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Direito Ambiental aula 5

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18/05/2019 Disciplina Portal
estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=1778831&courseId=13023&classId=1133588&topicId=2652340&p0=03c7c0ace395d80182db… 1/21
Direito Ambiental
Aula 5 - Licenciamento Ambiental
INTRODUÇÃO
Nesta aula, estudaremos um dos principais instrumentos instituídos pela Política Nacional do Meio Ambiente, Lei n.
6.938/81, o licenciamento ambiental. Importante mecanismo de proteção ambiental, este procedimento administrativo
é uma obrigação legal prévia à instalação de qualquer empreendimento ou atividade potencialmente poluidora ou
degradadora do meio ambiente.
A avaliação de Impacto Ambiental, assim como o estudo de Impacto Ambiental são essenciais para veri�car os danos
ambientais que determinadas obras ou atividade possam causar ao meio ambiente. Ao ser efetivado por pro�ssionais
habilitados, este estudo é elaborado de forma simples, clara e objetiva, e seu respectivo relatório é denominado RIMA.
OBJETIVOS
18/05/2019 Disciplina Portal
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De�nir o licenciamento ambiental, seu conceito, as licenças ambientais e o funcionamento deste procedimento
administrativo;
Estabelecer a importância da avaliação de impacto ambiental, do estudo prévio de impacto ambiental e do seu
respectivo relatório, o RIMA.
18/05/2019 Disciplina Portal
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LICENCIAMENTO AMBIENTAL
A qualidade da vida humana e de todos os seres depende do meio ambiente ecologicamente equilibrado, conforme
previsto no artigo 225, caput da Constituição da República Federativa do Brasil (CRFB).
CRFB, art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e
essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder
Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo
para as presentes e futuras gerações.
Fonte da Imagem: Shutterstock
A defesa do meio ambiente está prevista também no artigo constitucional norteador da atividade econômica, artigo
170, inciso VI da CRFB (glossário). Entretanto, na maioria das vezes, as pressões e interesses de mercado sobrepujam
a proteção ambiental, privilegiando o crescimento econômico em detrimento do meio ambiente sadio como um direito
fundamental de todos. Neste contexto, o licenciamento ambiental torna-se o instrumento fundamental na busca do
desenvolvimento sustentável (glossário). 
O Licenciamento Ambiental torna-se, portanto, um instrumento de caráter preventivo, essencial à atuação do Estado na
proteção e preservação do meio ambiente. As atividades utilizadoras de recursos ambientais, e quaisquer outras,
efetiva ou potencialmente poluidoras, ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, serão
submetidas ao controle do poder da polícia ambiental dos entes federados (glossário), que irá estabelecer condições e
limites para o exercício dessas atividades, por meio do licenciamento ambiental. 
A contribuição desse instrumento, estabelecido no artigo 9°, inciso IV, da Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA) é
fundamental para compatibilizar o desenvolvimento econômico e a preservação do meio ambiente, visando o
necessário equilíbrio entre eles, isto é, desenvolvimento sustentável.
CONCEITO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL
18/05/2019 Disciplina Portal
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Fonte da Imagem:
Política Nacional de Meio Ambiente 
A Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA), Lei n. 6.938/81, em seu artigo 10 (glossário) determina que o
Licenciamento Ambiental é necessário para construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e
atividades utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma,
de causar degradação ambiental dependerão de prévio licenciamento ambiental. A redação atual do artigo foi
estabelecida pela Lei Complementar n. 140/2011.
Fonte da Imagem:
Resolução do CONAMA 
A Resolução do CONAMA n. 237/97, em seu artigo 1°, inciso I (glossário) conceituou licenciamento ambiental como
sendo o procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação,
ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou
potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando
as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso.
18/05/2019 Disciplina Portal
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Fonte da Imagem:
Lei Complementar 
Posteriormente, em 2011, a Lei Complementar n. 140, o artigo 2°, inciso I (glossário), estabeleceu que o licenciamento
ambiental é o procedimento administrativo destinado a licenciar atividades ou empreendimentos utilizadores de
recursos ambientais efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação
ambiental.
LICENÇAS AMBIENTAIS
Conforme preceitua o artigo 2°, caput e §1º da Resolução CONAMA n. 237/97:
Exemplo
, São exemplos de atividades sujeitas ao licenciamento ambiental, entre outras:, , • Extração e tratamento de minerais; indústria de
produtos minerais não metálicos; 
• Indústria metalúrgica; 
• Indústria mecânica; 
• Indústria de material elétrico, eletrônico e comunicações; 
• Indústria de material de transporte; 
• Indústria de madeira; 
• Indústria de papel e celulose; 
• Indústria de borracha; 
• Indústria de couros e peles; 
• Indústria química; 
• Indústria de produtos de matéria plástica; 
• Indústria têxtil, de vestuário, calçados e artefatos de tecidos; 
• Indústria de produtos alimentares e bebidas; 
• Indústria de fumo.
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O LICENCIAMENTO AMBIENTAL ESTÁ APOIADO TAMBÉM EM OUTROS
INSTRUMENTOS DE GESTÃO, COMO:
• O zoneamento ecológico econômico (ZEE);
• Planos de bacia (Política Nacional de Recursos Hídricos, Lei 9.433/1997);
• Planos de manejo de unidades de conservação (Sistema de Unidades de Conservação - SNUC, Lei 9.60519/98);
• Identi�cação ou não de Áreas de Proteção Permanente (APP), (Código Florestal - Lei 12.651/2012).
A Resolução do CONAMA n. 237/97, regulamenta os aspectos de licenciamento ambiental estabelecidos na Política
Nacional de Meio Ambiente e conceitua, em seu artigo 1º, inciso II a licença ambiental, dispõe a norma que a Licença
Ambiental é o...
A licença ambiental é uma autorização emitida pelo órgão ambiental competente ao empreendedor para exercer seu
direito à livre iniciativa, atendidas as solicitações previstas pelo órgão competente para o licenciamento. Tem caráter
preventivo e também precário, pois a licença ambiental pode ser cassada, caso as condições estabelecidas não sejam
cumpridas. O interessado é obrigado a se reportar ao Estado para solicitar os procedimentos necessários para a
obtenção da licença ambiental, ao pretender desenvolver uma atividade considerada potencialmente causadora de
signi�cativa degradação ambiental. 
Como observa a Resolução do CONAMA n. 237/97, em seus artigos 8º e 18, o licenciamento ambiental é composto por
três tipos de licença, são elas:
Licença Prévia (LP)
Como escrito na redação do artigo 8°, inciso I, a licença prévia é concedida na fase
preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade. Assim, deve ser solicitada ao
órgão ambiental competente na fase de planejamento da implantação, alteração ou
ampliação do empreendimento.É bom destacar que esta licença não autoriza a instalação
do projeto, e sim aprova a viabilidade ambiental do projeto e autoriza sua localização e
concepção tecnológica. Estabelece ainda as condições a serem consideradas no
desenvolvimento do projeto. 
 
