Buscar

ROTEIRO DE ESTUDOS PARA AV1

Prévia do material em texto

ROTEIRO DE ESTUDOS PARA AV1
Relate a evolução histórica da Saúde do trabalhador, desde a medicina do trabalho, passando pela saúde ocupacional.
R:
Na civilização Greco-Romana, Aristóteles cuidou das enfermidades dos mineiros e tentava evitá-las.
Hipócrates (considerado o pai de medicina) viveu entre 460 a 370 antes de Cristo. Ele é considerado um dos homens mais importantes na história da medicina. Foi pioneiro em muitas descobertas, entre elas, a identificação na origem das doenças relacionadas ao trabalho com as minas de estanho.
Século XVI – Paracelso estudou as afecções dos mineiros.
1700 – Bernardino Ramazzini publicou sua obra “As doenças dos trabalhadores”. O trabalho dele foi a base de estudo que iluminou o trabalho de grandes mentes da medicina ao longo dos séculos.
Em torno de 1760 surge a Revolução Industrial na Inglaterra, com o aparecimento das máquinas de tecelagem movidas a vapor (tear mecânico). O artesão e sua família passam a trabalhar nas fábricas.
Podemos dividi-la em 3 fases:
-1760 a 1830 – Se ateve praticamente a Inglaterra. Surgiram as primeiras máquinas movidas a vapor.
-1830 a 1900 – difundiu-se pela Europa e América. Surgiram novas formas de energia: Hidrelétricas e novos combustíveis (gasolina)
-1900 em diante – Várias inovações surgiram: energia atômica, meios de comunicação rápida, produção em massa.
Alguns historiadores indicam a 4ª fase, a partir da década de 50, com o advento dos computadores.
1802 – O parlamento inglês através de uma comissão de inquérito, aprovou a 1ª lei de proteção aos trabalhadores: Lei de saúde e moral dos aprendizes, estabelecendo limite de 12 horas de trabalho/dia, proibindo o trabalho noturno.
Obrigava os empregadores a lavarem as paredes das fábricas 2 vezes ao ano e tornava obrigatório a ventilação desses locais.
1831 – Na Inglaterra uma Comissão Parlamentar de Inquérito, elaborou um cuidadoso relatório, que concluía da seguinte forma:
“Diante dessa Comissão Parlamentar desfilou longa procissão de trabalhadores homens e mulheres, meninos e meninas, abobalhados, doentes, deformados, degradados na sua qualidade humana, cada um deles é clara evidência de uma vida arruinada. Um quadro vivo da crueldade humana do homem para com o homem, uma impiedosa condenação imposta por aqueles que, detendo em suas mãos poder imenso, abandonam os fracos à capacidade dos fortes”
1844 – 1848 – A Grãn – Bretanha aprova as primeiras Leis específicas de Segurança do Trabalho e saúde pública.
1919 – Criação da OIT (Organização Internacional do Trabalho). O Brasil é membro fundador.
HISTÓRIA DA SEGURANÇA DO TRABALHO NO BRASIL
1891 – A preocupação prevencionista teve início com a Lei que tratava da proteção ao trabalho dos menores, em 23/01/1891
1919 – Criada a Lei n° 3724, de 15/01/19 – Primeira Lei brasileira sobre acidentes de trabalho.
1941 – Em 21/04/41, empresários fundam no Rio de Janeiro a ABPA – Associação Brasileira para Prevenção de Acidentes.
1943 – CLT foi aprovada pelo decreto-Lei n°5452, em 01/05/43 (entrou em vigor em 10/11/43). Foi o instrumento jurídico que viria a ser prática efetiva da prevenção no Brasil.
1944 – Decreto-Lei n° 7036 de 10/11/44 promoveu a “reforma da Lei de acidentes de trabalho” (um desdobramento que contava no capítulo V do Título II da CLT).
Objetivando maior entendimento à matéria e agilizar a implementação dos dispositivos da CLT referentes a Segurança e Higiene do Trabalho, além de garantir a “Assistência Médica, hospitalar e farmacêutica” aos acidentados e indenizações por danos pessoais por acidentes.
