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Endereçamento de proteínas I e II, Adesão celular, Matriz Extracelular e Citoesqueleto

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Estrutura da célula eucariótica•
Compartimentos membranosos: Organelas
Síntese de proteínas•
Cada organela é única e possui uma função.
DNA ➜ RNA (transcrição)
RNA ➜ Proteínas (tradução)
Como as proteínas sintetizadas são 
distribuídas para seu compartimento 
correto?
•
A célula sintetiza milhares de proteínas!
Sinal de distribuição•
O destino das proteínas sintetizadas no citosol 
depende de sua sequência de aminoácidos.
Se não há sinal ➜ Residem no citosol.
Se há sinal ➜ Existem sinais diferentes que 
direcionam para o núcleo, mitocôndrias, 
cloroplastos, peroxissomos ou RE.
Sinal de distribuição = Peptídeos-sinal
São regiões sinalizadoras que encontram-se 
na própria molécula de proteína.
Qual a natureza do peptídeo sinal, e o 
que distingue de outras sequências 
sinais?
1.
Qual o receptor da sequência sinal?2.
Qual a estrutura do canal de 
translocação que permite que as 
proteínas sejam transferidas pela 
bicamada membranar? E ainda, seria 
esse canal tão estreito a ponto de só 
atravessar proteínas desenoveladas? Ou 
ele consegue acomodar proteínas 
enoveladas?
3.
Qual a fonte de energia que faz com que 
a transferência pela membrana das 
organelas se dê de forma unidirecional?
4.
Ao chegar na proteína de destino, como 
a proteína pode ser importada?
•
Transporte mediado: As proteínas se 
movimentam entre o citosol e o núcleo por 
meio dos poros nucleares (funcionam como 
portões seletivos).
Transporte transmembrana: Proteínas 
translocadoras transportam diretamente 
proteínas entre citosol-organelas.
Transporte vesicular: Carregam proteínas a 
partir do Retículo Endoplasmático.
Todos requerem energia!
Destino: Núcleo
Histonas.-
DNA e RNA polimerases.-
Proteínas regulatórias.-
Proteínas de processamento do RNA.-
O núcleo abriga proteínas importantes:
Como estas proteínas chegam ao seu destino? 
Através do poro nuclear! 
Nucleoporinas = Conjunto de poros da 
carioteca, formados por proteínas.
Complexos de poro nuclear (NPCs) = 
Apresentam aproximadamente 50 diferentes 
proteínas.
A proteína carga com sinal de localização 
nuclear (NLS) é reconhecida pelos 
receptores de importação nuclear 
(Importinas).
-
A importina se liga ao NLS e transporta a 
proteína carga até o poro nuclear (NPC) e, 
depois, através dele.
-
A Ran/GTP se liga à importina e faz ela 
liberar a proteína, retornando ao citosol. 
Quando a importina se desliga da Ran/GTP 
este é hidrolisado.
-
O sinal de exportação nuclear (NES), 
presente na proteína, é reconhecido por 
exportinas.
-
Ran/GTP favorece a formação do 
complexo exportina-proteína carga.
-
Transporte citosol/núcleo
Apesar de possuírem DNA próprio, 
importam a maioria de suas proteínas.
-
A importação de proteínas mitocondriais 
requer receptores na membrana mais 
externa e translocons em ambas as 
membranas.
-
Destino: Mitocôndrias e cloroplastos
Transporte para Matriz Mitocondrial
A proteína se liga a um receptor de 
importação, este interage com o translocon da 
membrana (Tom 40). A proteína ligada ao 
receptor é transferida para o translocon, que 
reconhece o peptídeo-sinal. A proteína 
atravessa para outro translocon (complexo Tim) 
da membrana interna, entrando por ele e 
interagindo com a proteína chaperona hsc70 
(mantém a proteína desenovelada). Há a 
clivagem da sequência sinal de matriz e ocorre 
o enovelamento total da proteína com o auxílio 
de chaperoninas da matriz.
Julia Braga 2019.1 Núcleo e mitocôndrias
quarta-feira, 8 de maio de 2019 22:14
 Página 1 de Endereçamento de proteínas 
(Continuação)
Sequências sinal
Matriz: sequência N-terminal, similar em 
diferentes proteínas.
Todas começam com Tom40.-
Via A e B: A sequência sinal da matriz 
(n-terminal) é reconhecida pelo 
receptor de importação (Tom 20/22) 
da membrana extracelular.
-
Ambas as vias usam o canal da 
membrana interna (Tim 23/17).
-
No entanto, na via A a proteína é 
translocada horizontalmente para a 
membrana, enquanto na via B a 
proteína é redirecionada da matriz 
para a membrana.
-
Diferentes sequências sinal - diferentes vias
Translocação da proteína através do 
poro geral de importação Tom40.
1-
Translocação horizontal para a 
membrana.
2-
Redirecionamento para a membrana 
interna.
3-
Legenda:
As proteínas estão desenoveladas ao 
entrar.
