Buscar

2 Gestão e Legislação Ambiental

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANEAMENTO BÁSICO
Fichamento de Estudo de Caso
Trabalho acadêmico
Apresentado a disciplina de
Gestão e Legislação Ambiental
Para obtenção de avaliação.
Maricá – RJ
2019
Aluno: Vicente Fernando Mendes Rabelo
Matricula: 201901153657/Turma 9001
DESENCADEANDO VALOR DO ECOSSISTEMA COMERCIAL
	Administrar uma cidade é indiscutivelmente uma tarefa administrativa mais complexa que líderes organizacionais enfrentam. Os casos do autor baseiam-se na dificuldade de administração de cidades tendo como base grandes cidades do mundo com Viena, Londres e Chicago. Os lideres as tratam com ecossistemas onde todos estão interligados pessoas e empresas.
	Se as cidades forem vistas como “ecossistemas de ecossistemas” a governança urbana bem sucedida requer uma abordagem de orquestração onde lideres escolhem a estrutura apropriada e administram o ecossistema de foram dinâmico em um ambiente em constante mudança.
	Na era industrial, as empresas eram os motores principais por trás da criação de riquezas geração de valores para acionistas, criação de empregos e fornecimento de benefícios para consumidores e para a comunidade em geral.
	Enquanto aprendemos muitos sobre empresas e como elas formam relações individuais com outras empresas e partes interessadas. O nosso entendimento pira quanto se trará de formas mais complexas de organizações e construção de ralações. De fato, cidades não são apenas áreas físicas onde empresas e pessoas se aglomeram e desempenham atividades econômicas.
	Cidades são ecossistemas formados por um conjunto complexo de relação que se sobrepõe entre empresas que podem representar residentes, prestadores de serviço para cidadãos, fornecedores ou clientes. Desta forma, de um ponto de vista organizacional e de inovação, as cidades (e os governos das cidades especificamente) são atores interessados e relevantes por causa da heterogeneidade dos seus contribuintes/partes interessadas. 
As cidades enfrentam desafios na administração de demandas que geralmente impõe diversos objetivos conflitantes ou sugerem trocas de recursos e/ou atividades. Tais como a preservação do meio ambiente ou a construção de infraestrutura e o aumento da gama de serviços atuais para uma população em crescimento.
Resumindo, a crescente importância de cidades aumenta ainda mais o desafio de administrar um ecossistema comercial complexo e atingir os objetivos de diferentes partes interessadas especialmente cidadãos e empresas. Os prefeitos na sua função de líderes municipais. Como resultado descobriu duas estruturas principais dos ecossistemas e modelos correspondentes de governança que diferem profundamente em termos de concepção da estrutura organizacional e especialmente da função que a cidade desempenha na prestação de serviços e organização de atividades econômicas. Por um lado o governo municipal pode representar um prestador de serviço direto (como por exemplo: fornecedor de água ou transporte).
Por outro lado, a autoridade municipal pode se envolver numa prestação de serviço mais indireta. Posicionando-se como “centro de plataformas”. A autoridade municipal estrutura o ecossistema como um mercado de plataformas e intermedia a interação de prestadores de serviços terceirizados com clientes cidadãos e empresas. Neste modelo a governança do ecossistema baseado em plataformas sugere que a autoridade municipal assuma a infraestrutura para conectar prestadores de serviços às necessidades dos cidadãos e coordena transações econômicas.
A nossa pesquisa sugere que nenhum modelo é superior. Enquanto a abordagem integradora é eficaz em alguns contextos a abordagem de um centro de plataforma funciona bem em outros. Ter conhecimento de qual contexto requer qual abordagem pode ser o diferenciador mais importante de sucesso ou fracasso em ecossistemas complexos como cidades. As cidades também oferecem lições valiosas para outros ecossistemas o foco tem sido principalmente em ecossistemas mais simples onde as empresas organizam os seus ecossistemas como uma empresa estendida ou um mercado de plataformas, conforme os ecossistemas passam a ter diversas camadas e eventualmente se desenvolve em uma cadeia de sub ecossistemas encaixados. A interpretação de “ecossistemas” é geralmente usada para se referir à interconexão de organizações que dependem uma da outra que redefine ecossistemas comerciais como uma comunidade econômica apoiada por uma base de pessoas físicas ou jurídicas que interagem entre si, incluindo fornecedores concorrentes, usuários, compradores e complementadores.
