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Apostila Módulo 4 - Relações Interpessoais

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Disciplina Relações Interpessoais Sócio-Ambientais 
Módulo 4
25
Módulo IV - Capítulo 1: Relações Humanas
Apresentação
Relações humanas: O que são? Onde elas se iniciam? Como melhorá-las? 
São perguntas que você poderá já ter as respostas, porém, parte delas, por-
que muitas pessoas que são bem sucedidas estão na dependência dos tipos 
de relações que elas estabelecem. Por que será que algumas pessoas se dão 
bem com tantas outras, enquanto outras parecem fazer parte de um mundo 
diferente, permanecendo distante dos outros, seja porque evitam o contato, 
seja porque são evitadas? O segredo está na sensibilidade para observar a si 
mesmo e também aos outros, percebendo e respeitando as diferenças indi-
viduais, de forma a estabelecer relações harmoniosas, duradouras e felizes, 
em casa, na escola ou no ambiente de trabalho. Uma máxima proferida por 
Jesus Cristo, diz que: “ Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos 
façam, fazei-lho também vós a eles (Livro de Mateus, capítulo 7, versículo 
12)”. Assim, discorreremos, nas páginas abaixo, um pouco, sobre alguns 
passos importantes para mantermos relacionamentos mais saudáveis.
Já vimos, no Módulo I, a complexidade que está por trás da palavra rela-
ção. Já a expressão Relações Humanas é usada em diversos âmbitos da 
sociedade, implicando numa interação entre pessoas, onde são estabeleci-
dos vínculos duradouros (família, principalmente) ou temporários (escola, 
trabalho, associações, locais públicos e privados pelos quais necessitamos 
passar), podendo quaisquer um dos vínculos temporários estabelecidos 
assumir o caráter duradouro em alguma etapa da vida.
Nossas primeiras relações são estabelecidas no lar, por isso, muito do nosso 
comportamento na sociedade vai guardar relação com o que recebemos, 
experimentamos e aprendemos na primeira infância (Figura 1).
Figura 1. A família é muito importante na formação de cada pessoa, e muitos 
dos comportamentos que apresentamos na sociedade, mantêm relação com 
o que experimentamos na primeira infância (Foto: Elcida L. Araújo).
A RESPONSABILIDADE NAS 
RELAÇÕES HUMANAS
A competência de responder 
por si mesmo. Uma das maiores 
reclamações que ouvimos nos 
grupos de
trabalho, profissionais, sociais ou 
voluntários, é sobre a ausência de 
responsabilidade dos participantes.
As pessoas com personalidade 
irresponsável não assumem e 
não respondem pelos atos que 
praticam, pelas palavras que falam 
e pelas suas omissões diante de 
um dever ou de um compromisso.
Sempre elaboram uma desculpa 
para se justificar, que, geralmente, 
não é aceita porque nunca 
inspiram confiança.
A atitude responsável é condição 
essencial e insubstituível para 
quem tem um ideal de se 
desenvolver, de construir, de 
realizar, de evoluir.
Interessante é que a 
responsabilidade é sempre uma 
característica própria e constante 
das pessoas bem sucedidas.
A atitude responsável é 
desenvolvida desde a infância, nos 
brinquedos, nos relacionamentos 
familiares e na escola, com a 
educação recebida em casa 
e na escola, dos pais e outros 
educadores, que demonstram 
nas suas condutas e que exigem 
sempre responsabilidade diante 
de todas as ações. Jamais 
são indiferentes diante um 
comportamento irresponsável.
As pessoas responsáveis 
sempre apresentam as mesmas 
características:
26
Poucos são os cursos fora das Ciências Humanas que têm no seu currículo 
disciplinas que contemplem uma abordagem relacional. Assim, podemos dizer 
que é um privilégio nosso estudar um pouco sobre as relações humanas no 
trabalho e, deste modo, nos sensibilizarmos para um posicionamento crítico 
e reflexivo do papel do indivíduo numa sociedade voltada para o mundo do 
trabalho, onde o jovem muito se preocupa com a sua colocação no mercado. 
Desta forma, precisamos aproveitar esta oportunidade para desenvolver 
habilidades, tais como a de aprender a ouvir, falar adequadamente, respei-
tando as diferenças individuais, buscando manter uma relação mais justa no 
ambiente de trabalho.