Resolução CONAMA 237/97, art. 8º - O Poder Público, no exercício de sua competência de
controle, expedirá as seguintes licenças: 
 
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I - Licença Prévia (LP): concedida na fase preliminar do planejamento do
empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando
a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a
serem atendidos nas próximas fases de sua implementação. 
Como escrito na redação do artigo 8°, inciso I, a licença prévia é concedida na fase
preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade. Assim, deve ser
solicitada ao órgão ambiental competente na fase de planejamento da
implantação, alteração ou ampliação do empreendimento. É bom destacar que
esta licença não autoriza a instalação do projeto, e sim aprova a viabilidade
ambiental do projeto e autoriza sua localização e concepção tecnológica.
Estabelece ainda as condições a serem consideradas no desenvolvimento do
projeto.
 
A Licença Prévia autoriza somente a localização e a concepção tecnológica, além de conter
orientações que guiarão o desenvolvimento do projeto e de�ne as medidas mitigadoras e
compensatórias dos impactos negativos do projeto. 
 
A viabilidade ambiental é comprovada, na fase preliminar do planejamento da atividade,
contendo requisitos básicos a serem atendidos nas fases de localização, instalação e
operação, observados os planos municipais, estaduais ou federais do uso do solo. 
 
Para as atividades consideradas efetiva ou potencialmente causadoras de signi�cativa
degradação ambiental, a concessão da licença prévia dependerá do Estudo Prévio do
Impacto Ambiental (EIA) e respectivo relatório de impacto ambiental (RIMA), como previsto
no art. 3º e parágrafo único da Resolução CONAMA 237/97. 
 
Resolução CONAMA 237/97, art. 3º. “A licença ambiental para empreendimentos e
atividades consideradas efetiva ou potencialmente causadoras de signi�cativa
degradação do meio dependerá de prévio estudo de impacto ambiental e
respectivo relatório de impacto sobre o meio ambiente (EIA/RIMA), ao qual dar-se-
á publicidade, garantida a realização de audiências públicas, quando couber, de
acordo com a regulamentação”.
 
Parágrafo único. O órgão ambiental competente, veri�cando que a atividade ou
empreendimento não é potencialmente causador de signi�cativa degradação do meio
ambiente, de�nirá os estudos ambientais pertinentes ao respectivo processo de
licenciamento. 
 
