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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 
UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DA LUSOFONIA AFRO-BRASILEIRA 
IEAD – Instituto de Educação a Distância
CURSO: Especialização Gestão em Saúde 
DISCIPLINA: Políticas Públicas 
DOCENTE: Grazielle Roberta Freitas da Silva 
DISCENTE: Francisca Luana Oliveira da Silva 
ATIVIDADE 2
PARTE 1: Leia a Unidade 2 do livro didático, referente ao ciclo de das políticas públicas, e responda as questões da página 124.
1.Identifique, na sua área de trabalho, um “estado de coisas”. Justifique por que você o considera um “estado de coisas” e não um “problema político”. Que tipo de evento poderia fazer com que esse “estado de coisas” se tornasse um “problema político” e viesse a ser incluído na agenda governamental? 
Talvez o maior problema considerado como “estado de coisas” na área da saúde pública seria a questão das estruturas físicas. A frequente utilização de imóveis com características domiciliares para a instalação de UBS, sem a adequada adaptação, é um aspecto que reforça a pouca valorização dos aspectos estruturais nas unidades de atenção primária. A limitação do acesso a idosos e portadores de deficiências, a ausência de rampa de acesso e sanitário adaptado na grande maioria das unidades do município. O que se espera da estrutura de uma unidade não é que seja perfeita ou padrão, mas que possa conformar no espaço todas as suas necessidades organizativas, assistenciais e da comunidade, a estrutura física das unidades de saúde deve ser facilitadora da mudança das práticas em saúde. Essa situação acarretas nos trabalhadores de saúde, baixa satisfação com a estrutura física nos modelos de atenção. Para que essa problemática viesse a ser incluída na agenda governamental e, portanto, se tornar um “problema político”, deve caracterizar-se uma situação de crise, pública junto à sociedade. Embora sejam complexas as redes causais que ligam a estrutura dos serviços de saúde aos seus efeitos e envolvam diversos fatores, tais como as relações interpessoais entre profissionais e gestores do sistema e a organização do processo de trabalho, esses fatos reiteram a necessidade de valorização dos componentes de estrutura na avaliação e gestão dos serviços de saúde na sua relação com a qualidade dos processos de trabalho em saúde e para o alcance dos resultados no estado de saúde dos indivíduos e da população.
2.Usando a internet, faça um estudo da Política de Transferência de Renda com Condicionalidades – Bolsa Família e identifique três issues.
O Programa Bolsa Família é um programa de transferência direta de renda com condicionalidades que beneficia famílias em situação de pobreza e extrema pobreza e tem como objetivo erradicação da extrema pobreza e para que a população mais vulnerável à fome conquiste dignidade e cidadania. Este programa baseia-se em três dimensões essenciais à superação da fome e da pobreza: 
a) Promoção do alívio imediato da pobreza, por meio da transferência direta de renda à família;
b) Reforço ao exercício de direitos sociais básicos nas áreas de Saúde e Educação, por meio do cumprimento das condicionalidades, o que contribui para que as famílias consigam romper o ciclo da pobreza entre gerações; 
c) Coordenação de programas complementares, que têm por objetivo o desenvolvimento das famílias, de modo que os beneficiários da Bolsa Família consigam superar a situação de vulnerabilidade e pobreza, são exemplos de programas complementares: programas de geração de trabalho e renda, de alfabetização de adultos, de fornecimento de registro civil e demais documentos. 
Ao analisar o programa mais detalhadamente podem-se identificar os seguintes issues:
• Como atender aos princípios igualitários de justiça social nos municípios economicamente pobres pela adoção de uma renda básica universal como o Bolsa Família? 
• Refletindo sobre as questões do Programa Bolsa Família, como as políticas sociais determinantes de processos de exclusão ou inclusão social podem ser políticas sociais compensatórias ou emancipatórias? 
• Quanto ao critério de avaliação, qual o significado de maior período nas escolas? 
• O que se tem acrescentado ao aprendizado das crianças aumentando o período?
3.Procure observar a implementação de uma política com a qual você tem contato frequente. Verifique se todas as condições de êxito da implementação estão presentes. Falta alguma? Qual? Isso tem algum tipo de consequência sobre o resultado da política? Descreva.
A implementação de políticas na área social é um das mais importantes questões de qualidade da vida humana, no meu trabalho é Programa Bolsa Família. Durante o ano, trabalhamos com ações de conscientização sobre as condicionalidades vem sendo difícil com a o aumento da Per Capita e torna cada vez mais complicado conscientiza-los, alertar sobre a Per Capita e as condicionalidades. São ações importantes para conscientiza-los, assim conhecem o perfil do usuário do programa. Durante esta ação, é feita divulgação nas rádios, carros de som , informando o local e horário das palestras, é importante que o usuário entenda que deve zelar pelas condicionalidades, assim tendo responsabilidades com a saúde, educação e informações atualizadas ao sistema. Orientamos em relação ao peso e orientação, que ocorre semestral, a frequência dos filhos é informado ao sistema da educação bimestral, e a atualização bienal, porém se houver mudanças como escola, endereço e renda, poderá ser alterado á qualquer momento. Porém nem todas condições de êxito para a implementação do programa estão presentes concretamente. A falta de profissionais e de insumos, especialmente um profissional da área de serviço social, infelizmente ainda não é exigência do governo, porém vemos a grande necessidade deste profissional no Bolsa Família, como também a precariedade no atendimento à população, como a estrutura do prédio e dos equipamentos, assim as condições de trabalho acarretam consequências negativas sobre o resultado do programa.