Este Decreto-Lei, em seu artigo 82 criou as CIPA.
1953 - Decreto-Lei n° 34715, de 27/11/53 instituiu a SPAT (Semana de Prevenção de Acidentes do Trabalho) A ser realizada na 4° semana de Novembro de cada ano. Também em 1953 a Portaria 155 regulamenta e organiza as CIPA‘s e estabelece normas para seu funcionamento.
1955 - Criada a portaria 157, de 16/11/55 para coordenar e uniformizar as atividades das SPAT. Constando a realização do Congresso anual das CIPA durante a SPAT. O Título do Congresso passou em 1961 para Congresso Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho – CONPAT. A exclusão do CONPAT ocasionou a proliferação de Congressos e outros eventos.
1960 – A Portaria 319 de 30/12/60 regulamenta a uso dos EPI´s.
1966 – Criada conforme Lei n° 5161 de 21/10/66 a Fundação Centro Nacional de Segurança Higiene e Medicina do Trabalho, atual Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho, em homenagem ao seu primeiro Presidente.
Hoje mais conhecida como FUNDACENTRO. A criação da FUNDACENTRO foi sem dúvida um dos grandes feitos na história da segurança do trabalho e partir de ações da entidade a segurança do trabalho pode avançar de forma significativa.
1967 – A Lei n° 5316 de 14/09/67 integrou o seguro de acidentes de trabalho na Previdência Social.
Também em 1976 surge a sexta lei de acidentes de trabalho, e identifica doença profissional e doença do trabalho como sinônimos e os equipara ao acidente de trabalho.
1972 – Decreto n° 7086 de 25/07/72, estabeleceu a prioridade da Política do PNVT-Programa Nacional de Valorização do Trabalhador. Selecionou 10 prioridades, entre elas a Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho.
A Portaria 3237 do MTE de 27/07/72 criou os serviços de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho nas empresas. Foi o “divisor de águas” entre a fase do profissional espontâneo e o legalmente constituído. Esta portaria criou os cursos de preparação dos profissionais da área.
1974 – Iniciados enfim, os cursos para formação dos profissionais de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho.
1977 – A Lei n° 6514 de 22/12/77 modificou o Capitulo V do Título II da CLT. Convém ressaltar que essa modificação deu nova cara a CIPA, estabeleceu a obrigatoriedade, estabilidade, entre outros avanços.
1978 – Criação das NR – Normas Regulamentadoras, aprovadas pela Portaria 3214 de 08/06/78 do MTE, aproveitando e ampliando as postarias existentes e Atos Normativos, adotados até na construção da Hidrelétrica e Itaipu. Na ocasião foram criadas 28 NR’s.
Essa portaria representou um dos principais impulsos dados a área de Segurança e Medicina do Trabalho nos últimos anos.
1979 – Em virtude da carência de profissionais para compor o SESMT, a resolução n° 262 regulamenta a criação de cursos em caráter prioritário para esses profissionais.
1983 – A Portaria n° 33 alterou a Norma Regulamentadora 5 introduzindo nela os riscos ambientais.
1985 – A lei n° 7410 de 27/11/85 Oficializou a especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho e criou a categoria profissional de Técnico em Segurança do Trabalho, até então os únicos profissionais prevencionistas não reconhecidos legalmente.
Dava prazo de 120 dias para o MEC os currículos básicos do curso de especialização em Técnico de Segurança do Trabalho. Mas somente em 1987, através do parecer 632/87 do MEC, foi estabelecido o curso de formação de TST em vigor.
1986 – A lei n° 7498/86 regulamenta as profissões Enfermeiro, Técnico em Enfermagem, Auxiliar de Enfermagem.
1986 – A Lei n° 9235 de 09/04/86 regulamentou a categoria de Técnico de Segurança do Trabalho. Que na década de 50 eram chamados de “Inspetores de Segurança”.
1990 – O quadro do SESMT NR 4 é atualizado. O SESMT a partir de então é formado por:
- Engenheiro de Segurança do Trabalho;
- Médico do Trabalho;
- Enfermeiro do Trabalho;
- Auxiliar de Enfermagem do Trabalho;
- Técnico em Segurança do Trabalho.
