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Epidemiologia e Saúde Pública - Slides de Aula - Unidade II

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Prof. Flavio Buratti
UNIDADE II
Epidemiologia
e Saúde Pública
Diagnóstico:
 Um teste diagnóstico geralmente é concebido como um exame realizado 
em laboratório.
 O clínico também precisa se familiarizar com alguns princípios básicos para a 
interpretação dos testes diagnósticos.
Acurácia do resultado do teste:
 Estabelecer um diagnóstico é um processo imperfeito, resultando em probabilidade 
e não em certeza de estar correto.
 Na relação entre um teste diagnóstico e a ocorrência de 
doença, há duas possibilidades de o resultado do teste ser 
correto (verdadeiro-positivo e verdadeiro-negativo), e duas 
possibilidades de o resultado ser incorreto (falso-positivo e 
falso-negativo).
Epidemiologia e Prevenção
 Sensibilidade é definida como 
a proporção de indivíduos 
com a doença, que têm um 
teste positivo para a doença.
 Especificidade é a proporção 
dos indivíduos sem a doença, 
que têm um 
teste negativo.
Sensibilidade e Especificidade
Resultado
do Teste 
Paciente
Doente
Paciente
Sadio
Total
Positivo
145 
(a / VP)
15 
(b / FP)
160
(a+b) ou (VP+FP)
Negativo
05
(c / FN)
135 
(d / VN)
140
(c+d) ou (VN+FN)
total
150
(a+c) ou (VP+FN)
150
(b+d) ou
(VN+FP)
300
(a+b+c+d) ou
(VP+VN+FP+FN)
 A probabilidade de doença, dados os resultados de um teste, é chamada de “valor 
preditivo do teste”. O valor preditivo positivo de um teste é a probabilidade de 
doença com resultado positivo (anormal). O valor preditivo negativo é a 
probabilidade de não ter a doença quando o resultado for negativo (normal).
 Valor preditivo é uma resposta à 
questão: “Se o resultado de meu 
paciente for positivo (ou negativo),
qual a probabilidade de que ele tenha 
ou não tenha a doença?”
Valor preditivo
Resultado
do Teste 
Paciente
Doente
Paciente
Sadio
Total
Positivo
145 
(a / VP)
15 
(b / FP)
160
(a+b) ou (VP+FP)
Negativo
05
(c / FN)
135 
(d / VN)
140
(c+d) ou (VN+FN)
total
150
(a+c) ou (VP+FN)
150
(b+d) ou
(VN+FP)
300
(a+b+c+d) ou
(VP+VN+FP+FN)
 Qual o valor de sensibilidade para o teste cujos resultados estão expressos na 
tabela abaixo? 
a) 90,0%
b) 15,0%
c) 85,0%
d) 10,0%
e) 75,0%
Interatividade
Fonte: http://pensamentojovem.comunidades.net/
Resultado do Teste Paciente Doente
Paciente
Sadio
Total
Positivo 85 90 100
Negativo 15 10 100 
total 100 100 200
 Uma determinada doença pode ser caracterizada como presente em nível 
endêmico, epidêmico, com casos esporádicos ou inexistentes.
 O fato de existir um número elevado de casos de uma doença não significa 
necessariamente que uma epidemia esteja configurada.
 Endemia é a ocorrência de uma doença em uma população de forma constante ao 
longo do tempo, permitidas as flutuações cíclicas ou sazonais.
 Epidemia é a ocorrência de uma doença em uma 
população de forma não constante (crescente) ao longo 
do tempo.
Endemias e Epidemias
 Epidemia é a concentração de casos de uma mesma doença em determinado local 
e época, claramente em excesso ao que seria teoricamente esperado.
