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Gerenciamento de crise Adaptada

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Gerenciamento Integrado de Crise e Desastre
INSTRUTOR: CAP SANTIAGO
CRISE - DEFINIÇÕES
 			
“Um evento ou situação crucial, que exige uma resposta especial da Polícia, a fim de assegurar uma solução aceitável” (FBI).
 			“Considera-se crise todo incidente ou situação crucial não rotineira, que exija uma resposta especial de Defesa Social, em razão da possibilidade de agravamento conjuntural, inclusive com risco de vida para pessoas envolvidas e que possa manifestar-se através de motins em presídios, assaltos a bancos com reféns, seqüestros, atos de terrorismo, tentativas de suicido, ocupação ilegal de terras, bloqueio de estradas, dentre outras ocorrências de vulto, surpreendendo as autoridades e exigindo uma postura imediata das mesmas, com o emprego de técnicas especializadas.” (DECRETO Nº 24.029, DE 20 DE FEVEREIRO DE 2002.)‏
CARACTERIZADA POR:
 Imprevisibilidade;
Ameaça de vida;
Compressão de tempo; e
Necessidade imperiosa de postura organizacional não rotineira, e de planejamento, execução e consideração legais especiais.
Eventos Críticos
REINTEGRAÇÃO DE POSSE
REBELIÕES
MANIFESTAÇÕES POPULARES : 
DESINTERDIÇÃO DE VIAS:
ATENTADOS TERRORISTAS
CATÁSTROFES NATURAIS
OCORRÊNCIAS COM REFÉNS
GERENCIAMENTO DE CRISES
“É o processo de identificar, obter e aplicar os recursos necessários à antecipação, prevenção e resolução de uma crise” (FBI).
OBJETIVOS:
Salvar vidas; e
Aplicar a Lei.
CRITÉRIOS DE AÇÃO
Necessidade – Indica que qualquer ação somente deve ser implementada quando for indispensável. Validade do Risco – Orienta que toda e qualquer ação tem que levar em conta se os riscos dela advindos são compensados pelos resultados. Aceitabilidade – Implica em que toda a ação deve ter embasamento legal, moral e ético.
MEDIDAS DE RESPOSTA IMEDIATA
Adotar imediatamente as seguintes medidas:
CONTER – evitar que a crise aumentar o seu grau de risco.
ISOLAR – definir clara e perfeitamente os perímetros de segurança não seletivos.
NEGOCIAR – estabelecer um elo de ligação único com os causadores do evento crítico. “OUVIR, OUVIR e OUVIR!!!”
MANTER CONTATO SEM FAZER CONCESSÕES.
PERÍMETROS DE SEGURANÇA
INTERNO – É um cordão de isolamento que circunda o ponto crítico, formando o que se denomina de zona estéril. No seu interior, somente devem permanecer os causadores de evento os reféns (se houver) e os policiais especializados designados. E ninguém mais.
EXTERNO – É também um cordão de isolamento, destinado a formar uma zona tampão entre o perímetro interno e o público, onde nela ficam instalados o Posto de Comando (PC) do comandante do teatro de operações e o posto de comando tático (PCT), do comandante do grupo tático especial. A mídia e o público devem permanecer fora dos perímetros 
PERÍMETROS DE SEGURANÇA
CLASSIFICAÇÃO DOS GRAUS DE RISCO (FBI)‏
NÍVEL DE RESPOSTA
FONTES DE INFORMAÇÕES
Reféns libertados ou que tenham conseguido fugir;
Os negociadores;
Os policiais encarregados de observar o ponto crítico ou que estejam na condição de franco atiradores;
Investigação;
Documentos a respeito dos bandidos e do ponto crítico, tais como mapas, croquis, topografia etc;
Vigilância Técnica do ponto crítico;
A mídia;
As ações táticas de reconhecimento.
ELEMENTOS ESSENCIAIS DE INFORMAÇÕES
TIPOLOGIA DOS CAUSADORES DE UM EVENTO CRÍTICO
ELEMENTOS OPERACIONAIS
O Gerente da Crise;
O Negociador;
O Grupo Tático
ALTERNATIVAS TÁTICAS
Negociação
Técnicas 
Não-Letais
Tiro de 
Comprometimento
Invasão
Tática
Solução da
Crise
NEGOCIAÇÃO
A negociação é quase tudo no gerenciamento de crises;
O papel do negociador é servir de intermediário;
O grande argumento contra a utilização de negociadores não-policiais não é tanto a sua falta de preparo, mas a inexistência de compromisso entre eles e a polícia.
 OBJETIVOS
Dissuadir o meliante de seus intentos, através de: NEGOCIAÇÃO REAL E NEGOCIAÇÃO TÁTICA;
Ganhar tempo;
Abrandar as exigências;
Colher informações; e
Facilitar a penetração clandestina.