O prazo de validade da licença prévia não poderá ultrapassar cinco anos, Resolução
CONAMA n. 237/97, artigo 18, inciso I.
Licença de Instalação (LI)
Autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especi�cações
constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle
ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante”, artigo 8º,
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inciso II da Resolução CONAMA n. 237/97. 
 
A licença de instalação deverá ser solicitada junto ao órgão ambiental que deverá veri�car
se a atividade, obra ou empreendimento está de acordo com as especi�cações constantes
do projeto executivo aprovado. Após a obtenção da licença prévia, o empreendedor está
autorizado a iniciar a sua obra. 
 
Resolução CONAMA n. 237/97, art. 8°. O Poder Público, no exercício de sua competência de
controle, expedirá as seguintes licenças: 
 
II. Licença de Instalação (LI): autoriza a instalação do empreendimento ou
atividade de acordo com as especi�cações constantes dos planos, programas e
projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais
condicionantes, da qual constituem motivo determinante. 
A licença de instalação deverá ser solicitada junto ao órgão ambiental que deverá
veri�car se a atividade, obra ou empreendimento está de acordo com as
especi�cações constantes do projeto executivo aprovado. Após a obtenção da
licença prévia, o empreendedor está autorizado a iniciar a sua obra.
 
O órgão ambiental licenciador realizará o monitoramento das condicionantes determinadas
na concessão da licença, ao longo do processo de instalação. O prazo de validade é
determinado pelo cronograma das obras, mas não pode ser superior a seis anos, conforme
artigo18, inciso II da Resolução CONAMA n. 237/ 97.
Licença de Operação (LO)
Autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo
cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental
e condicionantes determinados para a operação”, artigo 8º, inciso III da Resolução CONAMA
n. 237/97. 
Esta licença será autorizada para o início da atividade após o órgão ambiental responsável
veri�car se as exigências, anteriormente determinadas, foram cumpridas, isto é, se todas as
condicionantes estipuladas nas etapas anteriores foram realizadas. 
 
Resolução CONAMA n. 237/97, art. 8º, O Poder Público, no exercício de sua
competência de controle, expedirá as seguintes licenças: 
 
III. Licença de Operação (LO): autoriza a operação da atividade ou
empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das
licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes
determinados para a operação. 
 
A licença de operação não tem caráter de�nitivo e estará sujeita à renovação, com
condicionantes supervenientes. Qualquer modi�cação posterior deverá ser levada
novamente à análise do órgão ambiental licenciador. 
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O prazo mínimo de validade da licença de operação é de quatro anos e o prazo máximo será
de dez anos, Resolução do CONAMA n. 237/97, artigo. 18, inciso III.
Cada uma dessas licenças são distintas umas das outras e poderão ser expedidas isolada ou sucessivamente, de
acordo com a natureza, características e fase do empreendimento ou atividade, parágrafo único, artigo 8º. 
Para cada etapa do licenciamento ambiental é necessária a licença adequada. Para o planejamento de um
empreendimento ou de uma atividade tem-se a Licença Prévia (LP), na construção da obra há a Licença de Instalação
(LI) e na operação ou funcionamento, a Licença de Operação.
ETAPAS DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Segundo estabelece a Resolução do CONAMA n. 237/97, as etapas do licenciamento ambiental estão disciplinadas em
seu artigo 10, são elas:
De�nição pelo órgão ambiental competente, com a participação do empreendedor, dos documentos, projetos e estudos
ambientais, necessários ao início do processo de licenciamento correspondente à licença a ser requerida.
Requerimento da licença ambiental pelo empreendedor, acompanhado dos documentos, projetos e estudos ambientais
pertinentes, dando-se a devida publicidade.
Análise pelo órgão ambiental competente, integrante do SISNAMA, dos documentos, projetos e estudos ambientais apresentados
e a realização de vistorias técnicas, quando necessárias.
Solicitação de esclarecimentos e complementações pelo órgão ambiental competente, integrante do SISNAMA, uma única vez,
em decorrência da análise dos documentos, projetos e estudos ambientais apresentados, quando couber, podendo haver a
reiteração da mesma solicitação caso os esclarecimentos e complementações não tenham sido satisfatórios.
Audiência pública, quando couber, de acordo com a regulamentaçãopertinente;
Solicitação de esclarecimentos e complementações pelo órgão ambiental competente, decorrentes de audiências públicas,
quando couber, podendo haver reiteração da solicitação quando os esclarecimentos e complementações não tenham sido
satisfatórios;
Emissão de parecer técnico conclusivo e, quando couber, parecer jurídico;
Deferimento ou indeferimento do pedido de licença, dando-se a devida publicidade;
A norma ainda deixa claro que “os estudos necessários ao processo de licenciamento deverão ser realizados por
profissionais legalmente habilitados, a expensas do empreendedor. 
Parágrafo único. O empreendedor e os profissionais que subscrevem os estudos previstos no caput deste artigo serão
responsáveis pelas informações apresentadas, sujeitando-se às sanções administrativas, civis e penais”. Resolução
CONAMA n. 237/97, Art. 11.
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COMPETÊNCIA PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL
A Lei Complementar n. 140, de 08 de dezembro de 2011, estabelece a competência para o licenciamento ambiental,
destacando as atribuições de cada ente federativo no exercício da competência comum, além de prever as atribuições
de cada ente quanto ao licenciamento e �scalização de empreendimentos potencialmente poluidores, prevê outras
ações de gestão ambiental sob a responsabilidade de cada ente. 
A norma disciplina a competência federal, estadual e
municipal para o licenciamento, tendo como base a
localização em que será instalado o empreendimento ou
efetivada a obra. Manteve-se assim o critério da
abrangência do impacto, conforme previsto na Resolução
CONAMA n. 237/97. Assim, signi�ca dizer que a
competência para o licenciamento ambiental será
municipal se o empreendimento ou obra forem de âmbito
local; se extrapola mais de um município dentro de um
mesmo estado, caberá ao Estado o licenciamento; agora,
se a atividade ultrapassar as fronteiras do estado ou do
país cabe à União, através de seu órgão federal especí�co,
isto é, ao IBAMA, o procedimento administrativo. 
Observe, abaixo o que diz os artigos da Lei Complementar n. 140/2011.
Artigo 7
A Lei Complementar n. 140/2011, artigo 7o, incisos XIV e XV, destaca a Competência da
União: 
 
