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puc-2012-esquema-de-aula-simulacao

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Parte Geral-Livro III,
Título I 
CAPÍTULO V
Fatos Jurídicos
Continuação V
Invalidade do Negócio Jurídico
Simulação
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Capítulo I - Disposições Gerais
Capítulo II - Representação
Capítulo IV- Dos Defeitos do Negócio Jurídico
Capítulo III- Condição, Termo, Encargo
Livro III,
Título I 
Fatos Jurídicos
Capítulo V -Da Invalidade do Negócio Jurídico
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Invalidade 
anulabilidade;Nulidade
a 1) absoluta o negócio é nulo, se ofende matéria de 
ordem pública; interessa à sociedade;
a 2) relativa (anulabilidade): o negócio é anulável se 
ofende matéria de interesse particular, facultando a 
lei ao interessado à possibilidade de anulá-lo, ou se 
conformar com seus efeitos, não o impugnando nos 
prazos legais ou o confirmando;
Inexistência do negócio: ausência de algum dos 
seus elementos, v.g., manifestação de vontade;
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Nulidade absoluta
 nulidade 
Nulidade relativa 
anulabilidade
decretada no interesse 
da sociedade;
 decretada no interesse 
p r i v a d o d a p e s s o a 
prejudicada;
pode ser alegada pelo 
M P o u q u a l q u e r 
interessado
pode ser alegada somente 
pelos interessados;
o mag is t rado pode 
apreciá-la de ofício 
parágrafo único do art. 
168, do CC
requerimento das partes; não 
pode ser pronunciada de 
ofício-art.177 do CC
não é suscetível de 
confirmação, nem se 
c o n v a l e s c e p e l o 
decurso do tempo 
 pode se r confirmado , 
expressa ou tacitamente pelas 
par tes , sa lvo d i re i to de 
terceiros;
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Nulidade absoluta
 nulidade 
Nulidade relativa 
anulabilidade
efeito “ex tunc” efeito “ex- nunc”
sen tença de na tu reza 
declaratória;
sentença de natureza 
desconstitutiva
a nu l idade , em reg ra , 
opera-se de pleno direito; 
somen te se j us t i fica a 
propositura de ação, se 
houver controvérsia sobre os 
f a t o s c o n s t i t u t i v o s d a 
nulidade – dúvida sobre a 
existência da própria da 
nulidade;
deve ser pleiteada em 
ação judicial 
decadência : se a lei 
determinar que o ato é 
anulável sem fixar prazo 
p a r a p l e i t e a r - s e a 
anulação, será de dois 
anos a contar da data da 
conclusão do ato
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Havendo declaração de vontade que contenha a 
substância do negócio celebrado e a vontade de mantê-lo 
seja explícita, observando a mesma forma do ato 
praticado, temos a confirmação expressa. Já, se a 
obrigação foi cumprida em parte pelo devedor, ciente do 
vício que a inquinava ou pelo decurso do tempo, sem 
impugnação do negócio, ou seja, consumando-se a 
decadência de seu direito (art. 178 do CC/2002), temos a 
confirmação tácita.
Esta confirmação não apenas sana o negócio jurídico, 
eivado de vício gerador da anulabilidade, como também 
implica a extinção de todas as ações, exceções de que 
dispusesse o devedor contra o negócio passível de 
anulação
Nulidade relativa - anulabilidade
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A confirmação não pode ser efetivada se prejudicar terceiro. 
Nulidade relativa - anulabilidade
O efeitos da anulação não se operam antes de julgada por 
sentença. O efeito de seu reconhecimento é “ex nunc”. 