Epidemia x Endemia
Incidência máxima
Limiar epidêmico
Egressão
RegressãoProgressão
Tempo
C
o
e
f.
 i
n
c
id
ê
n
c
ia
N
ív
e
l
e
p
id
ê
m
ic
o
N
ív
e
l
e
n
d
ê
m
ic
o
Fonte: 
http://professor.pucgoias.edu.br/SiteD
ocente/admin/arquivosUpload/18497/
material/Aula%2008.%20Epidemia%2
0e%20Endemia.pdf
 Epidemia explosiva: também chamada de “brusca”, “instantânea”, há um 
aumento expressivo no número de casos em curto período. Esse aumento é 
compatível com o período de incubação da doença.
 Epidemia progressiva: ou “de contato” entre a pessoa doente e a sadia, ocorre 
um aumento gradativo do número de casos, mas a fonte de infecção não é única, 
sendo representada por exposições sucessivas.
 Surto epidêmico: ou surto, uma ocorrência epidêmica restrita a um espaço 
extremamente limitado: colégio, quartel, edifício de apartamento, bairro, etc. 
 Pandemia: ocorrência epidêmica caracterizada por uma 
larga distribuição espacial, tingindo várias nações.
Tipos de Epidemia
Febre Amarela: 
 O ano 2000 liderava o ranking de mortes por esse problema desde 1980, quando o 
governo começou a notificar os casos. Foram 40 óbitos. Eis que, em 2017, foram 
262 – e só de julho a 6 de março de 2018, pelo menos 260 brasileiros 
perderam a vida.
Preocupações Recentes no Brasil
Fonte: 
http://www.comciencia.
br/tira-duvidas-febre-
amarela/
C
ic
lo
 s
il
v
e
s
tr
e
C
ic
lo
 u
rb
a
n
o
Homem
Aedes argypt
Haemagogus
Sabethes
Febre Amarela:
Preocupações Recentes no Brasil
Fonte: 
https://noticias.r7.com/distrito-
federal/jornal-de-brasilia/febre-
amarela-manter-vacina-em-dia-
e-o-primeiro-cuidado-14012018
Febre alta
Dores no corpo e
nas articulações
Náuseas e vômito
Nos primeiros sinais de
manifestação da doença,
deve-se procurar ajuda médica.
Dengue , ZIKA e Chikungunya:
 Infecções Virais ( ZIKA – Microcefalia em RN).
 A bem da verdade, os números de dengue, zika e chikungunya caíram – o primeiro 
desceu de 1 483 623 casos em 2016 para 252 054 em 2017. Mas não dá pra 
baixar a guarda, porque as oscilações são naturais.
Preocupações Recentes no Brasil
Fonte: 
https://agencia.fiocruz.br/z
ika-chikungunya-e-
dengue-entenda-
diferen%C3%A7as
Dengue, ZIKA 
e Chikungunya:
Preocupações Recentes no Brasil
Fonte: Adaptado de: 
https://agencia.fiocruz.br/zika-
chikungunya-e-dengue-entenda-
diferen%C3%A7as
Dengue Chikungunya Zika
P
ri
n
c
ip
a
is
 S
in
to
m
a
s
Febre
Sempre 
presente: alta e 
de início 
imediato
Quase sempre 
presente: alta e de 
início imediato
Pode estar
presente: baixa
Artralgia
(dores nas 
articulações)
Quase sempre 
presente: dores 
moderadas
Presente em 90% dos 
casos: dores intensas
Pode estar
presente: dores 
leves
Rash cutâneo 
(manchas 
vermelhas na 
pele)
Pode estar 
presente
Pode estar presente: 
se manifesta nas 
primeiras 48 horas 
(normalmente a partir 
do 2° dia)
Quase sempre 
presente: se
manifesta nas 
primeiras 24 horas
Prurido 
(coceira)
Pode estar 
presente: leve
Presente em 50 a 80% 
dos casos: leve
Pode estar 
presente: de leve 
a intensa
Vermelhidão
nos olhos
Não está 
presente
Pode estar presente
Pode estar 
presente
Hepatite A:
 Hepatite A é uma inflamação do fígado causada por um vírus, geralmente tem um 
curso benigno, evoluindo para a cura espontânea em mais de 90% dos casos.
