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Lixiviação em Placas de PCI

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ETEC DR. DEMÉTRIO AZEVEDO JÚNIOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ITAPEVA - SP 
2014 
 
 
 
ETEC DR. DEMÉTRIO AZEVEDO JÚNIOR 
 
 
 
ISABELA VITÓRIA FIGUEIRA DA COSTA 
JULIA PEREIRA DINIZ 
NATALIA RODRIGUES DA COSTA 
 
 
 
 
 
RECUPERAÇÃO DE METAIS OBTIDOS NA 
LIXIVIAÇÃO DE PCI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ITAPEVA – SP 
2014 
 
 
ISABELA VITÓRIA FIGUEIRA DA COSTA 
JULIA PEREIRA DINIZ 
NATALIA RODRIGUES DA COSTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RECUPERAÇÃO DE METAIS OBTIDOS NA 
LIXIVIAÇÃO DE PCI 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão De Curso apresentado 
ao Curso Técnico em Química da Escola 
Técnica Estadual Dr. Demétrio Azevedo 
Júnior de Itapeva, como parte dos requisitos 
para obtenção do diploma de Técnico em 
Química. 
 
Orientador: Profº Paulo Rossi Bilesky 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ITAPEVA – SP 
2014 
 
 
 
ETEC DR. DEMÉTRIO AZEVEDO JÚNIOR 
 
ISABELA VITÓRIA FIGUEIRA DA COSTA 
JULIA PEREIRA DINIZ 
NATALIA RODRIGUES DA COSTA 
 
ESTE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO FOI JULGADO ADEQUADO PARA A OBTENÇÃO DO 
TÍTULO DE 
“TÉCNICO EM QUÍMICA” 
 
Prof. ROBERTO CARLOS DE OLIVEIRA 
Coordenador 
 
BANCA EXAMINADORA: 
 
Prof. PAULO ROSSI BILESKY 
Orientador/ETEC-ITAPEVA 
 
Prof. FRANCISCO DE ALMEIDA FILHO 
ETEC-ITAPEVA 
 
Prof. ROBERTO CARLOS DE OLIVEIRA 
ETEC-ITAPEVA 
 
 
 
 
 
 
Novembro de 2014 
 
 
AGRADECIMENTOS 
Agradecemos primeiramente a Deus por nos ter dado forças durante esta caminhada, 
às nossas famílias pelo amor, carinho e incentivo incondicional, 
à esta instituição de ensino, bem como seu corpo docente, somos gratas por todo o 
conhecimentos a nós transferido, pela ética, respeito e suporte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COSTA, I. V. F.; DINIZ, J. P.; COSTA, N. R. Recuperação de metais obtidos na lixiviação 
de PCI. 2014. 37 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Técnico em Química) – ETEC Dr. 
Demétrio Azevedo Júnior, Itapeva – SP, 2014. 
 
 
RESUMO 
A lixiviação de PCI’s acarreta a geração de um resíduo que não possui, a princípio, uma 
destinação correta. Este material é uma solução de cloreto férrico saturada de íons de cobre, 
que se descartada incorretamente pode ser prejudicial ao meio ambiente e à vida humana. 
Desta forma este trabalho propõe o isolamento do cobre e do ferro em forma de óxidos (sendo 
que a partir destes é possível produzir pigmentos e ligas metálicas) e sua quantificação, como 
uma proposta de intervenção afim de transformar o rejeito em um produto útil com a menor 
quantidade de resíduo possível. A metodologia empregada consiste basicamente na separação 
por decantação dos metais presentes, formação do óxido de cobre, calcinação dos óxidos 
obtidos e quantificação através de titulação com EDTA, além de pigmentação de uma tinta à 
base de água com os óxidos. A partir do desenvolvimento destes processos, separaram-se os 
óxidos de cobre e ferro, determinou-se sua constituição e realizaram-se tentativas de aplicação 
dos óxidos mencionados como pigmento. Ao término de todos os processos obtiveram-se os 
metais em forma de óxidos, o que possibilita uma gama de finalidades à solução inicial, desde 
pigmentos, até sua possível fundição, e ainda observou-se que ambos os óxidos têm um grau 
significativo de pureza. 
PALAVRAS-CHAVE: óxido de cobre, óxido de ferro, PCI, pigmentos, resíduo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
Figura 1 – Fluxograma Hidrometalúrgico............................................................................... 15 
Figura 2 – Diagrama de Pourbaix............................................................................................ 16 
Figura 3 – Diagrama Pourbaix do Sistema cobre-água a 25ºC................................................ 17 
Figura 4 – Fluxograma de um processo de formação de pigmentos por precipitação............. 21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
Tabela 1 – Produtos à base de óxido de ferro.......................................................................... 21 
Tabela 2 – Resultados de cobre em óxido de cobre................................................................. 27 
Tabela 3 – Resultados de ferro em óxido de ferro................................................................... 28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE SÍMBOLOS 
Cu cobre 
Cu0 cobre metálico 
Cu+2 cátion cúprico 
CuO óxido de cobre 
E potencial 
EDTA ácido etilenodiamino tetra-acético 
Fe3+ cátion férrico 
FeCl3 cloreto férrico 
Fe2O3 óxido de ferro 
HCl ácido clorídrico 
NaOH hidróxido de sódio 
PCI placa de circuito impresso 
pH potencial hidrogeniônico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 9 
1.1 OBJETIVOS .............................................................................................................. 10 
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ....................................................................................... 11 
2.1 PLACAS DE CIRCUITO IMPRESSO ..................................................................... 11 
2.2 COBRE ...................................................................................................................... 11 
2.3 PROCESSOS DE RECUPERAÇÃO DE COBRE .................................................... 12 
2.3.1 Processos Mecânicos ......................................................................................... 12 
2.3.2 Biotecnologia ..................................................................................................... 12 
2.3.3 Pirometalurgia .................................................................................................. 13 
2.3.4 Eletrometalurgia ............................................................................................... 13 
2.3.5 Hidrometalurgia ............................................................................................... 14 
2.4 PROBLEMAS OCASIONADOS PELO DESCARTE INADEQUADO ................. 18 
2.5 COLORANTES ......................................................................................................... 19 
3 METODOLOGIA ........................................................................................................... 23 
3.1 MATERIAIS E REAGENTES .................................................................................. 23 
3.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL .................................................................... 23 
3.2.1 Separação dos metais em solução .................................................................... 24 
3.2.2 Formação do óxido de cobre ............................................................................ 24 
3.2.3 Filtração e Secagem dos óxidos ....................................................................... 24 
3.2.4 Calcinação dos óxidos ....................................................................................... 24 
3.2.5 Abertura e preparação das amostras.............................................................. 24 
3.2.6Quantificação dos óxidos obtidos .................................................................... 25 
3.2.7 Aplicação do pigmento ..................................................................................... 25 
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES .................................................................................. 26 
5 CONCLUSÃO ................................................................................................................. 31 
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 32 
 
