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ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM PROF(A). MSC.LUCIENE MOREIRA lusouzamoreirajota@gmail.com ALUNOS Administração de medicamentos é um dos deveres de maior responsabilidade da equipe de enfermagem. Requer conhecimentos de farmacologia e terapêutica médica no que diz respeito a ação, efeitos colaterais, métodos e precauções na administração de drogas. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 1- GASTROINTESTINAL 2- RESPIRATÓRIA / NASAL 8- PARENTERAL - Oral ou bucal 3- VAGINAL - Intradérmica (ID) - Sublingual ( * *) 4- CUTÂNEA - Subcutânea (SC) - Gástrica 5- OCULAR - Intramuscular ( IM) - Duodenal 6- AURICULAR - Endovenosa (EV) ou intravenosa ( IV) - Retal - Intra-arterial , intra-óssea (ENF), intraperitoneal, intra-tecal ( canal raquidiano) intracardíaca, intrapleural. INTRODUÇÃO ( * * ) Isordil,Captopril, Feldene VIAS DE ADMINISTRAÇÃO ORAL RETAL VIAS DE ADMINISTRAÇÃO SUBLINGUAL Analgésico Potente VIAS DE ADMINISTRAÇÃO NASAL VAGINAL VIAS DE ADMINISTRAÇÃO CUTÂNEA OCULAR VIAS DE ADMINISTRAÇÃO CUTÂNEA AURICULAR INTRODUÇÃO ENFERMEIRO ATRIBUIÇÕES Elo importante da cadeia de segurança da prescrição; Responsável pelo preparo , administração, orientação, vigil ância da resposta de medicamentos, aprazamento das prescri ções ( definição dos horários e posologia) ; Orienta, treina , supervisiona e delega aos profissionais da equipe de enfermagem essa tarefa; EXEMPLO DE APRAZAMENTO Posologia Horário Diária ( cada 24 h) 8:00 De 12/12 horas 8:00 - 20:00 De 8/8 horas 8:00 - 16:00 – 24:00 De 6 /6 horas 6:00 – 12:00 – 18:00 – 24:00 De 4/4 horas 8 – 12 – 16 – 20 – 24 – 4 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM RELACIONADO Á TERAPIA MEDICAMENTOSA - Falta de adesão - Controle de saúde familiar ineficaz - Conhecimento deficiente - Deglutição prejudicada - Risco de resposta alérgica BLACKBOOK ENFERMAGEM 2016 ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A ADMINISTRAÇÃO SEGURA DE MEDICAMENTOS (EVIDÊNCIAS) • Atentar para ALERGIAS!!! • Preparar e orientar paciente / familiares do medicamento a ser administrado; • Verificar se o paciente não faz uso de outro medicamento que não esteja prescrito; • Higienizar as mãos antes e após á administração do medicamento; • Registrar e checar os medicamentos administrados. CUIDADOS GERAIS CUIDADOS GERAIS COMO CHECAR AS MEDICAÇÕES ADMINISTRADAS E NÃO ADMINISTRADAS Circular medicação não administrada 22 JUSTIFICAR O MOTIVO DA NÃO ADMINISTRAÇÃO 18 MEDICAÇÃO ADMINISTRADA – ANOTAR LOCAL ADMNISTRADO, REAÇÕES AD VERSAS, ATRASO OU ADIANTAMENTO DE DOSE SE NÃO ESTÁ REGISTRADO NÃO FOI FEITO. ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A ADMINISTRAÇÃO SEGURA DE MEDICAMENTOS (EVIDÊNCIAS) GARANTIR UMA ASSISTÊNCIA DE QUALIDADE CUIDADOS GERAIS PACIENTE CERTO DROGA CERTA CAMINHO CERTO DOSE CERTA RESPOSTA CERTA FORMA CERTA AÇÃO CERTA HORÁRIO CERTO REGISTRO CERTO VALIDADE CERTA ASPECTO CERTO COMPATIBILIDA DE CERTA ORIENTAÇÃO CERTA AO PACIENTE 13 CERTOS VIA CERTA VAZÃO/FLUXO CERTO ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A ADMINISTRAÇÃO SEGURA DE MEDICAMENTOS (EVIDÊNCIAS) PACIENTE CORRETO Identificar o paciente á beira leito com a ajuda da pulseira de identificação ou questionando nome do paciente. Pacientes admitidos numa emergência ou situações de catástrofes , adotar códigos diferentes por paciente, como número de prontuário ou registro de atendimento. MEDICAMENTO CORRETO Identificar o medicamento. Em caso de prescrição médica ilegível ou incompleta não administrar o medicamento. Conferir se paciente não é alérgico ao medicamento prescrito. O nome do medicamento deve ser confirmado com a prescrição, antes do preparo e da administração. CAMINHO CORRETO ( VIA) O enfermeiro deverá checar a via de administração solicitada pelo médico. No caso de dúvida confirmar antes com o profissional , além de compreender as diferenças na taxa de absorção ou início de ação referente a cada via de administração. Identificar no paciente qual a conexão correta para a via de administração prescrita em caso de administração por SNG, SNE ou via parenteral. ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A ADMINISTRAÇÃO SEGURA DE MEDICAMENTOS (EVIDÊNCIAS) DOSE CORRETA Conferir atentamente a dose prescrita para o medicamento. Doses escritas com “ zero” , “ vírgula” e ponto devem receber atenção redobrada, conferindo as dúvidas com o prescritor sobre a dose desejada. Se necessário , consultar o farmacêutico e manual institucional da farmácia clínica, para elucidar dúvidas. Conferir a velocidade de gotejamento , a programação e o funcionamento das BI. Medicamentos de uso “ se necessário” deverão, quando prescritas, ser acompanhadas da dose, posologia e condição de uso. RESPOSTA CERTA Monitorar paciente para checar se o efeito da medicação foi eficaz, além de detectar eventos adversos. FORMA CERTA Seguir orientações específicas sobre velocidade de infusão e cuidados especiais na administração da droga. ( EX 1: Trocar a agulha na administração de medicamentos por via IM , se troca for irritante ao tecido subcutâneo) ( EX 2: Paracetamol vem na forma de comp, cápsula, gotas, suspensão oral, comp efervescente / Tylex ( paracetamol + codeína - comp) e a Codeína ( analgésico opióide – comp, sol.oral, amp) – checar a forma que atenda as especificidades do paciente. ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A ADMINISTRAÇÃO SEGURA DE MEDICAMENTOS (EVIDÊNCIAS) AÇÃO CERTA Garantir que o medicamento é prescrito pela razão certa. HORÁRIO CERTO Prestar atenção redobrada em medicamentos como analgésicos, antibióticos, antineoplásicos, pois exigem intervalo rígido a ser seguido devido ao nível sérico e meia vida. Regra dos 30 minutos: podem ser administrados até 30 minutos antes ou após o horário aprazado. REGISTRAR CORRETAMENTE Registrar a administração do medicamento, checando com rubrica sobre o horário prescrito. Documentar no prontuário do paciente , especificando o motivo e as medidas tomadas se por ventura, algum medicamento não for administrado. ( O medicamento que não foi administrado naquele horário, deverá ser circulado e justificado porque não foi administrado). Quando da administração de medicamento “ se necessário” , registrar o motivo da administração. ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A ADMINISTRAÇÃO SEGURA DE MEDICAMENTOS (EVIDÊNCIAS) VALIDADE Certificar sempre antes do preparo da medicação, a validade do mesmo. É uma conferência que deve ser feita pela farmácia e também pelo profissional da enfermagem. Ex: - A solução de cloridrato de midazolam e soro glicosado 5% havia sido instalada há 30 horas. Soluções de infusão contínua devem ser trocadas a cada 24 horas. - Insulina com data de validade expirada estava armazenada na geladeira e foi administrada ao paciente. ASPECTO DA MEDICAÇÃO Administrar medicamentos com integridade física ou química preservada. Ex: - Ao trocar a solução de heparina sódica e soro glicosado 5%, foi observado que o fármaco que estava sendo infundido no paciente apresentava coloração acastanhada, indicando que sua integridade química estava comprometida. - Antibiótico preparado às 13h30 para administração às 18h. Foi mantido fora da refrigeração. A estabilidade do medicamento em temperatura ambiente era de 4 horas. ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A ADMINISTRAÇÃO SEGURA DE MEDICAMENTOS (EVIDÊNCIAS) COMPATIBILIDADE CERTA - Verificar se medicamentos ou medicamentos e nutrição parenteral são compatíveis para serem infundidos simultaneamente pelo mesmo acesso. Avaliar a compatibilidade é importante para evitar á formação de um composto incompatível durante a infusão. A incompatibilidade pode ocorrer , por exemplo, pela formação de precipitados . - A administração de medicamentos injetáveis em via separada da NP é viável e sempre preferida. A administração simultânea de medicamentos e NP demanda considerações sobre a compatibilidade. ORIENTAÇÃO CERTA AO PACIENTE Orientar paciente corretamente. Esclarecer todas as suas dúvidas. Sempre informar sobre a medicação que está sendo administrada , qual a indicação. ABORDAGEM SISTÊMICA DO ERRO 13 CERTOS ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A ADMINISTRAÇÃO SEGURA DE MEDICAMENTOS (EVIDÊNCIAS) ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A ADMINISTRAÇÃO SEGURA DE MEDICAMENTOS (EVIDÊNCIAS) MAV ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A ADMINISTRAÇÃO SEGURA DE MEDICAMENTOS (EVIDÊNCIAS) MAV ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A ADMINISTRAÇÃO SEGURA DE MEDICAMENTOS (EVIDÊNCIAS) MAV EXEMPLO DE PRESCRIÇÃO MÉDICA IDEAL ESTRUTURA DA PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS Nome do medicamento + concentração + forma farmacêutica + dose + posologia + via de administração + orientações de uso EXEMPLO: captopril 25 mg comprimido. Administrar 50 mg de 8/8 h por via oral, 