Preocupações Recentes no Brasil
Fonte: 
https://www.tuasaude.com/s
intomas-de-hepatite/
Perda de apetite
Dor de cabeça
Mal-estar
Enjoo
e vômito
Urina escura
Fezes claras
Pele e olhos
amarelados
Dor nas
juntas
Hepatite A:
Preocupações Recentes no Brasil
Fonte: Adaptado de: 
https://marcioantoniassi.wordpress.com
/2014/01/17/cura-da-hepatite-c-esta-
mais-perto-gracas-a-um-novo-coquetel/
O que os pesquisadores
descobriram agora?
Que pessoas que já tiveram muitos
parceiros sexuais também estão no
grupo de risco. Não há comprovações,
ainda, de que o vírus HCV possa
ser transmitido por via sexual.
Quais as consequências?
Em 80% dos casos, a doença se torna
crônica. Se não for tratada corretamente,
pode evoluir para cirrose, insuficiência
hepática e câncer no fígado.
O que é?
É uma doença adquirida
exclusivamente pelo contato
com sangue infectado. É
causada pelo vírusHCV,
descoberto em 1989. É a
mais grave das hepatites.
Quais são os sintomas?
A hepatite C, na maioria 
dos casos, é assintomática.
Isso dificulta o diagnóstico
precoce e o tratamento.
Ela evolui de forma lenta
e pode demorar de 20 a
30 anos para se manifestar.
190 milhões
de pessoas estão infectadas
no mundo. No Brasil, até 2%
da população tem o vírus.
Saiba mais sobre
a doença
 Gripe.
 Infecção Viral (mais comum 
é o influenza).
 Importância da Vacinação.
 Facilmente confundido com 
outros doenças.
Preocupações Recentes no Brasil
Fonte: 
http://clinicaexvitam.com/20
16/10/20/identifique-os-
sintomas-da-
gripe/?v=35357b9c8fe4
Febre alta (acima de
39°C), a febre sobe
rapidamente e
bruscamente, associada
a calafrios devido ao
aumento rápido
de temperatura.
Dor de cabeça severa
Náuseas
Coriza
Dor de
garganta
Tosse seca
Fadiga extrema
Dores nas articulações, dores
nos membros (por exemplo,
nas pernas).
 Sífilis.
 Infecção bacteriana (Treponema pallidum).
 Espiroqueta. 
 Transmissão sexual – Principal forma 
de contágio.
Preocupações Recentes no Brasil
Fonte: 
https://www.criasau
de.com.br/N2532/d
oencas/sifilis.html
Fonte: 
https://drauziovarella.uol.com.
br/doencas-e-sintomas/sifilis/
Fase 
primária
Lesões 
genitais
Fase 
secundária
Sintomas 
genéricos
Fase 
terciária
cronicidade
Fase de 
latência
assintomática
 Sarampo.
 Infecção viral (Paramyxovírus).
 Transmissão aérea.
 Importância da Vacinação.
Preocupações Recentes no Brasil
Fonte: 
http://etecpqsantoantonio.blogspot.
com/2012/01/sarampo.html
Sarampo SP registra primeiro caso importado da doença desde 2005.
Sintomas
Possíveis complicações
Tosse
Febre
Manchas avermelhadas na pele
Conjuntivite
Coriza
Dores no corpo
Inflamações no ouvido
Pneumonias
Encefalite
Em gestantes, pode
provocar aborto ou
parto prematuro
Transmissão
O sarampo é uma doença viral, extremamente contagiosa.
A transmissão ocorre de pessoa para pessoa, por
secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.
Onde tomar:
Em postos de saúde. Em SP
também nos terminais Tietê e
Barra Funda e no Inst. Pasteur
Quem deve tomar*:
Até 1 ano: 1ª dose
Entre 4 e 6 anos: 2ª dose
Entre 7 e 19 anos: 2 doses
(com intervalo de 30 dias)
Entre 20 e 50 anos: 1 dose
Contraindicação:
Pessoas imunodeprimidas (em
tratamento com quimioterapia
ou radioterapia)
Reações:
Entre 5% e 10% das pessoas
que tomam a 1ª dose têm febre
a partir do 4º dia após imunização
Vacinação
*Pessoas com a vacinação em dia não precisam tomar.