9 
 
1 INTRODUÇÃO 
No âmbito da fabricação de placas e circuitos elétricos utiliza-se como principal matéria 
prima o Cobre, por sua alta condutividade. Entretanto a oxidação deste metal acarreta 
problemas para a passagem da corrente elétrica, de modo que este se torna um circuito 
obsoleto (PETTER et al, 2012). 
Com o objetivo de remover a camada de Cobre oxidada, realiza-se o processo de 
lixiviação sobre o circuito, solubilizando então os componentes metálicos (PETTER et al, 
2012). Para tal utiliza-se uma solução corrosiva, como neste caso, Cloreto Férrico (FeCl3). 
Essa solução é muito usada como agente lixiviante de materiais com cobre por ser fonte de 
íons Fe3+, que são um bom agente oxidante (CARNEIRO; LEÃO, 2005). 
Porém após diversas utilizações da solução, ela se torna inutilizável para este fim devido 
ao acúmulo de íons de cobre, gerando então um resíduo sem destinação adequada, posto que 
segundo Andreazza et al. (2010) ainda que essencial, o cobre é um metal que gera impactos 
prejudiciais à vida e ao ambiente, se em altas concentrações. 
Assim, no que diz respeito a essa problemática, os danos causados pelo cobre podem 
atingir seres humanos causando, de acordo com a ATSDR (2004, p.32), danos ao fígado e aos 
rins, anemia, imunotoxicidade e desenvolvimento da toxicidade. No contexto das plantas 
igualmente há impactos gerados devido a altas concentrações deste metal pesado. À exemplo 
da redução do desenvolvimento de plantas de aveia com a adição de doses crescentes de cobre 
(Cu) (SANTOS et al, 2004 apud ANDREAZZA et al, 2013). 
Sendo que ambos os exemplos supracitados, humanos e plantas, podem obter contato 
com o Cobre por meio do solo, ingestão de água, comida, ou qualquer outra substância que o 
contenha (ATSDR, 2004 p.6) em altas concentrações – em geral consequentes da ação 
antrópica no meio. 
Existem processos utilizados para obtenção de cobre que podem ser usados para 
reciclagem do mesmo, desta forma evitando que ele chegue ao meio ambiente. Segundo Veit 
(2005 p.9), os principais são a pirometalurgia, eletrometalurgia e hidrometalurgia, e um 
método alternativo é a biotecnologia. 
Dando destaque ao processo hidrometalúrgico, este é composto de duas partes: a 
primeira é o ataque ácido ou alcalino para dissolução do material, sendo seguido pela segunda 
parte que é a separação por meio de procedimentos como precipitação, filtração ou troca 
iônica (VEIT, 2005 p.10). A lixiviação pode ser considerada a primeira parte da reciclagem 
10 
 
por hidrometalurgia, e a partir desse processo oxidativo em materiais de metal é comum a 
obtenção de óxidos metálicos em solução. 
Óxidos e outros compostos provenientes de metais de transição, como cobre e ferro, são 
coloridos (ESPÓSITO, 2011) e por isso muito utilizados como pigmento (principalmente os 
de ferro, por originarem diversas colorações, do amarelo ao marrom) devido à seu baixo custo 
e grande capacidade de coloração (BONDIOLI; MANFREDINI; OLIVEIRA, 1998, p. 13). 
 
 
1.1 OBJETIVOS 
Visando à gestão dos resíduos gerados a partir de uma solução de cloreto férrico 
saturada com íons de cobre, que pode ser prejudicial ao meio ambiente se descartada de forma 
incorreta, este trabalho teve por objetivo realizar: 
- Isolamento do cobre e do ferro na forma de óxidos (por meio de hidrometalurgia), 
quantificação e tratamento destes metais, presentes na solução; 
- Produção de corantes utilizando as tonalidades provenientes dos óxidos de ferro e 
cobre formados. 
E assim transformar a solução problema em produtos úteis com o mínimo de resíduos 
possíveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
 
2.1 PLACAS DE CIRCUITO IMPRESSO 
As Placas de Circuito Impresso (PCI) compõe uma enorme gama de eletroeletrônicos, 
como: televisões, celulares, DVD’s, aparelhos de som, etc. Esse material engloba em sua 
diversificada composição: 30% polímeros (poliéster, policarbonatos e poliolefinas), 30% de 
óxidos refratários (sílica, alumina, óxidos de terras raras, etc.), 40% metais de base (cobre, 
estanho, ferro, níquel, chumbo, alumínio e zinco), e ainda uma quantia de metais preciosos 
(prata, ouro e paládio) (VEIT, 2005 p.9). 
Inserido na lâmina da PCI está o cobre, representando uma fina camada que a envolve; 
na qual os circuitos integrados são unidos à lâmina por soldagem, de forma que através de 
caminhos condutores as conexões ocorram do lado da lâmina que possui cobre (JÚNIOR et al, 
2013). 
 