1. Grupos: consenso, conflito, coesão, etc.
A nossa vida cotidiana é demarcada pela vida em grupo. O tempo todo nos 
relacionando com outras pessoas, seja em casa, na vizinhança, na escola, 
no trabalho. Mesmo quando ficamos sozinhos, a referência de nossos pen-
samentos são os outros: pensamos em nossos amigos, nos pais, na nossa 
programação diária – que pode ser ir a um curso, pagar contas no banco, 
fazer compras, visitar um amigo ou parente, ou realizar nova tarefa no tra-
balho. Então, perceba que, raramente, encontraremos uma pessoa que viva 
completamente isolada. Logo, o homem é um ser social por excelência.
No cotidiano, o homem interage uns com os outros de forma a se organizar 
em grupos para melhor atender às necessidades pessoais e do grupo. Via de 
regra, torna-se necessários o estabelecimento de normas de conduta para 
facilitar a viga em grupo. Por exemplo, na profissão de um gestor ambiental, 
havendo necessidade de uma vistoria numa indústria, o gestor precisa obe-
decer ao horário determinado para inspetoria, aceitar usar instrumentos de 
segurança do trabalho (como capacete, óculos, bota) (Figura 2), observar 
as faixas de segurança determinadas pela indústria, nas quais é permitido 
o trânsito de pedestre, entre outros aspectos. Por outro lado, o gerente da 
indústia deverá tomar providências internas para autorizar a entrada do 
gestor ambiental. Este tipo de regularidade normatizada pela vida em grupo 
chamamos de institucionalização.
Na sociedade, muitas vezes convivemos com grupos informais, como colegas 
de trabalho, pessoas que freqüentam a igreja, o clube, o grêmio estudantil, o 
supermercado, entre outros (Figura 3). Assim, a institucionalização nos obriga 
a conviver com pessoas que não escolhemos. A essa forma de convívio, que 
independe da nossa escolha, chamamos de solidariedade mecânica. Por 
exemplo, quando nos afiliamos a um clube, não podemos escolher os demais 
integrantes do mesmo. Porém, existem casos em que podemos escolher as 
Todas têm muita consciência em 
relação aos próprios atos que 
praticam.
• Assumem e sentem o dever de 
reparar o mal que causam.
• Assumem e respondem pelos 
próprios atos, pelo próprio tipo 
de vida, pelo bem-estar de 
alguém que depende delas.
• Respondem pelas atitudes e 
ações que se espera delas em 
suas atividades, seus trabalhos, 
suas atribuições e seus 
compromissos.
• Têm consciência e 
conhecimento de sua própria 
atividade mental.
• Demonstram cuidados e 
dedicação em executar um 
trabalho e cumprir um dever.
• Fazem tudo bem feito, com 
capricho.
• Sempre terminam tudo o que 
começam. Vão até o fim, não 
desistem.
• Distinguem muito claramente o 
bem do mal.
• Suas personalidades 
manifestam honradez, 
honestidade e respeito pelos 
outros.
• Suas condutas têm retidão, 
mostrando a inteireza do seu 
caráter.
As personalidades responsáveis 
são pessoas admiradas e bem 
sucedidas na vida, porque têm 
qualidades que enriquecem 
intensamente as relações 
humanas.
A responsabilidade pode ser 
desenvolvida em qualquer idade, 
desde que a sua ausência seja 
reconhecida. É só treinar. 
(Fonte: http://www.mh.etc.
br/documentos/seja_bem_sucedido_
nas_relacoes_humanas.pdf ) 
27
pessoas com as quais queremos nos agrupar. Por exemplo, na escola, pode-
mos, às vezes, escolher os colegas que vão formar conosco uma equipe para 
realização de um determinado trabalho escolar. Esse tipo de relação, onde 
podemos escolher nossos pares, é chamada de solidariedade orgânica.
Figura 2. Visão de um momento de inspeção de um reflorestamento reali-
zado nos terrenos de uma indústria. Em atendimento às regras da instituição, 
além das botas necessárias, na atividade desenvolvida, no campo, foi tam-
bém usado o capacete (Foto: Suzene Izídio da Silva).
Figura 3. Na escola, umacriança precisa relacionar-se com as outras crian-
ças e com os professores e funcionários da mesma, apesar de não escolher 
quem será seu professor ou as crianças que serão suas colegas naquela 
turma (Foto: Elcida L. Araújo).
