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Nervos Cranianos de Gnatostomados

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Nervos cranianos de gnatostomados
	A compreensão da estrutura e função dos nervos cranianos pode ajudar a entender a organização anatômica de toda a região craniana.
Figura: Nervos cranianos de um gnatostomado.
Fonte:
Nervos sensoriais exclusivos à cabeça
	São quatro nervos sensoriais e duas categorias gerais de nervos encontrados apenas na região da cabeça e composto apenas por fibras sensoriais somáticas ou vicerais especiais.
Figura: Nervos cranianos de um gnatostomado.
Fonte:
Nervos Terminal (0)
	O nervo sensorial somático especial terminal pode ser parte do sistema quimossensorial, regulando certos aspectos reprodutivos em resposta a ferormônios percebidos pelo olfato.
Figura: Nervos cranianos de um gnatostomado.
Fonte:
Nervo Olfativo (I)
	É um nervo sensorial somático especial cujas fibras quimossensoriais saem do saco nasal em direção ao bulbo olfativo, no cérebro.
	Curto na maioria dos vertebrados, por que o saco nasal e bulbo olfativo estão normalmente localizado próximo um do outro.
Figura: Nervos cranianos de um gnatostomado.
Fonte:
Nervo Óptico (II)
	É tecnicamente, considerado um trato cerebral e não um nervo. Seus axônios são aqueles das células ganglionares da retina que, são interneurônios que recebem impulsos dos neurônios bipolares da retina e transporta-os para os lobos ópticos do cérebro.
Figura: Nervos cranianos de um gnatostomado.
Fonte:Google Imagens.
Nervo Oitavo, estado-acústico ou vestibulococlear (VIII)
	Conhecido por diferentes nomes em diferentes grupos de vertebrados, caracterizado como um nervo sensorial somático especial, as fibras inervam todas as partes do ouvido interno.
Figura: Aferentes especiais.
Fonte:Google Imagens.
Nervo da linha lateral (não numerados)
	Considera-se os nervos da linha lateral como componentes dos nervos cranianos VII, IX e X. 
	Mais precisamente os nervos:
 anterodorsal (ADLLN);
Anteroventral (AVLLN);
Ótico (OLLN);
Nervos Médio (MLLN);
Supratemporal (STLLN);
Posterior (PLLN)			
	Formam gânglios e entra no tronco cerebral em local próximo ao das raízes dos nervos IX e X.
Figura: Aferentes especiais.
Fonte:Google Imagens.
Nervos gustatórios (não numerados)
	As fibras sensoriais viscerais especializadas que recebem sensações gustativas desenvolvem-se a partir de uma série de placódios cranianos, conhecidos como placódios epibranquiais. A s fibras gustatórias associam-se aos nervos cranianos VII, IX e X. 
Figura: Aferentes especiais.
Fonte:Google Imagens.
Nervos cranianos ventrais
	São formados, por neurônios motores somáticos que inervam muitos músculos somáticos na cabeça. Suprem os músculos oculares extrínsecos e os músculos epibranquiais e hipobrânquias.
Figura: Aferentes especiais.
Fonte:Google Imagens.
Nervos cranianos dorsais
	São nervos mistos, que contêm uma combinação de neurônios sensoriais e motores. Todos os nervos levam neurônios motores somáticos para inervar a musculatura branquiomérica dos arcos viscerais.
Figura: Aferentes especiais.
Fonte:Google Imagens.
Nervos glossofaríngeo (IX)
	Seu ramo principal é um ramo pós-tremático, localizado caudalmente à primeira bolsa branquial, por eles passam neurônios motores somáticos em direção aos músculos do terceiro arco visceral e neurônios sensoriais viscerais da região adjacente.
Figura: Aferentes especiais.
Fonte:Google Imagens.
	Outros ramos são:
Ramo pré-tremático;
Ramo faríngeo
Nervo vago (X)
	Possui um curto ramo acessório, que leva neurônios motores somáticos ao músculo cucullaris, e um longo ramo intestinal, que leva neurônios autônomos ás vísceras abdominais.
	Os corpos celulares dos neurônios sensoriais deste nervo localizam-se no gânglio jugular e na série de gânglios nodosos.
	Possui quatro ramos que inervam os músculos branquioméricos dos quatro últimos arcos viscerais e levam neurônios sensoriais viscerais das quatro últimas bolsas faríngeas ao cérebro.
Evolução dos Nervos Cranianos
	Estruturas Cranianas durante o desenvolvimento embrionário, sob a influência de padrões segmentais impostos por células da crista neural e pelos placódios cranianos e ectodérmicos, não devemos nos surpreender com a presença de diferenças entre segmentos na cabeça e no troco
	Certos nervos cranianos são considerados homólogos em série dos nervos espinhais ventrais, e outros nervos, como homólogos em série dos nervos cranianos dorsais.
	O aumento nos graus de atividade e de cefalização nos vertebrados primitivos foi associado à transferência de funções sensoriais, integrativas, respiratórias e de alimentação à região da cabeça.
Evolução dos Nervos Cranianos
Evolução dos Nervos Cranianos
	Os nervos cranianos que interpretamos como nervos cranianos ventrais, são formados apenas por neurônios motores somáticos e não levam neurônios sensoriais para a pele ou vísceras.
	Esses nervos entram no tronco cerebral ventralmente, com exceção do nervo troclear, que sai do tronco cerebral em uma posição dorsal.
Evolução dos Nervos Cranianos
	Muitas informações sobre os nervos cranianos e seu desenvolvimento embrionário ainda não se encaixam de maneira clara em nenhum dos muitos modelos propostos, para explicação da segmentação e evolução da cabeça.
	Ainda não se sabe qual a importância embriológica ou evolutiva das múltiplas origens do complexo trigêmeo.
	Problemas semelhantes também existem para os nervos cranianos, e essa área de pesquisa é certamente promissora.
A origem dos neurônios sensoriais especiais
	Alguns dos nervos cranianos transportam neurônios sensoriais especiais para órgãos sensoriais, como eletrorreceptores e papilas gustativas.
	Cole (1896) e Landacre (1910) mostraram que os neurônios oitavo-laterais e quimossensoriais diferem consideravelmente de outros neurônios sensoriais:
Ambos se desenvolvem a partir de placódios cranianos e não de células da crista neural.
A origem dos neurônios sensoriais especiais
	Neurônios oitavo-laterais são histologicamente distintos de outros neurônios sensoriais, tendo corpos celulares maiores. Por Exemplo: Os sistemas oitavo-laterais e quimossensoriais também se projetam a áreas distintas no cérebro quando comparados a outros neurônios sensoriais.
A origem dos neurônios sensoriais especiais
	Northcutt (1989 e 1990) propôs que os neurônios oitavo-laterais e quimossensoriais não eram originalmente componentes dos nervos dorsais e formavam nervos distintos.
	Portanto, os primeiros vertebrados provavelmente possuíam até ses nervos da linha lateral distintos, bem como o nervo VIII; tal padrão é aparente em muitos vertebrados atuais.
	No entanto, evidências de que nervos gustatórios já representaram uma série separada de nervos cranianos independentes são menos convincentes.
	Entretanto mantem a interpretação tradicional de que as fibras gustatórias são componentes dos nervos VII, IX e X.
Mudança nos nervos cranianos de amniotas
	Algumas mudanças evolutivas são observadas nos nervos que levam informações dos órgãos sensoriais especiais de volta ao cérebro; entre essas mudanças estão:
A maioria dos vertebrados terrestres possui um órgão vomeronasal e, associado a ele, um, componente vomeronasal para o nervo olfativo.
Na maioria dos vertebrados não mamíferos, maior parte das fibras do nervo óptico se cruza no quiasma óptico, localizado no ponto de ligação dos nervos ópticos ao cérebro.
Alguns saurópsidas, especialmente aves e mamíferos, apresentam uma cóclea bem desenvolvida; dessa forma, o nervo VIII, em amniotas, é geralmente denominado nervo vestibulococlear.
O sistema da linha lateral é totalmente perdido em amniotas, logo, os seis nervos da linha lateral estão ausentes.
Mudança nos nervos cranianos de amniotas
	O ramo acessório do nervo vago dos condrictes é distinto do ramo acessório do vago nos amniotas, o qual forma seu próprio nervo craniano, conhecido como nervo acessório (XI), que transporta fibras motoras somáticas a músculos derivados dos músculos cucullaris dos condrictes.
	Incluindo os complexos do trapézioe esternocleidomastoideo, encontrados em mamíferos. Acredita se que as fibras proprioceptivas desses músculos retornem ao cérebro pelos nervos espinhais que também os inervam.
O sistema nervoso autônomo
	Músculos esqueléticos e branquioméricos do corpo são inervados por neurônios motores somáticos que viajam diretamente do SNC até os efetores.
	Neurônios pré-gangliomares pouco mielinizados saem do SNC e fazem sinapses com os dendritos e corpos celulares de neurônios pós-ganglionares, nos gânglios periféricos.
	O principal neurotransmissor secretado pelos neurônios é a acetilcolina, mas também podem secretar uma variedade de neurotransmissores peptídeos que, aparentemente, modulam a atividade de acetilcolina.
Portanto, os gânglios autônomos não são simplesmente estações de retransmissão, e sim pontos onde divergências e integração de impulsos podem ocorrer.
O sistema nervoso autônomo
O sistema nervoso autônomo
	As fibras parassimpáticas pós-ganglionares secretam acetilcolina e, por isso, podem ser descritas como fibras colinérgicas.
	
