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1 FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU ENGENHARIA CIVIL ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DE OBRAS SISTEMAS DE PRODUÇÃO PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO DE PROJETOS CARUARU - PE 2018 2 HABIGAIL KARINE PEREIRA MARCELINO - 01184508 JÉSSICA MORGANA FLORÊNCIO DOS SANTOS - 01241396 LUIZ GERALDO DE MELO NETO - 01274647 MARLOS DOS SANTOS MELO - 01190631 THALLYTA RAMOS BERNARDO – 01181273 PROFESSOR: ANTONIO ROMÃO SISTEMAS DE PRODUÇÃO PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO DE PROJETOS CARUARU - PE 2018 3 SUMÁRIO 1. PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO ........................................................................... 4 2. PROJETO ............................................................................................................................. 5 3. CRITICAL PATH METHOD .............................................................................................. 6 3.1. O QUE É? ............................................................................................................................. 6 3.2. COMO FUNCIONA? ........................................................................................................... 6 4. SOFTWARES UTILIZADOS PARA GERENCIAMENTO DE OBRAS .......................... 7 4.1. GOOGLE SHEETS ............................................................................................................... 7 4.2. SIENGE ................................................................................................................................. 7 4.3. EVOP .................................................................................................................................... 8 4.4. TRELLO ................................................................................................................................ 8 4.5. MS PROJECT ....................................................................................................................... 8 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................... 9 4 1. PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO PLANEJAMENTO: É um instrumento que auxilia na administração, que viabiliza a percepção real dos processos, avaliando o melhor caminho a ser seguido, buscando o agrupamento de passos para um melhor resultado final tendo um referencial a ser alcançado, portanto no planejamento se detalha os meios para se atingir as metas e objetivos já definidos no referencial. Logo, podemos constatar que o planejamento é a parte racional da ação, pois antecipa eventuais problemas e os solucionam com medidas preventivas. O planejamento é responsável em decidir previamente, o que, como, quando e quem faz cada tarefa estabelecida por cada processo, é nele que determinamos onde e como chegaremos no resultado final idealizado pelo referencial, estudando cada possível adversidade que venha acontecer e já se antecipando nas soluções e prevenções. No entanto só podemos ter êxito no planejamento se for feito com bastante estudo, determinação e fundamentação das decisões. PROGRAMAÇÃO: É um instrumento que leva em consideração a analise feita no planejamento, definindo os prazos a serem cumpridos em cada etapa de acordo com o estudo já feito, como por exemplo, datas e horários, sua responsabilidade é determinar o cronograma a ser cumprido pela empresa. A grande diferença entre planejamento e programação é que no planejamento você leva em consideração todos os fatores contra e a favor de cada tarefa, facilitando os processos de acordo com as analises e estudos anteriormente feitos, planejar é analisar e determinar o que deve ser feito levando em consideração o que deve ser feito antes e em paralelo, para isso fazemos um fluxograma ou um plano de ação, já na programação vai se analisar e determinar como esses processos serão feitos, e qual o prazo que cada um vai levar para ser finalizado, pra isso se deve levar em consideração a analise feita no planejamento para se criar um cronograma com todos os prazos e etapas a serem concluídos. Logo, percebemos que o planejamento a programação trabalham juntos para ter o melhor resultado final, planejamento sem programação não tem resultado satisfatório e vice e versa. 5 2. PROJETO Pode-se dizer que, projeto é a concretização de uma ideia concebida, fundamentada em parâmetros pré-estabelecidos e organizada segundo planos ou passos concretos e racionalizados, que concorrem para a realização daquele objetivo original. Esse objetivo pode ser tanto a implantação de uma indústria, de um conjunto habitacional, de um “shopping center”, uma via de transporte quanto um plano a se concretizar, como a obtenção do título de mestre em uma determinada especialidade. Projeto, é, portanto, sinônimo de empreendimento e passa por duas fases básicas: concepção e construção. Na engenharia, o empreendimento tem sua fase de concepção descrita e ordenada em desenhos, plantas, memoriais descritivos, especificações técnicas, orçamentos, cronogramas, maquetes ou modelos reduzidos e outros elementos e detalhes complementares. Nesta fase o projeto passa por processos bastante distintos que envolvem como atividades principais: • Estudos de viabilidade técnico-econômica - EVTE • Estudos preliminares ou projeto preliminar • Desenvolvimento do projeto-base ou projeto básico • Desenvolvimento do projeto definitivo • Desenvolvimento do projeto executivo Em termos de relações de precedência, um projeto pode ter os seguintes tipos: – Término/ início: uma atividade sucessora só inicia quando sua predecessora acabar; – Término/ término: o término do trabalho da atividade sucessora depende do término do trabalho da predecessora; – Início/ início: o início da sucessora depende do início da predecessora; – Início/ término: o fim da atividade sucessora depende do início da predecessora. A representação de um projeto costuma ser feita através de redes, ou linhas de fluxo, as quais, por sua vez, mostram os eventos e as atividades do projeto, com suas durações e recursos necessários. 