Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ISEL Departamento de Engenharia Química do ISEL CEEQ Centro de Estudos de Engenharia Química do ISEL Determinação do teor em ferro em águas de diferentes proveniências Orientação: Manuel Matos Nelson Silva Hugo Silva Graça Moutinho Introdução Técnica Realização: Alarene Cabral Sara Júlio Beatriz Fonseca Resultados Experimentais Apreciação Crítica Mensagens dos Autores * Amostras diluídas numa razão de 1:200 Amostras A512nm Teor de Fe (mg/L) A 0,031 0,2 B 0,422 * 405,6 C 0,461 * 442,8 Padrões A512nm Teor de Fe (mg/L) 0,00 0,000 0,25 0,052 0,50 0,093 1,25 0,258 2,00 0,414 2,50 0,524 Espectro de absorvância do ferro y = 0,21x - 0,0039 R² = 0,9995 0,000 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,600 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 A b s o rv â n c ia ( A ) Teor de Ferro (mg/L) Recta de calibração - A partir da solução mãe de ferro (5mg/L) preparar em balões de 100mL soluções padrão com 0.25, 0.5, 1.25, 2 e 2.5mg/L; - Adicionar 1mL de hidroxilamina, 10mL de acetato de sódio e 10mL de ortofenatrolina; - Preparar uma solução em branco; - Traçar a linha de base (zero) ; - Determinar o comprimento de onda de trabalho traçando um espectro de absorção entre os 400 e os 600nm; - Ler a absorvância das soluções padrão a 512nm, efectuando três leituras; - Optimizar a diluição das amostras fornecidas e colocar as mesmas quantidades de hidroxilamina, de acetato de sódio e de ortofenatrolina que se colocou nos padrões); - Ler a absorvância das amostras, efectuando três leituras por cada. O ferro em excesso na água não é dos factores mais preocupantes para a saúde humana, no entanto, este elemento, quando em excesso, irá alterar a cor e o paladar da água. Esta experiência teve como objectivo determinar o teor em ferro presente em amostras de água recolhidas nas lagoas do Sítio Mineiro do Lousal, por espectrofotometria no visível. Utilizou-se o método da curva de calibração compararam-se os resultados obtidos com os do decreto Lei 236/98, 1 de Agosto do Ministério do Ambiente. Os valores de absorvância lidos para as várias soluções estão relacionadas com a concentração através da Lei de Beer. O trabalho também permitiu aprender a trabalhar com o espectrofotómetro UV- VIS. -O espectro de absorção do ferro foi traçado recorrendo ao padrão intermédio (teor de ferro: 25 mg/L) para que fosse encontrado o melhor comprimento de onda para a experiência. - Nas águas B e C verificou-se uma elevada absorvância, por isso os valores não podem ser verificados na recta por excederem o valor de absorvância do padrão de maior concentração; - Através da comparação com o decreto Lei 236/98, 1 de Agosto do Ministério do Ambiente, que indica que para consumo humano a água deve ter 0,2 mg/L, para rega deve ter 5,0 mg/L e para ser descarregada num rio deve ter 2,0 mg/L em teor de ferro, podemos concluir que as águas B e C devem sofrer tratamento antes de serem utilizadas para qualquer um destes fins, enquanto que a água A em relação ao teor de ferro poderá ser consumida, mas seria necessário realizar análises a outros factores. Na nossa opinião o estágio foi bastante interessante e útil. Aqui pudemos expandir os nossos conhecimentos sobre quimica, não só a teoria como também a prática. Tivemos contacto com diferentes materiais e aparelhos podendo, assim, melhorar a nossa destreza no manuseamento destes materiais. Com esta experiência tomámos noção de que o ferro é um factor que condiciona o uso da água, existindo, no entanto, outros factores. Para finalizar, consideramos este estágio recomendável para quem gosta de quimica e deseja adquirir experiência e conhecimento.
Compartilhar