1 h antes ou 2 h depois de alimentos. Nome do medicamento + concentração + forma farmacêutica + dose + diluente + volume+ via de administração + velocidade de infusão + posologia + orientações de administração e uso. EXEMPLO: Anfotericina B 50 mg frasco –ampola. Reconstituir 50 mg em 10 ml de água destilada e rediluir para 500 ml de solução glicosada 5%. Uso endovenoso. Infundir 35 gotas/min, 1 X/ DIA. Administrar em 5 horas. Nome do medicamento + concentração + forma farmacêutica + via + dose ( medicamento e diluente) + posologia + orientações de uso. EXEMPLO: Bromidrato de fenoterol 5 mg/ml, solução para inalação. Fazer aerossol com 5 gotas diluídas em 3 ml de solução fisiológica 0,9% de 6/6h. Nebulizar e inalar até esgotar toda a solução. PRESCRIÇÃO MEDICAMENTOSA/ TERAPÊUTICA À DISTÂNCIA • Dispõe sobre cumprimento de Prescrição medicamentosa/Terapêutica à distância. • CONSIDERANDO ser dever profissional, cuidar do cliente sob nossa responsabilidade, oferecendo ao mesmo uma Assistência de Enfermagem segura e livre de riscos; • RESOLVE: • Art. 1º - É vedado ao Profissional de Enfermagem aceitar, praticar, cumprir ou executar prescrições medicamentosa / terapêuticas, oriundas de qualquer profissional da área de saúde, através de rádio, telefonia ou meios eletrônicos, onde não conste a assinatura dos mesmos. • Art. 2º - Não se aplica ao artigo anterior as situações de urgência, na qual efetivamente, haja iminente grave risco de vida do cliente. RESOLUÇÃO COFEN – 225 PRESCRIÇÃO MEDICAMENTOSA/ TERAPÊUTICA À DISTÂNCIA •Art. 3º - Ocorrendo o previsto no artigo 2º, obrigatoriamente deverá o Profissional de Enfermagem, elaborar um Relatório circunstanciado e minucioso, onde deve constar todos os aspectos que envolveram a situação de urgência, que o levou a praticar o ato, vedado pelo artigo 1º. • Art. 4º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando disposições em contrário. •Rio de Janeiro, 28 de fevereiro de 2000 NELSON DA SILVA PARREIRAS COREN-GO Nº. 19.377 PRIMEIRO SECRETÁRIO HORTÊNCIA MARIA DE SANTANA COREN-SE Nº 28.275 PRESIDENTE RESOLUÇÃO COFEN – 225 É a administração de drogas ou nutrientes principalmente pelas vias intradérmica ( ID) , subcutânea (SC) , intramuscular (IM) , Intravenosa ( IV) ou endovenosa (EV). Existe uma fundamental diferença entre a VIA ENTERAL X VIA PARENTERAL : VIA ENTERAL - o medicamento é introduzido direto no sistema digestório . Administração feita por , via ORAL, SNG , SNE E OSTOMIAS ( GASTROSTOMIAS E JEJUNOSTOMIAS). VIA PARENTERAL - as substâncias são aplicadas diretamente nos tecidos , órgaõs ou sangue através de injeção, com emprego de seringas, agulhas ou cateteres. VIA ENTERAL X PARENTERAL VIA ENTERAL ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO PELA SONDA GÁSTRICA, ENTÉRICA E OSTOMIAS – SE PACIENTE COM DISFAGIA, TUMOR FACE / BOCA • Sublinguais • Pantoprazol ( antiácido)- comprimido revestido • Anti-hipertensivos: Hidralazina (apresolina – vasodilatador) ; labetalol ( beta-bloqueador não disponível Brasil) ; Nifedipino ( adalat – antagonistas do cálcio- comprimido de liberação prolongada ) – causam toxicidade com liberação imediata do príncipio ativo. VIA ENTERAL UTILIZAR ETIQUETA DE ALERTA PARA SÓLIDOS ORAIS NÃO TRITURÁVEIS. VIA ENTERAL - OBSTRUÇÃO DO CATETER ; - ALTERAÇÃO OU INATIVAÇÃO DESEJADA DA DROGA OU NUTRIENTES. - CONTAMINAÇÃO DO MEDICAMENTO ; COMPROMETER A EFICÁCIA E SEGURANÇA : - TNE ( TERAPIA NUTRIÇÃO ENTERAL) ; - TERAPIA FARMACOLÓGICA ERROS TRITURAÇÃO Silva MFB, Brito PD, Guaraldo L. Oral drugs at a hospital unit: adequacy for use via enteral feeding tubes. Rev Bras Enferm [Internet]. 2016;69(5):795-801. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2015-0081 VANTAGENS: • Absorção mais rápida e completa; • Maior precisão em determinar a dose desejada; • Obtenção de resultados mais seguros; • Possibilidade de administrar determinadas drogas que seriam destruídas pelos suco digestivo , se administradas por via oral. DESVANTAGENS: • Dor, geralmente causada pela picada da agulha ou pela irritação da droga; • Em casos de engano pode provocar lesão considerável; • Devido ao rompimento da pele, pode ocorrer o risco de adquirir infecção; VIA PARENTERAL REQUISITOS BÁSICOS: • Drogas em forma líquida; • Soluções absolutamente estéreis, isentas de substâncias pirogênicas; • O material usado para aplicação deve ser estéril e descartável; • A introdução de líquidos deve ser lenta, a fim de evitar rutura de capilares, dando origem a microembolias locais ou generalizadas. VIA PARENTERAL OBS: È sempre importante tranquilizar o paciente antes da administração de medicamentos. EX: O medo, a tensão pode levar a exagerada contração muscular, impedindo a penetração da agulha,acarretando acidentes ou a contaminação acidental do material. VIA PARENTERAL DILUIÇÃO - EV RECONSTITUIÇÃO FRASCO OU AMPOLA (MEDICAÇÃO LÍQUIDA) 5 AMPOLAS DILUÍDAS EM 100 ML SF 0,9% PÓ OU LIOFILIZADO TÉCNICA: PREPARANDO INJEÇÕES – Ampola • Lavar as mãos e separar os materiais (ampola, seringa, agulha, bandeja, álcool, algodão) • Fazer movimento giratório de maneira suave e rápida com o dedo, até que o líquido se desloque para o corpo da ampola; ou fazer movimentos circulares para deslocar o líquido • Colocar o algodão (com álcool) ao redor do gargalo da ampola e fazer fricção • Quebrar o colo da ampola de forma rápida e firme com a mão dominante • Retirar o invólucro da agulha e seringa • Conectar a agulha à seringa e retirar a tampa da agulha • Colocar a agulha dentro da ampola (não encostar na borda da ampola) e aspirar rapidamente o medicamento, segurando na extremidade do êmbolo PREPARO DAS SOLUÇÕES TÉCNICA: PREPARANDO INJEÇÕES – Ampola • Segurar a ampola inclinada, com a abertura para baixo, para aspirar o restante • Remover a agulha da ampola e reencapar sobre superfície rígida • Apontar a seringa para cima e puxar o êmbolo um pouco para trás • Inclinar a seringa para frente e empurrar o êmbolo para cima para retirar o ar • Colocar a seringa com o medicamento dentro do invólucro da própria seringa • Identificar a medicação • Lavar as mãos (antes e após cada preparo) PREPARO DAS SOLUÇÕES TÉCNICA: PREPARANDO INJEÇÕES – Frasco com Solução • Lavar as mãos e separar os materiais (frasco, seringa, agulha, bandeja, álcool, algodão) • Remover a capa que reveste o topo do frasco para expor a vedação de borracha estéril • Friccionar o algodão (com álcool) na vedação de borracha estéril • Retirar o invólucro da agulha e seringa • Conectar a agulha à seringa e retirar a tampa da agulha • Puxar o êmbolo (para aspirar o ar = quantidade equivalente ao volume a ser aspirado) • Com o frasco sobre a superfície plana, introduzir a ponta da agulha no centro da borracha • Injetar ar no espaço aéreo do frasco, mantendo pressão firme sobre o êmbolo PREPARO DAS SOLUÇÕES TÉCNICA: PREPARANDO INJEÇÕES – Frasco com Solução • Inverter o frasco enquanto mantém a pressão e segurar o frasco entre o indicador e o dedo médio da mão não dominante • Segurar na extremidade do êmbolo com o polegar e o indicador da mão dominante, para contrapor-se à pressão no frasco. Segurar o tambor com o polegar, anelar e mínimo da mão não dominante • Manter a ponta da agulha abaixo do nível do líquido • Permitir que a pressão do ar do frasco encha gradualmente a seringa com o medicamento. Quando necessário, puxar um pouco o êmbolo para trás, a fim de obter quantidade correta de solução • Quando obter o volume desejado, posicionar a agulha dentro do espaço aéreo do frasco; percutir o lado do tambor da seringa para deslocar bolhas de ar PREPARO DAS SOLUÇÕES TÉCNICA: PREPARANDO INJEÇÕES – Frasco com solução • Ejetar o ar remanescente no topo da seringa para dentro do frasco • Remover a agulha do frasco e reencapar em superfície rígida • Apontar a seringa para cima e puxar o êmbolo um pouco para trás • Inclinar a seringa para frente e empurrar o êmbolo para cima para retirar o ar • Descartar a agulha (40x12) em recipiente rígido e utilizar uma nova agulha (conforme local) para administrar o medicamento. • Colocar a seringa com o medicamento dentro do invólucro da própria seringa • Identificar a medicação • Lavar as mãos (antes e após cada preparo) PREPARO DAS SOLUÇÕES TÉCNICA: PREPARANDO INJEÇÕES – Frasco com pó • Lavar as mãos e separar os materiais (frasco, diluente, seringa, agulha, bandeja, álcool, algodão) • Realiza-se os mesmos cuidados com o diluente como feito com a ampola e os mesmos com o frasco. • A única parte que difere é: • Introduzir o diluente dentro do frasco • Remover a agulha, reencapar sobre superfície rígida, proteger a seringa no invólucro • Misturar o conteúdo por completo, rolando entre as palmas das mãos. NÃO SACUDIR • O medicamento reconstituído no frasco está pronto para ser aspirado para dentro da seringa, conforme descrito na técnica de preparo de injeções – frasco com solução PREPARO DAS SOLUÇÕES VIA PARENTERAL -TÉCNICA DE ASPIRAÇÃO