 
2.2 COBRE 
Historicamente, o cobre é considerado precioso desde antes de Cristo, pois seu 
tratamento metalúrgico proporcionava uma produção elevada. Entretanto com o passar do 
tempo esse metal sofreu intensa desvalorização, voltando apenas a ser valorizado pelas 
indústrias de telefonia e eletricidade no princípio do século XX (GONÇALVES; CUNHA, 
2012 p.12). 
Este é um metal marrom-avermelhado (NPI AUSTRALIAN GOVERNMENT, 2013) 
que se encontra abundantemente na natureza em rochas, água, sedimentos, solo, plantas e 
animais e de forma pouco concentrada no ar, totalizando aproximadamente 50 partes de cobre 
por milhão de partes de solo (ppm) (ATSDR, 2004 p.1). 
É classificado como um metal pesado, possui densidade de 8,94 g/cm³, ponto de fusão a 
1083ºC, de ebulição a 2595ºC, e seus isótopos mais estáveis têm massa 63g e 65g, já os 
isótopos radioativos possuem massas que variam de 58g a 68g, outra característica é que ele 
não possui formas alotrópicas (GONÇALVES; CUNHA, 2012, p.14). 
O cobre é um excelente condutor de calor e eletricidade, perdendo apenas para a prata, 
além de ser dúctil (facilita a formação de fios) e maleável. Isso é o que o torna um dos metais 
mais utilizados em composições elétricas, de forma que segundo Moraes (2011, p.13) este 
metal compõe cerca de 2/3 dos componentes eletrônicos. 
12 
 
2.3 PROCESSOS DE RECUPERAÇÃO DE COBRE 
A presença de metais preciosos bem como de metais de base, e sua considerável porção 
em PCI’s, torna o tratamento residual destas, interessante economicamente devido ao valor 
agregado a tais metais, de acordo com Júnior et al. (2013). 
Juntamente com o interesse econômico, há o interesse ambiental na reciclagem de 
PCI’s, pois certas substâncias causam danos à saúde. Como o caso do mercúrio que prejudica 
o cérebro, ou ainda o chumbo que afeta o sistema nervoso central, periférico, endócrino e 
circulatório (VEIT, 2005). Vale ressaltar que ambos os elementos citados acima são proibidos 
em equipamentos eletrônicos na Europa desde 1º de julho de 2006 (RoHS, 2014). 
Assim, devido a fatores econômicos e ambientais supracitados, as PCI’s passam por 
procedimentos mecânicos, químico e térmicos, que visam tornar os metais de base e metais 
preciosos presentes novamente em matéria prima (KASPER et al, 2011 apud PETTER et al, 
2012). 
Algumas formas de recuperar metais dessas placas são através de processos mecânicos, 
biotecnológicos, pirometalúrgicos, eletrometalúrgicos ou hidrometalúrgicos. 
 
2.3.1 Processos Mecânicos 
O processo mecânico é basicamente a separação de componentes do material a sertratado. Fazem parte a moagem do material (JÚNIOR et al, 2013), seguida da separação por 
diferença de densidade, peso, granulometria, propriedades magnéticas e propriedades 
elétricas. Ele é geralmente utilizado como parte primária no tratamento de resíduos, sendo 
seguido por um processo metalúrgico (VEIT, 2005 p.14). 
Uma de suas vantagens é que esse tratamento é o que gera menos resíduos 
contaminantes, sendo assim o menos agressivo à saúde e ao meio ambiente. Em contrapartida, 
algumas de suas desvantagens é o fato de o processo exigir um elevado consumo energético e 
na moagem pode-se perder componentes de alto valor agregado, como metais nobres 
(JÚNIOR et al, 2013). 
 
2.3.2 Biotecnologia 
Esse processo é utilizado mais especificamente para recuperar ouro e digerir os outros 
metais presentes em sucatas eletrônicas. É o tratamento do material com uma cultura de 
bactéria ou fungo que cresce e mobiliza boa parte de certo metal (VEIT, 2005 p.12) 
13 
 
Ele é simples, fácil de operar e barato, e essas são as vantagens da biotecnologia. As 
desvantagens são a necessidade dos metais estarem expostos superficialmente e os longos 
períodos de “ataque”, que limitam o processo (RIBEIRO, 2013 p.18). 
 
2.3.3 Pirometalurgia 
Pirometalurgia é o processo de recuperação através de reações a alta temperatura, sem a 
participação de substâncias aquosas (BÔAS et al, 1982 p.7). Nele estão inclusos 
procedimentos de incineração, sinterização, fusão, pirólise, entre outros (VEIT, 2005 p.10). 
Convencionalmente o processamento é realizado através da concentração de metais em 
uma fase chamada fase metálica e a formação de uma fase escória para a rejeição dos 
materiais estranhos em sua maioria (HOFFMANN, 1992 apud RIBEIRO, 2013 p.16). 
A maneira mais comum de retirarem-se materiais orgânicos – como polímeros – dos 
concentrados de metais é através da incineração: primeiro a sucata é triturada e depois 
queimada em um forno para que se destruam os materiais poliméricos, resultando em um 
resíduo metálico. Isso pode gerar ligas impuras, e para purificação destas pode ser realizado 
refino eletrometalúrgico ou pirometalúrgico (VEIT, 2005 p.10). 
Esse método pode causar alguns problemas por envolver processamento térmico, sendo 
eles principalmente: recuperação muito baixa ou quase impossível de alguns metais (como 
chumbo, alumínio, estanho e zinco, por exemplo), a perda de metais pela volatilização de seus 
cloretos e também por motivo da presença de vidros e componentes cerâmicos na sucata, que 
aumentam a quantidade de escória no forno (VEIT, 2005 p.10) e a emissão de compostos 
tóxicos pela queima de polímeros clorados e outros materiais isolantes (JÚNIOR et al, 2013). 
A recuperação por pirometalurgia tem poucas etapas, aceita qualquer tipo de sucata 
eletrônica e não necessita de pré-tratamento, além de que outros materiais – como irídio que 
fica depositado em cadinhos ou também berílio em algumas sucatas – podem ser tratados 
desta maneira. Essas são algumas das vantagens desse processamento (VEIT, 2005 p.10). 
 