Quando um grupo se estabelece e precisa desenvolver determinada tarefa 
para atingir um certo objetivo, os componentes do grupo discutem as idéias 
O QUE É LIDERANÇA?
O que é liderança?
O texto que segue foi extraído 
do palestrante e ecritor Mario 
Persona. 
“Liderança é importante. Mas é 
algo diferente do que hoje traz 
esse nome. Tem pouco a ver com 
qualidades de liderança e menos 
ainda com carisma. Não houve 
em toda a história líderes mais 
carismáticos do que Stalin, Hitler 
e Mao — que infligiram tanto mal 
e sofrimento na humanidade. Mas 
a liderança eficaz não depende 
de carisma. Ninguém imaginaria 
uma personalidade menos 
carismática do que Abraham 
Lincoln...
Aliás, o carisma acaba sendo 
a própria ruína dos líderes. O 
carisma os torna inflexíveis, 
convencidos de sua própria 
infalibilidade, incapazes de 
mudar. Foi o que aconteceu a 
Stalin, Hitler e Mao e acredita-se 
que o que salvou Alexandre, o 
Grande, do fracasso foi sua morte 
prematura...
Então, o que é liderança, se não 
é carisma e se não é um conjunto 
de traços de personalidade? A 
primeira coisa que caracteriza a 
liderança é o trabalho. O alicerce 
da liderança eficaz é criar a 
missão, defini-la, estabelecê-
la de forma clara e visível. O 
líder estabelece metas, define 
prioridades, determina padrões e 
os mantém...
É claro que o líder faz acordos. 
Mas antes de se comprometer, 
o líder eficaz pensa muito bem 
se aquilo é certo e desejável. 
A primeira tarefa do líder é ser 
a trombeta que toca de modo 
claro...
2�
e possíveis estratégias que podem ser adotadas para atingir a meta. Alguns 
indivíduos do grupo podem apresentar idéias diferentes da idéia geral que 
une o grupo. Esta idéia geral, muitas vezes, passa a ser a estratégia escol-
lhida para realização da tarefa e ela representa o consenso, ou seja, o acato 
da decisão da maioria. A não concordância da idéia geral por parte de de 
alguns elementos do grupo representa o conflito do grupo. Dependendo da 
intensidade do conflito, o subgrupo divergente pode sair do grupo e constituir 
um novo grupo. Quando isto acontece, dizemos que houve uma baixa coesão 
no grupo, o que leva à dissolução do mesmo.
Logo, a coesão é a forma encontrada pelo grupo para que seus membros 
sigam as regras estabelecidas. A fidelidade dos membros de um grupo repre-
senta a intensidade da coesão grupal. Quanto mais coeso for um grupo para 
atingir um determinado objetivo, menor será a aceitação de manifestações 
individuais contrárias às regras estabelecidas. Por exemplo, numa igreja 
evangélica, algumas pessoas que a freqüentam podem querer introduzir 
práticas adotadas em outras denominações religiosas. Assim, haverá grande 
resistência da igreja evangélica para impedir estas manifestações individuais 
que são contrárias ao objetivo central do grupo, ou seja, às suas doutrinas.
2. Comunicação e Liderança
2.1 Comunicação
A comunicação é a forma utilizada para troca de idéias entre indivíduos. É 
a arte da interação e do encontro, a fim de compartilhar uma mensagem no 
meio em que atuamos. A partir da comunicação se dá o contato social, pois a 
conversa é um mecanismo importante para o estabelecimento do relaciona-
mento. A comunicação pode ser feita de várias formas, como, por exemplo, 
através de sons, expressões faciais, gestos, etc.
Em qualquer tipo de instituição, é a comunicação, é o mecanismo de ligação 
entre idéias e tarefas que precisam ser desenvolvidos. Mensagens são trans-
mitidas, documentos são escritos, palestras de capacitação são proferidas. 
As metas, os objetivos e avaliações da instituição são feitas baseadas no 
princípio da comunicação. Uma comunicação adequada poderá contribuir 
para o aumento da satisfação e, conseqüentemente, melhorar a qualidade 
das relações interpessoais.
A comunicação depende muito da imagem que você faz de si mesmo e das 
pessoas com as quais convive. Assim, a forma como você se vê, de como 
O que distingue o verdadeiro líder 
de um fracasso são suas metas. 