Fontes: Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo e Ministério da Saúde
 É frequente a utilização da expressão “investigação epidemiológica” no sentido de 
investigação de surtos, abrangendo a identificação de contatos de casos de 
doença, geralmente infecciosa, com objetivo de determinar os diversos elos 
da cadeia.
Por decorrência, temos como objetivo principal das investigações de surtos:
 identificação da sua etiologia;
 identificação das fontes e modos de transmissão;
 identificação de grupos expostos a maior risco 
de transmissão.
 A razão de uma investigação de surto é controlar a 
epidemia, prevenindo a ocorrência de mais casos.
Investigação de Surtos epidêmicos/epidemias
 Como é denominado o período ou fase da curva epidêmica que expressa o 
período transcorrido do início ao fim do processo epidêmico?
a) Progressão.
b) Regressão.
c) Egressão.
d) Limiar epidêmico.
e) Incidência máxima.
Interatividade
Fonte: http://pensamentojovem.comunidades.net/
 Doenças transmissíveis são aquelas em que ocorre a transmissão de um 
hospedeiro para outro.
Existem três formas pelas quais pode ser estabelecida a doença:
 Infecção: é a penetração, no organismo, de um homem ou de outro animal, de um 
agente que nele se desenvolve ou se multiplica; da infecção pode ou não resultar 
doença, aparente ou inaparente.
 Infestação: é o alojamento, com ou sem desenvolvimento e reprodução, de 
artrópodes na superfície do corpo ou nas vestes.
 Absorção de produtos tóxicos do agente: ocorre, 
usualmente, por ingestão. Esse item diz respeito apenas 
aos casos em que não há infecção, ou seja, quando se 
trata de toxinas produzidas fora do organismo 
do hospedeiro.
Epidemiologia geral das doenças transmissíveis
 Fontes de infecção: são representadas por homens ou outros animais 
vertebrados, infectados, do qual o agente vivo pode sair e alcançar, 
eventualmente, outro hospedeiro vertebrado.
 Vias de eliminação: são as formas pelas quais o agente deixa a fonte de infecção. 
Sem uma via de eliminação disponível, a transmissão não pode ocorrer.
 Vias de transmissão: são os meios pelos quais o agente alcança o novo 
hospedeiro vertebrado.
 Portas de entrada: são as vias pelas quais o agente 
penetra no organismo do hospedeiro vertebrado.
Conceitos Importantes
 “Infectividade”, designamos a capacidade de um agente se alojar e se multiplicar 
ou se desenvolver em um hospedeiro.
 “Patogenicidade”, designamos a capacidade do agente de provocar a doença, 
com suas manifestações clínicas características, entre os infectados suscetíveis.
 “Virulência” é a expressão do grau de severidade ou gravidade da doença, 
considerando-se como critérios de severidade as sequelas sérias.
Conceitos Importantes
Fonte: 
https://oilhavense.com/2018/10/10/ca
mpanha-de-vacinacao-contra-a-gripe/
Período de incubação:
 Intervalo de tempo entre o momento em que ocorre a infecção (ou infestação) e o 
aparecimento das primeiras manifestações de doença atribuíveis ao agente 
em causa.
Período prodrômico:
 Intervalo de tempo durante o qual o paciente apresenta manifestações 
inespecíficas, desde o aparecimento dos primeiros sintomas e sinais da doença.
Período de transmissibilidade:
 Intervalo de tempo, em continuidade ou com 
intermitências, durante o qual pode ocorrer eliminação do 
agente, a partir da fonte de infecção.
