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Prof. Flavio Buratti UNIDADE II Epidemiologia e Saúde Pública Diagnóstico: Um teste diagnóstico geralmente é concebido como um exame realizado em laboratório. O clínico também precisa se familiarizar com alguns princípios básicos para a interpretação dos testes diagnósticos. Acurácia do resultado do teste: Estabelecer um diagnóstico é um processo imperfeito, resultando em probabilidade e não em certeza de estar correto. Na relação entre um teste diagnóstico e a ocorrência de doença, há duas possibilidades de o resultado do teste ser correto (verdadeiro-positivo e verdadeiro-negativo), e duas possibilidades de o resultado ser incorreto (falso-positivo e falso-negativo). Epidemiologia e Prevenção Sensibilidade é definida como a proporção de indivíduos com a doença, que têm um teste positivo para a doença. Especificidade é a proporção dos indivíduos sem a doença, que têm um teste negativo. Sensibilidade e Especificidade Resultado do Teste Paciente Doente Paciente Sadio Total Positivo 145 (a / VP) 15 (b / FP) 160 (a+b) ou (VP+FP) Negativo 05 (c / FN) 135 (d / VN) 140 (c+d) ou (VN+FN) total 150 (a+c) ou (VP+FN) 150 (b+d) ou (VN+FP) 300 (a+b+c+d) ou (VP+VN+FP+FN) A probabilidade de doença, dados os resultados de um teste, é chamada de “valor preditivo do teste”. O valor preditivo positivo de um teste é a probabilidade de doença com resultado positivo (anormal). O valor preditivo negativo é a probabilidade de não ter a doença quando o resultado for negativo (normal). Valor preditivo é uma resposta à questão: “Se o resultado de meu paciente for positivo (ou negativo), qual a probabilidade de que ele tenha ou não tenha a doença?” Valor preditivo Resultado do Teste Paciente Doente Paciente Sadio Total Positivo 145 (a / VP) 15 (b / FP) 160 (a+b) ou (VP+FP) Negativo 05 (c / FN) 135 (d / VN) 140 (c+d) ou (VN+FN) total 150 (a+c) ou (VP+FN) 150 (b+d) ou (VN+FP) 300 (a+b+c+d) ou (VP+VN+FP+FN) Qual o valor de sensibilidade para o teste cujos resultados estão expressos na tabela abaixo? a) 90,0% b) 15,0% c) 85,0% d) 10,0% e) 75,0% Interatividade Fonte: http://pensamentojovem.comunidades.net/ Resultado do Teste Paciente Doente Paciente Sadio Total Positivo 85 90 100 Negativo 15 10 100 total 100 100 200 Uma determinada doença pode ser caracterizada como presente em nível endêmico, epidêmico, com casos esporádicos ou inexistentes. O fato de existir um número elevado de casos de uma doença não significa necessariamente que uma epidemia esteja configurada. Endemia é a ocorrência de uma doença em uma população de forma constante ao longo do tempo, permitidas as flutuações cíclicas ou sazonais. Epidemia é a ocorrência de uma doença em uma população de forma não constante (crescente) ao longo do tempo. Endemias e Epidemias Epidemia é a concentração de casos de uma mesma doença em determinado local e época, claramente em excesso ao que seria teoricamente esperado. Epidemia x Endemia Incidência máxima Limiar epidêmico Egressão RegressãoProgressão Tempo C o e f. i n c id ê n c ia N ív e l e p id ê m ic o N ív e l e n d ê m ic o Fonte: http://professor.pucgoias.edu.br/SiteD ocente/admin/arquivosUpload/18497/ material/Aula%2008.%20Epidemia%2 0e%20Endemia.pdf Epidemia explosiva: também chamada de “brusca”, “instantânea”, há um aumento expressivo no número de casos em curto período. Esse aumento é compatível com o período de incubação da doença. Epidemia progressiva: ou “de contato” entre a pessoa doente e a sadia, ocorre um aumento gradativo do número de casos, mas a fonte de infecção não é única, sendo representada por exposições sucessivas. Surto epidêmico: ou surto, uma ocorrência epidêmica restrita a um espaço extremamente limitado: colégio, quartel, edifício de apartamento, bairro, etc. Pandemia: ocorrência epidêmica caracterizada por uma