Ele verifica se os compromissos 
que assume são compatíveis com 
sua missão e metas ou o levam a 
desviar-se delas. O que determina 
se um líder tem seguidores ou 
apenas pelegos hipócritas é se 
ele mantém-se firme em alguns 
princípios básicos e os demonstra 
por sua conduta...
A segunda exigência é que o líder 
enxergue a liderança como uma 
responsabilidade e não como um 
cargo ou privilégio. E quando as 
coisas não dão certo, o verdadeiro 
líder não culpa outros. Líderes 
eficazes não temem associados e 
subordinados fortes, não enxerga 
o fortalecimento deles como uma 
ameaça, mas como seu próprio 
triunfo...
Finalmente, exige-se de um líder 
eficaz que conquiste confiança. Do 
contrário, ele não terá seguidores 
e a única definição de um líder 
é alguém que tem seguidores. 
Para se confiar em um líder não 
é necessário gostar dele. Nem 
é necessário concordar com 
ele. Confiança é a convicção de 
que o líder é exatamente aquilo 
que ele diz. Trata-se de uma 
crença em uma coisa que está 
muito fora de moda, chamada 
“integridade”. As ações de um 
líder e aquilo em que ele acredita 
devem ser congruentes ou pelo 
menos compatíveis. A liderança 
eficaz, e mais uma vez apelo 
para a sabedoria comum, não 
está baseada em ser esperto, 
mas em ser consistente.” 
(Condensado de um artigo de 
autoria de Peter Drucker, em 
http://oktm.ca/page8c.htm)” (Fonte: 
http://www.mario persona.com.
br/cafe/archives/00000111.htm). 
2�
você acha que os outros o vêem, e a imagem que gostaria de transmitir 
sobre sua pessoa influenciará a comunicação. Expressões faciais (Figura 
4), vocabulário utilizado, gestos, trajes, tom de voz, etc., são estratégias que 
podem ser utilizadas para facilitar a comunicação. Já timidez, egocentrismo, 
preconceito, escolha inadequada do vocabulário, etc., são barreiras que difi-
cultam a comunicação.
Dependendo da situação, às vezes, torna-se necessário, para alcançar uma 
boa comunicação, estabelecer um plano de ação adequado. Neste plano, 
precisamos:
 identificar as necessidades para uma boa comunicação e relação 
social; 2. determinar o tempo para conquistar os objetivos propostos;
 planejar estratégias facilitadoras;
 avaliar os resultados alcançados.
Figura 4. Os gestos e expressões faciais de uma criança podem comunicar 
uma mensagem de medo (A) ou de alegria e satisfação (B) (Foto: Elcida L. 
Araújo).
Logo, o processo de comunicação é um movimento de mensagens (idéias, 
opiniões, conhecimentos, sentimentos) de dupla, direção, que saem do indi-
víduo e que retornam para ele. Na figura 4, quando a criança comunica 
medo, receberá de volta uma atitude de proteção vinda de seus pais. Isto 
significa que só podemos considerar uma mensagem efetivamente comu-
nicada, quando quem a recebe compreende claramente, sem distorção do 
que foi emitido.
A comunicação envolve cinco elementos: emissor, mensagem, canal, 
receptor e ruídos. O emissor é quem emite a mensagem (idéias, opiniões, 
conhecimentos). A mensagem é o conteúdo que se quer transmitir. O canal 
1)
2)
3)
OS 12 MAIORES ATRIBUTOS DA 
LIDERANÇA
O texto abaixo foi escrito por Luiz 
Almeida Marins Filho, consultor de 
Antropologia.
 “Liderança” é um tema que vem 
sendo discutido desde os mais 
remotos tempos pelo homem. Ser 
líder, formar líderes, parece ser 
um desafio constante do homem 
e das organizações. Aqui vão 
alguns resultados de pesquisa 
feita na Europa com mais de 500 
executivos de todos os tipos de 
indústria. Essa pesquisa é muito 
interessante. Ela mostra coisas 
simples, objetivas e fornece 
conselhosúteis para todos nós 
que desejamos vencer, alcançar o 
sucesso pessoal e profissional. 
Espero que a leitura atenta destas 
descobertas e seus comentários 
possam trazer benefícios reais aos 
leitores.
Nenhum empregado deseja ser 
guiado por um administrador 
a quem falte coragem e 
autoconfiança. É o estilo de 
liderança positiva aquele que 
ousa nas tarefas e se vale 
de oportunidade não tentada 
anteriormente.
