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APOSTILA CURSO INJETAVEIS X TERAPIA INTRAVENOSA

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``SUA QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL É O NOSSO COMPROMISSO 
 
CURSO LIVRE DE CAPACITAÇÃO EM INJETÁVEIS X TERAPIA 
INTRAVENOSA 
ALUNO (A): ______________________________________ 
ADAPTADO PELA ENF.KALYNE BORGES 
 
 
 
BOA VISTA – RR 
MAIO/2019 
 
 
HISTÓRICO 
Foi só na segunda metade do século XVIII, que começaram efetivamente as primeiras pesquisas para a 
administração de medicamentos diretamente na corrente sanguínea. 
INSTALAÇÕES FÍSICAS 
As instalações devem possuir superfícies (piso, paredes e teto) lisas e impermeáveis, sem rachaduras, resistentes 
aos agentes sanitizantes e facilmente laváveis. Os ambientes devem ser protegidos contra entrada de insetos e 
roedores. As condições de ventilação e iluminação devem ser compatíveis com as atividades desenvolvidas. As 
instalações elétricas devem estar bem conservadas em boas condições de segurança e uso. O sanitário deve ser 
de fácil acesso, mantido em boas condições de limpeza e possuir pia com água corrente. Todos os procedimentos 
referentes a aplicação de injetáveis devem ser realizados mediantes rotinas pré-estabelecidas, bem como, 
obedecer prescrição médica. Deve existir procedimento que defina a utilização de materiais descartáveis e garanta 
a sua utilização somente dentro do prazo de validade. É necessário que as instalações possuam condições 
higiênico-sanitárias satisfatórias e estejam em bom estado de conservação. É necessário possuir pia, água 
corrente, sabão líquido e toalhas descartáveis. É recomendável existir lixeira com tampa, pedal e saco plástico. É 
necessário existir recipiente rígido adequado para o descarte de perfurocortantes. É recomendável existir coleta 
seletiva dos resíduos resultantes da aplicação de injeções. É necessário possuir rotinas escritas com as técnicas 
de anti-sepsia das mãos e local de aplicação, bem como de cuidados na aplicação de injetáveis. 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 
Indicação do local do organismo, na qual ou através da qual o medicamento deve ser administrado. 
Em alguns casos, o medicamento pode ser administrado em mais de uma via. 
 
 
 
 
GERALMENTE SEGURAS FORMAS FARMACÊUTICAS SIMPLES AUTO-ADMINISTRAÇÃO 
Indolor Taxa de absorção variável Lavagem gástrica Irritação das mucosas Efeito de primeira passagem Coma 
Vômitos Cooperação do paciente Estômago vazio/cheio Peristaltismo 
 
 LIBERAÇÃO DO FÁRMACO 
 
 
 
 
 
 
 
O QUE ACONTECE COM MEDICAMENTO NO ORGANISMO? 
Cuidados antes da aplicação de injetáveis 
1. Em relação à sala de preparo e aplicação 2. Quanto: ao equipamento necessário 3. ao armazenamento de 
seringas e agulhas 4. A prescrição 5. Ao medicamento 6. A aparência do cliente 7. Ao preparo psicológico. 
Em relação à sala de preparo e aplicação ventilada iluminada higiene atendimento equipada pia com torneira de 
fácil abertura bancada com gavetas suporte para sabão líquido lixeira de pé cadeira recipientes para bolas de 
algodão e antisséptico 
 
Na sala de aplicação é necessário: 
Cadeira Apoio para braço (para aplicações endovenosas) Sabonete líquido-Papel Toalha descartável-Álcool etílico 
70 % ou álcool isopropílico 70% * Garrote (para aplicações endovenosas) Algodão em pote transparente com 
tampa Pia com água corrente-Luvas descartáveis (opcional) Descarte para perfuro-cortantes-Quadro de 
procedimentos: que deve ser colocado na parede da sala de aplicação com todos os procedimentos básicos para 
uma aplicação de injeção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Armazenamento de seringas e agulhas Local seco, protegido de pó e do risco de rompimento de sua embalagem 
 