SÍNDROME DE ESTOCOLMO
Reféns desenvolvem sentimentos positivos em relação aos captores;
Reféns desenvolvem sentimentos negativos em relação às autoridades;
Seqüestradores desenvolvem sentimentos positivos em relação aos reféns.
SÍNDROME DE LONDRES
Visa desestabilizar os meliantes;
Seqüestradores desenvolvem clima de desentendimento entre si.
O EMPREGO DE TÉCNICAS NÃO LETAIS
 TASER
 ESPUMAS ADERENTES
 ESPUMAS A BASE DE ÁGUA
 DROGAS INDUTORAS DE SONO
 TÉCNICAS INDUTORAS DE DOR
 TECNOLOGIA ACÚSTICA
 MUNIÇÕES NÃO LETAIS
 AGENTES QUÍMICOS
 DEFESA PESSOAL 
TIRO DE COMPROMETIMENTO
Tiro executado pelo Atirador de Elite (“Sniper”) a partir do qual deve ser desencadeado o assalto. 
MISSÕES
Alternativa tática
Tiro de alta precisão
Tiro de comprometimento
Observação ampla
Segurança do perímetro
CARACTERÍSTICAS
Tiro único e neutralizador
Distâncias inferiores a 100 m
Alvos específicos
Alvos sob obstáculos 
Ação legal
Conseqüências jurídicas
TIRO DE COMPROMETIMENTO
TIRO DE COMPROMETIMENTO
TIRO DE COMPROMETIMENTO
O conceito de grupo tático baseia-se no seguinte fundamento doutrinário.
é uma Unidade paramilitar de pequeno porte (5 a 10 homens);
fundamenta-se na hierarquia, na disciplina e na lealdade;
o recrutamento é feito na base do voluntariado;
o grupo é submetido a treinamentos constantes;
trabalho em dedicação exclusiva ao grupo;
todos assumem compromisso de matar (“Commitment to Kill” dos norte-americanos”).
A INVASÃO TÁTICA
GENERALIDADES
ESTRUTURA BÁSICA
ESCUDEIRO
EQUIPE DE INVASÃO
SNIPER E OBSERVADOR
EXPLOSIVISTA
Os fundamentos éticos dos grupos táticos são os seguintes:
1 – a responsabilidade coletiva;
2 – a fidelidade aos objetivos doutrinários;
3 – o voluntariado;
4 – o dever de silêncio 
A INVASÃO TÁTICA
Risco Insuportável
Probabilidade de sucesso
Gabinete de Gerenciamento de Crises – GCRISES
O Gabinete de Gerenciamento de Crises – GCRISES – será presidido pelo Secretário de Defesa Social e integrado pela seguintes autoridades:
Gabinete de Gerenciamento de Crises – GCRISES 
Membros:
I – Secretário Adjunto de Defesa Social;
II – Comandante Geral da Polícia Militar de Pernambuco;
III – Chefe da Polícia Civil de Pernambuco;
IV – Comandante Geral do Corpo de Bombeiro Militar do Estado de Pernambuco;
V – Chefe da Casa Militar do Governo do Estado de Pernambuco; e
VI – Diretor de Assuntos Institucionais da Secretaria de Defesa Social.
O GCRISES SERÁ ATIVADO:
A critério do Governador, poderá ser acionado para apoiar e /ou colaborar com os Governo Federal e/ou Municipais, em situações que não exijam ações diretas do Governo do Estado.
Gerente de Crises
O Gerente de Crises e o Subgerente de Crises devem ser, obrigatoriamente, Oficial de Polícia militar, do Corpo de Bombeiros Militar, Delegado de Polícia Civil, com comprovados conhecimentos em “gerenciamento de crises” e habilitado por instituições estaduais, nacionais e/ou internacionais, devidamente cadastrados e selecionados pela Secretaria de Defesa Social 
Negociadores
Os Negociadores deverão ser policiais ou bombeiros, nos casos específicos, com comprovado conhecimento em “Técnicas de Negociação” e habilitados por instituições estaduais, nacionais e/ou internacionais, devidamente cadastrados e selecionados pela Secretaria de Defesa Social. 
As ações táticas de intervenção no ponto crítico obedecerão aos seguintes critérios: 
I – nos casos de extorsão mediante seqüestro, em que o cativeiro é em local desconhecido, ficam a cargo da Polícia Civil – GOE – as ações de resgate de reféns; e
II – nas situações de tomada de reféns em local conhecido pelo público, como continuação de outros crimes, ou nas rebeliões em unidades prisionais,ficam a cargo da Polícia Militar as ações de resgate de reféns – 1ª CIOE – e de controle de tumultos – BPCHOQUE.;
CONCLUSÃO
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