[...] 
XIV - promover o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades: 
a) localizados ou desenvolvidos conjuntamente no Brasil e em país limítrofe; 
b) localizados ou desenvolvidos no mar territorial, na plataforma continental ou na zona
econômica exclusiva; 
c) localizados ou desenvolvidos em terras indígenas; 
d) localizados ou desenvolvidos em unidades de conservação instituídas pela União, exceto
em Áreas de Proteção Ambiental (APAs); 
e) localizados ou desenvolvidos em 2 (dois) ou mais Estados; 
f) de caráter militar, excetuando-se do licenciamento ambiental, nos termos de ato do Poder
Executivo, aqueles previstos no preparo e emprego das Forças Armadas, conforme disposto
na Lei Complementar no 97, de 9 de junho de 1999; 
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g) destinados a pesquisar, lavrar, produzir, bene�ciar, transportar, armazenar e dispor
material radioativo, em qualquer estágio, ou que utilizem energia nuclear em qualquer de
suas formas e aplicações, mediante parecer da Comissão Nacional de Energia Nuclear
(Cnen); ou 
h) que atendam tipologia estabelecida por ato do Poder Executivo, a partir de proposição da
Comissão Tripartite Nacional, assegurada a participação de um membro do Conselho
Nacional do Meio Ambiente (Conama), e considerados os critérios de porte, potencial
poluidor e natureza da atividade ou empreendimento; 
XV - aprovar o manejo e a supressão de vegetação, de �orestas e formações sucessoras
em: 
 
[...] 
b) atividades ou empreendimentos licenciados ou autorizados, ambientalmente, pela União.  
Parágrafo único. O licenciamento dos empreendimentos cuja localização compreenda
concomitantemente áreas das faixas terrestre e marítima da zona costeira será de
atribuição da União exclusivamente nos casos previstos em tipologia estabelecida por ato
do Poder Executivo, a partir de proposição da Comissão Tripartite Nacional, assegurada a
participação de um membro do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e
considerados os critérios de porte, potencial poluidor e natureza da atividade ou
empreendimento.
Artigo 8
A Lei Complementar n. 140/2011 continua, em seu artigo 8°, incisos XIV, XV e XVI, a
disciplinar que são ações administrativas dos Estados: 
 
[...] 
XIV - promover o licenciamento ambiental de atividades ou empreendimentos utilizadores de
recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma,
de causar degradação ambiental, ressalvado o disposto nos arts. 7º e 9º;  
XV - promover o licenciamento ambiental de atividades ou empreendimentos localizados ou
desenvolvidos em unidades de conservação instituídas pelo Estado, exceto em Áreas de
Proteção Ambiental (APAs); 
XVI - aprovar o manejo e a supressão de vegetação, de �orestas e formações sucessoras
em: 
 
[...] 
c) atividades ou empreendimentos licenciados ou autorizados, ambientalmente, pelo
Estado.
Artigo 9
Já a competência para os Municípios promoverem o licenciamento ambiental, está
destacada na redação do artigo 9°, incisos XIV e XV da Lei Complementar n. 140/2011, que
destaca que a atuação dos municípios, no que se refere ao critério de competência para o
licenciamento ambiental deverá ser a do interesse local, observando-se, naturalmente, os
aspectos relativos ao porte, potencial poluidor e natureza da atividade. 
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Lei Complementar n. 140/2011, art. 9º São ações administrativas dos Municípios: 
 