Conceitos Importantes
Com base nas informações, pode ser elaborada uma classificação de fontes de 
infecção, sejam elas representadas por homens ou por outros vertebrados, incluindo: 
 doentes: típicos ou atípicos (em período prodrômico e subclínicos 
ou ambulatoriais);
 não doentes ou “portadores” (em incubação, convalescentes ou sãos).
 Portadores: designa os indivíduos que, sem apresentarem manifestações de 
doença atribuíveis a um determinado agente, constituem fontes de infecção.
 em incubação: não tiveram a doença, não a têm, mas 
vão tê-la após terminado o período de incubação;
 convalescentes: não têm a doença, mas a tiveram;
 sãos: não têm a doença, não a tiveram e nem vão tê-la.
Conceitos Importantes
Vias de eliminação:
São variadas as formas pelas quais pode ocorrer a saída de um agente da fonte de 
infecção, podem ser divididas em:
 Secreções naso-buco-faríngeas
 Fezes
 Urina
 Sangue
 Escarro
 Exsudatos
 Leite
 Suor
Conceitos Importantes
Fonte: http://para-sita.blogspot.com/2010/10/vias-de-
eliminacao-dos-agentes.html
Vias de transmissão:
Transmissão por vetores:
 O termo “vetor” designa, em Epidemiologia, artrópodes que, por alguma forma, 
participam da transmissão de agentes infectantes.
Transmissão pelo ar e por poeiras:
 Admite-se, atualmente, que constitui uma possibilidade de transmissão de certas 
doenças, com graus variáveis de importância segundo a natureza dos 
agentes infectantes.
Transmissão indireta por objetos contaminados:
 Agentes infectantes contaminando toalhas, roupas de 
cama, talheres, copos,xícaras e outros objetos 
dessa natureza.
Conceitos Importantes
Transmissão por alimentos:
 A contaminação pode ocorrer por várias formas, água, o leite e as carnes, 
alimentos consumidos crus. 
Transmissão pelo solo:
 O solo pode participar da transmissão por várias formas – os agentes infectantes 
nele depositados (principalmente os eliminados com excretas); nele podem 
permanecer, por tempo muito longo. Formas de resistência (esporos) 
de agentes infectantes.
Portas de entrada:
Conhecendo o mecanismo de transmissão, é fácil 
compreender que a penetração do agente infectante no 
novo hospedeiro pode se dar por uma das seguintes vias:
 respiratória; digestiva; através de mucosas; através 
da pele.
Conceitos Importantes
Níveis de prevenção:
Prevenção primária:
 A prevenção primária impede que a doença ocorra por completo, removendo sua 
causa. É efetuada com frequência fora do sistema de assistência à saúde, na 
comunidade. A cloração e fluoração da rede de água e as leis que obrigam o uso 
do cinto de segurança em automóveis e de capacetes em usuários de motocicletas 
são alguns exemplos.
Prevenção secundária:
 A prevenção secundária detecta a doença precocemente 
quando ela é assintomática e quando o tratamento 
precoce pode impedi-la de progredir; exame citopatológico 
de colo uterino, mamografia são exemplos.
Prevenção
Níveis de prevenção:
Rastreamento:
 O rastreamento (triagem) é a identificação de uma doença ou fator de risco não 
reconhecido por meio da história clínica (por exemplo, perguntar a um paciente se 
ele fuma), do exame físico (como exame de próstata).
Prevenção terciária:
 A prevenção terciária refere-se àquelas atividades clínicas 
que previnem deterioração adicional ou reduzem as 
complicações depois que uma doença já esteja manifesta. 
Um exemplo é o uso de betabloqueadores para diminuir o 
risco de mortalidade em pacientes que se recuperam de 
um infarto no miocárdio (SCHAPPERT,1993).
Prevenção
Como são denominados os indivíduos que não têm a doença, não a tiveram 
e nem vão tê-la?
a) Portadores convalescentes.
b) Portadores em incubação.
c) Portadores sãos.
d) Doentes assintomáticos.
e) Doentes infectantes.