Escolha da seringa e agulha para administração de injetáveis intramusculares: 
Tamanho ideal da agulha: adultos magros: 25x7 adultos com músculos desenvolvidos ou obesos: 30x7 ou 30x8 
crianças bem desenvolvidas: 25x7 ou 25x8 crianças e adolescentes obesos: 30x7 crianças pequenas: 20x5,5 
(exceto para a aplicação de suspensões de penicilina) As agulhas com calibre 25x7 ou 30x7 são usadas para 
soluções aquosas. As de calibre 25x8 ou 30x8 são reservadas para soluções oleosas e para as suspensões 
(frasco ampola e diluente), para facilitar a aplicação e não entupira agulha. 
As seringas são constituídas por corpo ou cilindro e êmbolo. Em uma das extremidades do corpo, encontra-se o 
bico onde encaixa-se a agulha. Tamanho de seringas com 3, 5, 10, 20 ml. 
As agulhas possuem duas partes: uma porção dilatada que se encaixa na seringa, o canhão, a parte afilada e a 
haste que termina em bisel, que pode ser curto ou longo. As agulhas apresentam duas informações em relação ao 
calibre (tamanho): 
Por exemplo, a agulha 30x7: 30 significa que o comprimento da agulha é de 3Omm ou 3cm; 7 significa que o 
diâmetro interior da agulha é de 0,7mm. 2 GL ¼ tem o mesmo significado, porém em polegadas. 
APRESENTAÇÃO DE INJETÁVEIS 
Na aplicação dos medicamentos injetáveis não poderão existir dúvidas quanto à qualidade do produto a ser 
administrado e, caso o medicamento apresentar características diferenciadas, como cor ,odor, turvação ou 
presença de corpo estranho no interior do medicamento, o mesmo não deverá será administrado. Sua utilização 
requer cuidados de higiene e assepsia, para evitar problemas de contaminação do produto e infecções graves ao 
paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANTI-SÉPTICO: 
O álcool etílico 70ºGL é o anti-séptico de escolha para a anti-sepsia da pele e para desinfecção da ampola, frasco 
ampola e bancada. 
Fatores que modificam estabilidade dos medicamentos 
Natureza e concentração do medicamento; Composição e pH do solvente; Perfis de pH e velocidade de 
degradação; Natureza do recipiente e da solução; Temperatura; Luz natural e outras radiações. 
Técnicas básicas para lavagem das mãos 
Controle de infecção. Redução de microrganismos existentes nas mãos. É necessário lavar as mãos antes e 
depois da técnica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PREVENÇÃO DE INFECÇÃO: PROCESSAMENTO DE INSTRUMENTOS CONTAMINADOS 
 Termos importantes 
 Estéril Asséptico Esterilização Desinfecção Desinfetante 
 Esterilização 
 Agentes físicos 
 Calor Autoclave Calor seco Filtração (0.2 microns) Radiação UV Ionizante 
 Agentes químicos Agentes alquilantes 
 Óxido de etileno (gás) Formaldeído (gás) Formalina -37% Formaldeido dissolvido em água Glutaraldeído 
(líquido) ß-Propiolactona (líquido & gás) 
 Agentes oxidantes 
 Ácido perácido (aerosol) Peróxido de hidrogênio (vapor) Vapor de H2O2 tem sido usado em microondas 
para produzir radicais livres. 
 Disinfecção Agentes alquilantes 
 Formaldeído 
 Álcoois 
 Etanol Isopropanol 50-70% soluções 
 Halogênios 
 Cloro Iodo Fenol e derivados 
 Surfactantes 
 Sabões Detergentes Aniônicos Catiônicos 
 Metais pesados 
 Mercúrio Prata H2O2 
 Técnica de preparo de medicamentos injetáveis Conhecendo a agulha e a seringa 
 
 
A) Técnica de preparo de medicamento líquido: 
Lavar as mãos com água e sabão, secar com toalha de papel; É necessário algodão cortado em pedaços, álcool 
70ºGL (devidamente acondicionado em pisset) ou alcohol swabs BD ® (gaze embebida em álcool para “assepsia”) 
Abrir a seringa, na parte posterior, puxando a aba da embalagem; Puxar e empurrar o êmbolo duas a três vezes, 
para lubrificar a seringa; Apertar a rosca que conecta agulha com a seringa; Desinfete a ampola com auxilio de 
algodão embebido em álcool 70ºGL; Quebrar o gargalo da ampola, segure-a com algodão; Segurar a ampola entre 
os dedos indicador e médio; 
Introduzir a agulha no seu interior e proceder a aspiração, lentamente, girando a mão e a seringa, até que todo 
líquido seja aspirado. No final da aspiração, a seringa, a agulha e a ampola devem estar na posição vertical; 
Imediatamente, colocar a capa protetora na agulha em forma de pesca ou deixando suavemente a capa protetora 
sobre a agulha; evite contato da ponta da agulha com a capa protetora, para que a agulha não fique rombuda; A 
capa protetora evita contaminação. Evite falar próximo à agulha descoberta; Empurrar o êmbolo, atéque o líquido 
fique no nível e não haja mais bolhas de ar na seringa; Retirar a capa protetora da agulha, somente no momento 
da aplicação do injetável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
B) Técnica de preparo de medicamento em pó: 
Lavar as mãos com água e sabão, secar com toalha de papel; Retirar o lacre do frasco ampola e limpar a borracha 
com algodão embebido no álcool 70ºGL; Desinfetar a ampola com auxílio de algodão embebido em álcool 70ºGL; 
Quebrar o gargalo da ampola. Segure-a com algodão; Preparar a seringa, escolhendo uma agulha de maiorcalibre 
(25x8); Aspirar o líquido da ampola, introduzindo-o no frasco com pó; Retirar a seringa e a agulha e imediatamente 
colocar capa protetora na agulha, em forma de pesca, ou deixando suavemente a capa protetora sobre a agulha. 
Evite contato da ponta da agulha com a capa protetora, para que agulha não fique rombuda; Role o frasco entre as 
mãos, para homogeneizar. 
Proceder, lentamente, para evitar a formação de espuma. Pode-se também fazer movimentos circulares e lentos; 
Colocar ar na seringa, puxando o êmbolo na mesma proporção do líquido introduzido; Introduzir o ar no frasco 
ampola; Erguer o frasco, aspirando todo seu conteúdo; Empurrar o embolo, até que o líquido fique no nível e não 
haja mais bolhas de ar na seringa; Trocar a agulha, mantendo-a protegida com protetor próprio; Retirar a capa 
protetora da agulha, somente no momento da aplicação do injetável. 
Técnica de aspiração e preparo de medicamentos 
Com o material e o(s) medicamento(s) separados, mãos devidamente lavadas e conhecimento seguro da 
prescrição/receita médica, seguir os seguintes passos: 
 