4.Compare os modelos top-down e bottom-up de implementação de políticas e faça uma lista das características de cada um deles. O top-down, que estabelece que formulação e implementação são etapas rigorosamente separadas e diferenciadas, seja porque envolve atores diferentes, seja porque envolve distintos graus de autoridade e de complexidade. 
Neste modelo, os políticos formulam e decidem, e comandam os burocratas, que executam as suas decisões, implementando a política. Já o modelo bottom-up propõe que a política seja concebida a partir da base, das percepções das demandas e das experiências de resolução dos problemas desenvolvidas pelos atores situados nos escalões inferiores da administração. As práticas estabelecidas a partir da base seriam institucionalizadas nos níveis superiores, consolidando-se como política pública. 
5.Sintetize as diferenças entre monitoramento e avaliação. 
O monitoramento não tem como alcançar profundidade da avaliação, de vido à sua necessidade de celeridade dos achados, para que possa subsidiar decisões sobre a condução das políticas, programas e projetos. O monitoramento é o exame contínuo de processos, produtos, resultados e impactos das ações realizadas. irá produzir pequenos sumários de dados parciais, aos quais costuma se incorporar uma ajuda memória ou uma ata de decisões tomadas com base nos achados, avaliação pode ser usada ou não, para subsidiar a tomada de decisões, o monitoramento sempre terá de ter essa aplicação, tem de incluir os procedimentos para a imediata apropriação dos achados produzidos e sua incorporação ao processo da gestão. A avaliação é um processo finalístico. Ela tenta entender o quanto os objetivos que foram almejados em um momento inicial efetivamente se realizaram. A avaliação de políticas públicas é também uma das etapas do ciclo de políticas públicas. Desfrutando então de um importante status no contexto de uma política pública. A avaliação pode ser realizada por um órgão independente, pela sociedade ou pelo próprio órgão governamental que elaborou e implementou a políticapública. No entanto, é sempre importante ter critérios pré-estabelecidos de avaliação. O critério deve sempre se basear no grau de resolução de uma situação indesejada. O monitoramento também tem um papel importante para as políticas públicas, mas a sua função difere da função da avaliação. O monitoramento não tem incumbência finalística e sim de acompanhamento das políticas públicas. O monitoramento é a atividade de análise da implementação de políticas públicas. Assim preocupa-se em entender se os instrumentos utilizados para a gestão das políticas públicas estão sendo os mais adequados. Caso sejam identificados problemas no momento da implementação esses devem ser corrigidos para que não atrapalhem os objetivos e metas almejados pela política pública. O monitoramento deve ser realizado pelo próprio órgão responsável pela política pública ou por um órgão de controle. Isso não exclui a possibilidade do controle social auxiliar no monitoramento.
 PARTE 2: Além disso, leia: 
O ano de 2019 inicia com inúmeros desafios para a política de saúde e o SUS. Entre esses, o de garantir a reposição de mais de oito mil médicos que começaram a sair do país em novembro de 2018, devido ao fim do acordo de cooperação técnica entre Cuba e Brasil, mediado pela Organização Pan-Americana da Saúde no âmbito do PMM. Segundo nota técnica da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), a saída dos profissionais cubanos coloca em risco a assistência de mais de 23 milhões de pessoas residentes em 2.800 municípios, e lugares que se destacam por elevados indicadores de pobreza, necessidades e dificuldades de acesso a serviços de atenção primária à saúde (APS). Associação Brasileira de Saúde Coletiva. Nota Abrasco sobre a saída dos médicos cubanos do Mais Médicos. https://www.abrasco.org.br/ site/outras-notícias/notasoficiaisabrasco/nota-abrasco-sobre-saida-dos-medicoscubanosdo-programa-maismedicospara-o-brasil/ 38190/(acessado em 16/março/2019). 
Responda:
Considerando as políticas públicas instituídas no Brasil, vislumbrando comparativo, mesmo que utópico, o padrão-ouro da Noruega, discuta as possíveis medidas e/ou estratégias para sanar tal situação vivenciado na gestão em saúde.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a escassez de profissionais é um problema global, que compromete a edificação dos sistemas nacionais de saúde, e se agrava nas regiões com maiores cargas de doenças. Para responder aos desafios oriundos das transições demográficas, epidemiológicas e da redistribuição das cargas de incapacidade, há necessidade de mudanças nesses sistemas, no perfil dos profissionais e na sua formação. No Brasil, visualizam-se iniciativas de governos federais visando à atração e fixação de profissionais de saúde em regiões remotas do país, como: o Programa de Interiorização das Ações de Saúde e Saneamento (PIASS – 1976), o Programa de Interiorização do Sistema Único de Saúde (PISUS – 1993), o Programa de Interiorização do Trabalho em Saúde (PITS – 2001) e o Programa de Valorização dos Profissionais da Atenção Básica (PROVAB). É importante frisar que, no PMM, “estavam elegíveis para participar: médicos brasileiros graduados no Brasil ou no exterior e médicos estrangeiros, independente do local de graduação, desde que vindos de países cujo número de médicos per capita fosse acima de 1,8 por mil, que corresponde ao do Brasil antes do PMM”. O programa passou a contar com 1846 médicos brasileiros, demonstrando pouca adesão destes ao projeto.

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