2.3.4 Eletrometalurgia 
A eletrometalurgia utiliza de processos eletroquímicos e geralmente seguidos de um 
passo pirometalúrgico para recuperação dos metais em sucatas eletrônicas. 
O processamento eletroquímico é a utilização de eletrodeposição nos mais variados 
tipos de resíduos com objetivo de recuperar metais neles presentes. É feito em eletrólitos 
14 
 
aquosos ou sais fundidos, e geralmente é usado como passos de refinamento para recuperação 
de metais puros (VEIT, 2005 p.12). 
Esse método possui uma limitação, que é o fato de que a sucata a ser recuperada deve 
ser pré-classificada. Em contrapartida, suas maiores vantagens são as seguintes: 
• Possui poucas etapas; 
• O eletrólito pode ser reciclado; 
• Dos metais preciosos presentes na sucata 95 a 97% são encontrados no concentrado 
obtido com a eletrólise. A quantidade encontrada depois de fundição, utilizando 
eletrólise apenas como refinação, é muito baixa; 
• Pode ser utilizado em todos os tipos de sucata que contenham uma camada de metais 
preciosos sobre um substrato de metal base; 
• Os metais preciosos podem ser dissolvidos seletivamente ou simultaneamente, de 
acordo com a necessidade, e o substrato permanece inalterado (HOFFMAN, 1992 
apud RIBEIRO, 2013 p.18). 
 
2.3.5 Hidrometalurgia 
O processo está baseado em ataques ácidos ou básicos que visam à dissolução do 
material sólido, e posteriormente passam por etapas de separação como destilação, filtração, 
precipitação, dentre outros, que tem por objetivo a obtenção dos metais de interesse 
(RIBEIRO, 2013 p.16). 
Comumente este processo é utilizado para produção de alumina, níquel, titânio, terras-
raras, e também cobre. 
A Hidrometalurgia possui diferenciais em relações aos outros processos de recuperação, 
como: baixo custo, menos danos à atmosfera terrestre e isolamento menos complexo de seus 
componentes principais (RIBEIRO, 2013 p.16). 
Outra importante questão a respeito deste método é o fato de que enquanto na 
Pirometalurgia as principais reações ocorrem em altas temperaturas, sem a participação de 
soluções aquosas, na Hidrometalurgia as reações mais relevantes se processam em 
temperaturas baixas (eventualmente médias), com o auxílio de pressões maiores em meio 
principalmente aquoso (BÔAS et al, 1982 p.7). 
Ainda que possa ser considerada vantajosa em relação às outras técnicas, a 
hidrometalurgia conta com algumas desvantagens como: formação de resíduos sólidos, 
15 
 
necessidade de utilização de processos mecânicos para diminuição do volume, não aceitação 
de materiais mais complexos, formação de resíduos tóxicos e/ou corrosivos (VEIT, 2005 
p.12). 
 
Fluxograma Hidrometalúrgico 
O processo Hidrometalúrgico pode ser resumido na figura 1: 
Figura 1 – Fluxograma Hidrometalúrgico. 
 
Fonte: (FERNANDES; et al, 2007 p.157). Adaptado. 
 
Preparação 
A primeira etapa desta recuperação, chamada Preparação, gira em torno do estudo 
químico da substância a ser tratada, com o objetivo de ajustar propriedades físico-químicas se 
necessário. É seguida pela etapa denominada Lixiviação. 
 
Lixiviação 
De acordo com Ribeiro (2013 p.17) dentre os processos existentes na hidrometalurgia, 
há a lixiviação. 
A lixiviação é considerada uma dissolução seletiva que parte do princípio de que não há 
materiais completamente insolúveis, de forma que a dissolução acarretará na permanência dos 
compostos insolúveis e a retirada dos solúveis (ANDRADE, 2002 p.64). 
Esta separação é possível através do contato do sólido, minério ou concentrado 
(lixiviado), com uma fase aquosa, chamada de lixiviante. 
16 
 
Os lixiviantes mais comuns para a recuperação de metais são: haletos, tiouréia, cianetos 
e tiossulfatos (KOLODZIEJ e ADAMSKI, 1984 apud RIBEIRO, 2013 p.17), entretanto de 
forma geral, são utilizadas soluções salinas, alcalinas e ácidas. 
Contudo, a escolha da solução lixiviante implica na necessidade da análise de diagramas 
E/pH (potencial/ph), feitos com base em estudos de sistemas metal e água a uma certa 
temperatura, com o objetivo de haver um melhor entendimento dos critérios termodinâmicos 
que compreendem a dissolução de metais. Assim, estes diagramas apontam pontos de 
estabilidade das fases solúveis e condensadas, abaixo segue um modelo deste diagrama, 
denominado Diagrama de Pourbaix: 
Figura 2 – Diagrama de Pourbaix. 
 
Fonte: (MORAES, 2011 p.22). 
 Desta forma, a partir da observação do Diagrama, tendo como região de interesse a área 
denomina Dissolução de Metais (princípio da lixiviação), tem-se que nesta fase o metal está 
em forma iônicaestável. 
Afunilando ainda ao estudo ao cobre, segundo a Figura 3, que apresenta o Diagrama de 
Pourbaix para o sistema cobre-água a 25ºC, este demonstra as áreas na quais o cobre está em 
forma iônica ou solúvel. 
 
 
 
 
 
17 
 
Figura 3 – Diagrama Pourbaix do Sistema cobre-água a 25ºC. 
 