Frasco Ampola PREPARO DAS SOLUÇÕES VIA PARENTERAL -TÉCNICA DE ASPIRAÇÃO OBS – SEMPRE: proteger no invólucro da seringa antes de encaminhar para o quarto do cliente. Após administração, NAO REENCAPAR!!! PREPARO DAS SOLUÇÕES VIA PARENTERAL -TÉCNICA DE ASPIRAÇÃO PREPARO DAS SOLUÇÕES PARTE I: - Intradérmica ( ID ) - Subcutânea ( SC ) - Intramuscular ( IM ) PARTE II : - Endovenosa ( EV) PARTE III: - Cálculo de medicamento VIAS PARENTERAIS CALIBRE E TAMANHO DAS AGULHAS: •13 x 4,5; 13x 3,8 (SC e ID) •25 x 7; 25 x 8; 30 X 7; 30 X 8 (adultos - IM) •25 x 6; 20 x 5,5; 25 x 5 (criança – IM) • 30 X 7 ( IM – profunda – criança) • 50 x 7 ( IM- profunda – adulto) •40 x 12 (aspiração de medicamentos) TAMANHO DAS SERINGAS: •1 mL = 100 UI •2ml •3 mL •5 mL •10 mL •20 mL •30 ml •50 ml •60 ml •100 ml VIA PARENTERAL VIA PARENTERAL TIPOS E PARTES DA SERINGA VIA PARENTERAL BICO TAMBOR LUER-LOCK ÊMBOLO SERINGAS TAMANHOS VARIADOS VIA PARENTERAL TIPOS E PARTES DA AGULHA CANHÃO BISEL HASTE CORPO VIA PARENTERAL VIA PARENTERAL INTRADÉRMICA (ID) SUBCUTÂNEA (SC) INTRAMUSCULAR (IM) PARTE I DELIMITAÇÃO DA REGIÃO-ID INJEÇÃO INTRADÉRMICA VIA INTRADÉRMICA •Consiste na aplicação de drogas na derme ou córion ( camada de tecido localizada abaixo da superfície cutânea ( epiderme); • È geralmente utilizada para realizar testes de hipersensibilidade (PPD), vacina BCG e testes alérgicos; • Deve-se aplicar somente soluções cristalinas e isotônicas; •O local de aplicação deve ter pouca pigmentação, ser pobre em pêlos, ter pouca vascularização superficial e ser de fácil acesso; •Quando a agulha está corretamente posicionada, aparece uma pequena elevação na superfície cutânea; • LOCAIS DE APLICAÇÃO: Face interna do antebraço ou região escapular ( locais de acesso fácil à leitura da reação aos alérgenos) , a vacina BCG é aplicada na área de inserção inferior do deltóide direito. VIA INTRADÉRMICA • VOLUME MÁXIMO: 0,5 ML • Não se recomenda o uso de anti-séptico prévio para injeções ID , caso seja utilizado álcool a 70% no caso de condições locais desfavoráveis , deve-se deixar secar totalmente. (Objetivo: Não interferir no tempo de absorção do medicamento e / ou reação local ). • POSIÇÃO PARA APLICAÇÃO: sentado ou deitado com antebraço descoberto e apoiado; • MATERIAIS: •Seringa: do tipo insulina; agulhas 13x4,5; 13x3,5 e 13x3,8; •Algodão, bandeja, medicamento prescrito e luvas de procedimento. VIA INTRADÉRMICA • Lavar as mãos, preparar a medicação, explicar o procedimento ao paciente e calçar as luvas; • Posicionar o cliente corretamente (sentado com o braço apoiado sobre a almofada ou colo da mãe); • Expor a área de aplicação; • Promover limpeza com água e sabão ou álcool a 70% (deixando secar completamente); proceda a anti-sepsia para fora do centro de aplicação ( movimentos circulares); • Com a mão não dominante, esticar a pele sobre o sítio; • Introduzir a agulha com o bisel voltado para cima contra a pele do paciente em ângulo de 10 a 15º; somente o bisel deverá penetrar a pele; a agulha deverá avançar a epiderme por aproximadamente 3 mm, alcançando a derme. Injete lentamente o medicamento e observe a formação de uma pápula; • Retire a agulha. Não passe álcool ou massageie o local. No caso de sangramento ou extravasamento da droga colocar algodão seco. Não reencapar a agulha. Descartar a seringa agulhada em recipiente para perfuro-cortantes. • Registrar a hora e o local da injeção. TÉCNICA DE ADMINISTRAÇÃO POSICIONAMENTO DA AGULHA INJEÇÃO INTRADÉRMICA A substância injetada deve formar uma pequena pápula na pele, aspecto conhecido como “casca de laranja”. ÁREAS DE APLICAÇÃO- ID INJEÇÃO INTRADÉRMICA • A solução é introduzida abaixo da derme, no tecido subcutâneo. Esta via também é chamada hipodérmica. • Absorção lenta realizada pelos capilares; • Permite eficiência de dosagem, absorção contínua e segura; • VOLUME MÁXIMO : 1,0 - 1,5 ML ; • Não tolera substâncias irritantes e drogas de difícil absorção; • Não é necessário aspirar ( o risco de atingir vaso é mínimo) ; • Evitar aplicações em áreas com abscesso, lesões, equimoses; • POSIÇÃO PARA APLICAÇÃO: sentado , deitado ou em pé. • LOCAIS DE APLICAÇÃO: os locais adequados são aqueles afastados das articulações , nervos e grandes vasos sanguíneos: VIA SUBCUTÂNEA •LOCAIS DE APLICAÇÃO: - Parte externa e superior dos braços ( deltóide) - Face lateral externa e frontal das coxas; - Região abdominal , fora das proximidades do umbigo; - Parte superior das nádegas; - Costas logo acima da cintura pélvica OBS: A velocidade de absorção varia com o sítio selecionado , a absorção no abdome é mais rápida, nos braços a absorção é intermediária e nas coxas e parte superior das nádegas são absorvidas mais lentamente. VIA SUBCUTÂNEA MATERIAIS: * Seringa de 1,0 ou 3,0 mL; * Agulhas 13x4,5; 13x3,5; 13x3,8 ( ângulo de 90º - com prega ) ( ângulo de 45º - esticando a pele) * Algodão, álcool 70%, bandeja e medicamento prescrito. OBS: Caso se utilize a agulha 25 ou 30x6 , a angulação deverá ser de 45º para indivíduos normais, 60º indivíduos obesos e 30º para excessivamente magros. INJEÇÃO SUBCUTÂNEA Lavar as mãos, explicar o procedimento e calçar as luvas; Proporcionar conforto e privacidade do cliente; Expor a área de aplicação, fazer a prega e promover a anti-sepsia do local em movimentos circulares; Manter o algodão entre os dedos mínimo e anular ( ou indicador e médio) da mão que firmará a pele; Fazer com que o cliente relaxe o braço, perna ou abdome; Estender firmemente a pele com a mão não dominante e introduzir a agulha com o bisel para cima (se usar ângulo de 45º) ou pinçar a pele (prega) e introduzir a agulha com bisel para baixo ( se ângulo de 90º); TÉCNICA DE ADMINISTRAÇÃO VIA SUBCUTÂNEA TÉCNICA DE ADMINISTRAÇÃO VIA SUBCUTÂNEA Segurar a extremidade inferior do corpo da seringa com a mão não dominante e mover a mão dominante para a extremidade do êmbolo, soltando a prega; Após a administração da medicação, retirar a agulha no mesmo ângulo em que ela foi inserida; Pressionar o local da inserção com o algodão; Desprezar a seringa com a agulha, sem reencapá-la em recipiente para pérfuro-cortantes. ASPIRAR ANTES DE INJETAR MEDICAMENTOS PELA VIA SC É DISPENSÁVEL. OBS: Principalmente na aplicação da heparina ou liquemine subcutânea (anticoagulantes) para evitar traumatismo do tecido, não se aspira antes de injetar a medicação e para evitar absorção rápida da medicação, não se deve massagear o local após a aplicação. Na aplicação da insulina, utilizar a técnica do revezamento, que é um sistema padronizado de rodízio dos locais das injeções para evitar abscessos, lipodistrofias e o endurecimento dos tecidos na área da injeção. Também não há necessidade de aspirar, assim como as vacinas. VIA SUBCUTÂNEA ATENÇÃO INJEÇÃO SUBCUTÂNEA ANGULAÇÃO ( SC) LOCAIS DE APLICAÇÃO-( SC) INJEÇÃO SUBCUTÂNEA (SC) TÉCNICA DE APLICAÇÃO (SC) HIPODERMÓCLISE (SC) É definida como a infusão de fluidos isotônicos no tecido subcutâneo . O mecanismo consiste na administração lenta de soluções no espaço subcutâneo , sendo o fluido transferido para a circulação sanguínea por ação combinada entre difusão de fluidos e perfusão tecidual. Indicações: pacientes idosos ( perda elasticidade da pele, enrijecimento da parede do vaso) , pacientes em cuidados paliativos, pacientes neoplásicos. ( INJEÇÃO SUBCUTÂNEA DE UMA GRANDE QUANTIDADE DE LÍQUIDO) . CUIDADOS PALIATIVOS (CP) : Assistência promovida por equipe multiprofissional que objetiva a melhoria da qualidade de vida do paciente e seus familiares , diante de uma doença que ameace a vida, por meio da prevenção e alívio do sofrimento. DEMANDAS DO CP : - Dor; - Diarréia / Constipação; - Dispneia; - Convulsões; - Ansiedade; - Tosse; - Depressão ; - Plegia/Paresia - Feridas - Sangramento HIPODERMÓCLISE (SC) A via de eleição para tratar sintomas em cuidados paliativos é a via oral. Situações que podem impossibilitar a via oral: intolerância gástrica, náuseas e vômitos per sistentes, má absorção, rebaixamento de sensório, obstrução intestinal , impossibilidade de deglutição, etc. Alternativas à via oral: - Via EV ( dificuldade de punção em pacientes com caq uexia, complicações infecciosas mais frequentes, monit oramento 24 h , o que impossibilita sua manutenção no domicílio ) ; - Via IM ( muito dolorosa, às vezes não existe massa m uscular suficiente para seu emprego – caquexia) HIPODERMÓCLISE (SC) VANTAGENS Técnica simples, rápida e que demanda menor tempo na execução; Não há risco de sangramento, embolia, trombose e sepse; Risco mínimo de desconforto ou complicação local; Risco mínimo de complicações sistêmicas; Procedimento seguro e muito confortável para o paciente; Menor risco de hiper-hidratação e menor custo que o acesso venoso. DESVANTAGENS Volume e velocidade de infusão limitado (( até 1500 ml/24 h por sítio de punção); Absorção variável ( influenciada por perfusão e vascularização; Limitação de medicamentos e eletrólitos que podem