 
TÉCNICA DE APLICAÇÃO DE INJETÁVEIS 
Considerações gerais 
• A reconstituição dos injetáveis deve ser feita com água para preparação de injetáveis, cloreto de sódio a 0,9% ou 
outro solvente compatível, de acordo com as instruções do fabricante. • A mistura de medicamentos na mesma 
seringa ou na mesma solução de diluição, deve ser evitada devido a possíveis problemas de incompatibilidade. • A 
manipulação dos medicamentos, deve ser feita em condições assépticas de forma a evitar os perigos de 
contaminação microbiológicas a que está exposta. • Devem ser utilizadas preparações recentes, sendo mais 
prudentes inutilização de qualquer solução depois de 24 horas de sua preparação. • Quando conservadas na 
geladeira, as soluções reconstituídas ou diluídas, devem ser deixadas atingir a temperatura ambiente. • As 
misturas intravenosas devem ser examinadas regularmente durante a sua perfusão. Se ocorrer escurecimento, 
alteração de cor, cristalização ou qualquer outro sinal de interação ou contaminação, a perfusão deve ser 
imediatamente descontinuada. • Os medicamentos não devem ser agitados de forma vigorosa, mas sim rodados, 
para evitar a formação de espuma e de bolhas de ar que ficam no frasco, diminuindo a quantidade de fármaco a 
ser administrado no paciente. • A utilização de filtros para remoção de partículas durante a preparação das 
misturas, original normalmente a retenção do fármaco por diversos motivos. Há situações que são recomendadas 
pelo fabricante. 
 
 
-Lavar as mãos com água e sabão líquido, secar com papel toalha; -preparar o medicamento conforme técnica 
descrita; 
-com os dedos polegar e indicador da mão direita, segurar o corpo da seringa; 
-com a mão esquerda, proceder a antissepsia do local e, depois, manter o algodão entre os de domínio e anelar da 
mesma mão; -introduzir toda a agulha com firmeza e suavidade, o bisel voltado para o lado, a posição da agulha é 
perpendicular à pele, 90 graus; -com a mão esquerda, segurar o corpo da seringa e, com a mão direita, puxar o 
êmbolo vagarosamente, aspirando para verificar se não houve lesão de vaso sanguíneo. Observe, atentamente; -
se não vier sangue para o interior da seringa, empurre o êmbolo lentamente, até esgotar o líquido; -aplicar a 
injeção lentamente. Se ocorrer dor intensa, interromper imediatamente a aplicação; -retirar a agulha rapidamente e 
fazer uma ligeira pressão, no local, com o algodão seco; 
-se houver sangramento, faça uma boa compressão e aplique uma pequenina bola de algodão seco no local, 
cobrindo com esparadrapo antialérgico; -descarte a seringa, a agulha e a ampola no coletor descartex; o algodão, 
invólucro da seringa, toalha de papel, e embalagem do medicamento, no cesto de lixo. 
Atenção: Quando, aplicando um injetável, se, ao puxar o êmbolo, vier sangue, retire a seringa do músculo glúteo 
ou deltoide, fale para o cliente que a agulha atingiu um vaso sanguíneo que fica próximo ao músculo. Descartar 
este medicamento e preparar outro. 
Controle da quantidade administrada Grandes volumes (gota/gota) 
Esterilização Não há como impedir a absorção Efeitos colaterais mais rápidos Administração lenta 
VANTAGENS DA IM: EFEITO MAIS RÁPIDO QUE A ORAL 
 
Dor Volume máximo de 5 ml pH entre 5 e 9 Absorção variável 
A via parenteral é particularmente desejável para pacientes que estão inconscientes, apresentam distúrbios 
gástricos precisam rapidamente cessar certos sintomas. 
 
Intramuscular Intravenosa Intradérmica Subcutânea Intra-raquideana 
 
 
 