Fonte: (MORAES, 2011 p.24). 
Então, de acordo com Moraes (2011, p.23) o uso de um agente oxidante vem a facilitar 
a dissolução de metais, posto que este agente provoque um aumento no potencial positivo 
(oxidação), o que culmina na reação abaixo, que mostra a transformação de cobre metálico 
(Cu0) em íon de cobre solúvel (Cu+2): 
Cu0(s) → Cu+2(aq) + 2e- 
Uma das soluções utilizadas como lixiviante, com base nesta análise, é a solução salina 
de cloreto férrico (FeCl3) que é de grande utilidade em processos hidrometalúrgicos, uma vez 
que é fonte de íons Fe3+, que por sua vez é um bom e adequado agente oxidante 
(CARNEIRO; LEÃO, 2005). No caso da utilização desta substância há solubilização do cobre 
e formação do composto insolúvel de Fe2O3 a pH na faixa de 3,0 a 3,8 e potencial superior a 
0,4V (MORAES, 2011 p.26). 
Esse processo de lixiviação de cobre tem grande importância na limpeza de PCI’s, posto 
que conforme esse constituinte sofre processo de oxidação, mediante ao contato com oxigênio 
presente no ar, há a formação de uma camada que interfere em sua condutividade elétrica. 
Então é comum a remoção da camada oxidada por meio de lixiviação, para que a PCI possa 
voltar a sua plena utilização. 
 
 
 
18 
 
Tratamento da Solução e Recuperação do Metal 
Por fim, a partir do momento em que se obtém uma solução dissolvida é necessário o 
uso de técnicas como precipitação seletiva (metal obtido na forma de hidróxido metálico ou 
sal) (FERNANDES et al, 2007 p.158), troca iônica ou extração líquido-líquido, a fim de obter 
sua concentração e purificação visando à recuperação do metal desejado (BÔAS et al, 1982 
p.20). 
 
 
2.4 PROBLEMAS OCASIONADOS PELO DESCARTE INADEQUADO 
Como a todos os seres vivos, no ser humano, o cobre é imperativo, uma vez que está 
ligado a formação de hemoglobina e processo metabólico dos carboidratos, por meio de sua 
coparticipação em metaloenzimas, e ainda atua como recurso antioxidante celular (ATSRD, 
2004 apud ANDREAZZA, et al 2013). 
Contudo, esse metal, ainda que fundamental à vida torna-se prejudicial quando em altas 
concentrações, é tóxico nessa condição e acarreta danos naturais devido suas propriedades 
bioacumulativas (ANTONIOLLI, 2007). 
O contato com tal metal é efetuado em atividades corriqueiras como, por exemplo, obter 
contato com o solo, comer, beber água, e até respirar. 
No solo, de acordo com Sodré (2000, p.324), o cobre como metal pesado altera 
influências mútuas nos vegetais, pois ocasiona a deficiência de alguns nutrientes essenciais e 
ainda gera efeitos tóxicos ao tecido vegetal e aos micro-organismos (bactérias e fungos) 
(LEYVAL, 1997). Esses efeitos tornam-se ainda maiores em solos tropicais, haja vista sua 
maior adsorção de metais pela presença de oxo-hidróxidos. 
O teor do solo possui papel fundamental para a cadeia alimentar, uma vez que está 
intimamente ligado ao transporte de substâncias à vida terrestre, causando alterações 
metabólicas aos seres vivos concernentes à sua composição. 
A problemática relacionada à cadeia alimentar é exemplificada em situações como a 
contaminação do próprio solo, apontado acima, que pode gerar uma contaminação da água, 
pois os componentes tóxicos que atingem o lençol freático, como o cobre, trazem impactos 
ecológicos negativos para os usuários desta água (RIBEIRO, 2013 p.4). 
No que diz respeito à vida humana, a alta concentração é similarmente prejudicial, pois 
causa uma série de sintomas que rompem a homeostase corpórea, mesmo que as 
19 
 
metaloenzimas, que são a resposta do intestino e do estômago para obter o equilíbrio na 
concentração de cobre, busquem agir. 
A alta concentração de Cobre (Cu) provoca enfermidades em alguns órgãos e sistemas, 
observadas por meio de teste com animais (ATSDR, 2004): 
Sistema Gastrointestinal: causa náuseas, desequilíbrio intestinal, vômitos e dor 
abdominal. 
Fígado: causa necroses, inflamações e fibroses. 
Rins: danos aos túbulos convolutos proximais. 
 
 
2.5 COLORANTES 
A utilização de cores pela humanidade data de 20 mil anos atrás, com o uso das 
primeiras substâncias como: o Negro-de-Fumo, o Azul-Egípcio, fuligem de ocre, 
posteriormente o Murex (provindo de um molusco marinho), dentre outros (CASQUEIRA; 
SANTOS, 2008). 
Assim sendo, segundo a definição apresentada por Saron e Felisberti (2005) os 
colorantes são de maneira geral, substâncias adicionadas com a finalidade de atribuir cor. 
A partir disto, os colorantes se dividem em duas modalidades: corantes e pigmentos 
(SARON; FELISBERTI, 2005). Sendo que são distintos devido ao fato de os corantes serem 
solúveis no meio, penetrando no material a ser tingido, de forma a interagirem efetivamente, 
como no caso dos têxteis; já os pigmentos possuem tamanho maior de partícula (pequenos 
corpúsculos) e são insolúveis no meio em estão inseridos, não reagindo quimicamente ou 
fisicamente. 
No âmbito deste último, embora existam diversas maneiras de classificá-lo (composição 
química, coloração, utilizações, preparação, dentre outros), as principais subdivisões são 
pigmentos orgânicos e inorgânicos. 
Os pigmentos orgânicos possuem um alto poder de coloração, bem como a existência de 
um grande leque de tonalidades muito brilhantes. Em contrapartida, os pigmentos inorgânicos 
detêm uma maior estabilidade química e térmica, e também uma menor toxidade ao ser 
humano (BONDIOLI; MANFREDINI; OLIVEIRA, 1998 p. 13). 
Focando, portanto, nos pigmentos inorgânicos, estes possuem estruturas cristalinas, 
formadas por uma rede hospedeira na qual há um componente cromóforo, que comumente 
20 
 