Por outras palavras, o negócio anulável produz efeitos até o 
momento em que for decretada a sua anulação;
Os efeitos aproveitam apenas aos que alegaram, salvo 
nas hipóteses de solidariedade e indivisibilidade (parte 
final, do art. 177 do CC)
Anulado o negócio jurídico as partes restituir-se-ão ao 
estado em que antes se achavam, e, não sendo possível, 
porque o bem foi alienado a terceiro de boa-fé ou não 
existe, serão indenizadas com o equivalente;
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A nulidade, tem efeito “ex tunc”, pois retroage à data do 
negócio para lhe negar efeitos; desde o momento da 
emissão da vontade; 
Nulidade absoluta
 nulidade 
O ato nulo não produz efeitos”; esta afirmação não é 
absoluta; o ato nulo é destituído dos efeitos que 
normalmente lhe per tencem; a lgumas vezes , 
determinadas conseqüências emanam daquele, v.g., 
casamento putativo; a venda nula não transfere a 
propriedade, mas serve como justificativa da posse de 
boa-fé; ou ainda, no direito processual civil, a citação nula 
em razão da incompetência absoluta do juiz, interrompe a 
prescrição e constitui o devedor em mora ; 
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Hipóteses de nulidade do negócio jurídico
 – art. 166 do CC/2002 
sujeito: celebrado pelo absolutamente incapaz;
o objeto do negócio jurídico for ilícito, impossível ou 
indeterminável;
o motivo determinante do negócio é ilícito; - comum a 
ambas as partes;
formalidade: não se revestir da forma prescrita em lei 
ou se for preterida alguma solenidade que a lei a 
considere essencial para sua validade;
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Hipóteses de anulabilidade do negócio jurídico
 – art. 171 do CC
sujeito: incapacidade relativa;
hipóteses expressamente declaradas por lei;
erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão e fraude 
contra credores;
Invalidade do instrumento: 
não induz a do negócio 
jurídico, se for possível 
provar-se por outro meio;
Utile per inutile non vitiatur 
a invalidade parcial do 
negócio não prejudica a 
parte válida, se esta for 
separável;
accessorium sequitur suum 
principale - a nulidade da 
obrigação principal, implica a 
das obrigações acessórias, o 
contrario não é verdadeiro;
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Simulação
Declaração falsa da vontade, visando aparentar 
negócio diverso do efetivamente desejado;
Produto do conluio entre os contratantes a fim de obter 
efeito diverso daquele que o negócio aparenta;
objetiva violar a lei ou iludir terceiros;
é um vício social, como a fraude contra credores, 
entretanto, a lei fulmina de nulidade absoluta o negócio 
simulado e anula o negócio celebrado em fraude 
contra credores; no CC/1916 ambos ensejavam a 
anulação do negócio; 
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Simulação absoluta
as partes, em verdade, não realizam negócio;
aparência, ilusão externa;
em geral, destina-se a prejudicar terceiro;
Simulação relativa 
as partes pretendem realizar o negócio, prejudicial a 
terceiro ou à lei; mas, para não deixá-lo aparente, 
realizam outro negócio;
são dois negócios: 
(1) simulado (aparente, destinado a enganar) + 
(2) dissimulado (oculto, verdadeiro);
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Simulação: 
procura-se aparentar o que não existe;
propósito de enganar recai sobre a existência da situação;
Dissimulação:
oculta-se o que é verdadeiro;
propósito de enganar recai sobre a inexistência de 
situação real
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Nulidade
Seja a simulação absoluta ou relativa. Na relativa 
subsistirá o negócio dissimulado se válido for na 
substância ou na forma, ressalvando os direitos de 
terceiros de boa - fé em face dos contratante do 
negócio simulado;
Hipóteses
 de simulação
interposição de pessoa;
ocultação da verdade na declaração;
falsidade de data
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(1) Simulação Fraudulenta e (2) Simulação Inocente
todas as simulações 
s ã o t r a t a d a s d a 
mesma forma, não há 
que se falar mais em 
simulação inocente;
se não houvesse intenção 
de prejudicar terceiros ou 
violar disposição de lei; 
não constituía defeito do 
negócio jurídico: 
simulação Fraudulenta
in tenção de pre jud icar 
terceiros ou violar disposição 
de lei;
defeito do negócio jurídico
simulação inocente
Maliciosa

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