 
PARENTERAL 
• Do grego: “para” = ao lado + “enteron” = intestinal, também chamado injetável. • Que se efetua por um via que 
não seja a digestiva. 
VIA SUBCUTÂNEA (SC) 
• Subcutânea ou hipodérmica • Os medicamentos são administrados debaixo da pele, no tecido subcutâneo. 
• Os locais indicados são as regiões superiores externas dos braços, o abdómen entre os rebordos costais e as 
cristas ilíacas, a região anterior das coxas e a região superior do dorso. • É importante alternar os locais de 
injeção. 
SC indicações: 
• Administração de substâncias que não necessitam de absorção rápida, porém contínua. Ex. Imunobiológicos, 
anticoagulantes e hipoglicimiantes. • Vantagens: Vasta área de adminitração, facilidade de acesso, possibilidade 
de revezamento. • Desvantagens: Risco de infecçõe, lesões de nervos, embolias, ulcerações. 
• Volume máximo: até 3 ml 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VIA INTRAMUSCULAR 
• Administração direta do injetável na massa muscular. glúteo ou deltoide • O músculo estriado é dotado de 
elevada vascularização e pouco inervado por fibras sensitivas. boa absorção e menor dor • Volume até 10 ml (1-5 
ml). 
Apresentação de injetáveis (IM) 
• Soluções aquosas (pH entre 4,5 – 8,5) • Soluções oleosas (ex. glicóis) 
• Suspensões 
• ação prolongada (depende das características de solubilidade do fármaco na água. Ex. penicilinas procaína ~ 
24h e benzatina ~15 dias) 
Aplicação de injetáveis no músculo deltoide: 
• Região deltoidea na -essa região é formada por um músculo muito pequeno, o deltoide, de espessura reduzida. 
Por ser uma massa muscular compacta, pode absorver um volume máximo aconselhável de 3ml; • Com o braço 
solto e relaxado junto ao corpo, define-se a área de aplicação na face lateral do braço, com aproximadamente 
quatro dedos abaixo do ombro; • Com o polegar e o indicador da mão esquerda, esticar a pele e fixar o músculo, 
aprisionando a maior parte possível do músculo a quatro dedos da articulação escápuloumeral ou do início do 
ombro. • No caso de pessoas obesas, apenas esticar a pele, a fim de afastar o tecido adiposo, assegurando a 
introdução da agulha no interior do músculo. 
 
 
 
 
Este músculo (deltoide) é contra-indicado para pessoas: 
-Menores de 14 anos; -Idosas; 
-Com complicações vasculares dos membros superiores (ombro, braço, antebraço e mão); -Acometidas por 
acidente vascular cerebral com diminuição da sensibilidade (formigamento, dormência) ou paralisia do braço; -Que 
sofreram mastectomia e/ou esvaziamento cervical; 
-Muito emagrecidas. 
Evite aplicar injeção intramuscular no braço. A maioria das complicações ocorrem no braço. Orientar o cliente no 
sentido de que os injetáveis intramusculares devem ser preferencialmente administrados no glúteo. 
 
 
 
 
 
 
 
Aplicação de injetáveis na região dorso-glútea: 
• Volume máximo para aplicação intramuscularno glúteo é 5 ml. Quantidade maior deve ser aplicada em dois 
locais diferentes; • Trace uma linha horizontal imaginária do início da divisão da nádega até o quadril e divida-a ao 
meio, obtendo assim uma cruz, devendo a injeção ser aplicada no quadrante superior externo; • Observe que a 
linha horizontal passa no final da coluna óssea, na altura do osso denominado cóccix. 
Para localizar melhor esta região, abaixe a roupa do cliente de maneira que fique visível a região do ossocóccix. • 
Dê preferência às agulhas 30x7 ou 30x8, para evitar o risco de perda de medicamento por refluxo e formação de 
nódulos doloridos. • Comprima bem a pele contra o músculo para introduzir a agulha profundamente, fazendo uma 
prega e aplicando em um ângulo de 90º (ângulo reto). • Procede-se, em seguida, da mesma maneira que para a 
injeção no deltoide. Cuidado: na região glútea, situam-se vasos sanguíneos importantes e também o nervo ciático, 
que percorre a região central da nádega; deve-se garantir, então, a aplicação correta para não lesar nenhuma 
destas estruturas. • Ao aplicar um injetável em adultos de ambos os sexos, de qualquer idade, dê preferência à 
região glútea. Neste local, há mais músculo que no deltoide localizado no braço. Mostre ao cliente onde é esta 
região. Algumas pessoas acham que é no quadrante inferior e que vai incomodar, ao sentar. Algumas pessoas 
preferem tomar injeção no glúteo, mas ficam constrangidas. Se você se mostrar disposto a aplicar no glúteo, 
estará colaborando com o cliente. Ao precisar tocar em uma peça de roupa do cliente que vai tomar injeção, 
avisar, antes, que vai fazer este procedimento, para evitar que o cliente fique constrangido ou irritado. Em crianças 
com até 14 anos, não aplicar injetáveis no deltoide. 
 
 
 