está representado por um cátion de um metal de transição, além dos demais componentes que 
reafirmam as características pigmentares (CASQUEIRA; SANTOS, 2008, p.12). 
Dentro dos pigmentos inorgânicos, há ainda os naturais e os sintéticos. Os pigmentos 
inorgânicos sintéticos, ou seja, que são produzidos mediante processos químicos, possibilita a 
obtenção de colorações que não são adquiridas naturalmente. Esta classe de pigmentos pode 
ainda possuir características ópticas, como cor e opacidade. 
Igualmente, há os pigmentos inorgânicos naturais que são assim chamados por serem 
encontrados na natureza como óxidos simples. Em destaque há o óxido de Ferro 
(CASQUEIRA; SANTOS, 2008 p.12) por ser o mais utilizado, e isso se deve a este óxido 
possibilitar a obtenção de várias cores que vão do amarelo ao marrom (BONDIOLI; 
MANFREDINI; OLIVEIRA, 1998 p.13). 
Assim, os óxidos simples são amplamente empregados na indústria, uma vez que 
possuem baixo custo e são satisfatórios em sua coloração, apesar de a repetitividade das cores 
não ser tão facilmente alcançada. 
 
Obtenção de pigmentos por precipitação 
Um dos procedimentos para conseguir óxidos simples para pigmentos é a precipitação 
química em solução homogênea, que resulta em produtos com características ideais e por isso 
é uma técnica muito comum (ALMEIDA et al, 2007 p.58). Outro fator para sua ampla 
utilização é o de algumas de suas etapas serem facilmente executáveis em laboratório, bem 
como requerer equipamento simples. 
Contudo, com esse método há primeiramente a formação de hidróxidos que para 
chegarem aos produtos desejados, óxidos, precisam passar por calcinação a uma temperatura 
relativamente alta, o que consiste em uma inconveniência do processo (CASQUEIRA;SANTOS, 2008 p.31). 
O fluxograma geral do processo de formação de pigmentos por precipitação é ilustrado 
na figura 4. 
 
 
 
 
 
21 
 
Figura 4 – Fluxograma de um processo de formação de pigmentos por precipitação. 
 
Fonte: (CASQUEIRA; SANTOS, 2008 p.31). 
 
Óxidos de ferro 
São óxidos naturais encontrados em vários minerais. Apresentam uma grande variedade 
de cores, como amarelo, vermelho, marrom e preto, e também diferentes tonalidades 
dependendo do tipo de mineral e do tratamento a que ele é submetido (CASQUEIRA; 
SANTOS, 2008 p.19). 
Os pigmentos de óxidos de ferro possuem vasto campo de aplicação, em pinturas, assim como 
papéis, plásticos, vidros, cerâmica, etc. Na tabela 1 abaixo estão listados os produtos mais 
comuns a base desse óxido. 
 
Tabela 1 – Produtos à base de óxido de ferro. 
Componente Fórmula Cor * 
Hidróxido de ferro α - FeOOH Amarelo 
Óxido de ferro III α - Fe2O3 Vermelho 
Óxido de ferro II e III Fe3O4 Preto 
Óxido de ferro Misturas Marrom 
*Podem apresentar variações de cor 
Fonte: (CASQUEIRA; SANTOS, 2008 p.19). Adaptado. 
 
Óxidos de cobre 
A indústria cerâmica vem ganhando cada vez mais espaço no mercado mundial, 
principalmente no que diz respeito à artigos decorativos, por isso a necessidade de novos 
pigmentos e novas cores tem crescido muito (ALMEIDA et al, 2007 p.57). 
22 
 
Entre as cores mais desejadas está o verde, que é obtido a partir de óxidos de cobre puro 
na maior parte das vezes (ALMEIDA et al, 2007 p.57). Sua utilização é principalmente em 
cerâmicos, como citado anteriormente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
3 METODOLOGIA 
 
3.1 MATERIAIS E REAGENTES 
- Balança analítica; 
- Balões volumétricos de 500 ml; 
- Bastões de vidro; 
- Béqueres; 
- Bureta de 25 ml; 
- Cadinhos; 
- Capela; 
- Dessecador; 
- Erlenmeyers; 
- Estufa; 
- Forno mufla; 
- Frascos âmbares; 
- Funis; 
- Papéis-filtro; 
- Pera; 
- pHmetro; 
- Pipetas de Pasteur; 
- Pipetas volumétricas; 
- Plataforma de aquecimento; 
- Provetas; 
- Vidros de relógio; 
- Ácido clorídrico concentrado; 
- Ácido sulfossalicílico; 
- Água destilada; 
- EDTA 0,02 mol/L; 
- Hidróxido de sódio em escamas; 
- Murexida; 
- Resíduo de cloreto férrico e cobre; 
- Solução de hidróxido de sódio 12,5%; 
- Tinta branca à base de água. 
 
 
 
3.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
Para o tratamento do resíduo gerado a partir da lixiviação de placas de circuito 
impresso, composto por cloreto férrico e íons de cobre, realizaram-se os seguintes 
procedimentos: 
 
24 
 
3.2.1 Separação dos metais em solução 
Deixou-se em repouso o recipiente contendo o resíduo, até a decantação da parte férrica. 
Desta forma, com a solução bifásica, retirou-se a fase líquida (cobre) guardando-a em frasco 
âmbar e em outro recipiente reservou-se a fase restante (ferro). 
 
3.2.2 Formação do óxido de cobre 
Pipetaram-se 250 ml da solução com íons cobre e transferiu-se para um béquer. 
Pesaram-se aproximadamente 55g de NaOH em balança analítica. Adicionou-se ao béquer e 
misturou-se. Mediu-se o pH para garantir que estivesse próximo de 9. 
 