Interatividade
Fonte: http://pensamentojovem.comunidades.net/
A vigilância epidemiológica é definida pela Lei n° 8.080/90 como:
 [...] um conjunto de ações que proporcionam o 
conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer 
mudança nos fatores determinantes e condicionantes de 
saúde individual ou coletiva, com a finalidade de 
recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle 
das doenças ou agravos.
Obtenção de dados:
 É uma etapa primordial para o objetivo da vigilância 
epidemiológica: subsidiar o desencadeamento de ações 
de prevenção e controle de doenças e agravos.
Vigilância epidemiológica
Fonte: 
http://www1.imip.org.br/imip/noticias/
hmaimip-conquista-premio-de-
vigilancia-epidemiologica.html
Fluxo de informação:
 No Brasil, o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica foi instituído em 1975, 
através da Lei Federal nº 6.529 (BRASIL, 1975), em que também foi criada a 
obrigatoriedade da notificação compulsória de doenças.
Lista Nacional de Notificação Compulsória:
1. a) Acidente de trabalho com exposição a material biológico; b) Acidente de 
trabalho: grave, fatal e em crianças e adolescentes.
2. Acidente por animal peçonhento.
3. Acidente por animal potencialmente transmissor da raiva.
4. Doenças infecciosas como: Cólera, Coqueluche, Difteria, 
Dengue, Chagas, Esquistossomose, Febre Amarela, 
HIV, Sarampo, Sífilis, entre outras.
5. a) Violência: doméstica e/ou outras violências. 
b) Violência: sexual e tentativa de suicídio.
Vigilância epidemiológica
Vigilância epidemiológica
Unidades ambulatórias 
de saúde
Secretaria municipal 
do estado
Hospitais Outras fontes
Ministério da saúde
Regional de saúde
Secretaria estadual 
de saúde
Nacional
Municipal
Estadual
Fonte: Livro-texto.
Estudo de casos:
 O estudo de casos costuma ser a primeira abordagem de um tema. Ele é usado 
para a avaliação inicial de problemas ainda mal conhecidos e cujas características 
ou variações naturais não foram devidamente detalhadas.
Aspectos positivos do estudo de casos:
 Em geral, o estudo de caso é relativamente fácil de ser realizado e de baixo custo. 
O relato pode restringir-se a uma simples descrição ou ir mais além, de modo a 
sugerir explicações sobre elementos pouco conhecidos.
Limitações do estudo de casos:
 Restringe-se a situações incomuns de enfermos graves, 
outras vezes, aos casos de evolução atípica, de reação 
inusitada, há certa dose de subjetividade 
na apreciação dos fatos.
Estudos epidemiológicos 
Estudos descritivos:
 Os estudos descritivos têm por objetivo determinar a distribuição de doenças ou 
condições relacionadas à saúde, segundo o tempo, o lugar e/ou as características 
dos indivíduos, ou seja, esclarecer: quando, onde e quem adoece.
 Pode ser realizado a partir de dados primários (com instrumento próprio elaborado 
para o estudo).
 Ou dados secundários (utilizando informações de banco de dados).
Estudos epidemiológicos 
Fonte: 
https://asmetro.org.br/portalsn/2017/08/09/in
vestigacao-por-parte-do-ministerio-publico-
virou-terra-de-ninguem/
Estudos analíticos:
 Tem o objetivo básico de avaliar (não apenas descrever) se a ocorrência de um 
determinado evento é diferente entre indivíduos expostos e não expostos a um 
determinado fator ou de acordo com as características das pessoas.
Tipos de estudos analíticos: 
 Randomizado
 Coorte
 Caso-Controle
 Transversais
 Ecológicos
Estudos epidemiológicos 
Fonte: 
https://asmetro.org.br/portalsn/2017/08/09/in
vestigacao-por-parte-do-ministerio-publico-
virou-terra-de-ninguem/
 O estudo clínico randomizado (ECR) consiste em um tipo de estudo experimental, 
desenvolvido em seres humanos e que visa ao conhecimento do efeito de 
intervenções em saúde.