 
Administração de injetáveis intramusculares exclusivamente no glúteo: 
• Anticoncepcionais injetáveis; • Anti-inflamatórios: Betametasona e Dexametasona em associação ou não. 
• Anti-inflamatórios não esteroida.is, AINES: -Diclofenaco sódico: artren® , voltaren® 
-Diclofenaco potássico: cataflan®,deltaren® e fiogan® 
-Piroxicam: feldene® e piroxene® 
-Cetoprofeno: profenid®. 
-Meloxicam: movatec® -Tenoxicam: tenoxen®, tilatil®, teflan® 
• Administrar estes medicamentos com agulha 30X7. A agulha deve ser posicionada perpendicularmente (ângulo 
de 90º à pele e introduzida profundamente no músculo. Como regra, Diclofenaco não deve ser misturado com 
outras soluções injetáveis. • Posologia: Diclofenaco injetável não deve ser utilizado por mais de dois dias. Aplicar 
uma ampola, por dia, com intervalo de 24 horas; duas ampolas, no máximo. Se for necessário continuar usando 
Diclofenaco, usar outra forma farmacêutica. 
APRESENTAÇÃO DE INJETÁVEIS (IV) 
• Intravenosa ou endovenosa é efetuada, introduzindo-se o medicamento diretamente por uma veia, na corrente 
sanguínea. • Volume: 1 a 1000 ml 
• Preparações predominantemente AQUOSAS, sob a forma de solução, e em suspensões aquosas ou emulsões 
de óleo em água. • Isotônicos, isentos de pirógenos e pH neutro 
• Formas de administração: direta (bólus 1, 3-10 minutos), perfusão intermitente (50- 100 ml, vel. 120-210ml/h) e 
perfusão contínua (>500ml, vel. 100-125ml/h). 
Outras vias Via intradérmica (ID) 
• Os medicamentos são administrados na pele entre a derme e a epiderme. • O volume injetado é sempre muito 
pequeno (0,06 – 018ml). 
• antebraço 
Principais complicações durante e após a aplicação 
Choque anafilático É uma reação alérgica do organismo por intolerância aomedicamento. 
Ulceração Necrose do tecido com perda de substância em superfície cutâneaou mucosa, devido a administração 
de medicamentos contra-indicados por essa via. 
Infecções inespecíficas Ocorre por contaminação durante o manuseio do material ou uso dematerial não 
esterilizado. 
Sangramento e desconforto Quando do uso de agulhas de grosso calibre. 
Dor intensa e prurido Ocorre por introdução de substâncias muito concentradas, em especial as penicilinas. 
Síndrome de Nicolau 
A necrose tecidual local induzida pela aplicação intramuscular de várias drogas, em especial os anti-inflamatórios 
não esteroidais -AINES: diclofenaco, piroxicam, cetoprofeno, meloxicam, recebe o nome de Síndrome de Nicolau. 
Trata-se de uma complicação com sérias consequências, inclusive morte. A causa da síndrome não é conhecida, 
mas, muitas vezes, está associada à injeção intra-arterial acidental da droga. Os sinais clínicos da Síndrome de 
Nicolau incluem dor imediata no local da injeção, seguida de escurecimento e edema. Sintomas de embolia arterial 
ocorrem nas extremidades inferiores, podendo evoluir para necrose. Alguns pacientes podem desenvolver severas 
complicações, incluindo septicemia (processo infeccioso generalizado em que micror-ganismo são carregados pelo 
sangue e neste se multiplicam), coagulação intravascular disseminada e síndrome de insuficiência respiratória do 
adulto. Por não haver tratamento específico para a Síndrome de Nicolau, sugere-se a prevenção de sua 
ocorrência. Isto pode ser feito pela aplicação dos AJNES pela via intramus-cular, apenas em última instância, 
quando outros medica-mentos ou vias estiverem contraindicados ou não puderem ser utilizados. A aplicação 
intramuscular, quando inevitável, deverá ser realizada nas nádegas, nunca no deltoide, com uma aplicação (no 
máximo) em cada lado no período de 24 horas. O tratamento de manutenção deve ser realizado pelas vias oral ou 
retal. 
Efeitos colaterais (a) natureza irritativa: 
gastrointestinais (dor, queimação, náuseas, flatulência, hiporexia, diarréia); musculares (dor, enduração, necrose, 
abcesso); vasculares (dor, flebites) 
(b) natureza alérgica: benigna (urticária, rash, prurido, eritema polimorfo, eritema nodoso,dermatite de contato, 
rinite alérgica, edema, icterícia colestática, fotossensibilização); grave (choque anafilático, dermatite esfoliativa, 
hemólise, discrasias sanguíneas, edema de glote, broncoespasmo, nefrite, vasculite) 
(c) natureza tóxica: SNC (cefaléia, convulsões, psicoses, desorientação, hipertensão craniana, lesões); SNP 
(neurites do 8º par -surdez e alterações do equilíbrio, neurite óptica); sistema urinário (lesões tubulares); fígado 
(hepatites leves ou crônicas); hematopoese (agranulocitose, leucopenia e trombocitopenia); coração 
(miocardiotoxicidade hipotensão, PCR, arritmia). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS 
I.1 - ANTIBACTERIANOS a) Penicilina 1. Benzilpenicilinas e sucedâneas; 2. Aminopenicilinas ; 3. 
Isoxazolilpenicilinas; 4. Ureidopenicilinas. 
b) Cefalosporinas 1. Cefalosporinas de 1.ª geração; 2. Cefalosporinas de 2.ª geração; 3. Cefalosporinas de 3.ª 
geração; 4. Cefalosporinas de 4.ª geração. 
c) Monobactâmicos d) Tienamicinas e) Associações de penicilinas com inibidores das lactamases-beta f) 
Cloranfenicol e Tetraciclinas g) Aminoglicosídeos h) Macrólidos i) Sulfonamidas e suas associações j) Quinolonas 
l) Outros antibacterianos m) Antituberculosos n) Antilepróticos 
I.2 - ANTIFÚNGICOS 
I.3 - ANTIVÍRICOS 
I.4 - ANTIPARASITÁRIOS a) Anti-helmínticos; b) Antimaláricos; c) Outros antiparasitários. 
I.1 - ANESTÉSICOS GERAIS 
I.2 - ANESTÉSICOS LOCAIS 
I.3 - RELAXANTES MUSCULARES DE ACÇÃO PERIFÉRICA 
I.4 - ANTIPARKINSÓNICOS a) Anticolinérgicos; b) Dopaminergicos. 
I.5 - ANTIEPILÉTICOS E ANTICONVULSIVANTES 
I.6 - ANTIEMÉTICOS E ANTIVERTIGINOSOS 
I.7 - ANALÉPTICOS 
I.8 - PSICOFÁRMACOS a) Ansiolíticos, Sedativos e Hipnóticos; b) Psicodepressores e Nerolépticos; c) Antidepressores. 
I.9 - ANALGÉSICOS E ANTIPIRÉTICOS 
I.10 - ANALGÉSICOS ESTUPEFACIENTES 
I.1 - MEDICAMENTOS USADOS NA ENXAQUECA 
I.12 - OUTROS MEDICAMENTOS PARA O SISTEMA NERVOSO CEREBROESPINAL 
I.1 - SIMPATICOMIMÉTICOS 
I.2 - BLOQUEADORES ADRENÉRGICOS 
I.3 - SIMPATICOPLÉGICOS 
I.4 - PARASSIMPATICOMIMÉTICOS E ANTICOLINESTERÁSICOS 
I.5 - PARASSIMPATICOLITICOS 
IV.1 - CARDIOTÓNICOS 
 