•
Possuem uma sequência-sinal, 
geralmente clivada após a 
translocação.
•
Resumindo:
As sequência-sinal são necessárias e 
suficientes para a importação.
•
O transporte a um sítio específico na 
organela requer outra sequência-sinal.
•
Catalase: Catalisa "peroxidação" de 
moléculas orgânicas (inclusive tóxicas).
-
β-oxidação (oxida/quebra lipídeo).-
Plasmalogênios (precursores de 
fosfolipídios de mielina).
-
Destino: Peroxissomos
Apresentam pelo menos 50 enzimas 
diferentes envolvidas em vias bioquímicas.
-
Ocorrem reações de oxidação que levam 
à quebra de H2O2.
-
A enzima catalase decompõe o H2O2 em 
água e outros compostos orgânicos por 
oxidação.
-
Funções dos peroxissomos: 
Importação de catalase (sequência sinal 
PTS1 - comum a outras proteínas 
peroxissomais).
-
Sequência sinal PTS1 C-terminal se liga ao 
receptor citosólico Pex5.
1-
Pex5 ligada à proteína peroxissomal, 
interage com Pex14 na membrana do 
peroxissomo.
2-
O conjunto é transferido para um conjunto 
de proteínas de membrana (Pex10, Pex12 
e Pex2).
3-
Pex5 se dissocia da proteína de matriz e 
retorna ao citosol.
4-
Transporte para peroxissomos
Obs.: A proteína pode ser importada 
enovelada e a sequência de direcionamento 
não é removida.
 Peroxissomos
quinta-feira, 9 de maio de 2019 22:35
 Página 2 de Endereçamento de proteínas 
A célula possui Retículo endoplasmático 
liso e Retículo endoplasmático rugoso.
-
Destino: Retículo endoplasmático
Rugoso: Mais específico em síntese de 
proteínas (transmembrana).
-
Liso: Mais específico em síntese de 
lipídeos.
-
A importação de proteínas é co-
traducional, ou seja, faz síntese/tradução 
de proteínas enquanto importa ao 
mesmo tempo.
-
Função do RE:
Sequência sinal de RE.-
SRP: Partícula de reconhecimento Sinal 
(receptor da sequência-sinal).
-
Receptor SRP (membrana do RE).-
Proteína translocadora.-
Translocação co-traducional
A sequência-sinal é sintetizada pelo 
ribossomo e se liga à SRP.
1-
O SRP leva o complexo de proteína 
nascente + ribossomo ao receptor SRP na 
membrana do RE.
2-
Essa interação se fortalece ao haver 
ligação do GTP.
3-
A transferência da proteína nascente + 
ribossomo leva à abertura do translocon, 
ocorrendo a inserção da sequência sinal 
no poro central. Há a hidrólise do GTP 
para GDP.
4-
A cadeia polipeptídica cresce e passa do 
canal translocon para o lúmen do RE, 
onde a sequência-sinal é clivada pela 
peptidase sinal e é rapidamente 
degradada.
5-
A cadeia polipeptídica vai sendo 
traduzida enquanto o ribossomo 
permanece ligado ao translocon.
6-
 7/8- Concluída a tradução, o ribossomo é 
liberado, o restante da proteína é atraído para 
o lúmen do RE, o translocon é fechado, e a 
proteína se enovela.
Quando é uma proteína transmembrana, 
existe um peptídeo-sinal (sequência 
âncora de parada de transferência -
hidrofóbica) que vai parar a transferência 
dessa proteína e daí ocorre a 
translocação lateral, ficando parada na 
membrana e continuando a ser traduzida 
dessa forma.
-
Tipos de proteína: I, II, III e IV.-
E quando a proteína destinada ao RE for 
transmembrana?
Inserção de proteínas Tipo I
A sequência sinal da proteína (complexo 
ribossomo + cadeia nascente associados 
ao translocon)é clivada.
1-
A cadeia cresce até o surgimento da 
sequência âncora de parada de 
transferência.
2-
A sequência âncora impede a expansão 
da cadeia para o lúmen do RE.
3-
A sequência âncora move-se 
lateralmente entre o translocon e fica 
ancorada na bicamada fosfolipídica.
4-
A cadeia se alonga e se aloja no citosol. 
O ribossomo é liberado.
5-
Sequência-sinal no N-terminal
Inserção de proteínas Tipo II
A sequência-sinal não é clivada.-
A cadeia é orientada com a porção N-
terminal para o citosol (talvez ocorra 
devido a cargas positivas no N-terminal 
adjacente à sequência sinal-âncora).
-
Parecido com o processo de inserção do 
Tipo I.
-
Sequência-sinal não está no N-terminal
Apresenta várias sequências de parada.-
A proteína "entra e sai" da membrana 
várias vezes.
-
Inserção de uma proteína multipasso
Obs.: Uma âncora de fosfolipídeo prende 
algumas proteínas a membrana.
Essas proteínas destinadas ao importe pós-
traducional são sintetizadas por 
ribossomos livres e mantidas não-
enoveladas por chaperonas citosólicas.