	Fibras simpáticas pós-ganglionares secretam noradrenalina e são chamadas fibras adrenérgicas.
	A divisão entérica é composta por duas redes neuronais interconectadas: (1) um plexo mientérico, localizado entre as camadas musculares longitudinais e circulares da entre as camadas musculares longitudinais e circulares da parede digestiva e um (2) plexo submucoso, localizado logo abaixo da mucosa.
Evolução do sistema nervoso autônomo
	O sistema nervoso autônomo de outros amniotas é similar ao do mamíferos. Anamniotas também possuem maneiras de regular a atividade visceral, mas apenas partes do sistema autônomo de algumas espécies foram estudadas.
	O cordão simpático dos condrictes não é bem organizado, mas esses animas possuem gânglios simpáticos, organizados de maneira segmentada, no tronco que são interconectados por algumas fibras longitudinais que se assemelham a plexos.
Evolução do sistema nervoso autônomo
	O sistema autônomo é mais claramente organizado em teleósteos e anfíbios. O coração recebe uma inervação simpática em anfíbios e seu efeito é oposto aquele das fibras parassimpáticas.
	Lissanfíbios possuem glândulas lacrimais e salivares que são inervadas por algumas fibras parassimpáticas que chegam até essas glândulas pelos nervos facial e glossofaríngeo. 
	Alguns sapos possuem um fluxo de saída parassimpático pelos nervos sacrais, ao contrário de teleósteos e salamandras, nos quais não se observa nenhum fluxo de saída nesta região.

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