IV.2 - ANTIARRÍTMICOS a) Classe I - Bloqueadores dos canais de cálcio 1) Tipo quinidina; 2) Tipo lidocaína;3) 
Tipo flecainida. 
b) Classe I - Bloqueadores adrenérgicos-beta c) Classe I - Prolongadores da repolarização d) Classe IV - 
Bloqueadores dos canais de cálcio e) Outros anti-arrítmicos 
IV.3 - SIMPATICOMIMÉTICOS COM ACÇÃO CARDÍACA E VASCULAR 
IV.4 - VASODILATADORES a) Usados como anti-anginosos b) Usados como vasodilatadores cerebrais e/ou 
periféricos 
IV 5. VENOTRÓPICOS 
IV 6. ANTI-HIPERTENSORES a) Anti-adrenérgicos de acção central b) Anti-adrenérgicos de acção periférica 1) 
Bloqueadores alfa 2) Bloqueadores beta a) Selectivos cardíacos; b) Não selectivos cardíacos. 3) Bloqueadores alfa 
e beta c) Musculotrópicos d) Bloqueadores dos canais de cálcio e) Inibidores da enzima de conversão da 
angiotensina f) Diuréticos 1) Diuréticos tiazídicos e suas associações; 2) Diuréticos da ansa; 3) Diuréticos 
poupadores de potássio; 4) Inibidores da anidrase carbónica; 5) Diuréticos osmóticos; 6) Outros. 
g) Agonistas dos receptores da angiotensina 
V.1 - ANTIANÉMICOS 
V.2 - FACTORES ESTIMULANTES DO MACRÓFAGO E DA GRANULOCITOPOIESE 
V.3 - ANTICOAGULANTES E ANTITROMBÓTICOS a) Anticoagulantes 1) Antagonistas da vitamina K 2) 
Heparinas b) Inibidores da agregação plaquetária 
V.4 - FIBRINOLÍTICOS 
V.5 - ANTI-HEMORRÁGICOS a) Antifibrinolíticos b) Hemostáticos 
V.6 - ANTIDISLIPIDÉMICOS 
VI.1 - MEDICAÇÃO TÓPICA NASAL a) Descongestionantes b) Outros 
VI.2 - MEDICAMENTOS PARA APLICAÇÃO TÓPICA NA OROFARINGE 
VI.3 - ANTIASMÁTICOS a) Medicamentos adrenérgicos; b) Medicamentos anticolinérgicos; c) Medicamentos 
glucocorticóides; d) Xantinas e) Outros. 
VI.4 - FLUIDIFICANTES, ANTITÚSSICOS E EXPECTURANTES VI.5 - TENSIOACTIVOS (SURFACTANTES) 
PULMONARES 
VII 1. MEDICAMENTOS DE ACÇÃO TÓPICA NA BOCA 
VII 2. MEDICAMENTOS SUBSTITUTIVOS DAS ENZIMAS DIGESTIVAS 
VII 3. ANTIÁCIDOS E ANTIULCEROSOS a) Antiácidos b) Antiulcerosos 
1) Antagonistas dos receptores H2 2) Prostaglandinas 3) Inibidores da “bomba de protões” (ATPase H+/K+) 
4) Outros antiulcerosos 
VII.4 - GASTROCINÉTICOS 
VII.5 - LAXANTES a) Emolientes b) Laxantes de contacto c) Laxantes expansores do volume fecal d) Laxantes 
osmóticos 
VII.6 - ANTIDIARREICOS a) Anti-sépticos intestinais b) Obstipantes c) Adsorventes d) Antiflatulentes e) Outros 
antidiarreicos 
VII.7 - MEDICAMENTOS QUE ACTUAM NO FÍGADO E VIAS BILIARES VII.8 - MEDICAMENTOS DE ACÇÃO 
TÓPICA NO RECTO 
VIII.1 - FÓRMULAS DE APLICAÇÃO TÓPICA NA VAGINA a) Estrogénios e prostagénios b) Anti-infecciosos e 
anti-sépticos ginecológicos 
VIII.2 - MEDICAMENTOS QUE ATUAM NO ÚTERO a) Alcalóides da cravagem b) Prostaglandinas c) 
Simpaticomiméticos 
VIII.3 - ANTI-INFECCIOSOS E ANTI-SÉPTICOS URINÁRIOS 
VIII.4 - ACIDIFICANTES E ALCALINIZANTES URINÁRIOS 
VIII.5 - MEDICAMENTOS PARA PERTURBAÇÕES DA MICÇÃO 
VIII.6 - SOLUÇÕES PARA INSTILAÇÃO UROLÓGICA 