-
São transportadas para um receptor da 
membrana.
-
Controle de qualidade: Chaperonas e 
outras proteínas do RE.
-
BiPs reconhecem proteínas enoveladas 
incorretamente.
-
Translocação pós-traducional
 Retículo endoplasmático
domingo, 12 de maio de 2019 00:00
 Página 3 de Endereçamento de proteínas 
A proteína é sintetizada e passa pelo 
translocon.
-
A proteína corretamente enovelada 
(pelas chaperonas) é liberada pela 
vesícula exportadora do RE.
-
A proteína com erro de enovelamento é 
reconhecida pelo BiP e transportada de 
volta para o citosol através de uma 
proteína retrotranslocadora, onde é 
degradada por proteases.
-
Controle de qualidade: As proteínas que não 
estão enoveladas corretamente, são 
degradadas no citosol.
Obs.: Ubiquitinas - sinalizam a proteína para 
ser degradada.
Ação das bissulfeto isomerases: Quando 
as ligações de sulfeto estão erradas, a 
PDI (Protein disulfide isomerase) cataliza 
a quebra e o rearranjo correto das 
pontes. As isomerases estão dentro do 
RE.
-
Formação de pontes bissulfeto
Todas as proteínas glicosiladas recebem 
o mesmo bloco de carboidrato.
-
A glicosilação sempre estará voltada 
para o lúmen RER.
-
O bloco recebido no RER é modificado 
no Complexo de Golgi. 
-
Glicosilação
 Controle de qualidade e glicosilação
domingo, 12 de maio de 2019 01:11
 Página 4 de Endereçamento de proteínas 
Como as proteínas sintetizadas no citosol são 
distribuídas?
Citosol → Organelas
Citosol → Reticulo endoplasmático → Vesículas
Via vesicular
Comunicação da célula com o exterior.-
A vesícula brota e fusiona com outros 
compartimentos.
-
Cisterna: É um compartimento, um complexo 
membranoso que se comunica entre si (face 
cis e trans).
-
Via secretória
Proteínas do Complexo de Golgi.-
Proteínas da membrana plasmática.-
Proteínas secretadas: de matriz, enzimas 
digestivas, hormônios e 
neurotransmissores.
-
Rota constitutiva - se move diretamente
para a membrana plasmática, se funde e 
libera seu conteúdo por exocitose. 
Lipídeos e proteínas de membrana estão
recém-sintetizados. Ex.: Colágeno pelos 
fibroblastos ou anticorpos por linfócitos B.
•
Rota regulada - Vesículas Secretórias 
ficam estocadas dentro da célula e só 
são liberadas mediante sinal externo. Ex.: 
Hormônios como ACTH, insulina e 
glucagon.
•
Processamento da Glicosilação•
Retículo endoplasmático → Complexo de 
Golgi → Vesículas → Lisossomos ou membrana 
plasmática/meio extracelular
O-glicosilação: Adição de açúcares pequenos. 
Relacionado ao reconhecimento antigênico 
(capacidade de deflagrar resposta imune).
N-glicosilação: Adição de um precursor de 
carboidratos. Mais voltado para a proteção 
estrutural.
A glicosilação está inserida voltada para 
dentro da vesícula (enquanto a poteína 
integral está para fora) e, quando esta é 
transportada e fusionada com a membrana 
plasmática, sua parte de dentro vira para fora 
na MP, fazendo com que o glicocálix também 
fique voltado para o meio externo e a proteína 
integral inserida na membrana e voltada para 
o meio interno.
Obs.: 
Cis-golgi: importa vesículas
Trans-golgi: exporta vesículas
E se a proteína for residente de lisossomos?
A proteína se liga à manose-6-fosfato quando 
sai do RER e chega no complexo de golgi, que 
indica que ela será direcionada para o 
lisossomo. O M6P se liga a um receptor e 
forma uma vesícula, que sai do trans-golgi. 
Com o pH ácido do lisossomo, a ligação da 
sequência sinal com o receptor se rompe e a 
proteína é liberada dentro do lisossomo. O 
receptor volta para o golgi para ser reciclado.
-
Enzimas dentro dos lisossomos estarão inativas 
quando o pH não estiver ideal.
-
Há o brotamento da vesícula no trans-golgi e é 
direcionada para o lisossomo. Ex.: Proteases.
Modela e forma a membrana da vesícula.-
Revestimentos: COPI e COPII (coat protein).-
A formação desses revestimentos é 
controlada por GTPases.
-
Concentra e seleciona o peptído-sinal.-
Revestimento das vesículas
COP I (Via retrógrada)•
Vesículas revestidas
Ocorre a reciclagem da vesícula. A sequência 
KDEL é a que marca a proteína que deve voltar do 
Aparecelho de Golgi para o RER.
COP II•
RER ← Cis-golgi
Ocorre no transporte do RER para o complexo de 
Golgi.
Por clatrina•
RER → Cis-golgi
A partir da membrana plasmática e do trans-golgi. 
