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Desenvolvimento embrionário do sistema disgestório - RESUMO

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Desenvolvimento do Sistema Digestório.pdf
ROTEIRO DE ESTUDO:
Desenvolvimento do Sistema 
Digestório
INTRODUÇÃO
 No início da 4ª semana, o intestino primitivo está fechado em sua
extremidade cranial pela membrana orofaríngea e na extremidade
caudal pela membrana cloacal.
INTRODUÇÃO
 A maior parte do epitélio e das glândulas se origina do endoderma;
 O epitélio das extremidades deriva do estomodeu e proctodeu.
INTRODUÇÃO
 Tecidos muscular e conjuntivo e as outras camadas da parede do trato
digestório são derivados do mesênquima esplâncnico;
 O intestino é dividido em anterior, médio e posterior;
 A endoderme sinaliza informações posicionais e temporais para o
desenvolvimento do intestino.
DESENVOLVIMENTO DOS DENTES
 O esmalte desenvolve-se a partir do ectoderma oral;
 Todos os outros tecidos derivam das células da crista neural e do mesênquima
circundante (induz a odontogênese);
 Os primeiros brotos surgem na mandíbula anterior e mais tarde aparecem na
região maxilar;
Desenvolvimento dos Dentes
 Lâminas dentárias: espessamento do epitélio oral. Primeira indicação
do desenvolvimento dos dentes. 6ª semana.
Desenvolvimento dos Dentes – Estágio de broto
 Crescem brotos dentários para dentro do mesênquima subjacente:
são primórdios dos dentes decíduos.
Desenvolvimento dos Dentes – Estágio de Broto
 Os brotos dos dentes permanentes começam a aparecer com 10
semanas, por extensões profundas da lâmina dentária;
 Molares permanentes não têm predecessores e desenvolvem-se das
extensões posteriores da lâmina dentária.
Desenvolvimento dos Dentes – Estágio de Capuz
 O broto dentário é invaginado pelo mesênquima (primórdio da
papila dentária) e toma forma de capuz;
 Forma-se o saco dentário, que é o primórdio do cemento e do
ligamento periodontal.
Desenvolvimento dos Dentes – Estágio de Sino
 Com a diferenciação do órgão do esmalte, o dente assume a forma de
sino;
 Células mesenquimais diferenciam-se em odontoblastos (produção de
dentina);
 As células do epitélio interno do esmalte diferenciam-se em
ameloblastos;
 Com o aumento da dentina, a cavidade da polpa se reduz a um canal da
raiz;
Erupção Dentária
Erupção Dentária
 Quando o dente permanente cresce, a raiz do dente decíduo é
reabsorvida pelos osteoclastos.
Anomalias Comuns dos Dentes
AMELOGENESIS IMPERFECTA – hipocalcificação
do esmalte
DENTINOGENESIS IMPERFECTA –
hipocalcificação da dentina
DENTES MANCHADOS – substâncias 
estranhas incorporadas ao esmalte 
(tetraciclinas)
Pérola de esmalte:
massa esférica de
esmalte presa ao
dente
Dente supranumerário
DESENVOLVIMENTO DA LÍNGUA
 Aparece uma elevação no assoalho da faringe primordial, por volta da 4ª
semana, a tumefação mediana lingual;
 Formam-se duas tumefações linguais laterais, que rapidamente crescem
por cima da mediana e fusionam-se, formando os dois terços anteriores da
língua;
Desenvolvimento da Língua
 As papilas aparecem até o final da 8ª semana;
 Primeiro aparecem as papilas valadas e foliadas;
 Botões gustativos desenvolvem-se durante a 11ª e 13ª semanas, por invasão de
células nervosas gustativas;
 O nervo do primeiro arco faríngeo confere o suprimento sensorial da mucosa
de quase toda a língua.
INTESTINO ANTERIOR
 Derivados:
 Faringe primitiva e seus derivados
 Trato respiratório inferior
 Esôfago e estômago
 Parte do duodeno
 Fígado, sistema biliar e pâncreas
Desenvolvimento do Esôfago
 Alcança seu comprimento relativo final por volta da 7ª semana de
desenvolvimento;
 Epitélio e glândulas derivam do endoderma;
 A proliferação do epitélio obstrui a luz do esôfago, que é recanalizado ao
final da 8ª semana;
 O músculo estriado deriva do mesênquima do 4º e 6º par de arcos
faríngeos;
 O músculo liso desenvolve-se a partir do mesênquima esplâncnico
circundante.
Anomalias do Esôfago
 Estenose esofágica – estreitamento da luz do esôfago. Resulta da
recanalização incompleta.
Desenvolvimento do Estômago
 Inicia durante a 4ª semana, por uma
dilatação do intestino anterior tubular;
 A borda dorsal cresce mais rapidamente
do que a ventral, o que demarca a
grande curvatura do estômago.
Rotação do Estômago
 O estômago gira 90° ao redor do seu próprio eixo;
 Após a rotação, o maior eixo do estômago fica quase transverso ao maior
eixo do corpo.
Anomalias do Estômago
 Estenose pilórica – espessamento muscular do piloro. O estômago
torna-se distendido e seu conteúdo é expelido com força.
Desenvolvimento do Duodeno
 Se desenvolve no início da 4ª semana, a partir da extremidade caudal do
intestino anterior e da parte cranial do intestino médio;
 Sua luz é parcialmente obstruída, mas recanalizada no final do período
embrionário.