larga distribuição espacial, tingindo várias nações. Tipos de Epidemia Febre Amarela: O ano 2000 liderava o ranking de mortes por esse problema desde 1980, quando o governo começou a notificar os casos. Foram 40 óbitos. Eis que, em 2017, foram 262 – e só de julho a 6 de março de 2018, pelo menos 260 brasileiros perderam a vida. Preocupações Recentes no Brasil Fonte: http://www.comciencia. br/tira-duvidas-febre- amarela/ C ic lo s il v e s tr e C ic lo u rb a n o Homem Aedes argypt Haemagogus Sabethes Febre Amarela: Preocupações Recentes no Brasil Fonte: https://noticias.r7.com/distrito- federal/jornal-de-brasilia/febre- amarela-manter-vacina-em-dia- e-o-primeiro-cuidado-14012018 Febre alta Dores no corpo e nas articulações Náuseas e vômito Nos primeiros sinais de manifestação da doença, deve-se procurar ajuda médica. Dengue , ZIKA e Chikungunya: Infecções Virais ( ZIKA – Microcefalia em RN). A bem da verdade, os números de dengue, zika e chikungunya caíram – o primeiro desceu de 1 483 623 casos em 2016 para 252 054 em 2017. Mas não dá pra baixar a guarda, porque as oscilações são naturais. Preocupações Recentes no Brasil Fonte: https://agencia.fiocruz.br/z ika-chikungunya-e- dengue-entenda- diferen%C3%A7as Dengue, ZIKA e Chikungunya: Preocupações Recentes no Brasil Fonte: Adaptado de: https://agencia.fiocruz.br/zika- chikungunya-e-dengue-entenda- diferen%C3%A7as Dengue Chikungunya Zika P ri n c ip a is S in to m a s Febre Sempre presente: alta e de início imediato Quase sempre presente: alta e de início imediato Pode estar presente: baixa Artralgia (dores nas articulações) Quase sempre presente: dores moderadas Presente em 90% dos casos: dores intensas Pode estar presente: dores leves Rash cutâneo (manchas vermelhas na pele) Pode estar presente Pode estar presente: se manifesta nas primeiras 48 horas (normalmente a partir do 2° dia) Quase sempre presente: se manifesta nas primeiras 24 horas Prurido (coceira) Pode estar presente: leve Presente em 50 a 80% dos casos: leve Pode estar presente: de leve a intensa Vermelhidão nos olhos Não está presente Pode estar presente Pode estar presente Hepatite A: Hepatite A é uma inflamação do fígado causada por um vírus, geralmente tem um curso benigno, evoluindo para a cura espontânea em mais de 90% dos casos. Preocupações Recentes no Brasil Fonte: https://www.tuasaude.com/s intomas-de-hepatite/ Perda de apetite Dor de cabeça Mal-estar Enjoo e vômito Urina escura Fezes claras Pele e olhos amarelados Dor nas juntas Hepatite A: Preocupações Recentes no Brasil Fonte: Adaptado de: https://marcioantoniassi.wordpress.com /2014/01/17/cura-da-hepatite-c-esta- mais-perto-gracas-a-um-novo-coquetel/ O que os pesquisadores descobriram agora? Que pessoas que já tiveram muitos parceiros sexuais também estão no grupo de risco. Não há comprovações, ainda, de que o vírus HCV possa ser transmitido por via sexual. Quais as consequências? Em 80% dos casos, a doença se torna crônica. Se não for tratada corretamente, pode evoluir para cirrose, insuficiência hepática e câncer no fígado. O que é? É uma doença adquirida exclusivamente pelo contato com sangue infectado. É causada pelo vírusHCV, descoberto em 1989. É a mais grave das hepatites. Quais são os sintomas? A hepatite C, na maioria dos casos, é assintomática. Isso dificulta o diagnóstico precoce e o tratamento. Ela evolui de forma lenta e pode demorar de 20 a 30 anos para se manifestar. 