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paper_iv_final_12_06_2017

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IMPACTOS DOS CUSTOS NA FORMAÇÃO DOS PREÇOS E NO ORÇAMENTO
Formação dos preços numa empresa prestadora de serviços
			
Auricelia Oliveira Feitosa
Edilane Rodrigues Santos
Jessimar Carneiro Lustosa
Maydson Alves Aguiar
Thamires Reis Freitas
Prof. Orientador: Fábio José
Centro Universitário Leonardo Da Vinci – UNIASSELVI
Bacharelado em Ciências Contábeis/ (CTB0287) – Seminário Interdisciplinar IV
29/04/2017
RESUMO
Os custos de um produto ou serviço serão abordados neste trabalho, os gastos, despesas, os investimentos serão estudados neste artigo com o objetivo de definir os Impactos dos Custos na Formação dos Preços e no Orçamento. Mas precisamente iremos trabalhar com os impactos dos custos na Formação dos preços em uma empresa prestadora de serviços. Afinal como definir o preço de um serviço pra que o cliente fique satisfeito e ao mesmo tempo se consiga uma renda satisfatória para cumprir com os compromissos de sua empresa e ainda tenha lucro? Iremos entender o que são custos, sua classificação, as diferenças entre custos e despesas, quais os métodos para chegarem à formação do preço de venda do serviço, seus pontos positivos e negativos. Após intensa investigação do assunto, teremos uma visão o mais objetiva possível de como definir o preço de venda do produto vendido para que assim possa se estabelecer no mercado garantindo a sobrevivência empresarial. 
 
Palavras chaves: Custos Fixos e Variáveis, Serviços Prestados, D.R.E.
INTRODUÇÃO
Este trabalho visa apresentar o modo pelo qual uma empresa pode chegar ao preço de venda de seus produtos ou serviços, levando em consideração os custos. Pois seja qual for sua área, sua atividade irá vender um produto ou serviço, porém não poderá vendê-lo a qualquer preço, pois o fazendo aleatoriamente poderá ter prejuízo ou tendo lucro poderá deixar seus clientes insatisfeitos. 
Os impactos dos custos para formarmos os preços de nossos produtos ou serviços, merecem especial atenção, pois num mundo competitivo a concorrência é a principal adversária de uma empresa, e não se admite falhas, um simples deslize na tomada de decisões poderá ser o fim do seu negócio. Por isso deve ser estudado detalhadamente antes de tomar a decisão de qual preço ofertar para a sua clientela.
A princípio iremos abordar o que são custos, o tipo de custos como diferencia-los das despesas, no próximo ponto conhecerão todos os gastos de uma empresa prestadora de serviços identificando os custos, logo após veremos como fazer os cálculos para chegar ao preço de venda, como alcançar uma margem de lucro específica, por fim iremos apresentar a D. R. E de uma empresa prestadora de serviços.
 CONTABILIDADE DE CUSTOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
 A contabilidade realizada em entidades prestadoras de serviços difere-se da que é realizada em indústrias e comércios. O principal ponto em que as divergem é que os serviços são considerados intangíveis, não tendo propriedades físicas e seu consumo acontece no momento de sua execução, portanto, não é possível colocá-lo em estoque. (VARDERBECK; NAGY, 1998). 
 Seguindo a linha de raciocínio de Oliveira e Perez Jr. (2000), são classificados como custos da prestação de serviços todos os gastos relativos aos bens e recursos consumidos ao longo do processo e conforme Bruni (2012), estes podem ser apresentados sob a forma de três componentes, os quais são denominados como componentes contábeis de custos. São eles: materiais diretos, mão de obra direta e custos indiretos de fabricação.
 Os materiais aplicados na prestação de serviços correspondem aos insumos necessários para a realização concreta do serviço, conforme a atividade desempenhada, havendo casos em que nenhum material é utilizado na prestação do serviço. (BERNARD, 1996). A mão de obra direta é o esforço do trabalho produtivo relacionado objetivamente aos diferentes serviços prestados pela empresa e os custos indiretos de fabricação são os gastos não objetivamente relacionados aos serviços especificamente, e assim, por serem indiretos geralmente são alocados por alguma forma de rateio (BRUNI, 2012).
 Os custos indiretos dos serviços podem ser divididos em três grupos: a) Materiais indiretos - são os materiais secundários e auxiliares que sem importância ou falta de mensuração são alocados de forma indireta aos serviços; b) Mão de obra indireta - é aquele que apesar de fazer parte do processo dos serviços, não o realiza; e c) Outros custos indiretos - deste grupo estão os demais custos envolvidos no processo como, por exemplo: aluguéis, energia elétrica, depreciações, entre outros. (BERNARD, 1996).
	