VIII.7 - OUTROS MEDICAMENTOS USADOS NAS DISFUNÇÕES DO APARELHO GENITAL 
IX.1 - HIPOTÁLAMO E HIPÓFISE a) Hormonas do hipotálamo b) Hormonas do lobo anterior da hipófise c) 
Hormonas do lobo posterior da hipófise d) Antagonistas hipofisários 
IX.2 - CORTEX SUPRA-RENAL a) Mineralocorticóides b) Glucocorticóides c) Antagonistas dos corticosteróides 
IX.3 - TIRÓIDE E PARATIRÓIDE a) Hormonas da tiróide b) Antitireoideus c) Metabolismo do osso e homeostase 
do cálcio 
IX.4 - PÂNCREAS E ANTIDIABÉTICOS ORAIS a) Insulinas b) Antidiabéticos orais c) Glucagom 
IX.5 - GÓNADAS a) Androgénios b) Estrogénios c) Progestagénios ou progestativos 
IX.6 - GONADOTROFINAS E OUTROS ESTIMULANTES DA OVULAÇÃO IX.7 - OUTROS MEDICAMENTOS 
HORMONAIS 
GRUPO X APARELHO MÚSCULO-ESQUELÉTICO X.1 - ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTERÓIDES a) 
Sistémicos b) Tópicos 
X.2 - ANTI-REUMATISMAIS ESPECÍFICOS 
X.3 - ANTIGOTOSOS X.4 - RELAXANTES MUSCULARES DE ACÇÃO CENTRAL E OUTROS 
X.5 - ADJUVANTESDO TRATAMENTO ANTI-INFLAMATÓRIO 
GRUPO XI MEDICAÇÃO ANTIALÉRGICA XI.1 - ALÉRGENOS 
XI.2 - ANTI-HISTAMÍNICOS 
GRUPO XII NUTRIÇÃO XII.1 - VITAMINAS E SAIS MINERAIS a) Vitaminas lipossolúveis b) Vitaminas 
hidrossolúveis c) Multivitaminas d) Sais minerais e) Multivitaminas e sais minerais 
XII.2 - DIETAS E SUPLEMENTOS ALIMENTARES a) Nutrição entérica b) Nutrição parentérica 1) Soluções com 
glúcidos 2) Emulsões lipídicas 3) Soluções com amino-ácidos 4) Outros 
XII.3 - ESTIMULANTES E INIBIDORES DO APETITE 
XIII.1 - CORRECTIVOS DO EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE a) Acidificantes b) Alcalinizantes 
XIII.2 - CORRECTIVOS DAS ALTERAÇÕES HIDROELECTROLÍTICAS a) Cálcio b) Potássio c) Sódio d) Fósforo 
e) Glucose f) Levulose g) Magnésio h) Zinco i) Outras soluções hidroelectrolíticas 
XIII.3 - SOLUÇÕES PARA DIÁLISE PERITONEAL a) Soluções isotónicas b) Soluções hipertónicas 
XIII.4 - SOLUÇÕES PARA HEMODIÁLISE 
XIII.5 - SUBSTITUTOS DO PLASMA E DAS FRACÇÕES PROTEICAS DO PLASMA 
XIII.6 - RESINAS PERMUTADORAS DE CATIÕES 
GRUPO XIV MEDICAMENTOS USADOS EM DERMATOLOGIA XIV.1 - ANTI-INFECCIOSOS DE APLICAÇÃO 
TÓPICA NA PELE a) Antibacterianos b) Antifúngicos 1) Derivados imidazólicos 2) Outros antifúngicos c) 
Antivíricos d) Atiparasitários e) Anti-sépticos 
XIV.2 - EMOLIENTES E PROTECTORES (REDUTORES) 
XIV.3 - ADJUVANTES DA CICATRIZAÇÃO XIV.4 - MEDICAMENTOS QUERATOLÍTICOS E ANTIPSORIÁTICOS 
a) Antipsoriáticos de aplicação tópica b) Antipsoriáticos de aplicação sistémica c) Outros queratolíticos e 
antipapilomatosos 
XIV.5 - MEDICAMENTOS ANTIACNE a) Medicamentos antiacne de aplicação tópica b) Medicamentos antiacne de 
aplicação sistémica 
XIV.6 - ANTI-INFLAMATÓRIOS ESTERÓIDES DE UTILIZAÇÃO TÓPICA XIV.7 - OUTROS MEDICAMENTOS 
USADOS EM DERMATOLOGIA 
GRUPO XVI MEDICAMENTOS DE APLICAÇÃO TÓPICA EM OFTALMOLOGIA XVI 1. ANTI-INFECCIOSOS a) 