1991 – Lei 8.213/91 estabelece o conceito legal de Acidente de Trabalho e de Trajeto e nos artigos 19 a 21 e no artigo 22 também estabelece a obrigação da empresa em comunicar os Acidentes do Trabalho as autoridades competentes.
Foi posteriormente alterado pelo Decreto nº 611, de 21 de julho de 1992.
2001 – Entra em vigor a Portaria n° 458 de 4 de Outubro de 2001 e fica proibido a partir de então, o trabalho infantil no Brasil.
2009 – O termo AtoInseguro é retirado do item 1.7 da Norma Regulamentadora 1. E isso é motivo de comemoração para muitos prevencionistas que reclamam que o termo retirava em muitas vezes o responsabilidade do empregador. Pois era fácil rotular os acidentes somente como Ato Inseguro, e isso dificultava encontrar a verdadeira causa.
2012 - A presidente do Brasil institui através da Lei nº 12.645, de 16 de maio de 2012 o dia 10 de outubro como o Dia Nacional de Segurança e de Saúde nas Escolas.
Para finalizar, esse vídeo que conta mais um pouco sobre essa longa história da segurança do trabalho, que aliás, é escrita até hoje.
O que você entende por saúde? E qualidade de vida no ambiente de trabalho?
R: Saúde é um estado de completo bem-estar (físico e mental).
Sobre o que fala a NR 4? Quais profissionais a compõem esse serviço?
R: A NR 4 fala sobre os critérios para a criação e funcionamento do SESMT (Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho). Os profissionais que a compõem são: Médico do Trabalho, Engenheiro (ou Arquiteto) de Segurança do Trabalho, Enfermeiro do Trabalho, Técnico em Segurança do Trabalho e Auxiliar de Enfermagem do Trabalho.
Qual a função de cada profissional que compõe o SESMT?
R: 
Médico do Trabalho: realiza consultas e atendimentos médicos, tata pacientes e clientes, implementa ações de prevenção de doenças e promoção da saúde tanto individuais quanto coletivas, coordena programas e serviços em saúde, efetua perícias, auditorias e sindicâncias médicas, elabora documentos e difunde conhecimentos da área médica no trabalho. Ele é responsável pelo PCMSO (Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional), que anda junto com o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) da empresa. Ele também tem participação na CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho), LTCAT (Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho), e várias outras atividades;
Engenheiro de Segurança do Trabalho: atua na gestão de segurança e saúde ocupacional, em médias e grandes empresas dos mais diversos segmentos, visando reduzir as perdas decorrentes de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais (essas perdas podem humanas, de maquinários e equipamentos, multas e meio ambiente);
Enfermeiro de Trabalho: é o líder da equipe de enfermagem do trabalho; atua na assistência ao paciente, em ambulatórios, hospitais, ambulâncias, setores de trabalho e em domicílio; atua em procedimentos de enfermagem de maior complexidade e prescreve ações, realiza a rotina receitada pelo médico; cabe a ele juntamente com o médico a realização da coleta de dados sobre doenças ocupacionais, realização de inquéritos sanitários, coleta de dados estatísticos de morbidade e mortalidade de trabalhadores e etapas antecedentes aos estudos epidemiológicos; executa e avalia programas de prevenção de acidente de trabalho e de doenças profissionais, faz análise dos fatores geradores de insalubridade, para propiciar a preservação da integridade física e mental do trabalhador; é sua função participar do processo de treinamento e instrução dos trabalhadores no uso de equipamentos de proteção individual (EPI), na prevenção de doenças do trabalho em harmonia e concordância com os outros profissionais de saúde do trabalho e segurança do trabalho;
Técnico de Segurança do Trabalho: elaboram, participam da elaboração e implementam política de saúde e segurança no trabalho; realizam auditoria, acompanhamento e avaliação na área; identificam variáveis de controle de doenças, acidentes, qualidade de vida e meio ambiente; desenvolvem ações educativas na área de saúde e segurança no trabalho; participam de perícias e fiscalizações e integram processos de negociação; participam da adoção de tecnologias e processos de trabalho; gerenciam documentação de saúde e segurança no trabalho; investigam, analisam acidentes e recomendam medidas de prevenção e controle;
Auxiliar de Enfermagem do Trabalho: desempenham atividades técnicas de enfermagem em empresas públicas e privadas como hospitais, clínicas, e outros estabelecimentos de assistência médica, embarcações e domicílios; atuam em cirurgia, terapia, puericultura, pediatria, psiquiatria, obstetrícia, saúde ocupacional e outras áreas; prestam assistência ao paciente zelando pelo seu conforto e bem estar, administram medicamentos e desempenham tarefas de instrumentação cirúrgica, posicionando de forma adequada o paciente e o instrumental; organizam o ambiente de trabalho e dão continuidade aos plantões; trabalham em conformidade às boas práticas, normas e procedimentos de biossegurança; realizam registros e elaboram relatórios técnicos; desempenham atividades e realizam ações para promoção da saúde do trabalhador.