Um Gerente de Vendas bem 
sucedido irá às ruas e venderá 
junto com seus vendedores 
quando o mercado está difícil 
ou quando o pessoal de vendas 
encontrar-se sob extrema pressão. 
Tal gerente sabe que se arrisca a 
tornar-se impopular. Contudo, ao 
liderar pelo exemplo, manterá a 
motivação da equipe.
Auto motivação - O Gerente que 
não consegue se auto-motivar não 
tem a menor chance de ser capaz 
de motivar os outros.
30
é a forma usada na emissão da mensagem. O receptor é quem recebe 
a mensagem. O ruído é tudo que interfere, distorcendo o sentido claro da 
mensagem. Logo, para facilitar a transmissão da mensagem nas relações 
humanas, devemos eliminar ou, pelo menos, minimizar tudo o que possa vir 
a distorcer ou interferir na compreensão clara da mensagem. Pessoas que 
cuidam em eliminar os ruídos conseguem estabelecer uma melhor comuni-
cação.
Nas Relações Humanas, nós utilizamos a linguagem verbal, a linguagem 
escrita e a linguagem não verbal. Esta última envolve gestos, expressão 
facial, posição corporal (por exemplo, na dança, teatro), cor, odor e imagem 
(como, por exemplo, mensagens em outdoor, propaganda de restaurantes, 
entre outros). Para isso, a todo o momento, usamos os sentidos de visão, 
audição, olfato, paladar e tato tanto para transmitir a mensagem como para 
interpretá-las.
2.2 Liderança
É surpreendente o quanto tem se falado em liderança nos dias atuais. São 
inúmeros os livros, trabalhos monográficos e artigos que vêm sendo escritos 
sobre este assunto. Mas, realmente, o que é liderança? Será que ela pode 
ser aprendida? O indivíduo já nasce com a capacidade de liderar?
A liderança pode ser definida como a habilidade desenvolvida pelo indivíduo 
para influenciar pessoas no sentido de que elas atuem em prol de metas 
comuns de um grupo, seja ele a família, a escola (Figura 5), a empresa, a 
igreja, o clube ou qualquer outro.
Figura 5. Em uma escola, o professor pode ser considerado o líder da sala de 
aula e estará interagindo com o aluno, auxiliando-o na compreensão de um 
determinado assunto (Foto: Clarissa Lopes).
Uma percepção aguda do que 
é justo - Esta é uma grande 
qualidade de um líder eficaz e a 
fim de ter o respeito da equipe. 
O gerente deve ser sensível ao 
que é direito e justo. O estilo 
de liderança, segundo o qual 
todos são tratados de forma 
justa e igual, sempre cria uma 
sensação de segurança. Isso é 
extremamente construtivo e um 
grande fator de nivelamento.
Planos definidos - O líder 
motivado sempre tem objetivos 
claros e definidos e planejou a 
realização de seus objetivos. 
Ele planeja o trabalho e 
depois trabalha o seu plano 
com a participação de seus 
subordinados.
Perseverança nas decisões - O 
gerente que vacila no processo 
decisório mostra que não está 
certo de si mesmo, ao passo 
que um líder eficaz decide 
depois de ter feito suficientes 
considerações preliminares 
sobre o problema. Ele considera 
mesmo a possibilidade de a 
decisão que está sendo tomada 
vir a se revelar errada.
Muitas pessoas que tomam 
decisões erram algumas vezes. 
Entretanto, isto não diminui o 
respeito que os seguidores têm 
por elas. Sejamos realistas: um 
gerente pode tomar decisões 
certas, mas um líder eficaz 
decide e mostra sua convicção e 
crença na decisão ao manter-se 
fiel a ela, sabendo, no entanto, 
reconhecer quando erra. Assim, 
seu pessoal tem força para 
sustentar aquela decisão junto 
com o gerente.
31
A sociedade se firma através de seus líderes e no desempenho dos mesmos. 
Ao longo da História, podemos observar a influência de vários líderes, que 
marcaram épocas. A liderança, na História de um país, pode ser marcada 
tanto pela gestão de cada presidente quanto por personalidades ou líderes 
de diversificados setores, como o social, o esportivo, a saúde, a ciência, a 
tecnologia, etc. Todos se recordam da liderança, por exemplo, do esportista 
Airton Senna, que se destacou na história automobilística.