190 milhões de pessoas estão infectadas no mundo. No Brasil, até 2% da população tem o vírus. Saiba mais sobre a doença Gripe. Infecção Viral (mais comum é o influenza). Importância da Vacinação. Facilmente confundido com outros doenças. Preocupações Recentes no Brasil Fonte: http://clinicaexvitam.com/20 16/10/20/identifique-os- sintomas-da- gripe/?v=35357b9c8fe4 Febre alta (acima de 39°C), a febre sobe rapidamente e bruscamente, associada a calafrios devido ao aumento rápido de temperatura. Dor de cabeça severa Náuseas Coriza Dor de garganta Tosse seca Fadiga extrema Dores nas articulações, dores nos membros (por exemplo, nas pernas). Sífilis. Infecção bacteriana (Treponema pallidum). Espiroqueta. Transmissão sexual – Principal forma de contágio. Preocupações Recentes no Brasil Fonte: https://www.criasau de.com.br/N2532/d oencas/sifilis.html Fonte: https://drauziovarella.uol.com. br/doencas-e-sintomas/sifilis/ Fase primária Lesões genitais Fase secundária Sintomas genéricos Fase terciária cronicidade Fase de latência assintomática Sarampo. Infecção viral (Paramyxovírus). Transmissão aérea. Importância da Vacinação. Preocupações Recentes no Brasil Fonte: http://etecpqsantoantonio.blogspot. com/2012/01/sarampo.html Sarampo SP registra primeiro caso importado da doença desde 2005. Sintomas Possíveis complicações Tosse Febre Manchas avermelhadas na pele Conjuntivite Coriza Dores no corpo Inflamações no ouvido Pneumonias Encefalite Em gestantes, pode provocar aborto ou parto prematuro Transmissão O sarampo é uma doença viral, extremamente contagiosa. A transmissão ocorre de pessoa para pessoa, por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar. Onde tomar: Em postos de saúde. Em SP também nos terminais Tietê e Barra Funda e no Inst. Pasteur Quem deve tomar*: Até 1 ano: 1ª dose Entre 4 e 6 anos: 2ª dose Entre 7 e 19 anos: 2 doses (com intervalo de 30 dias) Entre 20 e 50 anos: 1 dose Contraindicação: Pessoas imunodeprimidas (em tratamento com quimioterapia ou radioterapia) Reações: Entre 5% e 10% das pessoas que tomam a 1ª dose têm febre a partir do 4º dia após imunização Vacinação *Pessoas com a vacinação em dia não precisam tomar. Fontes: Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo e Ministério da Saúde É frequente a utilização da expressão “investigação epidemiológica” no sentido de investigação de surtos, abrangendo a identificação de contatos de casos de doença, geralmente infecciosa, com objetivo de determinar os diversos elos da cadeia. Por decorrência, temos como objetivo principal das investigações de surtos: identificação da sua etiologia; identificação das fontes e modos de transmissão; identificação de grupos expostos a maior risco de transmissão. A razão de uma investigação de surto é controlar a epidemia, prevenindo a ocorrência de mais casos. Investigação de Surtos epidêmicos/epidemias Como é denominado o período ou fase da curva epidêmica que expressa o período transcorrido do início ao fim do processo epidêmico? a) Progressão. b) Regressão. c) Egressão. d) Limiar epidêmico. e) Incidência máxima. Interatividade Fonte: http://pensamentojovem.comunidades.net/ Doenças transmissíveis são aquelas em que ocorre a transmissão de um hospedeiro para outro. Existem três formas pelas quais pode ser estabelecida a doença: Infecção: é a penetração, no organismo, de um homem ou de outro animal, de um agente que nele se desenvolve ou se multiplica; da infecção pode ou não resultar doença, aparente ou inaparente. Infestação: é o alojamento, com ou sem desenvolvimento e reprodução, de artrópodes na superfície do corpo ou nas vestes. Absorção de produtos tóxicos do agente: ocorre, usualmente, por ingestão. Esse item diz respeito apenas aos casos em que não há infecção, ou seja, quando se trata de toxinas produzidas fora do organismo do hospedeiro. Epidemiologia geral das doenças transmissíveis Fontes de infecção: são representadas por homens ou outros animais vertebrados, infectados, do qual o agente vivo pode sair e alcançar, eventualmente, outro hospedeiro vertebrado. Vias de eliminação: são as formas pelas quais o agente deixa a fonte de infecção. Sem uma via de eliminação disponível, a transmissão não pode ocorrer. Vias de transmissão: são os meios pelos quais o agente