Estudos randomizados
Fonte: 
https://asmetro.org.br/portalsn/2017/08/09/in
vestigacao-por-parte-do-ministerio-publico-
virou-terra-de-ninguem/
Fonte: Medicina (Ribeirão 
Preto) 42 (1): 3-8
http://www.fmrp.usp.br/revista
Participantes
Grupo
Experimental 
(Intervenção)
Grupo 
Controle 
(Comparação)
Sucesso
Insucesso
Randomização
Sucesso
Insucesso
População
 O termo coorte é utilizado para nomear um grupo de indivíduos que têm em 
comum um conjunto de características e que são observados durante um período 
de tempo com o intuito de analisar a sua evolução (prospectivo).
Estudos de coorte
Fonte: 
https://asmetro.org.
br/portalsn/2017/08/
09/investigacao-por-
parte-do-ministerio-
publico-virou-terra-
de-ninguem/
População Amostra
Ausência
da doença
Exposição ao
Fator de Risco
Presença
da doença
Expostos
Não Expostos
Tempo
Doentes
Doentes
Não doentes
Não doentes
Fonte: Adaptado de: Livro-texto.
 Investigação do tipo caso-controle parte do efeito para chegar às causas. É, 
portanto, uma pesquisa etiológica retrospectiva, feita de trás para frente, só 
podendo ser realizada após o fato consumado, ou seja, depois de o efeito já ter 
ocorrido. (Viés de Memória)
Estudos de caso-controle
Delineamento do estudo caso-controle
Expostos
Expostos
Não expostos
Não
expostos
Sofreu exposição
no passado?
Doentes
Não doentes
Fonte: 
https://asmetro.org.
br/portalsn/2017/08/
09/investigacao-por-
parte-do-ministerio-
publico-virou-terra-
de-ninguem/
Fonte: Adaptado de: https://pt.slideshare.net/rilvalopes/modelos-de-pesquisaprofarilva Cada indivíduo é avaliado para o fator de exposição e para a doença em 
determinado momento. Muitas vezes o estudo transversal é realizado apenas com 
objetivo descritivo sem nenhuma hipótese para ser avaliada (estudo no ponto-
causa e efeito ao mesmo tempo).
Estudos transversais
Doentes Não doentes
Expostos Expostos
Não expostos Não expostos
PresenteFonte: 
https://asmetro.org.
br/portalsn/2017/08/
09/investigacao-por-
parte-do-ministerio-
publico-virou-terra-
de-ninguem/
Fonte: 
https://pt.slide
share.net/FCli
nico/tipos-de-
estudos-
epidemiolgico
s-26672507
Taxas de mortalidade por doença coronariana
Consumo per capita de álcool (litros)
França Itália
Portugal
Espanha Áustria
Suíça
Alemanha Ocidental
Bélgica
Dinamarca
Suécia
Holanda
Japão
Austrália
Noruega
Irlanda
Inglaterra
Canadá EUA
Finlândia
Nova Zelândia
0 200 400 600 800 1000 1200
20
15
10
5
0
 As medidas usadas representam características de grupos populacionais. Assim, a 
unidade de análise é a população e não o indivíduo. A limitação principal do estudo 
ecológico é que a relação entre o fator de exposição e o evento pode não estar 
ocorrendo no indivíduo.
Estudos ecológicos
Fonte: 
https://ediscipli
nas.usp.br/mod
/resource/view.
php?id=637534
Fonte: 
https://asmetro.org.
br/portalsn/2017/08/
09/investigacao-por-
parte-do-ministerio-
publico-virou-terra-
de-ninguem/
Como é denominado o estudo epidemiológico que avalia o surgimento de uma 
determinada doença em grupo de indivíduos expostos e não expostos 
de forma prospectiva?
a) Caso-Controle.
b) Ecológico.
c) Transversais.
d) Randomizados.
e) Coorte.
Interatividade
Fonte: http://pensamentojovem.comunidades.net/
ATÉ A PRÓXIMA!

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