O QUE SÃO CUSTOS E COMO SÃO DIVIDIDOS
Custos são todos os gastos usados diretamente na produção de um produto ou realização de um serviço. Exemplo: a matéria prima usada na fabricação de estofados, o tecido usado na confecção de roupas, entre outros. Os custos de produtos são classificados, analisados e até mesmo organizados, por meio de várias abordagens. Porem, três delas são comuns em todas as situações. A contabilidade de custos estuda os custos quanto à relevância, a sua diretibilidade e também a sua variabilidade. 
A forma de análise dos custos é bastante ampla, pois depende de em qual setor ou empresa queremos identificar os custos. Pois na contabilidade de custos se olha de maneira diferente, para produzir informações diferentes que possam atender as necessidades gerenciais de todos.
Custos diretos e indiretos são utilizados quando a contabilidade de custos quer descobrir ou identificar os custos dos produtos ou serviços. 
Custos diretos - são os custos que são facilmente identificados não necessitando do objeto do rateio. 
Custos indiretos - são os custos de difícil identificação precisando assim da utilização do método de rateio.
Custos Fixos - são todos os gastos que não variam em função dos volumes produzidos; ou seja, são aqueles que não sofrem alteração de valor em caso de aumento ou diminuição da produção. Independem, portanto, do nível de atividade, conhecidos também como custo de estrutura.
Custos Variáveis - são gastos que variam proporcionalmente aos volumes produzidos. Classificamos como custos ou despesas variáveis aqueles que variam proporcionalmente de acordo com o nível de produção ou atividades. Seus valores dependem diretamente do volume produzido ou volume de vendas efetivado num determinado período.
As despesas são os gastos que não estão diretamente ligados aos produtos ou serviços e sim ao funcionamento da empresa, ou seja, fora do ambiente de fabricação de um produto ou serviço. Os departamentos de contabilidade, financeiro e vendas efetuam gastos para o desenvolvimento da sua atividade no dia a dia, não participando da fabricação do produto ou serviço.
 CUSTOS NUMA EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇOS
De acordo com Megliorini (2007, p. 173):
 “no mercado encontramos diferentes tipos de serviços que são oferecidos: Manutenção preventiva e corretiva, vigilância, transportes de pessoas e mercadorias, entretenimento etc. Embora cada tipo apresente suas particularidades, a apuração dos custos nas empresas prestadoras de serviços se assemelha à apuração realizada nas empresas industriais. Há situações em que os serviços necessitam de aplicação de material; em outra isso não ocorre.”
 