alcança o novo hospedeiro vertebrado. Portas de entrada: são as vias pelas quais o agente penetra no organismo do hospedeiro vertebrado. Conceitos Importantes “Infectividade”, designamos a capacidade de um agente se alojar e se multiplicar ou se desenvolver em um hospedeiro. “Patogenicidade”, designamos a capacidade do agente de provocar a doença, com suas manifestações clínicas características, entre os infectados suscetíveis. “Virulência” é a expressão do grau de severidade ou gravidade da doença, considerando-se como critérios de severidade as sequelas sérias. Conceitos Importantes Fonte: https://oilhavense.com/2018/10/10/ca mpanha-de-vacinacao-contra-a-gripe/ Período de incubação: Intervalo de tempo entre o momento em que ocorre a infecção (ou infestação) e o aparecimento das primeiras manifestações de doença atribuíveis ao agente em causa. Período prodrômico: Intervalo de tempo durante o qual o paciente apresenta manifestações inespecíficas, desde o aparecimento dos primeiros sintomas e sinais da doença. Período de transmissibilidade: Intervalo de tempo, em continuidade ou com intermitências, durante o qual pode ocorrer eliminação do agente, a partir da fonte de infecção. Conceitos Importantes Com base nas informações, pode ser elaborada uma classificação de fontes de infecção, sejam elas representadas por homens ou por outros vertebrados, incluindo: doentes: típicos ou atípicos (em período prodrômico e subclínicos ou ambulatoriais); não doentes ou “portadores” (em incubação, convalescentes ou sãos). Portadores: designa os indivíduos que, sem apresentarem manifestações de doença atribuíveis a um determinado agente, constituem fontes de infecção. em incubação: não tiveram a doença, não a têm, mas vão tê-la após terminado o período de incubação; convalescentes: não têm a doença, mas a tiveram; sãos: não têm a doença, não a tiveram e nem vão tê-la. Conceitos Importantes Vias de eliminação: São variadas as formas pelas quais pode ocorrer a saída de um agente da fonte de infecção, podem ser divididas em: Secreções naso-buco-faríngeas Fezes Urina Sangue Escarro Exsudatos Leite Suor Conceitos Importantes Fonte: http://para-sita.blogspot.com/2010/10/vias-de- eliminacao-dos-agentes.html Vias de transmissão: Transmissão por vetores: O termo “vetor” designa, em Epidemiologia, artrópodes que, por alguma forma, participam da transmissão de agentes infectantes. Transmissão pelo ar e por poeiras: Admite-se, atualmente, que constitui uma possibilidade de transmissão de certas doenças, com graus variáveis de importância segundo a natureza dos agentes infectantes. Transmissão indireta por objetos contaminados: Agentes infectantes contaminando toalhas, roupas de cama, talheres, copos,xícaras e outros objetos dessa natureza. Conceitos Importantes Transmissão por alimentos: A contaminação pode ocorrer por várias formas, água, o leite e as carnes, alimentos consumidos crus. Transmissão pelo solo: O solo pode participar da transmissão por várias formas – os agentes infectantes nele depositados (principalmente os eliminados com excretas); nele podem permanecer, por tempo muito longo. Formas de resistência (esporos) de agentes infectantes. Portas de entrada: Conhecendo o mecanismo de transmissão, é fácil compreender que a penetração do agente infectante no novo hospedeiro pode se dar por uma das seguintes vias: respiratória; digestiva; através de mucosas; através da pele. Conceitos Importantes Níveis de prevenção: Prevenção primária: A prevenção primária impede que a doença ocorra por completo, removendo sua causa. É efetuada com frequência fora do sistema de assistência à saúde, na comunidade. A cloração e fluoração da rede de água e as leis que obrigam o uso do cinto de segurança em automóveis e de capacetes em usuários de motocicletas são alguns exemplos. Prevenção secundária: A