Possui ao menos três tipos (especializadas em 
diferentes passos do transporte).
Receptor de carga (recebe as moléculas do meio 
externo) + Adaptina (interage com o receptor 
ligado à membrana) + Clatrina (revestimento) + 
Dinamina (Montagem e destaque da vesícula).
Obs.: Dinamina - São GTPases, necessárias para a 
reciclagem das vesículas e endocitose mediada 
por receptores.
Reconhecimento v-Snares e t-Snares 
(proteínas que desempenham o papel de 
gerar especificidade das vesículas).
-
V-Snares: Está presente na vesícula.-
T-Snares: Está presente no destino da vesícula.-
Ambas possuem a função de 
reconhecimento, ancoragem e fusionamento 
da vesícula no destino.
-
Células nervosas (vesículas sinápticas).-
Alvo de neurotoxinas (tétano e botulismo).-
Como as vesículas chegam ao endereço correto?
 Via secretória e revestimento
domingo, 12 de maio de 2019 09:40
 Página 5 de Endereçamento de vesículas 
Via endocítica
A célula endocita fluidos do meio externo, os 
endossomos iniciais formam compartimentos 
de proteínas que determinam seu destino e, 
após, podem ser enviados para o lisossomo 
para serem degradados. 
Fagocitose: Projeções da membrana que 
fagocita partículas. (Ex.: Fagocitose para 
apresentação de antígenos)
A importação de colesterol é realizada 
por endocitose mediada por receptor.
-
A clatrina ajuda a selecionar o LDL.-
O colesterol é transportado para as 
células sob a forma de um complexo 
lipoproteico.
-
Pinocitose: Invaginações da membrana 
Autofagia: Essencial para o funcionamento da 
célula.
Defeitos lisossomais: Doenças (ex.: doença de 
Tay-Sachs, acúmulo de glicolipídeos nos 
neurônios).
Os materiais endocitados atravessam o 
citoplasma e saem por exocitose. (Ex.: 
Assim que a IgA atravessa as glândulas 
mamárias e a mãe imuniza o filho).
-
Transcitose: É um transporte por vesículas, mas 
não é nem endocitose nem secretório.
COP I: Recicla.
Clatrina: Seleciona.
 Via endocítica
domingo, 12 de maio de 2019 12:22
 Página 6 de Endereçamento de vesículas 
As células devem estar aderidas umas às 
outras e à matriz, por meio de proteínas 
de membranas.
•
A adesão celular pode ser juncional ou 
não-juncional.
•
A âncora intracelularé o citoesqueleto, 
ligado a proteínas âncora intracelulares 
que se ligam à proteínas transmembranas 
de adesão.
•
Adesão celular
Junções bloqueadoras ou ocludentes: 
Permite que moléculas não penetrem 
dentro da célula. "Selam" o espaço entre 
as células.
-
Junções de ancoramento ou aderentes: 
Conectam células (e seu citoesqueleto) 
às células vizinhas ou à matriz extracelular.
-
Junções comunicantes: Forma 
comunicação intercelular, permitindo a 
passagem de sinais elétricos ou químicos 
de uma célula para outra.
-
Classificação Funcional das Junções Celulares
Selam o ambiente intracelular para que 
nada transponha o tecido.
-
Impedem a migração de proteínas 
transmembrana da zona apical para a 
basolateral e vice-versa.
-
Claudinas e ocludinas são proteínas de 
junção compacta que estabelecem uma 
barreira que limita o fluxo de moléculas 
no espaço intercelular.
-
ZO1 e ZO2: São proteínas que ancoram a 
claudina e ocludina (transmembranas) no 
citoesqueleto de actina (Adesão 
juncional).
-
Junções oclusivas
Formam um cinturão que limita a difusão 
de água, íons e solutos grandes 
(resistência elétrica).
-
Isolam o conteúdo alimentar no lúmen 
intestinal.
-
Impedem que o conteúdo tecidual seja 
disperso.
-
Célula intestinal: Transporte de nutrientes 
por dois tipos de proteínas (voltada para 
o lúmen ou voltada para a superfície 
basolateral).
-
O papel das junções compactas ou oclusivas 
no transporte transcelular
As proteínas das junções oclusas (claudinas e 
ocludinas) interagem com proteínas ZO1 para 
conectar com várias vias de transdução de 
sinais envolvidas na regulação das funções 
dessas junções.
-
O citoesqueleto é importante para a 
ancoragem dessas proteínas porque, senão, 
caso não houvesse este, as proteínas seriam 
arrancadas. O citoesqueleto provoca uma 
tensão que funciona como "cabo de força".
❖
A atividade metabólica celular e os sinais 
intracelulares gerados pelos hormônios e citocinas 
regulam o lacre de vedação das junções
"Amarram" a membrana plasmática ao 
citoesqueleto. 
-
Acorrentam o citoesqueleto de uma célula ao 
de outra célula.
-
Acorrentam a célula à matriz extracelular.-
São amplamente distribuídas nos tecidos e 
suportam estresse mecânico.