Toda empresa tem a obrigatoriedade de ter um SESMT?
R: As empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da administração direta e indireta e dos poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, manterão, obrigatoriamente, Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho. Mas, Na prática nem todas as empresas, conforme o seu enquadramento, terão obrigatoriamente o SESMT.
Como funciona o dimensionamento do SESMT?
R: O dimensionamento do SESMT é feito com base no grau de risco da atividade (que consta no Quadro I) e o número total de empregados (Quadro II). Para fazer isso é necessário ir até o Quadro I e descobrir o grau de risco da empresa. E depois disso no Quadro II (Dimensionamento do SESMT) veremos o grau de risco da atividade. Fazendo um cruzamento entre o grau de risco e quantidade de funcionários se chega ao resultado.
O auxiliar / técnico de enfermagem do trabalho ingressa na empresa de grau de risco 1 a partir de quantos funcionários?
R: A partir de 2.001 funcionários.
O Enfermeiro do trabalho ingressa na empresa de grau de risco 1 a partir de quantos funcionários?
R: A partir de 3.501 funcionários (tempo parcial – mínimo 3 horas).
O Técnico de Segurança do trabalho ingressa na empresa de grau de risco 1 a partir de quantos funcionários?
R: A partir de 501 funcionários.
O Médico do trabalho ingressa na empresa de grau de risco 1 a partir de quantos funcionários?
R: A partir de 1.001 funcionários (tempo parcial – mínimo 3 horas).
O Engenheiro do trabalho ingressa na empresa de grau de risco 1 a partir de quantos funcionários?
R: A partir de 2.001 funcionários (tempo parcial – mínimo 3 horas).
Em uma empresa com grau de risco 3, com 3000 funcionários precisa compor o SESMT com quantos e quais profissionais?
R: 6 Técnicos de Segurança do Trabalho, 1 Engenheiro de Segurança do Trabalho, 2 Auxiliares de Enfermagem do Trabalho, 1 Médico do Trabalho.
Em uma empresa com grau de risco 4, com 7000 funcionários precisa compor o SESMT com quantos e quais profissionais?
R: 10 Técnicos de Segurança do Trabalho, 3 Engenheiros de Segurança do Trabalho, 1 Auxiliar de Enfermagem do Trabalho, 1 Enfermeiro do Trabalho, 3 Médicos do Trabalho.
Em uma empresa com grau de risco 3, com 9500 funcionários precisa compor o SESMT com quantos e quais profissionais?
R: 11 Técnicos de Segurança do Trabalho, 3 Engenheiros de Segurança do Trabalho, 2 Auxiliares de Enfermagem do Trabalho, 1 Enfermeiro do Trabalho, 3 Médicos do Trabalho.
De que trata a NR 5 ? Quem Compõe?
A NR5 trata da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA. Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular funcionamento as empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista, órgãos da administração direta e indireta, instituições beneficentes, associações recreativas, cooperativas, bem como outras instituições que admitam trabalhadores como empregados.
Quais os objetivos da CIPA?