[...] 
XIV - observadas as atribuições dos demais entes federativos previstas nesta Lei
Complementar, promover o licenciamento ambiental das atividades ou empreendimentos: 
a) que causem ou possam causar impacto ambiental de âmbito local, conforme tipologia
de�nida pelos respectivos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente, considerados os critérios
de porte, potencial poluidor e natureza da atividade; ou 
b) localizados em unidades de conservação instituídas pelo Município, exceto em Áreas de
Proteção Ambiental (APAs); 
 
XV - observadas as atribuições dos demais entes federativos previstas nesta Lei
Complementar, aprovar: [...] b) a supressão e o manejo de vegetação, de �orestas e
formações sucessoras em empreendimentos licenciados ou autorizados, ambientalmente,
pelo Município.
Artigo 10
A norma ainda destaca, artigo 10, a competência do Distrito Federal para o licenciamento
ambiental. 
Lei Complementar n. 140/2011, art. 10. São ações administrativas do Distrito Federal as
previstas nos arts. 8º e 9º.
Atenção
, Os empreendimentos e atividades são licenciados ou autorizados, ambientalmente, por um único ente federativo, em
conformidade com as atribuições estabelecidas nos termos desta Lei Complementar, Lei Complementar n. 140/2011, art. 13. 
AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA)
A Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) é um instrumento disciplinado na Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), Lei n.
6.938/81, artigo 9°, inciso III. É o conjunto de procedimentos capazes de assegurar que, desde o início do processo, se faça um
exame sistemático dos impactos ambientais de um determinado projeto, programa, plano ou política e das alternativas viáveis. Os
resultados da AIA devem ser apresentados de forma adequada e clara ao público e aos responsáveis pela tomada da decisão. 
São instrumentos legais de implementação da Avaliação de Impacto Ambiental, que é gêneroque abarca algumas espécies, entre
elas:
• Estudo de Impacto Ambiental (EIA)
• Relatório de Impacto Ambiental (RIMA)
• Plano de Controle Ambiental (PCA)
• Relatório de Controle Ambiental (RCA)
• Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD)
• Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV)
O Estudo de Impacto de Vizinhança merece destaque, pois permite a avaliação dos impactos causados por
empreendimentos e atividades urbanas. Depende de regulamentação Municipal. 
A partir da análise dos impactos é possível avaliar a pertinência da implantação do empreendimento ou atividade no
local indicado. O EIV é um instrumento de gestão previsto para avaliação de impactos urbanos previsto no Estatuto da
Cidade, Lei. 10.257/2001, artigo 36 (glossário), artigo 37 (glossário) e artigo 38 (glossário).
IMPACTO AMBIENTAL
18/05/2019 Disciplina Portal
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O impacto ambiental (glossário) tem seu conceito determinado pelo art. 1º da Resolução do CONAMA nº 001, de 23 de
janeiro de 1986: 
Resolução do CONAMA nº 001/86, art. 1º - Considera-se impacto ambiental qualquer alteração das propriedades
físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das
atividades humanas que direta ou indiretamente afetam: 
I. a saúde, a segurança e o bem-estar da população; 
II. as atividades sociais e econômicas; 
III. a biota; 
IV. as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; 
V. a qualidade dos recursos ambientais.
ESTUDO PRÉVIO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA OU EPIA)
Fonte da Imagem: Shutterstock
O Estudo Prévio de Impacto Ambiental ou Estudo de Impacto Ambiental (EIA) é uma modalidade de Avaliação de
Impacto Ambiental (AIA). O estudo de impacto ambiental pressupõe o controle preventivo de danos ambientais. Uma
vez constatado o perigo ao meio ambiente, deve-se ponderar sobre os meios de evitar ou minimizar o prejuízo. 
A existência do EIA é de natureza preventiva ao dano ambiental (glossário). Ele tem abrangência mais restritiva entre
as outras formas de avaliação ambiental, e é exigido nos licenciamentos de qualquer obra ou atividade que possa
causar signi�cativa degradação ao meio ambiente, conforme previsão no artigo 225, § 1º, inciso IV da Constituição
Federal, in verbis:
CRFB, art. 225, § 1º, IV. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e
essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo
para as presentes e futuras gerações. 
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: 
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[...] 
IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de signi�cativa degradação
do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade.
Thomé (2016) destaca que...
A Resolução do CONAMA n. 237/97 introduziu a de�nição sobre o estudo do impacto ambiental:
Resolução do CONAMA n. 237/97, art.
3º
A Licença Ambiental para empreendimentos e atividades consideradas efetiva ou