ser infundidos; Impossibilidade de reposição de alto volume de fluídos. MEDIDAS DE ABSORÇÃO DA HIPODERMÓCLISE: A absorção dá-se nas extremidades dos capilares venosos , sendo complementada pelos capilares linfáticos. HIPODERMÓCLISE (SC) CONTRA-INDICAÇÕES: - RECUSA DO PACIENTE; - ANASARCA; - TROMBOCITOPENIA GRAVE; - DESIDRATAÇÃO GRAVE, CHOQUE, NECESSIDADE DE REPOSIÇÃO RÁPIDA; - CAQUEXIA; - ASCITE; - ÁREAS COM CIRCULAÇÃO LINFÁTICA CO MPROMETIDA ( APÓS CIRURGIA E RADIO TERAPIA) ; - PROXIMIDADES DE ARTICULAÇÃO ; - PROEMINÊNCIAS ÓSSEAS. HIPODERMÓCLISE (SC) Cânulas plásticas permanecem por mais tempo no sítio de punção ( menor necessidade de troca) do que cânulas metálicas ( scalp) ; Cânulas de teflon devem ser utilizadas em preferência ao scalp para pacientes recebendo infusão subcutânea; HIPODERMÓCLISE (SC) Facilmente obtido com cateter agulhado ( tipo scalp 23 com ângulo de 30 ( mais magro) a 45°) , ou a melhor recomendação cateter do tipo teflon ( jelco 22 ou 24). Preferencialmente em região infraclavicular ou periumbilical para infusões de até 1 ml por minuto ( cerca de 1500 ml/24 horas) HIPODERMÓCLISE (SC) SCALP ( Não é recomendado – ANVISA 2017) JELCO - Pode permanecer 5 dias - Pode permanecer em média 11 dias SCALP 23 e 25 JELCO 22 E 24 HIPODERMÓCLISE (SC) CUIDADOS: - monitorar local de punção de hora em hora ( nas primeiras 4 horas) e depois a cada 24 horas, procurando sinais de celulite química ou bacteriana ( dor, hiperemia, abcesso, alterações da pele sugerindo necrose) . HIPODERMÓCLISE (SC) DEXAMETASONA - CORTICÓIDE MIDAZOLAM ( DORMONID) – SEDATIVO E ANSIOLITICO TRAMADOL ( TRAMAL) – ANALGÉSICO POTENTE KETAMINA ( CETAMINA) - ANALGÉSICO POTENTE MORFINA ( DIMORF) , FENTANIL - ANALGÉSICO POTENTE METADONA ( MYTEDOM) – ANALGÉSICO POTENTE ONDANSETRONA ( VONAU/ ZOFRAN/ NAUSEDRON ) – ANTIEMÉTICO CEFTRIAXONA/ FORTAZ/ – ATB FUROSEMIDA ( LÁSIX)- DIURÉTICO OCTREOTIDA ( SANDOSTATIN) - ANTIDIARRÉICO CEFEPIME/ CEFOTAXIMA - ATB HALOPERIDOL ( HALDOL)- ANTIPSICÓTICO RANITIDINA - ANTIÁCIDOS ERTAPENEM - ATB DICLOFENACO SÓDICO ( VOLTAREN) – AINES GENTA/AMICACINA/ CEFEPIME – ATB MEDICAMENTOS QUE PODEM SER ADMINISTRADOS POR HIPODERMÓCLISE DILUÍDOS EM SORO FISIOLÓGICO METOCLOPRAMIDA ( PLASIL) – ANTIEMÉTICO ESCOPOLAMINA – ANTIESPASMÓDICO DILUÍDOS EM ABD HIPODERMÓCLISE (SC) - CETOROLACO ( TORAGESIC)- ANALGÉSICO POTENTE - DEXAMETASONA - DIPIRONA - FENOBARBITAL ( GARDENAL) – ANTICONVULSIVANTE - OCTREOTIDE ( SANDOSTATIN) – ANTIDIARRÉICO MEDICAMENTOS DE VIA EXCLUSIVA POR HIPODERMÓCLISE VIA EXCLUSIVA HIPODERMÓCLISE (SC) TÉCNICA DE EXECUÇÃO - Higienizar as mãos e preparar todo o material previamente à execução da técnica; - Avaliar regiões anatômicas e escolher o local da punção; - Fazer antissepsia do local com algodão umedecido com álcool a 70%; - Realizar uma prega cutânea e introduzir o cateter com o bisel da agulha voltado para cima em um ângulo de 45° em direção centrípeta. Se paciente emagrecido fazer o ângulo de 30°.Verificar se a agulha está solta no espaço subcutâneo realizando movimentos livres. - Aspirar para certificar se nenhum vaso sanguíneo foi atingido. Se houver retorno sanguíneo, retirar o cateter e repetir o procedimento. Para isso, escolher novo local para punção a uma distância de pelo menos 5 cm da punção original. - Realizar a fixação com cobertura semipermeável transparente estéril e identificar . Trocar a cada troca de sítio. - Administrar medicamentos conforme prescrição e realizar flush com 1 ml de soro fisiológico 0,9%. - Deixar paciente seguro, confortável e a unidade em ordem. HIPODERMÓCLISE (SC) HIPODERMÓCLISE (SC) C O M P L IC A Ç Õ E S Edema local, dor , calor e eritema ( comum nas primeiras 4 horas) Endurecimento, necrose, infecção. EXTRAVASAMENTO HIPODERMÓCLISE (SC) Edema, calor, rubor ou dor persistente - Retirar acesso - Fazer nova punção a pelo menos 5 cm de distância Celulite - Compressa gelada por 15 minutos; - Curva térmica; - Comunicar equipe médica- considerar uso de ATB tópico ou sistêmico. - Acompanhamento diário pelo enfermeiro. Secreção Purulenta - Retirar acesso - Drenagem manual - Limpeza com SF 0,9 % e aplicação de clorohexidine alcoólica ˃ 0,5%. - Curativo oclusivo com troca pelo menos a cada 24 hs. - Comunicar equipe médica- considerar uso de ATB tópico ou sistêmico. - Acompanhamento diário pelo enfermeiro. HIPODERMÓCLISE (SC) Endurecimento - Retirar acesso - Fazer nova punção a pelo menos 5 cm de distância; - Observação de pacientes com câncer avançado e comprometimento da rede ganglionar podem apresentar edema de parede abdominal que se confunda com infiltração local e endurecimento. Hematoma - Retirar acesso - Aplicar polissulfato de mucopolissacarídeo ( Hirudoid ) – gel para processos inflamatórios localizados como: hematomas , flebite ou tromboflebite . Massagem local de 4/4 hs. - Fazer nova punção com cateter não agulhado. - Observar pacientes com risco de sangramento, indica-se punção em flanco, em altura entre cicatriz umbilical e a crista ilíaca , pois é região menos vascularizada do abdômen. Necrose - Retirar acesso - Curativo diário – avaliar indicação de debridamento com hidrogel. - Acompanhamento diário pelo enfermeiro HIPODERMÓCLISE (SC) MEDICAMENTOS QUE PODEM SER ADMINISTRADOS POR HIPODERMÓCLISE PESQUISE TODOS OS MEDICAMENTOS LISTADOS NO SLIDE ANTERIOR: FORMAS DE APRESENTAÇÃO, INDICAÇÃO, PRINCIPAIS EFEITOS COLATERIAS E CUIDADOS DE ENFERMAGEM ESPECÍFICOS PARA CADA FÁRMACO. • O medicamento é introduzido no tecido muscular; • Ampla superfície de absorção e irrigação; • A musculatura deve ser bem desenvolvida, de fácil acesso e não conter grandes vasos e nervos superficiais; • Perde somente para a via EV quanto à velocidade de absorção, pico em torno de 30 min; • Permite a administração de substâncias irritantes, potentes e tóxicas • Há controvérsias, quando a ordem de preferência ( local de aplicação) quanto a idade. VOLUME MÁXIMO: 5 ML . Se volume superior a 5 ML , fracionar e aplicar em locais diferentes. VIA INTRAMUSCULAR LOCAIS DE APLICAÇÃO E RESPECTIVOS VOLUMES: 1- Músculo deltóide = ( 2 ML) 2- Região ventro-glútea ( VG ) – músculo glúteo médio / MÚSCULO HOCHSTETTER ( indicado em qualquer idade ) = ( 4 ML) ( Mais segura, ampla camada muscular, não é trajeto de grandes nervos ou vasos sanguíneos e não possui tecido adiposo, porém pouco utilizada em nosso meio). 3- Região face ântero-lateral da coxa (FALC) – músculo vasto lateral ( terço médio da coxa) = ( 4 ML ) 4- Região dorso-glútea (DG) – músculo grande glúteo ( quadrante superior lateral externo) = ( 5 ML) – ( Evitar o uso desta região, risco significativo de lesão de nervos ou vasos com possibilidade de sequela permanente). VIA INTRAMUSCULAR VIA INTRAMUSCULAR NOTA: A região dorso glútea apresenta um risco significativo de lesão de nervos ou vasos com possibilidade de sequelas permanentes, portanto deve ser evitada sempre que possível. VIA INTRAMUSCULAR CONTROVÉRSIAS LITERATURA ( IM) POSICIONAMENTO DO BISEL - LITERATURA NÃO ESPECIFÍCA DETALHADAMENTE O BISEL ( LATERAL, PARA BAIXO - ?????? ); - LITERATURA QUE NÃO MENCIONA. PREGA OU ESTICAR PELE : - NÃO DEFINE DETALHADAMENTE . DIVERGÊNCIA NA LITERATURA DE CONDUTA IDEAL. • ANGULAÇÃO DA AGULHA: -Nas regiões D e DG : ângulo de 90º - Na região VG : ângulo de 90º - Na região FALC o ângulo deve ser de 60 º ( criança com pouca massa mascular) ou 90° , em direção do pé. • POSICIONAMENTO DO PACIENTE: promover relaxamento do músculo para diminuir a dor e o desconforto. Glúteo: a rotação interna do fêmur relaxa a musculatura, diminuindo o desconforto. Se deitado em posição prona/ ventral , o paciente deve ser instruído a virar a ponta dos pés para dentro, promovendo a rotação interna do fêmur.Pode ser feita em posição ortostática. . Vasto lateral da coxa: decúbito deitado em posição dorsal ou sentado. Deltóide: recomenda-se a flexão do cotovelo de modo que o braço e antebraço permaneçam junto ao tórax. Ventro-glútea: Deitado em posição lateral com a perna de aplicação fletida para relaxar músculo. Decúbito ventral com os pés voltados para dentro. VIA INTRAMUSCULAR VIA INTRAMUSCULAR ESPECIFICAÇÃO DE AGULHAS ( ADULTO ) CONFORME BIÓTIPO / SOLUÇÃO INJETÁVEL: BIOTIPO SOLUÇÃO OLEOSA/SUSPENSÃO SOLUÇÃO AQUOSA MAGRO 25 mm X 0,8 mm 25 mm X 0,7 mm NORMAL 30 mm X 0,8 mm 30 mm X 0,7 mm OBESO 40 mm X 0,8 mm 40 mm X 0,7 mm • Usar luvas descartáveis de procedimento; • Utilizar álcool a 70% para realizar a anti-sepsia; • Segurar a seringa com a mão dominante e introduzir a agulha firme e suavemente em movimento único; • Puxar suavemente o êmbolo para verificar o acesso a algum vaso sangüíneo; • Injetar o medicamento lentamente; • Retirar a agulha e seringa em movimento único, enquanto pressiona a área de aplicação, sem friccionar; • Desprezar a seringa, ainda agulhada em recipiente para materiais perfuro- cortantes; TÉCNICA DE APLICAÇÃO ( IM) • Ajudar o paciente assumir posição confortável; • Desprezar o restante