Muitas pessoas já nascem com um espírito de liderança, mas outras 
podem desenvolver a capacidade de liderar durante sua vida. Para isto, o 
autoconhecimento, como discutido no Módulo II, e o aprendizado de uma 
comunicação eficaz, discutida neste Módulo, tornam-se atributos importan-
tes para o alcance de uma boa liderança.
Assim, caro(a) aluno(a), é bom lembrar que, no desempenho da função de 
Gestor Ambiental, você estará diante de diversas situações em que será 
preciso atuar como um líder, tomando decisões ou aconselhando a tomada 
destas. A comunicação adequada sobre as medidas necessárias à solução 
de um problema ambiental será uma ferramenta indispensável no seu dia- 
a-dia.
3. ATIVIDADE A SER DESENVOLVIDA PELO ALUNO
Caro(a) aluno (a), leia a estória abaixo:
Um grupo de jovens combina viajar em um feriado e começa a discutir para 
onde ir e que atividades de lazer vão desenvolver. Uns querem ir a uma 
praia; outra parte sugere ir a um clube de campo; outros querem ficar na 
cidade e assistir a um show. “O clube de campo é calmo, permite o contato 
com a natureza, tem lugar para pescaria, podemos tomar banho de bica, nos 
divertir e relaxar”. “Este show é imperdível, toda galera vai, só acontece uma 
vez no ano, vamos nos divertir à beça”. Cada subgrupo tenta defender sua 
proposta. “A praia é boa, relaxante, podemos jogar bola e curtir bastante”. 
Depois de muita discussão, a maioria concorda que o clube de campo é uma 
excelente opção. Estes se juntam para ir ao clube. A minoria discordante 
acaba ficando, no feriado, na cidade, e indo ao desejado show. Após leitura 
do problema apresentado, identifique: 1. as situações de conflito e 2. as 
situações de consenso.
O hábito de fazer mais do que 
aquilo pelo qual se é pago 
- Um dos ônus da liderança é 
a disposição para fazer mais 
do que é exigido do pessoal. 
O gerente que chega antes 
dos empregados e que deixa 
o serviço depois deles é um 
exemplo deste atributo de 
liderança.
Uma personalidade positiva - As 
pessoas respeitam tal qualidade. 
Ela inspira confiança e também 
constrói e mantém uma equipe 
com entusiasmo.
Empatia - O líder de sucesso 
deve possuir a capacidade 
de colocar-se no lugar de seu 
pessoal, de ser capaz de ver 
o mundo pelo lado das outras 
pessoas. Ele não precisa 
concordar com essa visão, mas 
deve ser capaz de entender 
como as pessoas se sentem e 
compreender seus pontos de 
vista.
Domínio dos detalhes - O 
líder bem sucedido entende e 
executa cada detalhe do seu 
trabalho e, é evidente, dispõe de 
conhecimento e habilidade para 
dominar as responsabilidades 
inerentes à sua posição.
Disposição para assumir plena 
responsabilidade - Outros 
ônus da liderança é assumir 
responsabilidade pelos erros 
de seus seguidores. Caso um 
subalterno cometa um erro, 
talvez por incompetência, o líder 
deve considerar que foi ele quem 
falhou. Se o líder tentar mudar a 
direção dessa responsabilidade, 
não continuará liderando 
e dará insegurança a seus 
seguidores. O clichê do líder é: 
“A responsabilidade é minha”. 
32
4. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; Teixeira, M. L. T. 2005. Psicologias: uma 
introdução ao estudo da Psicologia. Ed. Saraiva, São Paulo.
BRAGHIROLLI, M. E.; BISI, G. P.; RIZZEN, L. A.; NICOLETTO, U. 2000. 
Psicologia Geral. 1ª ed. Vozes, Petrópolis - RJ.
CARVALHO, M.S.B. 2003. A comunicação como instrumento de liderança. 
Monografia de especialização.Universidade de São Paulo, Escola de Artes e 
Comunicação. São Paulo. 106p.
DAVIDOFF, L. 2001. Introdução à Psicologia. Ed. Makron Boos Ltda. São 
Paulo.
ROGERS, C. 1���. Psicologia e Pedagogia sobre o poder pessoal. São 
Paulo, Martins Fontes, 3ª ed.
VIRTUAL G O V E R N O F E D E R A L
Ministério 
da Educação

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