-
Presença de proteínas transmembranas: 
Caderinas e Integrinas.
-
Junções de ancoramento
Proteínas funcionais
Ligação célula-célula: Junção aderente 
(Caderina).
-
Ligação célula-matriz: Adesão focal 
(Integrina).
-
Sítio de ligação de filamentos de actina
Ligação célula-célula: Desmossomo 
(Caderina).
-
Célula-matriz: Hemidesmossomo (Integrina).-
Sítio de ligação de filamentos intermediários:
Junções aderentes ou cinto de adesão
 - Proteínas de ancoramento com os feixes de 
actina: Cateninas e vinculinas.
 - O bloqueio das junções aderentes impedem a 
formação de junções compactas.
 - Sem o Ca2+, as caderinas mudam de 
conformação e são degradadas por enzimas 
proteolíticas.
Possuem forma de botão-
Envolvem as caderinas e a queratina.-
É constituído por caderinas, placas 
citoplasmáticas que se liga a filamentos 
intermediários e queratina.
-
Sua ausência causa o pênfigo foliáceo vulgar 
(doença autoimune)
-
Seu rompimento causa extravasamento de 
fluidos e bolhas.
-
Desmossomos
 Junções oclusivas e de ancoramento
domingo, 12 de maio de 2019 17:44
 Página 7 de Adesão celular 
Pênfigo familiar benigno: Indivíduos afetados 
produzem anticorpos contra suas próprias 
caderinas dos desmossomos. Esses 
desmossomos que mantém as células 
epiteliais unidas, são rompidos. Isso resulta na 
formação de bolhas.
As caderinas possuem papel 
fundamental no desenvolvimento 
embrionário e diferenciação celular. 
Estas possuem o papel de 
reconhecimento por contato após a 
migração celular de células que vão se 
diferenciar.
❖
O tipo e o nível de caderina é critério 
para a organização das células em 
cultura.
❖
E-caderina = Caderina epitelial
Ligação célula-matriz extracelular-
Integrina: Liga-se a proteínas de matriz 
extracelular, liga-se intracelularmente a 
proteínas adaptadoras (vinculina, 
filamina e α-actinina). Se liga 
indiretamente por filamentos de actina 
(adesão focal) e filamentos 
intermediários (hemidesmossomo).
-
Junções de ancoramento via integrinas
Adesão focal: A integrina se conecta a 
feixes de filamentos de actina.
•
Hemidesmossomos: A integrina se 
conecta a filamentos intermediários.
•
As integrinas são proteínas transmembrana, 
formando dois heterodímeros (alfa e beta). 
Elas ligam-se fracamente a matriz, mas em 
grande número, formam uma ligação do tipo 
velcro. Por exemplo, integrinas presentes nos 
fibroblastos ligam-se a colágeno, fibronectina 
e laminina. A ligação depende de Ca2+. 
Os hemidesmossomos são semelhantes aos 
desmossomos, porém ligam a membrana 
plasmática da célula na lâmina basal 
adjacente, por meio de filamentos de 
queratinas ligados à proteína de 
ancoramento plectina (que forma a "placa"). 
As integrinas também estão presentes nos 
hemidesmossomos e se encontram 
agrupadas. Seus domínios citosólicos estão 
ligados a filamentos intermediários, enquanto 
seu domínio extracitosólico está ligado a 
fibrilas de colágeno tipo IV na lâmina basal.
Epidermólise bolhosa: A pele se desprende da 
lâmina basal.
Contato focal: Células capazes de migrar
estabelecem com o substrato pontos de 
adesão chamados contatos focais, onde 
proteínas transmembrana da família das 
integrinas se ligam a moléculas da matriz 
extracelular.
❖
As adesões focais podem ser rapidamente 
desorganizadas se a célula aderente for 
estimulada a se mover ou entrar na mitose.
❖
A diferença entre os contatos focais e as outras 
junções é que, mediante o movimento, o 
contato focal se desfaz em um ponto da célula e 
se reorganiza mais na frente. Isso permite a 
mudança da forma e de posição da célula.
Junções do tipo fenda - repleta de proteínas 
formadoras de canais (conexinas).
-
O canal (ou conexon) é formado por 6 
conexinas.
-
Há o agrupamento de conexons.-
Junções comunicantes
Difusão rápida de correntes elétricas.•
Sincronização da contração dos músculos 
cardíacos e dos lisos.
•
Compartilhamento de íons e metabólitos.•
Desenvolvimento similar de células 
conectadas durante o início da 
embriogênese.
•
Funções das junções tipo fenda
Obs.: A permeabilidade pode ser regulada e 
variar devido a diferenças nas conexinas que 
formam as junções. 
Os canais tipo fenda não estão sempre abertos, 
a permeabilidade deles pode ser regulada 
através da alteração de pH ou concentração de 
Ca2+ livre no citosol.
Células mortas - aumento de Ca2+ - fechamento 
dos canais
Dopamina - redução da comunicação
Os canais iônicos costumam ser específicos 
para determinado íon, enquanto junções 
tipo fenda deixam passar qualquer íon a 
favor do gradiente de concentração.