do material; • Lavar as mãos; • Registrar a administração do medicamento (hora e local) e quaisquer intercorrências observadas durante a aplicação. REGIÃO DORSO-GLUTÉA REGIÃO DORSO-GLUTÉA DELIMITAÇÃO E POSICIONAMENTO REGIÃO VENTRO-GLUTÉA POSICIONAMENTO E DELIMITAÇÃO REGIÃO DO VASTOLATERAL REGIÃO DO DELTÓIDE REGIÃO DO DELTÓIDE POSICIONAMENTO E DELIMITAÇÃO REGIÃO DORSO-GLÚTEA TÉCNICA EM Z : * Medicamento administrado dentro do tecido muscular sem que haja extravasamento para o tecido subcutâneo; * Indicado quando o medicamento irrita o tecido subcutâneo ( ex: Hidroxizina- anti-histamínico) ou medicamento que descora o tecido SC ( ex: Ferro) ou quando da necessidade de evitar perda do medicamento ( anticoncepcional injetável ); TÉCNICA: Puxe a pele e o tecido subcutâneo por 2,5 a 4 cm para um lado do sítio de injeção enquanto injeta o medicamento; Libere a tração para permitir que a pele retroceda, vedando o medicamento no local. VIA INTRAMUSCULAR ADMINISTRAÇÃO DA MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR TÉCNICA EM Z https://youtu.be/BymV9ehMLs8 VIA INTRAMUSCULAR ANTICONCEPCIONAL INJETÁVEL Injeção intramuscular lenta, preferencialmente glútea ( usar deltoide como alternativa) ADMINISTRAÇÃO DA MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR TÉCNICA EM Z ADMINISTRAÇÃO DA MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR TÉCNICA EM Z RELEMBRANDO!!!!! VIA AGULHA ANGULAÇÃO VOLUME SERINGA LOCAIS ID SC IM EV PARTICULARIDADES VACINAS PROCEDIMENTO TÉCNICO VIAS DE ADMINISTRAÇÃO IMUNOBIOLÓGICOS ORAL PARENTERAL ID SC EV SOROS IM ORIENTAÇÕES GERAIS ADMINISTRAÇÃO ÁGUA + SABÃO PROCEDIMENTO TÉCNICO 1- Imunobiológicos acondicionados em frasco –ampola com tampa de borracha e sob a forma liofilizada : remover a proteção metálica com a pinça dente de rato. limpar a tampa de borracha com algodão seco envolver a ampola do diluente com algodão seco; injetar o diluente na parede interna do frasco – ampola contendo o liófilo. homogeneizar o conteúdo realizando movimento rotativo do frasco em sentido único, sem produzir espuma. PROCEDIMENTO TÉCNICO NOTA: Na administração da vacina, utilize a mesma agulha que foi usada na aspiração da dose. (No entanto, alguns serviços trocam) Suave compressão no local de aplicação com algodão seco. ORIENTAÇÕES GERAIS ADMINISTRAÇÃO • NÃO É RECOMENDADO ASSEPSIA DA PELE DO USUÁRIO ( ALGODÃO SECO) • EXCETO SE SUJIDADE PERCEPTÍVEL : PELE DEVERÁ SER LIMPA COM (ÁGUA E SABÃO OU ÁLCOOL A 70%) FRICCIONAR POR 30 SEGUNDOS E ESPERAR SECAR POR COMPLETO MAIS 30 SEGUNDOS. AMBIENTE HOSPITALAR OU VACINAÇÃO EXTRAMUROS ( ZONA RURAL) ORIENTAÇÕES GERAIS ADMINISTRAÇÃO PARENTERAL NÃO REQUER PARAMENTAÇÃO ESPECIAL VACINADOR LESÕES ABERTAS COM SOLUÇÃO DE CONTINUIDADE NAS MÃOS. INDICADO EVITAR CONTAMINAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS E USUÁRIO. ORIENTAÇÕES GERAIS ADMINISTRAÇÃO EXCEÇÃO : ADMINISTRAÇÃO DE SORO POR VIA EV ANTI-SEPSIA DA PELE LUVAS VACINAS VACINA DOSE LOCAIS BCG ( DOSE ÚNICA) 0.1 ML Solução liofilizada em ampola multidose com diluente específico Inserção inferior do Deltóide D (*). RAIVA 0,1 ML Solução liofilizada com diluente para reconstituição Deltóide D. VACINAS ( INTRADÉRMICA ) VACINAS – ÃNGULO 15° PROCEDIMENTO TÉCNICO VIA INTRADÉRMICA (ID) Segure firmemente o braço, distendendo a região do deltóide entre os dedos polegar e indicador. Introduzir o bisel para cima até desaparecer. Não realizar compressão mecânica no local da vacinação. Via lenta de absorção das vacinas. VACINAS VACINA VOLUME LOCAIS VACINA FEBRE AMARELA ( ATENUADA) 0,5 ML Face superior externa dos braços ( deltóide) –preferencial Face ântero-lateral externa do antebraço Face lateral externa e frontal das coxas; VACINA TRÍPLICE VIRAL ( Sarampo, Caxumba, Rubéola ) 0,5 ML VACINA TETRA VIRAL ( Sarampo, Caxumba, Rubéola e Varicela ) 0,5 ML VACINA VARICELA (VZ) 0,5 ML VACINAS ( SUBCUTÂNEA ) VACINAS – ÃNGULO 90° PROCEDIMENTO TÉCNICO Vacina introduzida na hipoderme , ou seja na camada subcutânea; Na aplicação fazer a prega cutânea com o dedo indicador e polegar; Fazer a prega cutânea, introduzir a agulha com o bisel para baixo, com rapidez e firmeza, formando um ângulo de 90 °; Não aspirar o local ; Injetar solução lentamente; Fazer leve compressão no local com algodão seco. VIA SUBCUTÂNEA (SC) VACINAS VACINA VOLUME LOCAIS HEPATITE B (Recombinante) 0,5 ML Músculo Deltóide (˃ 2 anos) Músculo vasto lateral da coxa ( ˂ 2 anos) VACINA PENTA ( Difteria, Tétano, Coqueluche, Hepatite B e Haemophilus influenzae) IM PROFUNDA 0,5 ML VACINA DTP ( Difteria, Tétano, Coqueluche (pertussis) ) IM PROFUNDA 0.5 ML VACINAS ( INTRAMUSCULAR) VACINAS – ÃNGULO 90° VACINAS VACINA VOLUME LOCAIS VACINA DUPLA INFANTIL (DT) ( Difteria, Tétano ) IM PROFUNDA 0,5 ML Músculo Deltóide (˃ 2 anos) Músculo vasto lateral da coxa ( ˂ 2 anos) VACINA DUPLA ADULTO ( dT) (Vacina adsorvida difteria e tétano adulto) IM PROFUNDA 0,5 ML VACINA INATIVADA POLIOMIELITE (VIP) ( Vírus 1, 2, 3 – trivalente ) 0,5 ML VACINAS ( INTRAMUSCULAR) VACINAS VACINA VOLUME LOCAIS VACINA PNEUMO 10 ( Pneumocócica conjugada 10 valente) IM PROFUNDA 0,5 ML Músculo Deltóide (˃ 2 anos) Músculo vasto lateral da coxa ( ˂ 2 anos) VACINA MENINGO C ( JAMAIS POR VIA SC E EV ) 0,5 ML VACINA HEPATITE A 0,5 ML VACINAS ( INTRAMUSCULAR) VACINAS VACINA VOLUME LOCAIS VACINA PAPILOMAVÍRUS (HPV) 0,5 ML Músculo Deltóide (˃ 2 anos) Músculo vasto lateral da coxa ( ˂ 2 anos) VACINA INFLUENZA 0,25 ML E 0,5 ML VACINA PNEUMO 23 ( Pode eventualmente pela via SC) 0,5 ML VACINAS ( INTRAMUSCULAR) PROCEDIMENTO TÉCNICO VIA INTRAMUSCULAR (IM) O medicamento é introduzido no tecido muscular; Regiões anatômicas de escolha devem estar distantes dos grandes nervos e de vasos sanguíneos; Mais usuais: músculo vasto lateral da coxa e músculo deltóide; Ampla superfície de absorção e irrigação; Introduzir a agulha em ângulo de 90°e aspirar o local. Se houver retorno venoso, despreze a dose ( bem como seringa e agulhas utilizadas) e preparar nova dose. Perde somente para a via EV quanto à velocidade de absorção, pico em torno de 30 min; • PROCEDIMENTO TÉCNICO – VACINAS VIA INTRAMUSCULAR (IM) NOTA : A região glútea é uma opção para a administração de soros ( antirrábico) e imunoglobulinas ( anti-hepatite B e varicela); Evitar administração de vacina na região glútea, em razão da maior quantidade de tecido adiposo, situação em que a vacina não é inoculada no interior do músculo. A área ventro-glútea é uma região alternativa para a administração de imunobiológicos por via IM, devendo ser utilizada por profissionais capacitados. VACINAS IM Observar o local em que cada injeção for aplicada (registrar) Na administração simultânea de vacinas devem ser utilizadas agulhas, seringas e sítios de aplicação diferentes. Se mais de uma injeção for dada em um mesmo membro, devem ser administradas pelo menos a 2,5 centímetros de distância. (American Academy of Pediatrics ) 2, 4 MESES PROCEDIMENTO TÉCNICO VIA INTRAMUSCULAR (IM) Na administração de duas vacinas na mesma região muscular ( vasto lateral): - locais devem ser sobre o eixo da coxa, separados por pelo menos 2,5 cm de distância; - registrar na caderneta o lado em que foi administrado , direito (D) ou esquerdo (E); a fim de identificar a ocorrência de evento adverso local e associá-los com a respectiva vacina; - a administração de múltiplas vacinas em um mesmo músculo não reduz o seu poder imunogênico nem aumenta a frequência e a gravidade dos eventos adversos. No adulto, evitar a administração de duas vacinas no mesmo deltóide , exceto se os imunobiológicos forem administrados por diferentes vias ( uma SC e outra IM) VIA ENDOVENOSA ( EV) PARTE II VANTAGENS: • Método mais eficiente e resultados mais seguros • Administrar drogas contra-indicadas pela via oral, SC,IM,por sofrerem a ação dos sucos digestórios ou por serem irritantes para os tecidos. • Administração de grande quantidades de fluidos, permitindo manutenção do acesso; • Absorção imediata; • Efetuar nutrição parenteral, sangue e hemoderivados. • Útil quando o paciente está em estado crítico e com alteração do nível de consciência. VIA ENDOVENOSA DESVANTAGENS • Efeitos indesejáveis podem ser rápidos; • Risco de causar infecção, fenômenos alérgicos, embolias, traumas; • As drogas são caras; • Devem ser evitadas em pacientes com propensão a sangramento; • Dificuldade de acesso e geram ansiedade. VIA ENDOVENOSA FLUIDOTERAPIA EV / SOROTERAPIA Consiste na infusão EV de fluidos, com fluxo controlado e para fins terapêuticos; Os objetivos da fluidoterapia ou soroterapia dependem: função renal, necessidade de manutenção diária, presença de desequilíbrio hidroeletrolítico; Categorias – TERAPIAS DE: MANUTENÇÃO (necessidades diárias de fluidos corporais), REPOSIÇÃO (perdas detectadas) CORREÇÃO (perdas recorrentes ou contínuas) TERAPIAS DE INFUSÃO TERAPIA DE MANUTENÇÃO O organismo necessita de água para repor perdas insensíveis Os adultos perdem (em média) de 500 a 1000 ml em 24 horas A TM fornece água, eletrólitos e nutrientes, que suprem as necessidades diárias do indivíduo. Utilizada no paciente que não pode receber nada por VO ou ingesta restrita por alguma razão TERAPIAS DE INFUSÃO TERAPIA DE REPOSIÇÃO Indicada para repor fluidos, eletrólitos e derivados em indivíduos com déficit, devido a stress agudo. Geralmente são fornecidos por 48 horas EX: hemorragia, vômito, diarréia, jejum prolongado; TERAPIAS DE INFUSÃO TERAPIA DE CORREÇÃO É indicada amparada na avaliação diária contínua. Deve estar atrelada a um balanço hídrico; Reavaliada a cada 1 a 8 horas; EX: queimaduras extensas, SNG aberta, drenagem por fístulas, etc. Soluções comumente utilizadas: soro glicosado, soro fisiológico, ringer lactato; TERAPIAS DE INFUSÃO TIPOS DE SOLUÇÕES SOLUÇÕES = SOLUTO ( COMPOSTO QUÍMICO) + SOLVENTE ( DILUENTE – ABD) TIPO DE SOLUÇÃO COMPOSIÇÃO INDICAÇÃO Solução Fisiológica de Cloreto de Sódio ( SF 0,9%) Cloreto de Sódio e água para injeção Veículo de medicamentos Reposição de líquidos e eletrólitos Solução Fisiológica de Ringer com Lactato Lactato de sódio, Cloreto de Sódio, Cloreto de Potássio, Cloreto de Cálcio e água para injeção Reposição hídrica com PH normal ou ligeira acidose, reposição de líquidos e eletrólitos. Solução de Glicose a 50% Glicose e água para injeção Edemas, intoxicações graves, crise de hipoglicemia, IC, Ins. Renal. TÉCNICA DE PREPARO DO SORO Separar os materiais: equipo (simples ou de BI), frasco ou bolsa de soro (com ou sem medicamento), bandeja, extensor, torneira (tree-way), algodão e álcool 70% Lavar e fazer a antissepsia das mãos Aspirar os medicamentos – caso seja necessário acrescentar no frasco / bolsa de soro Fazer antissepsia do frasco e abrir na extremidade Introduzir os medicamentos OBS: em caso de bolsa de soro, fazer a antissepsia da borracha (lateral à abertura) e introduzir os medicamentos por essa via Abrir o equipo (sem contaminar a ponta) e conectar à bolsa / frasco. SOROTERAPIA (SRT) TÉCNICA DE PREPARO DO SORO Conectar uma extremidade do tree-way (quantos forem necessários) no equipo e a outra extremidade ao extensor. Retirar o ar do circuito : equipo, tree-way e extensor. Rotular o frasco de soro. Pendurar a bolsa / frasco no suporte de soro Preencher a câmara de gotejamento até a metade Regular a saída do soro lentamente (pinça) para retirar o ar do sistema (até chegar ao extensor) O sistema já está pronto para ser colocado no jelco após a punção do AVP OBS: caso o paciente já esteja com acesso periférico, extensor e tree-way, montar o sistema apenas com a bolsa / frasco e equipo. SOROTERAPIA (SRT) ROTÚLO SORO ESQUEMA PROCEDIMENTO TÉCNICO Após o uso, agulhas não podem ser recapadas ou entortadas nem retiradas manualmente. Desprezar em caixas coletoras próprias para perfurocortantes; Não deixar ultrapassar sua capacidade máxima de armazenamento; Seringas e agulhas com dispositivo de segurança também devem ser descartadas na caixa coletora de material perfurocortante. ANATOMIA – SISTEMA VENOSO Veias periféricas – utilizadas terapia EV VEIAS: + finas e – tecidos musculares Distende facilmente Suporta grandes volumes de sangue sob baixa pressão. PUNÇÃO VENOSA PUNÇÃO VENOSA • Técnica invasiva, com risco para o paciente e profissional; • É preciso: EPI, técnica asséptica • Administração de grandes volumes de soluções em casos de desidratação, choque, hemorragias, cirurgias, hemoterapia; • Importante o cuidado na prevenção do extravasamento desses agentes – necrose tecidual; • Não administrar drogas que contenham precipitados ou flóculos em suspensão. ORIENTAÇÕES PUNÇÃO VENOSA A presença de hematoma ou dor indica que a veia foi transfixada ou a agulha está fora dela: retirar a agulha e pressionar o local com algodão. A nova punção deverá ser feita em outro local, porque a recolocação do garrote aumenta o hematoma. Pode-se empregar para facilitar o aparecimento da veia: -Aquecer o local com auxílio de compressas ou bolsas de água quente; - Fazer massagem no local com suavidade, sem bater. Os “tapinhas”sobre a veia devem ser evitados, pois além de dolorosos podem lesar o vaso.Nas pessoas com ateroma pode haver o deslocamento, causando sérias complicações. - Pedir ao paciente que, com o braço voltado para baixo, movimente a mão ( abrir e fechar) ORIENTAÇÕES PUNÇÃO VENOSA Locais de aplicação: veias do dorso da mão, antebraço e braço – acesso periférico no dispositivo próprio (tree-way, injetor lateral) – acesso já puncionado (periférico ou central) Scalp: material metálico, biocompatível, em calibres variados (19, 21, 23, 25, 27) Jelco: catéter sob agulha, que é retirada após a punção, permanecendo apenas o catéter (teflon, aquavine, vialon). Vários calibres (14, 16, 18, 20, 22, 24) ORIENTAÇÕES ORIENTAÇÕES LOCAL DE PUNÇÃO – ACESSO PERIFÉRICO CEFÁLICA CUBITAL MEDIANA CEFÁLICA BASÍLICA BASÍLICA LOCAL DE PUNÇÃO – ACESSO PERIFÉRICO CEFÁLICA BASÍLICA ANATOMIA – SISTEMA VENOSO https://www.youtube.com/watch?v=u48W7RnQkPw NOVA TECNOLOGIA: VISUALIZADOR DE VEIA R$: 30.000,00 US DISPOSITIVOS PERIFÉRICOS SCALP para coleta de materiais ou permanência até 24 horas JELCO permanência não mais que 96 horas DISPOSITIVOS PERIFÉRICOS ::::::::::::::::::::::: JELCOS COM DISPOSITIVO DE SEGURANÇA RECOMENDAÇÃO: NÃO TROCAR EM INTERVALO INFERIOR A 96 HORAS. PRÁTICAS SEGURAS ADMINISTRAÇÃO JELCOS DE MATERIAL VIALON. MONTAGEM DO CIRCUITO PERIFÉRICO 1 2 4 3 5 EXTENSOR OU POLIFIX TREE-WAY /ou/ DÂNULA EQUIPO ::::::::::::::::::::::: PRÁTICAS SEGURAS ADMINISTRAÇÃO CONECTORES ISENTOS DE LÁTEX E CONEXÃO COM AGULHA NEXIVA- BD DISPOSITIVO PARA INFUSÃO COM MATERIAL AUTOSSELÁVEL DE CONEXÃO COM SERINGA DO TIPO LUER LOCK OU SLIM . ::::::::::::::::::::::: PRÁTICAS SEGURAS ADMINISTRAÇÃO https://www.youtube.com/watch?v=LiwbE55AJkc EQUIPOS X EXTENSOR EXTENSOR PARA EQUIPO EQUIPO DE MICROGOTAS ::::::::::::::::::::::: ENDOVENOSA RECOMENDAÇÃO: MINIMIZAR O USO DE EQUIPOS E EXTENSORES COM VIAS ADICIONAIS. VÁRIOS CONECTADOS PRÁTICAS SEGURAS TIPOS DE EQUIPOS EQUIPO DE MACROGOTAS COM INJETOR LATERAL EQUIPO BURETA MICROGOTAS COM INJETOR LATERAL EQUIPO DE BOMBA DE INFUSÃO FOTOSSENSÍVEL EQUIPO PARA TRANSFUSÃO SANGUÍNEA EQUIPO DE DIETA ::::::::::::::::::::::: ENDOVENOSA RECOMENDAÇÔES: EQUIPOS DE INFUSÃO CONTÍNUA - NÃO DEVEM SER TROCADOS EM INTERVALOS INFERIORES A 96 HS EQUIPOS DE ADMINISTRAÇÃO INTERMITENTE- A CADA 24 HORAS. EQUIPO BURETA MICROGOTAS COM INJETOR LATERAL EQUIPO DE MACROGOTAS COM INJETOR LATERAL E SUSPIRO. PRÁTICAS SEGURAS EQUIPO DE BOMBA DE INFUSÃO FOTOSSENSÍVEL ::::::::::::::::::::::: ENDOVENOSA RECOMENDAÇÕES: EQUIPOS E DISPOSITIVOS DE NUTRIÇÃO PARENTERAL: A CADA BOLSA EQUIPOS E DISPOSITIVOS COMPLEMENTARES DE INFUSÕES LIPÍDICAS : A CADA 12 HORAS EQUIPO DE DIETA ENTERAL EQUIPO NUTRIÇÃO PARENTERAL ( VIA EXCLUSIVA) PRÁTICAS SEGURAS ::::::::::::::::::::::: ENDOVENOSA RECOMENDAÇÕES: EQUIPOS E DISPOSITIVOS COMPLEMENTARES PARA INFUSÃO DE PROPOFOL: 6 A 12 HORAS EQUIPO DE SISTEMA FECHADO DE MONITORIZAÇÃO HEMODINÃMICA E PIA: A CADA 96 HORAS. EQUIPO PROPOFOL EQUIPO DE MONITORIZAÇÃO PRÁTICAS SEGURAS ::::::::::::::::::::::: ENDOVENOSA RECOMENDAÇÕES: A CADA BOLSA EQUIPO DE HEMOTRANSFUSÃO PRÁTICAS SEGURAS TREE-WAY( TORNEIRINHA DE 3 VIAS) NÃO DEIXAR TREE-WAY SEM TAMPA FECHADO ABERTO PRÁTICAS SEGURAS FAZER DESINFECÇÃO COM ÁLCOOL A 70%, ANTES DE ADMINISTRAR MEDICAMENTO. TÉCNICA – PUNÇÃO DE AVP MATERIAL – bandeja com luvas de procedimento, algodão com álcool 70%, garrote, scalp ou jelco, micropore ou esparadrapo, extensor, tree-way, SRT Lavar as mãos Escolher o local do membro a ser puncionado Garrotear o local ser puncionado cerca de 4 cm acima da veia escolhida Solicitar ao paciente que abra e feche a mão, no caso de MMSS, algumas vezes e, então, mantê-la fechada Calçar luvas e fazer antissepsia (não ficar esfregando o algodão – único sentido) Fixar a veia com o polegar abaixo do local a ser puncionado Puncionar a veia (scalp ou jelco) inicialmente a cerca de 45° e depois paralela à pele, com o bisel para cima Soltar o garrote e conectar a extremidade do dispositivo venoso com equipo e bolsa de soro (já montado e sem ar). Pode colocar antes do equipo: extensor e tree- way. TÉCNICA – AVP Abrir a pinça do equipo ou injetar a medicação Secar ao redor da pele com algodão (caso tenha sangue) Fixar o dispositivo venoso com micropore ou esparadrapo Controlar o gotejamento Recolher o material, retirar as luvas Lavar as mãos Registrar em impresso próprio CURATIVO TEGADERME CURATIVOS CONVENCIONAIS ::::::::::::::::::::::: PRÁTICAS SEGURAS ADMINISTRAÇÃO CATETER PERIFÉRICO INSTALADO NA EMERGÊNCIA COM COMPROMETIMENTO DA TÉCNICA ASSÉPTICA – TROCAR TÃO LOGO POSSÍVEL. ADMINISTRAÇÃO EM BÓLUS TÉCNICA DE ADMINISTRAÇÃO EV – ACESSO PUNCIONADO Material: medicamento preparado, bandeja, álcool, algodão Lavar as mãos, explicar o procedimento e calçar as luvas Limpar a borracha de vedação com algodão e álcool Conectar a seringa na linha