6 3. CRITICAL PATH METHOD 3.1. O QUE É? É um método que surgiu na década de 50, a princípio, para coordenar projetos mais extensos e complexos. A técnica é multivalente e pode ser aplicada para gerenciar linhas de produção. O método é utilizado em conjunto com o diagrama de redes PERT (Program Evaluation and Review Technique), promovendo em conjunto as tarefas e fases do projeto para visualizar de forma mais eficiente as atividades e encontrar o tempo total de duração do projeto. O CPM auxilia a manter o projeto e o orçamento organizados. Com isso, dando visibilidade a trabalhos mais importantes no projeto. O CPM mostrará de forma clara o tempo necessário para a conclusão de tarefas e rastreia as atividades para que não ocorram eventuais retardamentos. Auxiliará do mesmo modo, na diminuição de incertezas quando se calculam os tempos de conclusão de duração, o mais longo ou mais curto para cada atividade. 3.2. COMO FUNCIONA? O método é representado graficamente através do diagrama de redes, onde irá identificar o caminho crítico. Para montar este diagrama, deve-se identificar os pré-requisitos. São eles: • Estimativa de duração de cada atividade; • Os predecessores de cada atividade. Em seguida, inicia-se a montagem do digrama,no qual possui um passo a passo: 1. Especificação de cada atividade: Nesta etapa irá precisar definir cada tarefa que será envolvida no projeto. Precisará conter apenas as atividades de alto nível que serão divididas em partes menores 2. Estabelecer as dependências: Nesta etapa, irá identificar qual tarefa depende da anterior, pois as tarefas só serão cumpridas quando for finalizada a anterior. Para se identificar as tarefas antecessoras basta seguir um plano de três perguntas simples, são elas: • Qual tarefa deve ser finalizada antes de que essa tarefa comece? • Quais tarefas devem ser finalizadas ao mesmo tempo que esta tarefa? 7 • Quais tarefas devem acontecer assim que esta tarefa seja concluída? 3. Desenhar o diagrama de rede: É criado o esboço do diagrama de rede. Onde será a representação visual de suas atividades baseados em dependências 4. Estimativa de tempo e finalização da atividade: Nesta fase é estimado o tempo (dias ou semanas) necessário para completar cada atividade 5. Identificando o caminho critico: Há duas maneiras para identificar o caminho crítico. A primeira é utilizando o diagrama de redes, onde identificará a sequência mais longa de atividades no caminho. A segunda maneira, é identificando as tarefas críticas através da técnica de avanços e retrocessos. No qual se aponta os tempos de início e termino para cada tarefa. 6. Determinar as folgas de cada atividade: • FOLGA: é o tempo adicional que pode ser gasto na atividade em questão sem afetar a duração do projeto. • Folga livre: é quanto tempo uma atividade pode atrasar sem que tenha impacto no início da atividade sucessora. • A folga total: é quanto tempo uma atividade pode atrasar sem que haja impacto no término do projeto 4. SOFTWARES UTILIZADOS PARA GERENCIAMENTO DE OBRAS 4.1. GOOGLE SHEETS É uma ferramenta que pode ser usada para gerenciamento de projetos. Além de controlar o estoque, o financiamento e até CRM. Muito utilizada por empresas que estão iniciando suas atividades. É uma super planilha eletrônica que ainda tem poucos recursos disponíveis, como o Startup. Porém, o Google Spreadsheets é simples, grátis e muito eficiente. Não é muito indicado para empresas mais estruturadas por não ter funções complexas. Mas se comporta bem diante a projetos intermediários 4.2. SIENGE É um software de gestão, também chamado de ERP, especializado na indústria de produção. O objetivo é gerenciar e centralizar todas as informações da construtora, passando pelo 8 orçamento, obra, compra de materiais, medições e área de vendas. É desenvolvido para operar 100% na web. O Sienge não exige qualquer recurso especial, estando aberto para funcionar em todo computador que tenha internet. 4.3. EVOP O software EVOP apresenta funções para realização de cronogramas, contratos e aditivos, licitações, medição de orçamentos simultâneos. São funcionalidades que são voltadas para várias etapas e atividades do planejamento de obras. O programa calcula automaticamente a duração das atividades, gerando um cronograma que condiz com a realidade e a complexidade merecida do projeto. O EVOP não precisa de internet para ser utilizado, pode ser instalado facilmente. Possui um módulo de integração BIM, onde o usuário pode converter os tens de projeto elétrico, hidrossanitário e estrutural para gerar composições de custo. 4.4. TRELLO O Trello opera em um esquema de quadros que são divididos em lista e estas listas em cartões de tarefas. Estas tarefas podem ser transferias, de uma lista para outra, conforme forem sendo executadas e completadas. É possível colocar datas de entregas, checklists, “etiquetar cartões” por cores e realmente muitas outras funções. É um software bastante utilizado, por ser gratuito e por ser bem flexível e fácil de manusear. Sua interface baseada nas redes sociais torna-o agradável visualmente. E além disso, ele permite que sejam anexados arquivos e comentários. 4.5. MS PROJECT Desenvolvido pela Microsoft, é uma das opções mais complexas, mas também uma das mais completas. Sua interface se assemelha muito a do Excel, e faz com que sua operação seja bem intuitiva. Suas ferramentas permitem planejar atividades, recursos e custos, de forma completa. Além das muitas ferramentas padrão para o gerenciamento de projetos, o Project permite fazer mudanças em uma parte específica do projeto, podendo sempre mostrar a realidade do projeto. 9 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS <http://premonta.com.br/planejamento-e-programacao-de-projetos/> Acessado em: 27/09/2018. QUEIROZ, MARIO. Programação e Controle de Obras, 2001. <https://www.sienge.com.br/> Acessado em: 28/09/18. <https://constructapp.io/pt/planejamento-de-obras-softwares/>Acessado em: 27/09/18.
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