prevenção secundária detecta a doença precocemente quando ela é assintomática e quando o tratamento precoce pode impedi-la de progredir; exame citopatológico de colo uterino, mamografia são exemplos. Prevenção Níveis de prevenção: Rastreamento: O rastreamento (triagem) é a identificação de uma doença ou fator de risco não reconhecido por meio da história clínica (por exemplo, perguntar a um paciente se ele fuma), do exame físico (como exame de próstata). Prevenção terciária: A prevenção terciária refere-se àquelas atividades clínicas que previnem deterioração adicional ou reduzem as complicações depois que uma doença já esteja manifesta. Um exemplo é o uso de betabloqueadores para diminuir o risco de mortalidade em pacientes que se recuperam de um infarto no miocárdio (SCHAPPERT,1993). Prevenção Como são denominados os indivíduos que não têm a doença, não a tiveram e nem vão tê-la? a) Portadores convalescentes. b) Portadores em incubação. c) Portadores sãos. d) Doentes assintomáticos. e) Doentes infectantes. Interatividade Fonte: http://pensamentojovem.comunidades.net/ A vigilância epidemiológica é definida pela Lei n° 8.080/90 como: [...] um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos. Obtenção de dados: É uma etapa primordial para o objetivo da vigilância epidemiológica: subsidiar o desencadeamento de ações de prevenção e controle de doenças e agravos. Vigilância epidemiológica Fonte: http://www1.imip.org.br/imip/noticias/ hmaimip-conquista-premio-de- vigilancia-epidemiologica.html Fluxo de informação: No Brasil, o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica foi instituído em 1975, através da Lei Federal nº 6.529 (BRASIL, 1975), em que também foi criada a obrigatoriedade da notificação compulsória de doenças. Lista Nacional de Notificação Compulsória: 1. a) Acidente de trabalho com exposição a material biológico; b) Acidente de trabalho: grave, fatal e em crianças e adolescentes. 2. Acidente por animal peçonhento. 3. Acidente por animal potencialmente transmissor da raiva. 4. Doenças infecciosas como: Cólera, Coqueluche, Difteria, Dengue, Chagas, Esquistossomose, Febre Amarela, HIV, Sarampo, Sífilis, entre outras. 5. a) Violência: doméstica e/ou outras violências. b) Violência: sexual e tentativa de suicídio. Vigilância epidemiológica Vigilância epidemiológica Unidades ambulatórias de saúde Secretaria municipal do estado Hospitais Outras fontes Ministério da saúde Regional de saúde Secretaria estadual de saúde Nacional Municipal Estadual Fonte: Livro-texto. Estudo de casos: O estudo de casos costuma ser a primeira abordagem de um tema. Ele é usado para a avaliação inicial de problemas ainda mal conhecidos e cujas características ou variações naturais não foram devidamente detalhadas. Aspectos positivos do estudo de casos: Em geral, o estudo de caso é relativamente fácil de ser realizado e de baixo custo. O relato pode restringir-se a uma simples descrição ou ir mais além, de modo a sugerir explicações sobre elementos pouco conhecidos. Limitações do estudo de casos: Restringe-se a situações incomuns de enfermos graves, outras vezes, aos casos de evolução atípica, de reação inusitada, há certa dose de subjetividade na apreciação dos fatos. Estudos epidemiológicos Estudos descritivos: Os estudos descritivos têm por objetivo determinar a distribuição de doenças ou condições relacionadas à saúde, segundo o tempo, o lugar e/ou as características dos indivíduos, ou seja, esclarecer: quando, onde e quem adoece. Pode ser realizado a partir de dados primários (com instrumento próprio elaborado para o estudo). Ou dados secundários (utilizando informações de banco de dados). Estudos epidemiológicos Fonte: https://asmetro.org.br/portalsn/2017/08/09/in vestigacao-por-parte-do-ministerio-publico- virou-terra-de-ninguem/ Estudos analíticos: Tem o objetivo básico