3.2.3 Filtração e Secagem dos óxidos 
Filtrou-se a solução obtida no processo 2. Colocaram-se os papéis-filtro contendo óxido 
de cobre e o recipiente contendo óxido de ferro na estufa para a retirada da umidade. 
 
3.2.4 Calcinação dos óxidos 
Retiraram-se os óxidos da estufa e então se colocaram o óxido de ferro em um cadinho 
de porcelana e o óxido de cobre em outro. Levaram-se os cadinhos em forno mufla à 
aproximadamente 600°C por algumas horas. Retiraram-se os cadinhos do forno e colocaram-
se em um dessecador até o total resfriamento da porcelana e então se armazenaram os óxidos 
na estufa para evitar a absorção de umidade. 
 
3.2.5 Abertura e preparação das amostras 
Pesou-se 1g de óxido de cobre e depositou-se em um béquer. Na capela, adicionaram-se 
12 ml de ácido clorídrico e 24 ml de água destilada ao béquer e colocou-se este sobre uma 
plataforma de aquecimento. Mexeu-se até a completa dissolução do sólido. 
Então se pesou 1g de óxido de ferro e depositou-se em um béquer. Também na capela, 
adicionaram-se 24 ml de ácido clorídrico e 24 ml de água destilada ao béquer e colocou-se 
este sobre a plataforma de aquecimento. Mexeu-se até a completa dissolução do sólido. 
Colocou-se cada amostra obtida no processo 5 em um balão volumétrico de 500 ml, 
avolumaram-se e homogeneizaram-se as soluções. Guardaram-se as soluções em vidros 
âmbares. 
 
25 
 
3.2.6 Quantificação dos óxidos obtidos 
Pipetaram-se 100 ml da solução de óxido de cobre 2g/L e colocou-se em um béquer. 
Com uma solução de hidróxido de sódio acertou-se até pH 8. Completou-se uma bureta de 25 
ml com EDTA 0,02 mol/L previamente padronizado. Pipetaram-se 25 ml da solução 
preparada anteriormente e colocou-se em um erlenmeyer, adicionou-se uma pitada de 
murexida e titulou-se com EDTA até a viragem do indicador. Repetiu-se o procedimento mais 
duas vezes. 
Pipetaram-se 50 ml da solução de óxido de ferro 2g/L e depositou-se em um béquer. 
Acertou-se o pH até 1,0 com uso de uma solução de NaOH. Pipetaram-se três amostras de 10 
ml da solução preparada, colocaram-se em erlenmeyers e adicionaram-se duas gotas do 
indicador ácido sulfossalicílico em cada um. Completou-se uma bureta de 25 ml com EDTA 
0,02 mol/L e titularam-se as três amostras até a viragem. 
 
3.2.7 Aplicação do pigmento 
Adicionaram-se pitadas de óxido de cobre a uma tinta branca à base de água e misturou-
se. Adicionaram-se algumas gotas de ácido clorídrico concentrado e misturou-se novamente. 
Realizou-se o mesmo procedimento utilizando óxido de ferro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 
Ao se iniciar o tratamento, a primeira determinação foi do pH do resíduo para ter 
conhecimento de que cuidados deveriam ser tomados ao manuseá-lo. O pH se encontrava 
muito ácido, medindo aproximadamente 0,2, devido ao caráter ácido e corrosivo da solução 
inicial (cloreto férrico) utilizada no processo de lixiviação da placa de cobre, processo que 
resultou no rejeito tratado neste trabalho. 
Em primeiro momento o resíduo era composto por uma solução verde contendo um 
precipitado amarelo, por isso foi necessário o processo de decantação, para que o material se 
dividisse em duas fases assim possibilitando uma separação grosseira dos metais existentes. O 
corpo de fundo (parcela sólida) era constituído principalmente de óxido de ferro, o que é 
possível perceber pela coloração amarelada, enquanto na parte líquida, novamente pela cor, se 
observou a grande presença de íons de cobre em solução, já que Cu+2 aquoso é verde. 
Após a separação das duas fases descritas, a parte sólida foi colocada na estufa para que 
perdesse umidade, afinal já se encontrava na forma ambicionada, óxido de ferro. 
Na solução contendo cobre iniciou-se a adição gradativa de hidróxido de sódio: esses 
reagentes resultam em uma solução com um precipitado marrom escuro, óxido de cobre. Para 
garantir que todo o cobre estivesse na forma de óxido, o pH da solução deveria estar bem 
próximo de 9 (pois esse é um óxido básico). Depois de várias tentativas pode ser determinada 
uma quantidade de NaOH necessária para atingir o potencial básico desejado, sendo ela de 
aproximadamente 11g para cada 50 ml de solução. 
Posterior à reação, para adquirir somente o precipitado formado, a solução foi filtrada e 
desta forma se obteve óxido de cobre. Bemcomo o óxido de ferro, os papéis-filtro 
provenientes da filtração foram deixados na estufa até perderem o máximo de umidade 
possível. 
Com os óxidos já secos, pode ser realizado o próximo passo, a calcinação. Esta teve por 
objetivo a eliminação de toda a matéria orgânica que pudesse existir nas amostras, pois 
quando expostas à altas temperaturas essas substâncias volatilizam, assegurando a pureza dos 
compostos metálicos. 
Para conhecer mais precisamente a composição dos óxidos que foram isolados, se 
quantificaram os metais ferro e cobre em cada um deles. A fim de realizar titulação com 
EDTA, fez-se necessário a abertura das amostras, já que estes dois óxidos são insolúveis em 
água. 
27 
 