potencialmente causadoras de signi�cativa degradação do meio dependerá de
prévio estudo de impacto ambiental e respectivo relatório de impacto sobre o meio
ambiente (EIA/RIMA), ao qual dar-se-á publicidade, garantida a realização de
audiências públicas, quando couber, de acordo com a regulamentação.
Resolução do CONAMA n. 01/86,
artigo 8º
Correrão por conta do proponente do projeto todas as despesas e custos referentes
à realização do estudo de impacto ambiental, tais como: coleta e aquisição dos
dados e informações, trabalhos e inspeções de campo, análises de laboratório,
estudos técnicos e cientí�cos e acompanhamento e monitoramento dos impactos,
elaboração do RIMA e fornecimento de pelo menos 5 (cinco) cópias.
Resolução do CONAMA n. 237/97, art.
11º
Os estudos necessários ao processo de licenciamento deverão ser realizados por
pro�ssionais legalmente habilitados, às expensas do empreendedor. 
Parágrafo único - O empreendedor e os pro�ssionais que subscrevem os estudos
previstos no caput deste artigo serão responsáveis pelas informações
apresentadas, sujeitando-se às sanções administrativas, civis e penais.
RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL
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Você já ouviu falar do RIMA? 
O Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) é o documento público que re�ete as informações e conclusões do Estudo de
Impacto Ambiental (EIA). É apresentado de forma clara, objetiva e acessível para toda a população e interessados. 
Determina o artigo 2° da Resolução do CONAMA n. 01/86, que o licenciamento ambiental de atividades modi�cadoras
do meio ambiente, “dependerá de elaboração de estudo de impacto ambiental e respectivo relatório que serão
submetidos à aprovação do órgão estadual competente, e do IBAMA em caráter supletivo”. 
O relatório de impacto ambiental (RIMA) deve re�etir as conclusões do estudo de impacto ambiental, conter os
objetivos e justi�cativas do projeto e “cujas informações destinam-se a possibilitar a avaliação do potencial impactante
do EIA (que normalmente é complexo, redigido em linguagem técnica). Através da utilização de linguagem simples,
mapas, quadros e grá�cos o RIMA busca explicar as vantagens e desvantagens do projeto, bem como todas as
consequências ambientais de sua implementação” (Thomé, 2016). 
Nessa etapa do licenciamento ambiental são realizadas Audiências Públicas (glossário) para que a comunidade
interessada e/ou afetada pelo empreendimento seja consultada. 
Trata-se do único mecanismo de participação social previsto na legislação ambiental brasileira para o processo de
Avaliação de Impacto Ambiental.
ATIVIDADE
Vamos exercitar os seus conhecimentos!
1) Assista ao vídeo (glossário) até 10:27 min e responda: 
Qual é a importância do procedimento administrativo, licenciamento ambiental, para a proteção do meio ambiente e a
qualidade de vida das presentes e futuras gerações?
Resposta Correta
ATIVIDADE
2) Existe em trâmite no Congresso Nacional uma Proposta de Emenda da Constituição (PEC) que muda as regras do
licenciamento ambiental no Brasil. Esta PEC tem por objetivo �exibilizar as regras ambientais de grandes
empreendimentos. Após o estudo desta aula, você acha que �exibilizar o procedimento administrativo, licenciamento
ambiental, seria uma boa opção governamental na busca do desenvolvimento sustentável? Explique e fundamente a
sua resposta.
Resposta Correta
1) (XV Exame Uni�cado da OAB). Antes de dar início à instalação de unidade industrial de produção de roupas no
Município X, Julio Cesar consulta seu advogado acerca dos procedimentos prévios ao começo da construção e
produção. Considerando a hipótese, assinale a a�rmativa correta.
Caso a unidade industrial esteja localizada em terras indígenas, ela não poderá ser instalada.
Caso a unidade industrial esteja instalada em dois estados da federação, ambos terão competência para o licenciamento
ambiental.
Caso a unidade industrial seja inserida em qualquer Unidade de Conservação, a competência para o licenciamento será do
IBAMA.
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Caso o impacto seja de âmbito local, licenciamento ambiental será do Município.
Caso o impacto seja de âmbito local, licenciamento ambiental será do Estado.
Justi�cativa
2) (XV Exame Uni�cado da OAB). Kellen,empreendedora individual, obtém, junto ao órgão municipal, licença de
instalação de uma fábrica de calçados. A respeito da hipótese formulada, assinale a a�rmativa correta.
A licença não é válida, uma vez que os municípios têm competência para a análise de estudos de impacto ambiental, mas não
para a concessão de licença ambiental.
Com a licença de instalação obtida, a fábrica de calçados poderá iniciar suas atividades de produção, gerando direito adquirido
pelo prazo mencionado na licença expedida pelo município.