de avaliar (não apenas descrever) se a ocorrência de um determinado evento é diferente entre indivíduos expostos e não expostos a um determinado fator ou de acordo com as características das pessoas. Tipos de estudos analíticos: Randomizado Coorte Caso-Controle Transversais Ecológicos Estudos epidemiológicos Fonte: https://asmetro.org.br/portalsn/2017/08/09/in vestigacao-por-parte-do-ministerio-publico- virou-terra-de-ninguem/ O estudo clínico randomizado (ECR) consiste em um tipo de estudo experimental, desenvolvido em seres humanos e que visa ao conhecimento do efeito de intervenções em saúde. Estudos randomizados Fonte: https://asmetro.org.br/portalsn/2017/08/09/in vestigacao-por-parte-do-ministerio-publico- virou-terra-de-ninguem/ Fonte: Medicina (Ribeirão Preto) 42 (1): 3-8 http://www.fmrp.usp.br/revista Participantes Grupo Experimental (Intervenção) Grupo Controle (Comparação) Sucesso Insucesso Randomização Sucesso Insucesso População O termo coorte é utilizado para nomear um grupo de indivíduos que têm em comum um conjunto de características e que são observados durante um período de tempo com o intuito de analisar a sua evolução (prospectivo). Estudos de coorte Fonte: https://asmetro.org. br/portalsn/2017/08/ 09/investigacao-por- parte-do-ministerio- publico-virou-terra- de-ninguem/ População Amostra Ausência da doença Exposição ao Fator de Risco Presença da doença Expostos Não Expostos Tempo Doentes Doentes Não doentes Não doentes Fonte: Adaptado de: Livro-texto. Investigação do tipo caso-controle parte do efeito para chegar às causas. É, portanto, uma pesquisa etiológica retrospectiva, feita de trás para frente, só podendo ser realizada após o fato consumado, ou seja, depois de o efeito já ter ocorrido. (Viés de Memória) Estudos de caso-controle Delineamento do estudo caso-controle Expostos Expostos Não expostos Não expostos Sofreu exposição no passado? Doentes Não doentes Fonte: https://asmetro.org. br/portalsn/2017/08/ 09/investigacao-por- parte-do-ministerio- publico-virou-terra- de-ninguem/ Fonte: Adaptado de: https://pt.slideshare.net/rilvalopes/modelos-de-pesquisaprofarilva Cada indivíduo é avaliado para o fator de exposição e para a doença em determinado momento. Muitas vezes o estudo transversal é realizado apenas com objetivo descritivo sem nenhuma hipótese para ser avaliada (estudo no ponto- causa e efeito ao mesmo tempo). Estudos transversais Doentes Não doentes Expostos Expostos Não expostos Não expostos PresenteFonte: https://asmetro.org. br/portalsn/2017/08/ 09/investigacao-por- parte-do-ministerio- publico-virou-terra- de-ninguem/ Fonte: https://pt.slide share.net/FCli nico/tipos-de- estudos- epidemiolgico s-26672507 Taxas de mortalidade por doença coronariana Consumo per capita de álcool (litros) França Itália Portugal Espanha Áustria Suíça Alemanha Ocidental Bélgica Dinamarca Suécia Holanda Japão Austrália Noruega Irlanda Inglaterra Canadá EUA Finlândia Nova Zelândia 0 200 400 600 800 1000 1200 20 15 10 5 0 As medidas usadas representam características de grupos populacionais. Assim, a unidade de análise é a população e não o indivíduo. A limitação principal do estudo ecológico é que a relação entre o fator de exposição e o evento pode não estar ocorrendo no indivíduo. Estudos ecológicos Fonte: https://ediscipli nas.usp.br/mod /resource/view. php?id=637534 Fonte: https://asmetro.org. br/portalsn/2017/08/ 09/investigacao-por- parte-do-ministerio- publico-virou-terra- de-ninguem/ Como é denominado o estudo epidemiológico que avalia o surgimento de uma determinada doença em grupo de indivíduos expostos e não expostos de forma prospectiva? a) Caso-Controle. b) Ecológico. c) Transversais. d) Randomizados. e) Coorte. Interatividade Fonte: http://pensamentojovem.comunidades.net/ ATÉ A PRÓXIMA!
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