Os ecossistemas são mais complexos e funciona de forma diferente de um conjunto de alianças bilaterais que as empresas normalmente operam desta forma, a principal interação é linear e baseada em uma conexão direta entre as várias partes interessadas ou integradores em seguida entre o integrador e o cliente final. Em um mercado de plataformas, o centro de plataformas define e supre a arquitetura básica que em seguida passa a ser a plataforma ou a base para que outros membros da rede desenvolvam os seus próprios esforços complementares, estruturas vertical/linear da empresa estendida.
Muito dos projetos que as cidades entregam são estruturados como “empresas estendidas”, desta forma as atividades apoiam uma solução (resultado) do projeto são agregadas e coordenadas por uma empresa central. O integrador a autoridade municipal uma das suas afiliadas ou órgão privado autorizado pela autoridade municipal desempenham uma função de integrador e interage com diversas partes interessadas diretamente consolidando as suas contribuições na solução.
O integrador foca nas necessidades dos clientes a estrutura do ecossistema urbano como uma “empresa estendida” sugere que a autoridade municipal ou a afiliada designada pela autoridade municipal assuma a função de integrador considerando que o integrador é encarregado da entrega do resultado integrado, ele precisa entender claramente as necessidades dos clientes. Um aspecto importante da tarefa do integrador é o processo de ligar às atividades necessárias as partes que melhor desempenham essas atividades, definindo os mecanismos certos de contrato/coordenação e supervisionando a Implementação dos projetos. Exemplo: as autoridades municipais trabalham muito para aumentar o conhecimento por meio do monitoramento do desempenho dos seus parceiros de empresa estendidas atuais.
Uma das vantagens principais das empresas estendidas é que o integrador controla o resultado do ecossistema em grande parte. O integrador pode definir o padrão necessário para o resultado e controlar as suas conquistas. O controle de qualidade é especialmente importante quando existe a necessidade de um grande investimento adiantado para garantir uma solução eficaz em um prazo mais longo é quando os incentivos do mercado não são mais ideais.
A abordagem de integrador sugere que novas ideias e inovações são de alguma forma “centralizadas” como com a decisão sobre se terceirizar as atividades ou mantê-las internamente, a autoridade municipal pode decidir desenvolver a solução inovadora sozinha e novas ideias e formas de implantá-las. O processo é em parte formalmente estruturado e parcialmente depende de iniciativas dos representantes das empresas. Exemplo: na cidade de Viena os representantes das empresas envolvidas se encontram regularmente uma vez por mês para discutir projetos em andamento. Novas ideias e formas de implementá-las. O processo é em parte formalmente estruturado e parcialmente depende de iniciativas dos representantes das empresas.
A empresa estendida geralmente envolve uma complexidade considerável. Custo de coordenação significativo e um grande investimento de tempo. Em outras palavras o integrador pode se tornar um limitador, inibidor de interações mais eficazes. Esses normalmente, E o caso de quanto à empresa estendida fica “aberta”, ou quando um número de partes interage com o integrador na integrada solução. Semelhante à ineficiênciaeste sistema pode criar condições para a grande dependência da trajetória enquanto essas compartimentalização podem levar a economias ambientais, tornando o processo de planejamento e inovação mais longo e menos permeável a novas ideias. A forma que a abordagem de plataforma diferencia do cenário do integrador é clara quando alguém examina como a cidade de Chicago presta seus serviços de infraestrutura e seus serviços para a comunidade empresarial.