A licença é válida, porém não há impedimento que um Estado e a União expeçam licenças relativas ao mesmo empreendimento,
caso entendam que haja impacto de âmbito regional e nacional, respectivamente.
Para o início da produção de calçados, é imprescindível a obtenção de licença de operação, sendo concedida após a veri�cação
do cumprimento dos requisitos previstos nas licenças anteriores.
A licença não é válida, uma vez que os municípios têm competência para a análise de estudos de impacto ambiental, mas para a
concessão de licença ambiental, esta deve ser concedida pelo IBAMA.
Justi�cativa
3) Sobre a Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) é correto a�rmar que:
É estabelecida pela Constituição da República Federativa do Brasil.
É considerado o conjunto de procedimentos capazes de assegurar, desde o início do processo, que se faça um exame sistemático
dos impactos ambientais de uma ação proposta (projeto, programa, plano ou política) e de suas alternativas.
É sinônimo de Licenciamento Ambiental, que é um instrumento de caráter preventivo, essencial, a atuação do Estado na proteção
e preservação do meio ambiente.
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Trata-se de um Estudo de Impacto Ambiental capaz de veri�car o dano que determinado empreendimento pode causar no meio
ambiente.
Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) é uma das licenças concedidas na fase do Licenciamento Ambiental.
Justi�cativa
4) São licenças oriundas do procedimento administrativo licenciamento ambiental:
Licença Prévia, Licença de Instalação e Licença de Operação.
Licença Prévia, Avaliação de Impacto Ambiental e Licença de Operação.
Avaliação de Impacto Ambiental, Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental.
Estudo de Impacto Ambiental, Licença de Operação e Relatório de Impacto Ambiental.
Licença Prévia, Licença de Construção e Licença de Funcionamento.
Justi�cativa
5) Estão corretas as seguintes a�rmativas: 
I. As Audiências Públicas têm por �nalidade expor aos interessados o conteúdo do Relatório de Impacto Ambiental,
dirimindo dúvidas e recolhendo dos presentes as críticas e sugestões a respeito. 
II. Para cada etapa do licenciamento ambiental é necessária a licença adequada. 
III. Os empreendimentos e atividades são licenciados ou autorizados, ambientalmente, por um único ente federativo.
Todas as opções estão corretas.
Apenas a I está correta.
Apenas a II está correta.
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Apenas a I e III estão corretas.
Apenas a II e III estão corretas.
Justi�cativa
Glossário
ARTIGO 170, INCISO VI DA CRDB
CRFB, art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por �m assegurar a
todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: 
[...] 
VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços
e de seus processos de elaboração e prestação;
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DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
A contribuição do Licenciamento Ambiental, estabelecido no artigo 9°, inciso IV, da Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA) é
fundamental para compatibilizar o desenvolvimento econômico e a preservação do meio ambiente, visando o necessário
equilíbrio entre eles, isto é, desenvolvimento sustentável.
ENTES FEDERADOS
Com a edição da Resolução do CONAMA n. 237, de 19 de dezembro de 1997, que dispõe sobre a revisão e complementação dos
procedimentos e critérios utilizados para o licenciamento ambiental as atribuições comuns dos entes federados, em seu poder de
polícia ambiental, que integram o SISNAMA (instituído pela Lei 6.938/81 - PNMA) foram delimitadas. 
A Lei Complementar n. 140, de 08 de dezembro de 2011, �xou normas, nos termos dos incisos III, VI e VII do caput e do parágrafo
único do art. 23 da Constituição Federal, para a cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios nas
ações administrativas decorrentes do exercício da competência comum relativas à proteção das paisagens naturais notáveis, à
proteção do meio ambiente, ao combate à poluição em qualquer de suas formas e à preservação das �orestas, da fauna e da
�ora; e altera a Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981. 
Assim, a lei regulamentou a competência material (ou administrativa) dos entes federados do SISNAMA, prevista no art. 23 da
Constituição Federal, relativa à proteção ao meio ambiente, rati�cando as deliberações sobre licenciamento ambiental
estabelecida pela Resolução CONAMA n. 237/97.
A POLÍTICA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE (PNMA), LEI N. 6.938/81
PNMA, art. 10 - A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos
ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental dependerão
de prévio licenciamento ambiental. (redação dada pela Lei Complementar 140/2011).
A RESOLUÇÃO DO CONAMA N. 237/97, EM SEU ARTIGO 1°, INCISO I