IV Ocluir a linha IV pinçando o tubo exatamente acima da porta de injeção Puxar suavemente o êmbolo para trás, verificando o retorno venoso Injetar lentamente o medicamento Liberar o tubo e retirar a seringa da linha IV TÉCNICA DE ADMINISTRAÇÃO EV – ACESSO PUNCIONADO OBS: em caso de administração por tree-way – observar se o sistema está fechado no local em que será desconectado a tampa. Introduzir a seringa sem agulha na abertura. Girar o tree-way, mantendo fechado para a bolsa e aberto para o paciente. Administrar lentamente. Retornar o tree-way (aberto: paciente - solução). Retirar a seringa. Tampar novamente a abertura do tree-way. Desprezar os materiais descartáveis (lixo e pérfuro-cortante) Lavar as mãos Registrar o procedimento MANUTENÇÃO DO ACESSO VENOSO – SEM INFUSÃO CONTÍNUA SOLUÇÃO HEPARINA X SOLUÇÃO SALINA HEPARINA: inibe reações que levam à coagulação sanguínea e à formação de coágulos ( Bastante controvertida as quantidades) Ex: 0,1 + 2,4 ml ABD / 0,2 + 4,8 ml ABD / 0,2 + 9,8 ml ABD OBS: Hoje em dia raramente se faz a heparinização de cateter periférico. Muito utilizado na heparinização de CDL ou outros centrais utilizado no tratamento hemodialítico. SOLUÇÃO SALINA: custo – benefício é um fator que influencia na escolha. Ex: Aspirar 10 ml de SF a 0,9% - preencher circuito com mais ou menos 3 ml ::::::::::::::::::::::: PRÁTICAS SEGURAS FLUSHING ANTES DE CADA INFUSÃO Realizar flushing e aspiração para verificar o retorno de sangue. Garantir funcionamento do cateter e prevenir complicações. Prevenir a mistura de medicamentos incompatíveis. Utilizar seringas preenchidas comercialmente. • Reduz o risco de infecção da corrente sanguínea; • Otimiza tempo da equipe multiprofissional 5 ML – PERIFÉRICO 10 ML – ACESSO CENTRAL ::::::::::::::::::::::: PRÁTICAS SEGURAS FLUSHING NÃO UTILIZAR ÁGUA ESTÉRIL RECOMENDAÇÃO: SOLUÇÃO DE CLORETO DE SÓDIO 0,9% NÃO UTILIZAR SOLUÇÕES EM GRANDE VOLUME PARA OBTER SOLUÇÕES PARA FLUSHING. PORTAS DE ENTRADA PARA OS MICROORGANISMOS INFECÇÕES RELACIONADAS À TERAPIA EV SEPTICEMIA FLEBITE Falha na manipulação: verificar os frascos antes Material, tamanho e calibre do catéter Soluções: técnica asséptica no preparo Duração da cateterização Manipulação do dispositivo IV em uso e orifícios de injeção: manuseio Frequência das trocas de curativo; soluções irritantes (ATB, hipertônicas) Torneirinhas: técnica asséptica Local da punção: articulações COMPLICAÇÕES LOCAIS DA TERAPIA EV • HEMATOMA: • Transfixação da veia durante tentativa de punção; • Retirada do catéter sem pressão adequada após a remoção; • Utilização de torniquete apertado, em local onde houve tentativa de punção COMPLICAÇÕES LOCAIS DA TERAPIA EV •FLEBITE Injeções repetidas na mesma veia ou aplicação de substâncias irritantes. Hematoma Flebite COMPLICAÇÕES SISTÊMICAS DA TERAPIA EV • ABCESSO COMPLICAÇÕES LOCAIS DA TERAPIA EV • TROMBOSE: • Baixa velocidade do fluxo ou cessam durante um período. • Catéteres em articulação • Trauma na íntima pelo catéter – aderência de plaquetas • TROMBOFLEBITE: trombose + inflamação • Veia inflamada e dolorosa desenvolve-se a partir do ponto de trombose COMPLICAÇÕES LOCAIS DA TERAPIA EV • EXTRAVASAMENTO: • Infiltração de medicação vesicante (causa bolhas, necrose) • Ex: drogas vasoativas, soluções de Ca e K COMPLICAÇÕES LOCAIS DA TERAPIA EV • INFILTRAÇÃO: • Extravasamento de solução ou medicação não vesicante ao redor do tecido • Ocorre em decorrência de flebite ou deslocamento do catéter COMPLICAÇÕES – INFILTRAÇÃO DE SORO NO SUBCUTÂNEO DEVIDO TIPO DE CATÉTER COMPLICAÇÕES SISTÊMICAS DA TERAPIA EV •SOBRECARGA CIRCULATÓRIA • Infusão rápida ou falha na monitorização •EDEMA PULMONAR: • Proveniente da sobrecarga circulatória •EMBOLIA Devido a injeção de ar, coágulos sanguíneos ou medicamento. SEPTICEMIA COMPLICAÇÕES SISTÊMICAS DA TERAPIA EV •ESCLEROSE DA VEIA Por injeções repetidas no mesmo local. Ex: quimioterápicos • NECROSE TECIDUAL Devido administração de substâncias irritantes fora da veia. Ex: Dobutamina / Noradrenalina • CHOQUE Vasodilatação geral com congestão de face, seguida de palidez, vertigem, agitação, ansiedade, tremores, hiperemia, cianose, podendo levar a morte. INDICAÇÕES DE ACESSO VENOSO CENTRAL Impossibilidade de acesso periférico após múltiplas tentativas Alguns casos de emergência e reanimação Quimioterapia, drogas vesicantes, irritantes ou hiperosmolares. Nutrição parenteral prolongada Pacientes críticos com aminas em infusão contínua Hemodiálise ( CDL – duplo ou triplo lúmen ) Infusão simultânea de soluções incompatíveis por lúmens diferentes Qualquer terapia EV por mais 30 dias. DISPOSITIVOS CENTRAIS INTRA-CATH CERTOFIX CDL – CATETER DE DUPLO LÚMEN DISPOSITIVOS CENTRAIS PORT A CATH - SUBCUTÂNEO CATETER TOTALMENTE IMPLANTADO CATETER HEPARINIZADO PUNÇÃO PERCUTÂNEA DISPOSITIVOS CENTRAIS CATETER SEMI-IMPLANTÁVEL CATETER PARCIALMENTE IMPLANTADO CATETER TUNEILIZADO DISPOSITIVOS CENTRAIS CATETER EPICUTÂNEO (PICC) INSERÇÃO FEITO PELO ENFERMEIRO LONGA PERMANÊNCIA QUANTO MAIOR A QUANTIDADE DE LÚMENS DOS CATETERES E TREE-WAYS, MAIORES AS PORTAS DE ENTRADA. PACIENTE DE TERAPIA INTENSIVA, COM VÁRIOS PROCEDIMENTOS INVASIVOS. CUIDADOS COM AVC • Usar o cateter venoso central com o número de lúmens essenciais para o tratamento do paciente; • Para reduzir o risco de infecção, usar a subclávia para cateter venoso central ao invés da jugular ou femural ( 4x risco infecção ) em pacientes adultos; • Avaliar o risco e o benefício da implantação de um cateter em um local recomendado para reduzir complicações infecciosas em relação ao risco de complicações mecânicas ( ex: pneumotórax, punção da artéria subclávia, estenose de veia subclávia, hemotórax, trombose, embolia aérea, deslocamento do cateter) • Usar técnicas estéreis, que inclui o uso de gorro, máscara, avental, luvas e campos estéreis para inserção de cateter venoso central ( PARAMENTAÇÃO COMPLETA) CUIDADOS COM AVC • Não trocar rotineiramente os cateteres venosos centrais como um método para prevenir as infecções relacionadas a cateteres; • Remover o cateter venoso central , mediante presença de sinais flogísticos no local ou febre de origem indeterminada ( na presença de secreção purulenta retirar, pois já é indício de processo infecciosos). • Trocar o curativo convencional ( 48 hs ou sempre quando o mesmo se tornar úmido, solto ou sujo ) e o curativo transparente a troca é feita a cada 5 a 7 dias. CUIDADOS COM AVC Na troca do curativo do acesso vascular central usar luvas limpas ( no caso de se utilizar material de curativo estéril) e luvas estéreis se não for utilizado material de curativo estéril). manipular conexões ou usar o AVC para administrar medicamentos com luvas ( além da higienização das mãos); • fazer a desinfecção da conexão com álcool a 70% ; • quando a permanência prevista do AVC for maior que 5 dias, preferência por cateteres impregnados com clorohexidina-sulfadiazina de prata ou em minociclina-rifampicina ( pode reduzir o risco de infecção em até 50%) CUIDADOS COM AVC • CURATIVO DE ACESSO CENTRAL: - Limpar a pele no momento da troca do curativo com uma solução à base de clorexidine a 2% é preferida ou soluções iodóforas ou álcool a 70% ( INFERIORES ). No caso de criança com menos de 2 meses de idade não é recomendado o uso de clorexidine. - Usar gaze estéril ou curativo transparente. Lembrando que de preferência o curativo transparente deverá ser utilizado depois de 24 horas da inserção do cateter ( pelo risco de sangramento aumentado logo após inserção ). E se paciente sudorético preferência pelo curativo convencional. PARTE III CÁLCULO DE MEDICAMENTO FÓRMULAS N° gotas / min = V (volume total em ml) T (tempo em horas) x 3 N° microgotas / min = V (volume total em ml) T (tempo em horas) 1 gota/min = 3 microgotas/min (mgt/min) = 3 ml/h ( Equipo macrogotas) (Equipo de microgotas) ( Equipo BI) 1 ml = 20 gotas 1 gota/min = 3 ml/h 1 ml/h = 1 mgt/min •EX: 30 gotas/min = 90 ml/h = 90 mgt/min SISTEMA DE MEDIÇÃO • A administração adequada depende da capacidade de computar as doses de medicamento com exatidão e medir corretamente o medicamento. • Um erro nesse cálculo pode ser fatal. • A Equipe de Enfermagem é responsável por verificar a dose antes de administrar. • SISTEMA MÉTRICO – as unidades métricas podem ser convertidas através de multiplicação ou divisão. Ex: 10,0 mg x 10 = 100 mg 10,0 mg / 10 = 1,0 mg Unidades básicas p/ os cálculos de medicamentos: •Litro (volume) = l •Mililitro (volume) = ml •Grama (peso) = g •Miligrama (peso) = mg SISTEMA DE MEDIÇÃO Soluções: •Sólido dissolvido em líquido – g / ml; mg / ml. •Solução a 10% = 10 g de sólido dissolvido em 100 ml da solução •Solução de 1 / 1.000 = 1 g de sólido em 1.000 ml de líquido Conversão dentro de um sistema: •1.000 mg = 1 g 350 mg = 0,35 g •1 litro = 1.000 ml 0,25 litro = 250 ml Conversão entre sistemas: •30 ml = 600 gotas (1 ml = 20 gotas) Cálculos da dose: Ex: Prescrito 0,125 mg de