1-
Os canais iônicos se abrem e se fecham 
rapidamente, enquanto conexons 
permanecem abertos a menos que ocorra 
um sinal de alerta (como a concentração 
de Ca2+) que induza o fechamento rápido.
2-
Diferença entre um canal iônico e um conexon
 Junções comunicantes
segunda-feira, 13 de maio de 2019 16:43
 Página 8 de Adesão celular 
As selectinas (família de proteínas que se 
ligam a carboidratos - lectinas)estão 
presentes em interações célula-célula do 
sangue, não havendo o envolvimento 
do citoesqueleto. As selectinas possuem 
um domínio de lectina, que na presença 
de Ca2+, se lida a carboidratos 
específicos da célula.
-
São adesões mais fracas e rolam sobre a 
superfície da célula que está ligada.-
Rolamento de leucócitos e agregação 
plaquetária
Ex.: O leucócito possui ligantes de selectina 
(carboidrato específico) em suas células. A 
selectina da célula adjacente se liga a se 
carboidrato, formando uma ligação, que 
permite a rolagem do leucócito. Ocorre a 
ativação da integrina, ao receptor PAF do 
leucócito se ligar ao seu ligante. O leucócito 
se liga à integrina e se adere à célula.
Resumo das junções
Lâmina basal: Influencia a sobrevivência e 
proliferação celular, determina a polaridade 
celular, influencia o metabolismo, organiza 
proteínas adjacentes à membrana 
plasmática, induz a diferenciação celular e 
funciona como estradas para a migração 
das células.
Constituintes da LB: Colágeno tipo IV, 
proteoglicana percelan e glicoproteínas 
laminina e entacina.
Lâmina basal
 Adesão não-juncional e resumo
segunda-feira, 13 de maio de 2019 18:35
 Página 9 de Adesão celular 
Os tecidos não são apenas constituídos por 
células, mas também por uma parte 
substancial preenchida por uma rede de 
macromoléculas, que constituem a matriz 
extracelular.
Possuem matriz escassa (lâmina basal), 
porém as células estão fortemente 
unidas e suportam o estresse mecânico. 
Esse estresse é transmitido de célula em 
célula pelos citoesqueletos ancorados.
•
Tecido epitelial:
As células se encontram dispersamente 
distribuídas, porém a matriz é abundante 
e suporta o estresse mecânico.
•
Tecido conjuntivo:
Rica em proteínas fibrosas.-
Células não-comunicantes, mergulhadas 
na matriz.
-
Matriz mesenquimatosa
Colágenos fibrosos.-
Proteoglicanos.-
Elastina.-
Fibrilina.-
Componentes:
Matriz restrita à face basal das células. 
As proteínas não formam fibras 
alongadas e sim "redes".
-
Grande interação célula-célula.-
Matriz epitelial (lâmina basal)
Laminina (interage com colágenos)-
Colágeno tipo IV (começa em um 
monômero e se liga um a um).
-
Nidogênio.-
Perlecana (proteoglicana).-
Componentes:
Obs.: A integrina reconhece o colágeno tipo 
IV e a laminina.
Obs2.: Componentes presentes em ambos = 
Fibronectina, trombospondina e tenascina.
Cobertura fina de matriz, que dá suporte 
ao tecido.
-
Nesse tecido, as células suportam o 
estresse mecânico, pelos filamentos do 
citoesqueleto.
-
Está presente em todos os epitélios, 
tubos, envolvendo células musculares, 
do tecido adiposo e de Schwann.
-
Lâmina basal
Possui 3 cadeias entrelaçadas que 
interagem com a integrina.
-
É uma glicoproteína grande.-
Estrutura da laminina
Colágenos formadores de rede: Colágeno 
Tipo IV.
•
A matriz mesenquimatosa é rica em 
polímeros fibrosos, principalmente 
colágeno.
•
Todos os colágenos são ricos em prolina, 
hidroxiprolina e glicina. Os grupos hidroxila 
ajudam a estabilizar a estrutura tripla 
hélice do colágeno (as 3 cadeias 
polipeptídicas se entrelaçam).
•
Síntese do procolágeno
Ocorre a hidroxilação das prolinas e lisinas no 
RER e, posteriormente, a glicosilação das 
hidroxilisinas. Há o entrelaçamento de 3 
cadeias dessa, formando a tripla-hélice do 
procolágeno. Ocorre a secreção dessas 
cadeias e a clivagem dos peptídeos de 
registro (orientam a união das 3 cadeias alfa)
que se encontram nas extremidades, 
formando o colágeno.
Colágenos formadores de fibrilas: 
Conferem resistência ao tecido.
-
Colágenos associados à fibrilas: Ligam 
fibrilas entre si e a outros componentes da 
matriz.
-
Colágenos formadores de rede: Ajudam 
na adesão e filtração.
-
Colágenos de ancoragem: Ligam a 
lâmina basal à matriz conjuntiva.