Resolução CONAMA n. 237/97, art.1º. Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes de�nições: 
I- Licenciamento Ambiental: procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização,
instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva
ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as
disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso.
LEI COMPLEMENTAR N. 140, O ARTIGO 2°, INCISO I
Lei Complementar 140/2011, art. 2º. Para os �ns desta Lei Complementar, consideram-se: 
I- Licenciamento Ambiental: o procedimento administrativo destinado a licenciar atividades ou empreendimentos utilizadores de
recursos ambientais efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental.
ARTIGO 36
Estatuto da Cidade, Lei. 10.257/2001, art. 36. Lei municipal de�nirá os empreendimentos e atividades privados ou públicos em
área urbana que dependerão de elaboração de estudo prévio de impacto de vizinhança (EIV) para obter as licenças ou
autorizações de construção, ampliação ou funcionamento a cargo do Poder Público municipal.
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ARTIGO 37
Estatuto da Cidade, Lei. 10.257/2001, art. 37. O EIV será executado de forma a contemplar os efeitos positivos e negativos do
empreendimento ou atividade quanto à qualidade de vida da população residente na área e suas proximidades, incluindo a
análise, no mínimo, das seguintes questões: 
I. adensamento populacional; 
II. equipamentos urbanos e comunitários; 
III. uso e ocupação do solo; 
IV. valorização imobiliária; 
V. geração de tráfego e demanda por transporte público; 
VI. ventilação e iluminação; 
VII.paisagem urbana e patrimônio natural e cultural. 
Parágrafo único. Dar-se-á publicidade aos documentos integrantes do EIV, que �carão disponíveis para consulta, no órgão
competente do Poder Público municipal, por qualquer interessado.
ARTIGO 38
Estatuto da Cidade, Lei. 10.257/2001, art. 38. A elaboração do EIV não substitui a elaboração e a aprovação de estudo prévio de
impacto ambiental (EIA), requeridas nos termos da legislação ambiental.
IMPACTO AMBIENTAL
Os impactos podem ser:
Impacto positivo ou bené�co: quando a ação resulta na melhoria da qualidade de um fator ou parâmetro ambiental;
Impacto negativo ou adverso: quando a ação resulta em um dano à qualidade de um fator ou parâmetro ambiental;
Impacto direto: resultado da simples ação causa e efeito;
Impacto indireto: resultante de uma reação secundária, ou quando é parte de uma cadeia de reações;
Impacto local: quando a ação afeta o próprio sítio e suas imediações;
Impacto regional: quando a ação se faz sentir além das imediações do sítio;
Impacto estratégico: quando a ação tem relevância no âmbito regional e nacional;
Impacto a médio e longo prazo: quando os efeitos da ação são veri�cados posteriormente;
Impacto temporário: quando o feito pode ser revertido;
Impacto permanente: quando o impacto não pode ser revertido;
Impacto cíclico: quando os efeitos se manifestam em intervalos de tempo determinados;
Impacto reversível: quando cessada a ação, o ambiente volta à sua forma original.
NATUREZA PREVENTIVA AO DANO AMBIENTAL
O estudo prévio de impacto ambiental tem como objetivo compatibilizar o desenvolvimento econômico-social com a preservação
da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico, tendo em vista constituir um dos principais objetivos da Política
Nacional do Meio Ambiente (PNMA), Lei 6.938/81, artigo. 4º, I. 
PNMA, art 4º - A Política Nacional do Meio Ambiente visará: 
I - à compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio
ecológico;
AUDIÊNCIAS PÚBLICAS
As Audiências Públicas, que fazem parte do procedimento administrativo, licenciamento ambiental, têm por �nalidade expor aos
interessados o conteúdo do Relatório de Impacto Ambiental, dirimindo dúvidas e recolhendo dos presentes as críticas e
sugestões a respeito. 
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A Resolução do CONAMA nº 09, de 03 de dezembro de 1987, destaca: 
Resolução do CONAMA nº 09/87, art. 1. A Audiência Pública referida na Resolução CONAMA nº 1/86, tem por �nalidade expor
aos interessados o conteúdo do produto em análise e do seu referido RIMA, dirimindo dúvidas e recolhendo dos presentes as
críticas e sugestões a respeito. 
Resolução do CONAMA nº 09/87, art. 2º. Sempre que julgar necessário, ou quando for solicitado pôr entidade civil, pelo Ministério
Público, ou por 50 (cinquenta) ou mais cidadãos, o Órgão do Meio Ambiente promoverá a realização de Audiência Pública. 
§ 1º . O Órgão de Meio Ambiente, a partir da data do recebimento do RIMA, �xará em edital e anunciará pela imprensa local a
abertura do prazo que será no mínimo de 45 dias para solicitação de audiência pública. 
§ 2º . No caso de haver solicitação de audiência pública e na hipótese do Órgão Estadual não realizá-la, a licença não terá
validade.

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