A formação do preço de vendas das empresas prestadoras de serviços ainda não é um tema muito comum aos escritores, pois a Contabilidade de Custo surgiu pela necessidade de avaliar estoques nas indústrias, por volta do século XVIII, nasceu voltada para as indústrias e o controle dos seus estoques, porém é um tema cada vez mais necessário quando se trata de prestação de serviços. 
O mundo atual exige cada vez mais praticidade e menos desperdício de tempo. Aproveitando-se disso os empreendedores estão mais criativos, oferecendo todo tipo de serviços para facilitar a vida do homem moderno. Temos serviços de segurança particular, planejador de festas, mecânico móvel, doula que é parteira em casa, enfim cada vez maisas pessoas estão menos dispostas a fazer a parte chata, digamos assim e querem terceirizar esses serviços, oportunidade perfeita para que o empreendedor possa iniciar ou expandir seus negócios.
Depois de decidido qual serviço será prestado vem à questão: quanto cobrar pelo meu serviço e se eu tiver prejuízo no final do mês, ou se meu cliente ficar insatisfeito com meu preço. Nesta hora entra a Contabilidade de Custos para te ajudar a gerenciar esse problema para que você tome a decisão mais favorável a ambas as partes. 
Mas como chegarei ao preço final do meu produto? Resposta: Através de cálculos envolvendo todos os gastos diretamente ligados ao meu serviço, ou indiretos como impostos, salários de funcionários (se houver), transportes, alimentação, deslocamento até o cliente. Para fazer essa separação temos que em primeiro lugar separar o que são custos diretos, indiretos, qual margem de lucro vai precisar e enfim calcular o preço do serviço.
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 CALCULANDO O PREÇO DO SERVIÇO
Uma Construtora Civil enquadrada no Simples Nacional, prestadora de serviços para órgãos públicos, ganhou licitação feita pela prefeitura da cidade, para a construção de uma creche que atenderá 150 alunos. O prédio terá 03 salas de aula, pátio coberto, cozinha, secretaria, banheiro feminino e masculino.
Os gastos com a obra que durou 06 meses, foram avaliados em R$ 662.755,80 (Seiscentos e sessenta e dois mil, setecentos e cinquenta e cinco reais e oitenta centavos) sendo:
TABELA 1 – GASTOS GERAIS
	Mao de Obra Direta
	116.200,00
	Matéria prima consumida
	237.500,00
	Equipamentos
	24.500,00
	Depreciação dos equipamentos
	18.000,00
	Segurança e vigilância
	35.000,00
	 Despesas com veículos
	25.000,00
	Almoxarifado 
	50.000,00
	Administração local
	38.000,00
	Mao de Obra Indireta
	49.555,80
	Energia elétrica da administração
	9.000,00
	Impostos e taxas, licenças e seguros
	25.000,00
	Medicina do trabalho
	35.000,00
	Total dos gastos
	662.755,80
 Após a apresentação de todos os gastos da obra iremos separar os custos das despesas, ficando assim:
TABELA 2 – SEPARAÇÃO ENTRE CUSTOS E DESPESAS 
	Custos diretos
	R$
	Custos indiretos
	R$
	Despesas
	R$
	Matéria prima consumida
	237.500,00
	Depreciação dos equipamentos
	18.000,00
	Energia elétrica da administração
	9.000,00
	Mao de Obra Direta
	116.200,00
	Mao de Obra Indireta
	49.555,80
	Administração local
	38.000,00
	Equipamentos
	24.500,00
	Segurança e vigilância
	35.000,00
	
	
	
	
	Medicina do trabalho
	35.000,00
	
	
	
	
	Impostos e taxas, licenças e seguros
	25.000,00
	
	
	
	
	Almoxarifado 
	50.000,00
	
	
	