digoxina. Disponível em comprimido de 0,25 mg: 0,125 mg / 0,250 mg X 1 comprimido = 0,5 X 1 = 0,5 ou ½ comprimido DILUIÇÃO 1- O que significa diluir Vancomicina 500 mg em 10 ml de ABD. SIGNIFICA DILUIR A SOLUÇÃO LIOFILIZADA EM 10 ML DE ABD. NO FINAL TEREMOS UMA SOLUÇÃO HOMOGENÊA DE 10 ML. DILUIÇÃO 1- O que significa diluir 1 ampola de Lásix EM 10 ml de ABD. 1 AMPOLA DE LÁSIX = 2 ML. DILUIR 1 AMPOLA EM 10 ML : SIGNIFICA ASPIRAR 2 ML DE LÁSIX + 10 ML DE ABD = TOTALIZANDO UMA SOLUÇÃO HOMOGENÊA FINAL DE 12 ML. DILUIÇÃO 1- O que significa diluir 1 ampola de Lásix PARA 10 ml de ABD. 1 AMPOLA DE LÁSIX = 2 ML. DILUIR 1 AMPOLA PARA 10 ML : SIGNIFICA QUE JÁ TENHO 2 ML DE LÁSIX. PARA COMPLETAR OS 10 ML , PRECISAREI ASPIRAR 8 ML DE ABD. TOTALIZANDO UMA SOLUÇÃO HOMOGENÊA FINAL DE 10 ML. DILUIÇÃO PENICILINA CRISTALINA É um ATB utilizado em vários processos infecciosos, apresenta-se no mercado em frasco ampola, seu soluto é um pó que após reconstituição acrescenta-se de 2 a 4 ml o volume no total do diluente. EX: Penicilina Cristalina = Diluir em 8ml ABD + 2 ml 5.000.000 de pó = 10 ml Penicilina Cristalina = Diluir em 16 ml ABD +4 ml 10.000.000 de pó = 20 ml Exercícios - EXEMPLOS Em quantas gotas/min devo administrar 500 ml de SF 0,9% em 6 horas. N gotas/min = 500 / 6 x 3 N gotas/min = 27,7 ou 28 gotas/min N gotas/min = 500 / 18 (Equipo de macrogotas) Se equipo de microgotas, utilizar a fórmula ou multiplicar por 3: N mgt/min = 500 / 6 N mgt/min = 83,3 ou 83 microgotas / min OU N mgt/min = 27,7 x 3 = 83 mgt/min Se ml/h: 27,7 x 3 = 83 ml/h Quantas gotas/min devo administrar 1500 ml de SF 0,9% em 48 horas? N gotas/min = 1500 / 48 x 3 N gotas/min = 10,4 N gotas/min = 1500 / 144 10 gotas / min Exercícios - EXEMPLOS Em quantas horas devo administrar 1500 ml de SF 0,9% que está a 30 gts/min? 30 gts/min = 1500 / T x 3 T = 1500 / 90 T = 1500 / 30 x 3 T = 16,6 horas Lembrar de converter a fração da hora: 0,6 horas ------ x x = 36 minutos 1 hora ----- 60 min T = 16 horas e 36 minutos Exercícios - EXEMPLOS Quantas gramas de cloreto de sódio há em uma ampola de 10 ml a 20%? 20% - 20 g de NaCl em 100 ml 20 g = 100ml 100 X= 200 X = 10 ml X = 2 g de NaCl Exercícios - EXEMPLOS Um adulto recebe 50 mg de um medicamento. Quanto uma criança de 9 meses poderá receber? Dose da criança = Idade da criança (em meses) x dose adulto 150 Dose = 9 x 50 / 150 Dose = 450/ 150 Dose = 3 mg Exercícios - EXEMPLOS PM . Penicilina cristalina 300.000 UI EV. Disponível , FA de 5000.000 UI. Como devemos proceder? 5.000.000 UI = 10 ml ( 8ml de ABD + 2 ml de pó) 300.000 UI = x 5.000.000 X = 300.000 x 10 X = 3.000.000 / 5.000.000 X= 0,6 ml INTERPRETAÇÃO DE PRESCRIÇÃO Interprete a prescrição médica abaixo: 1- Como deve ser o preparo dos medicamentos (quanto ao processo de diluição)? 2- Qual a quantidade a ser administrada (número de vezes a ser administrado em 24 horas)? 3- Especifique se a diluição é (EM) 10 ml ou (PARA) 10 ml. 4- Qual é a indicação terapêutica de cada fármaco? 5- Interprete as siglas. 6- Conforme o protocolo de administração segura de fármacos, o que está errado na prescrição no geral? Medicamento Quant/ Unidade Aplicação Frequência 1-Haldol Amp 5 mg/1 ml - Seringa Descartável 10 ml - Agulha Desc. 40 x 12 - ABD amp 10 ml 1 Amp c/1 ml 1 unidade 1 unidade 9 ml EV ACM 2- Dimorf Amp 10 mg/1ml - Seringa Descartável 20 ml - Agulha Desc. 40 x 12 - ABD amp 10 ml 1 amp c/1ml 1 unidade 1 unidade 1 amp c/10 ml 3 ml da solução EV ACM 3- Humulin Regular FR 10 ml com 100 UI/ml - Seringa Descartável 1 ml - Agulha Desc. 13 x 4,5 1 UI/ml 1 unidade 1 unidade SC 02 / 04/06 / 08 UI Medicamento Quant/ Unidade Aplicação Frequência 4- Plasil Amp 10 mg/2ml - Seringa Descartável 10 ml - Agulha Desc. 40 x 12 - ABD amp 10 ml 1 amp c/2 ml 1 Unidade 1 unidade 8 ml EV 8/8 Hs 5- Nipride Amp 50 mg/2 ml - Seringa Descartável 05 ml - Agulha Desc. 40 x 12 - Glicose 5% bolsa 250ml 2 amp c/2 ml 1 unidade 1 unidade 1 bolsa c/250ml EV ACM 6- Polimixina B – Fr/Amp 500.000 - Seringa Descartável 10 ml - Agulha Desc. 40 x 12 - ABD amp 10 ml - Glicose 5% bolsa 500 ml 1 FA c/500.000 1 unidade 1 unidade 1 Amp c/10 ml 0,5 bolsa c/500 EV 12/12 Hs EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DISCUTA AS ALTERNATIVAS 1- O paciente deveria receber 440 mg de Vancomicina por dia. Foi prescrito 440 mg de Cloridrato de Vancomicina a cada 6 horas. 2- O médico prescreveu10 gotas de dipirona sódica. Foi administrado por via intravenosa. 3- Na prescrição do dia 25/04 consta a administração de Cefepime 1 g a cada 8 horas . A funcionária administrou no total 4g do ATB. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 4- A prescrição de medicamentos do paciente foi enviada a farmácia para a dispensação de ampolas de epinefrina. Conforme prescrição foram dispensadas ampolas de efedrina. 5- O médico prescreveu 7 ml de uma medicação pela via intramuscular. A administração foi feita no músculo deltóide esquerdo. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO VAMOS RELEMBRAR A NOSSA MATEMÁTICA!!!! 1- Quantas gramas de glicose há em um frasco de 500 ml de soro glicosado a 50%? 2- Calcule quantos mg estão contidos em 100 gotas de Dipirona a 500 mg/ml. 3- Calcule o volume para administrar uma solução de 50 mg/Kg a um paciente pesando 45 Kg. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 4- Necessita-se administrar Keflin 500 mg EV de 6/6 horas. Sabendo-se que a apresentação do Keflin é de 1 g frasco em pó, com diluente de 5 ml, calcule quantos ml do medicamento deverão ser administrados no período de 1 dia. 5- Quantos gramas de sódio há em um frasco de 250 ml de soro fisiológico a 0,9%? 6- Quantos gramas de glicose há em um frasco de 100 ml de soro glicosado a 100%? 7- Sabendo-se que uma ampola de Gentamicina de 80 mg possui 2 ml de líquido, quanto você irá retirar da ampola para administrar o que o médico solicitou que foi 20 mg. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 8- Um paciente sai do consultório médico com a seguinte prescrição : administar via oral, 3 g de Dipirona. Sabendo-se que 1comprimido deste medicamento possui 500 mg, quantos comprimidos serão administrados? 9- Quantas horas serão gastas para administrar 2000 ml de SGI, correndo a 50 gotas por minuto? 10- Para administrar 500 ml de SF em 8 horas, a quantas microgotas a solução deverá ser infundida? EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 11- Ao preparar e solicitar o material para ligar a solução do item 10 , a farmácia informa que o equipo de microgotas encontra-se em falta. O único disponível no momento é o equipo de BI ( Bomba de Infusão).Qual será a velocidade com que está solução será infundida para que corra no tempo exato que o médico solicitou. 12- Para administrar um soro de 100 ml em 4 horas, a quantas gotas ele deverá ser infundido? 13- PM. Penicilina cristalina 6.000.000 UI EV. Disponível , FA de 10.000.000 UI. Como devemos proceder? EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 14- Foi prescrito para sedação de um paciente 8 mg de midazolam (dormonid); porém a apresentação é de 15 mg/3 ml diluída em 7 ml de ABD. Quantos ml serão administrados? 15- Foi prescrito ¼ de metroclopramida para um paciente , mas a apresentação é em ampola de 2 ml. Quantos ml serão administrados? 16- Foi prescrito Insulina NPH 35 UI. Disponível frasco de insulina NPH 100 UI e seringa de 1 ml. Quanto aspirar para administrar 35 UI de insulina NPH? CONSIDERAÇÕES FINAIS • A Enfermeira desempenha papel essencial na administração e ensino do medicamento, bem como na avaliação dos clientes e do papel que o medicamento desempenha na restauração ou manutenção da saúde. • Requer deste profissional conhecimento científico e um conjunto de habilidades peculiares. • O Enfermeiro avalia se o cliente deve receber o medicamento naquele horário; a administração correta – para isso utiliza como instrumento a SAE. LEMBREM-SE: Muitos podem ser os fatores capazes de causar incidentes éticos-profissionais ( condições de trabalho, formação profissional, etc). Entretanto, nenhum desses fatores, podem justificar o erro profissional, o dano as pessoas. . REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 1. Carmagnani MIS; Fakih FT; Canteras LMS; et.al. Procedimentos de Enfermagem- Guia Prático.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011, 218 p. 2. PHILLIPS, L. D. Manual de Terapia Intravenosa. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001, 551 p. 3. POTTER, P. A., PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004, 1509 p. 4. Protocolo de administração segura de medicamentos. 5. Santana JCB; Dutra BS; Pereira, HO; et.al. Procedimentos básicos e especializados de enfermagem- Fundamentos para a prática. 1ª ed. Goiânia: AB editora, 2011,298 p. 6. Silva MT; Silva SRLPT. Cálculo e administração de medicamentos na enfermagem. 3ª ed.São Paulo: Martinari, 2011,312 p.
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