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CATACLASE

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CATACLASE E ROCHAS DE FALHAS
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ
CAMPUS II DE MARABÁ
FACULDADE DE GEOLOGIA
DICIPLINA: Estágio de Campo II
DOCENTES: Aderson David de Pires Lima
 Gilmara Regina Feio
 José de Arimatéia Almeida
 Leonardo Brasil Felipe
 Rogério Bordalo
 
DISCENTES: Brenda Danile Reis dos Santos
 Daniella Maria Ferreira Leite 
 Silmara Ferreira Nascimento
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INTRODUÇÃO
Processo relacionado ao metamorfismo dinâmico ou cataclástico, em que os componentes minerais têm comportamento (reologia) frágil, predominantemente rúptil ou quebradiço, durante a ação metamórfica, favorecendo a geração de texturas de degradação com grãos minerais rotacionados, encurvados, fissurados e quebrados em grãos menores (sub-grãos) e com crescimento metamórfico muito limitado ou inexistente. 
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MECANISMOS DE DEFORMAÇÃO CATACLASTICA
Microfraturamento: Envolve nucleação e propagação de microfraturas.
Dinâmica de propagação de microfraturas;
Microfraturamento Eliptico;
Microfratura Pontual em um determinado plano.
Figura 1: Ilustração da dinâmica de propagação de microfraturas de acordo com o modelo de microfraturamento elíptico. 
Figura 2: Ilustração da dinâmica de propagação de microfraturas de acordo com o modelo de microfratura pontual em um determinado plano.
Figura 3: Modelo de propagação de microfraturas . Modelo I: tração em que o deslocamento é perpendicular a superfície de fratura. Modelo II e III: modelos de deslocamentos paralelos a superfície de microfraturas.
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MECANISMOS DE DEFORMAÇÃO CATACLASTICA
Microfraturamento:
 Propagação Subcritica de microfraturas:
A propagação de microfraturas sob condições de tensões bem abaixo do fator de intensidade de tensão critica.
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MECANISMOS DE DEFORMAÇÃO CATACLASTICA
 Atrito por Deslizamento:
Figura 4: Figura ilustrando o atrito ente duas superfícies ásperas, produzindo tensão capaz de causar deformação cataclástica.
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MICROFISSURAS
Classificação e Características:
Microfissuras Intraganular:
Durante a deformação cataclástica ocorre microfissuras dentro do grão.
Microfissuras Granular:
Durante a deformação cataclástica ocorre microfissuras na borda do grão. 
Figura 5: Fotomicrografia demostrando microfissuras intragranular.
Figura 6: Imagem destacando microfissuras granular.
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MICROFRATURAMENTO INDUZIDO POR FALHA
Ocorre por causa da resistência à tração que se desenvolve na superfície de falha durante o falhamento.
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MICROFISSURAS INDUZIDAS: MICROFRATURAS DE PLUMAS
São microfissuras intragranular encontradas apenas nas rochas adjacentes à falhas.
 São caracteristicamente em formato de cunha com abertura em direção ao plano de falha. 
Figura 7: a) microfissuras de plumas desenvolvida entre os grão de plagioclásio e biotita; b) microfissuras na borda do grão, c) plano de falha.
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MICROFALHAS
Microfraturas que contém fragmentos de grãos formados por catáclase;
Formam-se a partir do deslocamento paralelo a superfície da microfalha;
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BANDAS DE DEFORMAÇÃO
Tipo de deformação localizada em estrutura planar que ocorre em material poroso e granular, com tamanho de milímetros a centenas de metros por comprimento.
Figura 8: Bandas de deformação, a) individuais singles; b) agrupamento de bandas de deformação formando um cluster.
Figura 9: Fotomicrografia e representação esquemática da zonação microscópica de uma banda de deformação cataclastica.
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Tipos de Bandas de Deformação:
Bandas de Deformação Não Cataclastica;
 As bandas não cataclásticas são caracterizadas por apresentarem pouca ou nenhuma evidência de quebramento granular, nesse caso, o mecanismo de deformação atuante é o fluxo granular.