R: A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação davida e a promoção da saúde do trabalhador.
O que dispõe a NR 5 acerca da garantia de permanência no emprego dos membros da CIPA?
R: A estabilidade (garantia de emprego) começa no ato da candidatura e se estende até um ano após o final do mandato. Então o tempo de estabilidade é de 2 anos. A estabilidade (garantia de emprego) só se estende aos membros eleitos pelos empregados. Logo o indicado pelo empregador não tem direito a estabilidade.
Quais as atribuições da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes?
R:
Identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver;
Elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas de segurança e saúde no trabalho;
Participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho;
Realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho visando a identificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores;
Realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu plano de trabalho e discutir as situações de risco que forem identificadas;
Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho;
Participar, como SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo empregador, para avaliar os impactos de alterações no ambiente e processo de trabalho relacionados à segurança e saúde dos trabalhadores;
Requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de máquina ou setor onde considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores;
Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de outros programas relacionados à segurança e saúde no trabalho;
Divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como cláusulas de acordos e convenções coletivas de trabalho, relativas à segurança e saúde no trabalho;
Participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador, da análise das causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de solução dos problemas identificados;
Requisitar ao empregador e analisar as informações sobre questões que tenham interferido na segurança e saúde dos trabalhadores;
Requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas;
Promover, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção da AIDS.
Acerca do Treinamento Básico em Prevenção de acidentes para os membros da CIPA, o que dispõe a atual norma?
R: O treinamento poderá ser ministrado pelo SESMT da empresa, entidade patronal, entidade de trabalhadores, ou por profissional que possua conhecimento sobre os temas ministrados.
Quem compõe a CIPA?
R: A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes é composta por representantes dos empregadores (escolhidos pela direção) e dos empregados (eleitos pelos empregados) em partes iguais de acordo com o Quadro I da NR5.
Dê exemplos de EPI e de EPC.
R: EPI (equipamento de proteção individual): capacete de segurança, protetor auditivo tipo plug, protetor auditivo tipo concha, botina de segurança, máscara para poeira, máscara para produtos químicos, cinto de segurança pára-quedista, luva de raspa, luva de látex, viseira de proteção, óculos de proteção, etc. EPC (equipamento de proteção coletiva): enclausuramento acústico de fontes de ruído, ventilação de locais de trabalho, proteção de partes móveis de máquinas e equipamentos, sinalização de segurança, cabine de segurança biológica, capela química, cabine para manipulação de radioisótopos, extintores de incêndios, etc.
O que é PPRA?
R: PPRA é o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, ou seja, é um conjunto de ações visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. PPRA é um programa que visa através da antecipação dos riscos, buscar meios de evitar acidentes de trabalho e doenças ocupacionais.
Quais são os exames existentes no PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional)?
R: Exame Admissional, Exame Periódico, Exame de Retorno ao Trabalho (após afastamento por doença ou acidente), Exame de Mudança de Função, Exame Demissional.
Para que serve o mapa de risco?
R: Serve para mostrar os riscos presentes no ambiente de trabalho, fazendo um diagnóstico da situação da empresa ou do setor analisado. Como também para determinar medidas de prevenção ou anulação dos referidos riscos. O Mapa de risco visa também estimular as ações de prevenção de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais na empresa. Visa estimular a conscientização, fazendo com que após o conhecimento dos riscos os funcionários passem a serem mais zelosos pela própria segurança.
Quais são os riscos ambientais existentes?
R: Riscos Químicos (poeiras minerais e vegetais), Riscos Físicos (temperatura, vibração, onda, ionização, radiação), Riscos Biológicos (vírus, bactérias, fungos), Riscos Ergonômicos (postura) e Riscos Mecânicos/de Acidentes (altura).
Diferencie Insalubridade de Periculosidade.
R: Insalubridade tem a ver com o ambiente de trabalho que faz ou pode fazer mal a saúde (risco de adoecimento); Periculosidade tem a ver com o ambiente de trabalho perigoso (risco de uma fatalidade - morte ou acidente grave).

Continue navegando