	
	 Despesas com veículos
	25.000,00
	
	
	TOTAL
	378.200
	
	237.555,80
	
	47.000,00
Como vemos neste serviço as despesas representam apenas 7,1% dos gastos totais desta empreitada, os custos devem ser considerados quando formos fazer os cálculos para o preço do nosso serviço. O preço ideal de venda é aquele que cobre os custos do produto ou serviço e ainda proporciona o retorno desejado pela empresa, sendo assim, ela avalia se o preço é compatível com aquele vigente no mercado.
Para sabermos quanto cobrar por nosso serviço, temos que somar todos os custos, mais despesas variáveis e ao resultado adicionar a margem de lucro desejada.
Trazendo pra nossa realidade, preço de venda é igual a custos do produto mais margem de lucro. PV: 615755,80 + 25% = 769.694,75
O mark-up consiste em uma margem, geralmente expressa na forma de um índice ou percentual, que é adicionada ao custo dos produtos. Este custo apresentará variações, dependendo do método de custeio utilizado, de acordo o Megliorini (2007, p.180)
O método de determinação de preço chamado Mark-up é à adição da margem de lucro desejada sobre os custos do produto. Sardinha (1995, p. 70) comenta que, “a margem de lucro deve cobrir todas as outras despesas ainda não incluídas nos custos do produto, além de permitir um retorno razoável aos investidores”. O método baseado nos custos, segundo Callado et. al. (2008, p.05) é o mais comum adotado pelas as organizações, sendo assim, levando em consideração vários elementos, contudo quando a base é o custo total dos produtos a margem acrescentada deve cobrir “os custos e despesas fixas, além do lucro desejado, [...] sendo assim, considerando como margem dos produtos a diferença entre o preço de venda e os custos, sendo expressa como percentual dos custos”.
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
 De acordo com Bernardi (1996, p. 159)
Margem de contribuição de um produto, mercadoria ou serviço é a diferença entre o valor das vendas, os custos variáveis e as despesas variáveis da venda. Isto significa que pode-se avaliar o quanto cada venda contribui para pagar os custos fixos e despesas fixas.
Oliveira e Perez Jr (2000) definem margem de contribuição como "sobras financeiras" de cada produto ou serviço que serviram para recuperação dos custos e despesas fixas da empresa, obtendo ao final o lucro esperado pelos proprietários dessa empresa.
Já, para Alves (2013, p. 64),
Margem de contribuição é a diferença entre o preço de venda e a soma das despesas e custos variáveis de um produto ou serviço. Em linhas gerais, a margem de contribuição é o ganho que a empresa obtém em cada produto, deduzidos aqueles gastos inerentes a cada um.
De acordo com este autor, a margem de contribuição é uma das mais importantes ferramentas gerenciais utilizadas como auxilio à tomada de decisões estratégicas, pois ela permite que os gestores observem certas situações como: a) quais produtos ou serviços são mais lucrativos;
b) quais produtos ou serviços cujas vendas devem ser aumentadas; c) a possibilidade de deixar de fornecer algum produto ou serviço para aumentar a rentabilidade; d) os descontos que podem ser concedidos em cada produto ou serviço; e) quantidade mínima produzida e vendida para não se ter prejuízo; f) quais departamentos são ineficientes; e, e) formação do preço de venda mais adequado para cobrir os custos e se obter lucro. Enfim, existe um leque de possibilidades que podem direcionar as decisões tomadas através da análise da margem de contribuição.
A margem de contribuição unitária pode ser calculada pela diferença entre o preço de venda unitário e o custo e despesa variável unitária de cada produto ou serviço, tendo assim, o valor que cada unidade traz de sobra entre a receita e o custo provocado por esse produto. Para se obter a margem de contribuição total basta multiplicar a margem de contribuição unitária pela quantidade de unidades vendidas e, o lucro da empresa se realiza quando deduzidos da margem de contribuição total todos os custos e despesas fixas. (MARTINS, 2008).Alves (2013) corrobora com Martins (2008), afirmando que o cálculo da margem de contribuição unitária é obtido através da diferença entre o preço de venda unitário, a soma dos custos variáveis por produto e a soma das despesas variáveis por produto. Muitas empresas utilizam o cálculo da margem de contribuição para avaliar a eficiência de departamentos, divisões ou linhas de produção através de análises comparativas entre eles. 
Também é muito utilizada para análise entre filiais, confrontando com aquelas que melhor contribuem para o pagamento dos gastos fixos comuns a todas as outras filiais. (ALVES, 2013). Logo, a margem de contribuição é a parcela que cada produto contribui para pagar as despesas fixas e os custos fixos da entidade.
PONTO DE EQUILIBRIO
Para Bernardi (1996, p. 159), "Ponto de Equilíbrio é o volume calculado em que as receitas totais de uma empresa igualam-se aos custos e despesas totais; o lucro é igual à zero”. VanDerbecK e Nagy (1998, p. 415) relatam que "o ponto de equilíbrio pode ser definido como o ponto no qual a receita de vendas é adequada para cobrir todos os custos de manufatura e vender o produto, mas sem obter lucro".