Bandas de Deformação Cataclastica;
 Em que o mecanismo de deformação dominante é o fluxo cataclástico, no qual está diretamente relacionado ao mecanismo de cataclase granular. 
BANDAS DE DEFORMAÇÃO
Figura 10:Representação esquemática da relação entre os mecanismos deformacionais atuantes na banda de deformação e o estágio de litificação em que foram desenvolvidas. Arenitos porosos pobremente litificados, submetidos à deformação, produziriam bandas não cataclásticas, enquanto a completa litificação acarretaria o desenvolvimento de bandas cataclásticas. Devido à presença ou ausência de matriz cataclástica, as bandas não cataclásticas não influenciariam a passagem de fluidos, enquanto as cataclásticas dificultariam a mesma. 
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MECANISMOS
 Dilatação por Deslizamento:
 Os grãos de rochas que possuem uma alta porosidade submetidos a baixas tensões sofrem dilatação gerando bandas de deformação na rocha. 
Microdiaclasamento:
Rochas pouco porosas submetidas a altas tensões, os grãos sofrem rotação gerando assim fluxo cataclástico e bandas de deformação.
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MICROESTRUTURAS EM ZONAS DE PREENCHIMENTO DE FALHAS
 Falhas formadas em condições de baixo grau geralmente contém um conjunto distinto de microestruturas 
Figura 11: Microestruturas formadas em zonas de falhas.
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CARACTERÍSTICAS DE SUPERFÍCIES DE MICROFRATURAS
 Slickenside ou Estrias Slickenside:
 Microfratura em cisalhamento com uma superfície lisa ou brilhante;
Comumente marcada por linhas paralelas;
Muitos slickensides são as superfícies de microfalhas formada durante deformação tectônica.
Figura 12: a) e b) Estruturas de superfícies de microfraturas de slickenside. Fonte: https://www.flickr.com/photo.
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ROCHAS DE FALHAS 
As rochas de falhas podem ser subdivididas em:
Rochas Incoesas;
Rochas Coesas; 
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ROCHAS DE FALHAS 
Rochas Incoesas;
São geralmente encontradas em falhas formadas em níveis crustais rasos e ocorrem em zonas de falhas de espessura variável podendo ser subdividida em brecha incoesa e gouge de falha.
Brecha de falha;
É uma rocha inconsolidada, com menos de 30% de matriz.
Possui mais de 30% de fragmentos angulares.
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ROCHAS DE FALHAS 
Gouge de Falha;
Possui uma maior razão matriz-fragmentos que as brechas de falha
Alguns grandes fragmentos ocorrem isolados
A matriz pode ser foliada
Normalmente os fragmentos inclusos mostram superfícies polidas
Figura 13: Amostra de gouge de falha.
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ROCHAS DE FALHAS 
Rochas Coesas; 
São rochas bem litificadas que ocorrem em zonas de falhas e são subdivididas em;
 Brechas Coesas, 
Cataclasitos Coesos 
 Pseudotaquilitos.
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ROCHAS DE FALHAS 
 Brechas Coesas; 
São semelhantes às brechas de falhas incoesas
Sua natureza coesiva é devido a percolação de flúidos propiciando a cristalização de minerais como quartzo, calcita, epidoto, clorita ou feldspato potássico.
Figura 14: Amostra de brecha coesa. Fonte:http://geogarb.no.sapo.pt/brecha
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ROCHAS DE FALHAS 
Cataclasitos Coesos; 
Cataclasitos possuem menor razão fragmentos-matriz
A matriz é formada por microfragmentos moídos, que constituem uma rocha maciça com aspecto de sílex
Possivelmente formam-se em profundidades de 5 km ou mais.
Figura 15: Amostra de cataclasitos coesa. Fonte: en.wikipedia.org
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ROCHAS DE FALHAS 
Pseudotaquilitos; 
É uma rocha escura, densa, vítria ou microcristalina.
Forma-se pela fusão local das paredes da rocha pelo atrito do deslizamento.
Ocorrem em zonas de espessura milimétrica a centimétrica.
Formam-se geralmente na porção superior da crosta.
Figura 16: Amostra de Pseudotaquilitos. Fonte: http://schwehr.org/blog/attachments 
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