Anomalias do Duodeno
 Estenose duodenal – recanalização incompleta do duodeno;
 Atresia duodenal - oclusão completa do duodeno. Falha na
recanalização da luz. “Sinal da dupla bolha”.
Desenvolvimento do Fígado e Sistema Biliar
 Surgem a partir do divertículo hepático – porção caudal do intestino
anterior – no início da 4ª semana;
 O divertículo divide-se em duas partes: a maior, cranial, é o primórdio do
fígado e a porção caudal, menor, se torna o sistema biliar;
 Endoderme origina hepatócitos e epitélio do sistema biliar;
Desenvolvimento do Fígado e Sistema Biliar
 Espaços revestidos por endotélio originam os sinusóides hepáticos;
 Mesênquima origina as células de Kupffer;
 A hematopoese começa no fígado durante a 6ª semana;
 A formação da bile pelas células hepáticas começa durante a 12ª semana;
Desenvolvimento do Fígado e Sistema Biliar
 A porção caudal do divertículo hepático se torna a vesícula biliar; a haste
forma do ducto cístico;
 A haste que conecta os ductos hepático e cístico ao duodeno se transforma no
ducto biliar.
Anomalias do Fígado e Ductos Biliares
 Ductos hepáticos acessórios;
 Atresia biliar extra-hepática – falha na canalização dos ductos
biliares.
Icterícia neonatal
Desenvolvimento do Pâncreas
 Desenvolve-se a partir dos brotos pancreáticos dorsal e ventral, que
surgem da porção caudal do intestino anterior;
 A parte dorsal do broto forma a maior parte do pâncreas;
Desenvolvimento do Pâncreas
 Quando o duodeno sofre rotação, carrega dorsalmente a parte ventral, que
acaba se fundindo à parte dorsal;
 Posição final: parede abdominal dorsal;
Desenvolvimento do Pâncreas
 O tecido conjuntivo se origina do mesênquima esplâncnico circundante
Anomalias do Pâncreas
 Pâncreas anular – crescimento de um broto pancreático ventral bífido
ao redor do duodeno, que se fusionam com o broto dorsal, formando
um anel pancreático.
INTESTINO MÉDIO
 Derivados:
 Intestino delgado
 Ceco
 Apêndice
 Colo ascendente
 Metade direita ou 2/3 do colo transverso
Intestino Médio
 Não há espaço suficiente no abdome para o intestino médio em
crescimento acelerado;
 Na 6ª semana, ocorre uma herniação umbilical fisiológica, por
onde se projeta a alça do intestino médio em crescimento, que tem
forma de U.
Intestino Médio
 A porção cranial da alça do intestino forma a maior parte do intestino
médio e a porção caudal forma o ceco e o apêndice.
Rotação da Alça do 
Intestino Médio
 Quando está no cordão
umbilical, a alça do intestino
médio gira 90º no sentido
anti-horário.
Intestino Médio
 Durante a 10ª semana, com o aumento da cavidade abdominal, os
intestinos retornam ao abdome (redução da hérnia);
 O intestino delgado retorna primeiro;
 Quando o intestino grosso retorna, ele sofre uma rotação adicional de
180° em sentido anti-horário.
Fixação dos Intestinos
Anomalias do Intestino
 Onfalocele congênita – persistência da herniação do conteúdo
abdominal na parte proximal do cordão umbilical.
Anomalias do Intestino
 Hérnia Umbilical – quando os intestinos herniam através de um
umbigo que não está completamente fechado. A hérnia se projeta para
fora durante o choro, o esforço físico e a tosse.
Anomalias do Intestino
 Gastrosquise e Hérnia Epigástrica Congênita – as vísceras são
projetadas para a cavidade amniótica e são banhadas pelo líquido
amniótico.
Anomalias do Intestino
 Não rotação do intestino médio – o intestino delgado se posiciona
do lado direito do abdome e o intestino grosso inteiro do lado esquerdo.
Ceco e Apêndice
 O primórdio dessas estruturas aparece na 6ª semana, como uma
protuberância da porção caudal da alça do intestino médio;
 Inicialmente, o apêndice é um divertículo do ceco, que aumenta de
tamanho;
 A posição do apêndice pode variar, devido ao alongamento do colo
ascendente.
Anomalias do Intestino
 Ceco e apêndice sub-hepáticos – o ceco adere à superfície inferior
do fígado.
INTESTINO POSTERIOR
 Derivados:
 1/3 esquerdo à metade do colo transverso;
 Colo ascendente e colo sigmoide;
 Reto
 Parte superior do canal anal
 Epitélio da bexiga e maior parte da uretra
Cloaca
 Parte terminal expandida do intestino posterior;
 Câmara revestida por endoderma;
 Recebe o alantóide ventralmente;
Cloaca
 É dividida em parte dorsal (reto e parte cranial do canal anal) e
ventral (seio urogenital) pelo septo urorretal;
Cloaca
 A membrana anal se rompe ao final da 8ª semana.
Canal Anal
 Os 2/3 superiores são derivados do intestino posterior;
 O 1/3 inferior desenvolve-se a partir do proctodeu;
 O epitélio deriva do ectoderma do proctodeu e do endoderma do
intestino posterior;
 As demais camadas da parede do canal anal derivam do mesênquima
esplâncnico.
Anomalias do Canal Anal
 Ânus imperfurado

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