Existem três conceitos de ponto de equilíbrio, o ponto de equilíbrio contábil, o financeiro e o econômico. De acordo comBruni (2012) o ponto de equilíbrio contábil representa o volume de vendas ou o faturamento que certa empresa precisa para cobrir seus gastos, obtendo um lucro nulo. O ponto de equilíbrio contábil (PEC) pode ser representado pela equação
PEC (un) = Gastos fixos (1)
 Margem de contribuição unitária
O ponto de equilíbrio financeiro é definido por este mesmo autor como o ponto de equilíbrio de caixa, o qual apresenta o volume de vendas em quantidades ou unidades monetárias resultando em geração de caixa igual a zero. O ponto de equilíbrio financeiro é representado pela equação
PEF$ = (Gasto Fixo -Depreciação) x Preço (2) Preço -Gasto Variável Unitário
 O autor ainda define o ponto de equilíbrio econômico como sendo o volume de vendas em quantidades ou unidades monetárias para obtenção de um resultado econômico igual a zero, entendendo que todos os fatores serão remunerados, incluindo o capital próprio. Esta modalidade de ponto de equilíbrio é representada pela equação
PEE$ = (Gasto Fixo + Remuneração do Capital Próprio) x Preço (3) Preço-Gasto Variável Unitário
Contudo, o ponto de equilíbrio contábil pode ser utilizado para definir o nível de atividades pertinentes a todos os custos e despesas, avaliar a lucratividade da empresa associados aos níveis possíveis de produção e promover a análise das consequências da lucratividade obtida pela empresa decorrente das alterações nas despesas e nos custos, na quantidade vendida, no preço de venda, entre outros. Já, o lucro financeiro, está relacionado às parcelas de despesas e custos em que a empresa não efetua desembolsos numerários naquele exercício, como com depreciação, por exemplo, obtendo um prejuízo contábil e saldo de caixa igual a zero (OLIVEIRA e PEREZ Jr, 2000). O ponto de equilíbrio econômico, diferentemente, dos outros dois, ocorre quando a remuneração do capital próprio se iguala ao lucro contábil. (MARTINS, 2008).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em síntese, com base no estudo abordado ao decorrer do trabalho: Impacto dos Custos na Formação dos Preços e no Orçamento, com ênfase na prestação de serviços, chegamos à conclusão que para ter um bom resultado é necessário ter uma ótima gestão, assim, obtendo e oferecendo bons resultados. Uma boa gestão é um quesito fundamental para a sobrevivência de uma empresa e, para isso é essencial ter um conhecimento aprofundamento no ramo onde-se exerce e, assim, prevendo tudo o que pode ocorrer dentro dela. Bem como os seus custos, despesas e receitas, pois é a partir dai que a entidade poderá identificar se esta obtendo resultados positivos, ou não, ao exercer suas atividades. Para isso, em um primeiro momento é necessário à correta identificação e separação dos custos e despesas e a partir dai estas 	informações servirão como base para a elaboração de ferramentas valiosas no processo de gestão.
Foi considerando esta importância que o subtema estudado foi escolhido e, não só por isso, foi levado em consideração também o fato da empresa objeto de estudo ser uma prestadora de serviços, o que não é um assunto muito abordado atualmente, talvez não o quanto devesse, levando em consideração o aumento significativo deste ramo na economia. 
Deve-se levar em consideração que a empresa não tem o poder de incentivar a quantidade de serviços que serão prestados, pois muitas das vezes isto depende de fatores externos. Desta maneira, os resultados obtidos no desenvolvimento deste estudo ainda possibilitarão aos gestores identificar maneiras de melhorar o desempenho da empresa através da redução dos custos e despesas, levando em consideração os fluxos existentes. 
Os valores encontrados através dos cálculos realizados neste estudo servirão também para a formação de preço, pois conhecendo os custos, despesas e o ponto de equilíbrio, torna esse calculo mais simples. O que é de grande valia, tendo em vista a importância de se calcular um preço correto de venda, onde a empresa possa auferir lucro e manter-se competitiva no mercado.
REFERÊNCIAS 
BERNARD, L. A. Política e Formação de Preços. São Paulo: Atlas, 1996.
BRUNI, A. L. Administração de Custos, Preços e Lucros. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2012
CALLADO, A. L. C. et al. Análise da gestão de custos e formação de preços em organizações agroindustriais paraibanas. In: 5º Congresso USP de Controladoria e Contabilidade, São Paulo. Anais... Congresso USP, São Paulo – SP, 2005. CD-ROM.
CARNEIRO, Murilo. Orçamento empresarial: teoria pratica e novas técnicas. Atlas, São Paulo, 2011. 
MEGLIORINI, Evandir. Custos: análise e gestão. São Paulo: 2. Ed. Pearson Prentice Hall, 2007.
SARDINHA, José Carlos. Formação de preço: a arte do negócio. São Paulo: Makron Books, 1995.
OLIVEIRA, L. M. de. PEREZ JR, J. H. Contabilidade de custos para não contadores. 1 ed. São Paulo: Atlas, 2000.
VANDERBECK, E.J. NAGY, C. F. Contabilidade de Custos. 11 ed. São Paulo: Pioneira: Thomson Learning, 1998.

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