-
Estrutura e função das fibras colágenas
Escorbuto: Deficiência de vitamina C, o que 
leva à deficiência na produção de colágeno.
A vitamina C é importante na hidroxilação da 
cadeias polipeptídicas do colágeno.
Síndrome de Ehlers-Danlos: Falha na 
hidroxilação da lisina ou deficiência das 
enzimas que removem os peptídeos de 
registro. Há o aumento da elasticidade da 
pele.
Exemplo de utilização do colágeno em 
periodontia: Regeneração Óssea Guiada 
(ROG) - Membranas biológicas contendo 
colágeno. Utilizado em pacientes que têm 
perda óssea. A membrana separa o tecido 
mole do tecido ósseo, impedindo a 
proliferação e migração de células epiteliais 
que tomariam o espaço do crescimento ósseo.
 Matriz extracelular
segunda-feira, 13 de maio de 2019 19:01
 Página 10 de Matriz extracelular 
Elastina•
É a principal proteína estrutural das fibras 
elásticas, tendões e ligamentos. É altamente 
hidrofóbica e rica em prolina e glicina.
Proteoglicanos•
Proteína central ligada à GAGs.-
Alta densidade de cargas negativas.-
Formam géis em concentrações muito 
baixas.
-
Facilita a migração celular, 
potencializam a ação de algumas 
proteínas e influenciam na forma e 
sobrevivência das células.
-
Os glicosaminoglicanos e proteoglicanos 
formam uma substância altamente 
hidratada (tipo um gel), contendo proteínas 
inseridas. Esse gel resiste a forças de 
compressão, enquanto as proteínas fibrosas 
(colágeno) dão ao tecido uma resistência à 
tensão.
Glicosaminoglicanos•
São cadeias de polissacarídeos não-
ramificados, compostas de 
dissacarídeos que se repetem, 
geralmente um dos dissacarídeos é um 
açúcar aminado e o outro um açúcar 
derivado de ácido glicurônico.
-
São carregados negativamente e 
atraem cátions, que por sua vez 
atraem água, tornando a matriz 
hidratada e mais resistente à 
compressão.
-
Fibronectinas•
É um dímero.-
Auxilia na adesão de células à matriz.-
Promove a interação com diversas 
estruturas.
-
Sequência RGD: Responsável pela 
interação com a célula (com as 
integrinas).
-
É importante para a migração celular.-
Degradação da matriz extracelular por 
proteases
Células tumorais podem invadir os 
vasos sanguíneos, formando tumor em 
outras partes do corpo (metástase). 
Porém, é importante saber o local 
exato que o tumor surgiu, para que 
seja possível tratar.
➢
A caderina ajuda a fixar a célula 
tumoral em determinado lugar, o que 
pode ajudar a evitar o câncer se não 
tiver nenhum problema.
➢
 Página 11 de Matriz extracelular 
O citoesqueleto pode consistir em: 
microfilamentos (filamentos de actina), 
microtúbulos ou filamentos 
intermediários.

Formado por uma proteína chamada 
monômero de actina.
-
A actina possui a função de contração.-
Há uma molécula de ATP no monômero 
de actina, pois este atua no processo de 
formar filamento.
-
Na molécula de actina, há uma 
extremidade que cresce mais e outra 
que cresce menos.
-
Filamentos de actina
Há 3 etapas de formação do filamento: 
Nucleação, crescimento e equilíbrio.
►
Nucleação: 3 proteínas se juntam e formam o 
trímero (1 monômero de actina, Arp1 e Arp3).
O trímero é necessário para formar o 
filamento de actina.
Proteína WASP: Regulador essencial da 
polimerização da actina.
-
Início da formação de actina
Na membrana plasmática, o fosfolipídeo PIP2 
é fosforilado pela quinase e se converte em 
PIP3. Com isso, a CDC42 passa a reconhecer 
a PIP3 e formar um complexo na membrana. 
Nesse momento, a proteína WASP reconhece 
o complexo e se liga à membrana, mudando 
de conformação (se abre) e expondo o sítio 
VCA, que permite que a Arp2, Arp 3 e o 
monômero de actina se liguem, dando início 
à polimerização.
Os monômeros de actina livres vão se 
encaixando uns sobre os outros, 
formando o polímero.
-
Há uma molécula de ATP encaixada 
sobre a parte superior do monômero e, 
quando um monômero se liga à outro, 
esse ATP vira um ADP, havendo o gasto 
energético.
-
É mais fácil o monômero se prender por 
cima de outro monômero, com a 
presença da molécula de ATP, porisso 
existe uma extremidade de maior 
crescimento. 
-
A célula possui um mecanismo para 
repôr o gasto de ATP.
-
Como ocorre a polimerização do filamento 
de actina?
Proteínas que regulam a formação 
Há proteínas (profilina e timosina) que 
regulam a formação do filamento de actina.

A timosina bloqueia a utilização do 
monômero de duas formas: se ligando na 
extremidade do ADP para impedir a 
reciclagem do monômero ou se encaixando 
na região do monômero que se ligaria ao 
ATP adjacente.