Chicago criou o “Chicago Infrastructure Trust”. Uma plataforma para serviços de infraestrutura com a finalidade de engajar diversas partes interessadas e empresas do setor privado no processo de encontrar formas inovadoras e alternativas para financiar a infraestrutura e administrá-la de forma eficiente. Isso não é só vender ativos: isso se trata de encontrar projetos que o setor privado valoriza de forma diferente que o setor público. A Infrastructure Trust nos permite encontrar pessoas que terão partes diferentes dela e tirarão esse risco do contribuinte, passando o para o setor privado. Conforme a discursão anterior descreve-se, nenhuma abordagem a governança de ecossistema é superior. A nossa pesquisa sugere que nenhuma cidade funciona estritamente com uma das duas abordagens. De fato a cidade é mais complexas é o “ecossistema” de ecossistemas. A estrutura adotada e o modo de governança dependem do tipo de projeto/função. No entanto as perguntas permanecem: 
Como a autoridade municipal administra avaliada a gama de projetos?
Como ela decide qual estrutura/abordagem usar para um projeto ou função específica?
Quais os processos ela segue na seleção/estruturação e administração de diversos ecossistemas?
Quando compilamos os dados sobre os projetos e seus ecossistemas, a nossa pesquisa resultou em algumas conclusões interessantes. Observando que todas as três autoridades fizeram um excelente trabalho na administração das suas cidades como um todo (o ecossistema de ecossistemas) usando o que chamamos de “abordagem do orquestrador”. Entre as três cidades, Londres é uma com a abordagem mais equilibrada entre o centro de plataforma e integrador, melhor explicando: abordagem do orquestrador.
Historicamente as cidades foram organizadas para prestar os serviços diretamente aos seus cidadãos montando unidades de projetos ou funções. (Exemplo: departamento em termos administrativos) Dentro da administração arrecadação de impostos, coleta de lixo, gestão de ruas e outras instalações de transporte. Com o aumento da sofisticação das necessidades do cidadão. A emergência de vários objetivos possivelmente conflitantes, aumento dos custos e limitação orçamental maiores, a complexidade de administrar as cidades aumentou.
Toda solução começa com uma questão. Antes selecionar a estrutura adequada administradores municipais nas suas funções de orquestradores deveriam fazer perguntas “certas” para avaliar completamente a natureza do problema e a possível capacidade de resposta do ecossistema. Eles deveriam começar com a seguinte pergunta: 
Qual é a visão de longo prazo
Os objetivos estão claramente definidos?
Você avaliou as capacidades internas e externas?
Você poderia identificar claramente os participantes responsáveis pelas diferentes partes do serviço?
Os seus incentivos estariam alinhados com o objetivo geral?
O projeto ou serviço envolve ambiguidades e/ou requerem investimentos e conhecimentos cumulativos?
Há excessos e/ou outras externalidades positivas ligadas ao projeto? 
	Considerando a complexidade envolvida na conquista de diversos objetivos interligados, as autoridades municipais começam com a visão de longo prazo para a cidade como um todo (contemplando todas as funções e projetos em andamento, bem como previstos). O orquestrador é, portanto, o “estrategista” (ou líder) dos ecossistemas, em vez do gestor de um único ecossistema. É a empresa que estabelece ou catalisa diversos ecossistemas. Esta visão de longo prazo nunca é uma iniciativa inédita e quase sempre requer pragmatismo por parte da autoridade municipal para aproveitar ao máximo a visão e aplicá-la a estruturas, projetos e desenvolvimentos antigos. 
A visão de longo prazo também requer a consideração de vários objetivos. Para começar, os objetivos gerais de ecossistemas complexos como cidades refletem profundamente as necessidades dos seus agentes constituintes (cidadãos, empresas e outras organizações) que se caracterizam pelas tensões. A cidade deve valorizar onde esses objetivos convergem e onde eles entram em conflito, e ela deve conseguir priorizá-los.

Continue navegando