A massa de 1g de óxido de cobre solubilizou com a adição de 12 ml de ácido clorídrico 
concentrado e 24 ml de água destilada; a mesma massa de óxido de ferro precisou de 24 ml de 
HCl com 24 ml de água destilada para solubilizar. Sendo que ambas as amostras demandaram 
aquecimento para dissolverem, percebe-se que o óxido de ferro é o menos solúvel dos dois. 
Com as amostras dissolvidas prepararam-se soluções diluídas de concentração 2g/L, e 
só então foram realizadas as quantificações através de volumetria utilizando EDTA 
previamente preparado e padronizado, com concentração real de 0,0207 mol/L. 
Para determinar a quantidade real de CuO no óxido de cobre que foi isolado, o pH ideal 
foi 8,0 e o indicador utilizado, a murexida. O resultado das titulações estão representados na 
tabela 2 a seguir: 
Tabela 2 – Resultados de cobre em óxido de cobre. 
Amostra (25 ml) Volume de EDTA 
1 16,5 ml 
2 18,9 ml 
3 20,0 ml 
Média 18,47 ml 
 
A estequiometria entre EDTA e qualquer metal é de um para um, portanto os cálculos 
realizados foram relativamente simples: 
 
Número de mols de EDTA na reação 
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑚𝑜𝑙𝑠 = 𝑀𝑜𝑙𝑎𝑟𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 × 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑚𝑜𝑙𝑠 = 0,0207 
𝑚𝑜𝑙
𝐿
× 0,01847 𝐿 
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑚𝑜𝑙𝑠 = 0,0003823 𝑚𝑜𝑙 
 
Massa de cobre na reação 
𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 = 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑀𝑜𝑙𝑎𝑟 × 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑚𝑜𝑙𝑠 
𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 = 63,5 
𝑔
𝑚𝑜𝑙
× 0,0003823 𝑚𝑜𝑙 
𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 = 0,02428 𝑔 
 
 
28 
 
Concentração de cobre na amostra 
𝐶𝑜𝑛𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎çã𝑜 =
𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒
 
𝐶𝑜𝑛𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎çã𝑜 =
0,02428 𝑔
0,025 𝐿
 
𝐶𝑜𝑛𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎çã𝑜 = 0,9712 𝑔/𝐿 
 
Concentração de óxido de cobre na amostra 
CuO → Cu + O 
79,5 g 63,5 g 
x 0,9712 g/L 
x = 1,216 g/L 
Em porcentagem 
% 𝐶𝑢𝑂 =
𝐶𝑜𝑛𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎çã𝑜 𝑟𝑒𝑎𝑙
𝐶𝑜𝑛𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎çã𝑜 𝑑𝑎 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎
× 100% 
% 𝐶𝑢𝑂 =
1,216 𝑔/𝐿
2 𝑔/𝐿
× 100% 
% 𝐶𝑢𝑂 = 60,8 % 
 
Determina-se desta forma que a pureza do óxido de cobre é de 60,8%, o restante da 
composição da amostra é óxido de ferro, entre outros metais e contaminantes. 
Em seguida, para a determinação da quantidade real de Fe2O3 no composto de óxido de 
ferro obtido, atingiu-se pH 1 e o indicador usado foi ácido sulfossalicílico. Os valores 
encontrados na volumetria foram os seguintes: 
Tabela 3 – Resultados de ferro em óxido de ferro. 
Amostra (10 ml) Volume de EDTA 
1 11,5 ml 
2 11,7 ml 
3 11,8 ml 
Média 11,67 ml 
 
Os cálculos procedem da mesma maneira que com o metal anterior, cobre, e também na 
estequiometria um para um entre EDTA e ferro. 
29 
 
Número de mols de EDTA na reação 
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑚𝑜𝑙𝑠 = 𝑀𝑜𝑙𝑎𝑟𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 × 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑚𝑜𝑙𝑠 = 0,0207 
𝑚𝑜𝑙
𝐿
× 0,01167 𝐿 
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑚𝑜𝑙𝑠 = 0,0002416 𝑚𝑜𝑙 
 
Massa de ferro na reação 
𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 = 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑀𝑜𝑙𝑎𝑟 × 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑚𝑜𝑙𝑠 
𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 = 56 
𝑔
𝑚𝑜𝑙
× 0,0002416 𝑚𝑜𝑙 
𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 = 0,01353 𝑔 
 
Concentração de ferro na amostra 
𝐶𝑜𝑛𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎çã𝑜 =
𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒
 
𝐶𝑜𝑛𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎çã𝑜 =
0,01353 𝑔
0,01 𝐿
 
𝐶𝑜𝑛𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎çã𝑜 = 1,353 𝑔/𝐿 
 
Concentração de óxido de ferro na amostra 
Fe2O3 → 2 Fe + 3º 
160 g 112 g 
x 1,353 g/L 
x = 1,933 g/L 
Em porcentagem 
% 𝐹𝑒2𝑂3 =
𝐶𝑜𝑛𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎çã𝑜 𝑟𝑒𝑎𝑙
𝐶𝑜𝑛𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎çã𝑜 𝑑𝑎 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎
× 100% 
% 𝐹𝑒2𝑂3 =
1,933 𝑔/𝐿
2 𝑔/𝐿
× 100% 
% 𝐹𝑒2𝑂3 = 96,65 % 
 
Através dos valores anteriores, se encontra uma alta pureza do óxido de ferro, sendo 
96,65%. A mínima parte restante é formada por cobre, entre outros metais e contaminantes. 
30 
 
Finalmente foi testada a aplicação dos óxidos de ferro e cobre em tinta à base de água. 
Várias quantidades de óxido foram misturadas à ela, e mesmo com adição de ácido clorídrico 
concentrado não foi possível colorir a tinta. Isso se deve ao fato de que ambos os óxidos são 
insolúveis em água e consequentemente na tinta utilizada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
5 CONCLUSÃO 
Frente aos procedimentos desempenhados neste trabalho foi possível concluir que o 
resíduo inicial, cloreto férrico saturado com íons de cobre, pode ser transformado em produtos 
úteis desde que seja tratado corretamente, sendo este tratamento realizado através de 
procedimentos relativamente simples e com reagentes de baixo custo. A partir da solução 
problema inicial há o isolamento dos óxidos de cobre e ferro, que são obtidos com bom grau 
de pureza, e por meio de processos industriais podem ter utilizações que vão desde a 
pigmentação até fundição do metal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
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