→
A profilina faz papel contrário à tirosina, pois 
acelera a formação do filamento de actina 
(acelera o caminho do monômero).
→
A célula ativa e recruta mais a profilina.→
Drogas que regulam a formação
Citocalasina x Faloidina→
A citocalasina é semelhante à timosina, pois 
se liga aos monômeros, impedindo o 
crescimento do polímero.
→
A faloidina inibe a despolarização do 
filamento de actina, pois se enovela ao seu 
redor. Com o fluorocromo, é possível haver a 
visualização.
→
Organização dos filamentos de actina
A fimbrina se liga aos filamentos e organiza a 
extremidade positiva voltada para a 
membrana plasmática (arranjo paralelo).
→
Alfa-actinina: Organiza os filamentos de 
forma que as cargas se alternem (arranjo 
antiparalelo).
→
O arranjo antiparalelo é muito importante, 
pois auxilia na citocinese.
A filamina realiza o arranjo em rede (a célula 
já possui seus arranjos formados, mudando 
apenas as conformações).
→
A gelsolina está livre e se ativa somente com 
o aumento de cálcio no citoplasma. Ela 
corta e desfaz o arranjo de um filamento, 
impedindo seu crescimento se continuar 
ligado a ele.
→
A cofilina gera uma torção no filamento, 
afrouxando as ligações entre os monômeros 
e fazendo com que se soltem um a um.
→
Algumas proteínas se ligam aos filamentos para 
organizá-los.
Obs.: Contração muscular: Revisar todo o 
mecanismo. 
A ausência de tropomiosina e troponina 
impedindo a ligação do sítio ativo da actina, gera 
a contração muscular.
 Microfilamentos
segunda-feira, 13 de maio de 2019 22:24
 Página 12 de Citoesqueleto 
Microtúbulos
Tubulinas: São as proteínas que compõem o 
microtúbulo.
➥ A polimerização da tubulina ocorre a partir 
de sítios de nucleação do centrossomo.
➥ A γ-tubulina constitui "anéis" que formam 
sítio de nucleação para o crescimento de um 
microtúbulo.
➥ Enquanto o microtúbulo tiver GTP cap, ele 
tende a crescer. Isso confere ao microtúbulo 
uma estabilização temporária.
➥ Assim como nos microfilamentos, possui 
uma extremidade de maior crescimento e 
outra de menor crescimento.
Proteínas estabilizadoras: MAP1, MAP2 e TAU.
Por ser uma proteína menor, a TAU confere 
menor distância entra os microtúbulos que as 
MAP.
Os neurônios se adaptaram para ter a 
proteína TAU, já que ajudam os trilhos a 
permanecerem retos (maior transporte de 
neurotransmissores). As proteínas TAU se 
acumulam formando aglomerados.
Proteínas motoras: O microtúbulo é um trilho 
onde proteínas "andam" transportando 
vesículas (dineínas e cinesinas).
A dineína caminha da membrana (+) para 
dentro da célula (-).
A cinesina caminha do centro da célula (-) 
para a membrana (+).
Obs.: Os "pés" das proteínas têm atividade 
ATPásica. Para cada passo, as proteínas 
hidrolisam uma molécula de ATP (alto gasto).
Catastrofina (desestabilizadora): Gera 
uma torção e desmonta o microtúbulo.
→
Histamina: Impede que a tubulina seja 
utilizada para formar microtúbulo.
→
Outras proteínas
Colchicinas: Se ligam a tubulinas livres e 
as impede de formar microtúbulos (como 
os do fuso mitótico).
→
Taxol: Se enovela no microtúbulo e 
impede a sua despolimerização (impede 
a mitose, pois a separação dos 
cromossomos depende da 
despolimerização dos microtúbulos).
→
Drogas
Cílios e flagelos
Os microtúbulos estão organizados dentro de 
cílios e flagelos e, conforme as proteínas vão 
caminhando sobre os microtúbulos, vão dando 
o movimento.
Síndrome da Kartagener: Perda ou 
modificação da estrutura da dineína. Ocorre a 
alteração na organização estrutural dos cílios 
que revestem o trato respiratório e alteração 
dos movimentos dos cílios e flagelos nas demais 
estruturas.
Possuem um tamanho médio entre os 
microfilamentos e microtúbulos.
-
São as proteínas mais rígidas e duráveis do 
citoesqueleto.
-
Os filamentos não são polarizados, sendo 
a velocidade de crescimento igual nas 
duas extremidades.
-
Filamentos intermediários
Os monômeros se pareiam formando dímeros e 
os dímeros se pareiam formando tetrâmeros 
(mais raro).
Regulação da polimerização: A fosforilação 
dos resíduos de serina regulam o arranjo.
Epidermólise bolhosa: Causada por 
instabilidade dos filamentos intermediários.
•
 Microtúbulos e filamentos intermediários
terça-feira, 14 de maio de 2019 00:12
 Página 13 de Citoesqueleto

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