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Projetos de Elementos de Máquinas Fadiga Prof° Paulo S. Oliveira – 1° sem. 2016 FADIGA Prof° Paulo S. Oliveira FADIGA Prof° Paulo S. Oliveira •Concepto de Fadiga •Ensaio de Fadiga •Fatores de Influência FADIGA Prof° Paulo S. Oliveira Os materiais, particularmente os metais, quando submetidos a tensões flutuantes ou repetitivas (esforços cíclicos ), rompem-se a tensões muito inferiores àquelas determinadas nos ensaios de tração. (Cargas estáticas). A ruptura que ocorre nessas condições de esforço dinâmico é conhecida como ruptura por fadiga. Em estruturas e equipamentos como pontes, aviões, veículos, entre outros, quando submetidos a contínuos esforços dinâmicos e vibrações, o fenômeno da fadiga passou a representar o 90% das falhas em serviço de componentes metálicos. FADIGA Prof° Paulo S. Oliveira Os materiais poliméricos e os cerâmicos são também susceptíveis à ruptura por fadiga. Na maioria das vezes, não se considera a fadiga em cerâmicos, pois esses materiais costumam falhar em decorrência de sua baixa tenacidade à fratura. A falha por fadiga é particularmente imprevisível pois acontece sem que haja qualquer aviso prévio. FALHA POR FADIGA Variação da tensão com o tempo FALHA POR FADIGA Variação da tensão com o tempo ENSAIO DE FADIGA Prof° Paulo S. Oliveira Consiste na aplicação de carga cíclica em corpo-de-prova apropriado e padronizado segundo o tipo de ensaio a ser realizado. Flexão Rotativa Corpos de prova segundo a norma ASTM (E1823, E1150, E466) ENSAIO DE FADIGA Prof° Paulo S. Oliveira ENSAIO DE FADIGA Prof° Paulo S. Oliveira Flexão Rotativa ENSAIO DE FADIGA Prof° Paulo S. Oliveira Tração – Compressão Cisalhamento RESULTADOS DO ENSAIO DE FADIGA Prof° Paulo S. Oliveira (Curva S-N ou Curva Wöhler) Este ensaio é capaz de fornecer dados quantitativos quanto às características de um material ou componente suportar por longos períodos, cargas repetitivas e/ou cíclicas sem se romper. Os principais resultados do ensaio são: Limite de Resistência à Fadiga (σRf) Resistência à Fadiga (σf) Vida em Fadiga (Nf) Os resultados do ensaio podem variar devido a uma diversidade de fatores. O ensaio pode ser dividido em Fadiga de Baixo Ciclo (ruptura < 104 ciclos) e Fadiga de Alto Ciclo (para os casos acima desse limite) Prof° Paulo S. Oliveira RESULTADOS DO ENSAIO DE FADIGA (Curva σ – N ou Curva Wöhler) Prof° Paulo S. Oliveira RESULTADOS DO ENSAIO DE FADIGA (Curva σ – N ou Curva Wöhler) FRATURA EM FADIGA Prof° Paulo S. Oliveira A ruptura do componente em serviço ocorre em 03 etapas distintas: 1. Nucleação da Trinca; 2. Propagação Cíclica da Trinca (Fenômeno Lento) 3. Falha Catastrófica (Fenômeno Rápido). FRATURA EM FADIGA Prof° Paulo S. Oliveira FRATURA EM FADIGA Prof° Paulo S. Oliveira Nucleação da Trinca: Regiões de alta concentração de tensões. FRATURA EM FADIGA Prof° Paulo S. Oliveira Nucleação da Trinca: Defeitos de Superfície. (Ranhuras, pequenas trincas de usinagem, mau acabamento superficial, etc.) FRATURA EM FADIGA Prof° Paulo S. Oliveira Nucleação da Trinca: Defeitos na Microestrutura (Inclusões, porosidade acentuada, defeitos de solidificação, pontos de corrosão, etc) FRATURA EM FADIGA Prof° Paulo S. Oliveira Propagação Cíclica da Trinca: Devido à concentração local da tensão causada pelos mecanismos antes citados, ocorre uma deformação plástica cíclica causada pela, mesmo com tensão nominal abaixo do limite elástico. FRATURA EM FADIGA Prof° Paulo S. Oliveira Ruptura Catastrófica: Durante o período de serviço o componente encontra-se sujeito a mudanças abruptas de carga de fadiga. Essas mudanças registram-se na macroestrutura da superfície de fratura através de marcas que recebem o nome de “Marcas de Praia”. FATORES DE INFLUÊNCIA NA RESISTÊNCIA EM FADIGA Prof° Paulo S. Oliveira Efeitos Superficiais: Rugosidade da superfície; Variações na resistência à fadiga na superfície (tratamentos superficiais); Variações na tensão residual da superfície. Prof° Paulo S. Oliveira FATORES DE INFLUÊNCIA NA RESISTÊNCIA EM FADIGA Fatores de Projeto: Qualquer marca ou descontinuidade geométrica pode agir como um concentrador de tensões e como ponto potencial de inicio de uma trinca de fadiga (furos, rasgos de chaveta, etc.) Prof° Paulo S. Oliveira Ambiente: • Ataque químico (Fadiga por Corrosão). • Temperatura FATORES DE INFLUÊNCIA NA RESISTÊNCIA EM FADIGA ESTIMATIVA MATEMATICA DA FADIGA ESTIMATIVA MATEMATICA DA FADIGA ESTIMATIVA MATEMATICA DA FADIGA ESTIMATIVA MATEMATICA DA FADIGA DETERMINAÇÃO DA TENSÃO X NÚMERO DE CICLOS [Fig. 7.6. Shigley] LINHA DE GOODMAN [Cap. 8 - Juvinall] Estudar no livro !!!!!!!!!!!! Goodman Referência Bibliográfica Básica JUVINALL, Robert & MARSHEK, Kurt M., Projeto de Componentes de Máquinas, Rio de Janeiro: Editora LTC, 2008. http://www.feng.pucrs.br/~schroeder/ Prof° Paulo S. Oliveira OBRIGADO PELA ATENÇÃO! Prof° Paulo S. Oliveira
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