Antibacterianos b) Antifúngicos c) Antivíricos d) Outros anti-infecciosos 
XVI.2 - ANTI-INFLAMATÓRIOS 
XVI.3 - MIDRIÁTICOS 
XVI.4 - MIÓTICOS 
XVI.5 - ANTIALÉGICOS 
XVI.6 - ANESTÉSICOS LOCAIS 
XVI.7 - OUTROS MEDICAMENTOS DE APLICAÇÃO TÓPICA EM OFTALMOLOGIA 
XVII.1 - CITOTÓXICOS a) Alcalóides e outros produtos de origem natural b) Alquilantes c) Antibióticos citotóxicos 
d) Antimetabolitos e) Outros citotóxicos 
XVII.2 - HORMONAS E ANTI-HORMONAS a) Hormonas 1) Progestagénicos; 2) Análogos da hormona libertadora 
da gonadotropina. 
b) Anti-hormonas 1) Antiestrogénios; 2) Antiandrogénios; 3) Inibidores enzimáticos; 4) Adrenolíticos. 
XVII.3 - IMUNOMODULADORES 
GRUPO XIX MEIOS DE DIAGNÓSTICO XIX.1 - MEIOS DE CONTRARE E OUTROS PRODUTOS USADOS EM 
a) Produtos iodados b) Produtos baritados 1) Orais; 2) Injetáveis. 
c) Outros produtos usados em imagiologia. 
XIX.2 - MEIOS DE DIAGNÓSTICO NÃO IMAGIOLÓGICO 
GRUPO X VACINAS E OUTROS IMUNOTERÁPICOS X.1 - IMUNOGLOBULINAS E SOROS 
X.2 - VACINAS 
GRUPO XXI OUTROS PRODUTOS XXI.1 - MATERIAL DE PENSO 
XXI.2 - AGENTES DE DILUIÇÃO OU IRRIGAÇÃO 
XXI.3 - GASES MEDICINAIS 
XXI.4 - DESINFECTANTES DE MATERIAL 
XXI.5 - SOLUÇÕES PARA CONSERVAÇÃO DE ÓRGÃOS 
XXI.6 - MEDICAMENTOS ANTICONCEPCIONAIS a) Anovulatórios e outros anticoncepcionais hormonais b) 
Espermicidas 
XXI.7 - OUTROS 
BIBLIOGRAFIA 
SOUZA, J.G. Técnicas de Aplicação de Injeções. 5 ed. Vitória: Gráfica Universitária. 1997. Revista Kairos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 
 Responsabilidade DA EQUIPE DE ENFERMAGEM; 
 Requer conhecimentos de FARMACOLOGIA E TERAPÊUTICA MÉDICA, no que diz respeito a AÇÃO, 
EFEITOS COLATERAIS, métodos e precauções na administração de drogas; 
 Na administração de medicamentos a equipe de enfermagem necessita de atualização e treinamento 
contínuo, devido ao grande número de produtos lançados no mercado. 
PRESCRIÇÃO MÉDICA 
A prescrição médica deve ser composta pelos seguintes itens: 
1. Nome completo do cliente; 
2. Data e hora da realização da prescrição; 
3. Nome do medicamento; 
4. Dosagem; 
5. Intervalo entre as doses; 
6. Via de administração; 
7. Tempo de infusão; 
8. Carimbo e assinatura do médico que prescreveu. 
ATENÇÃO: 
9. A PRESCRIÇÃO MÉDICA LEGÍVEL É UMA OBRIGAÇÃO LEGAL DO MÉDICO. O profissional de 
enfermagem deve ter certeza daquilo que está lendo para ser administradoe, NOS CASOS DE DÚVIDAS, 
PEDIR ESCLARECIMENTOS COM QUEM PRESCREVEU. 
 
CUIDADOS NO PREPARO DOS MEDICAMENTOS: 
1. Boa iluminação; 
2. Concentração; 
3. Não interromper o preparo antes de finalizá-lo; 
4. Manter a prescrição médica sempre a frente enquanto é preparado; 
5. Ler e conferir o rótulo do medicamento; 
6. Verificar a data de validade do medicamento; 
7. Nunca administrar ao medicamento sem rótulo; 
8. O medicamento deve conter etiqueta com o NOME DO CLIENTE, NÚMERO DO LEITO, NOME DO MEDICAMENTO, 
DOSAGEM, DILUIÇÃO, VIA DE ADMINISTRAÇÃO E NOME DO PROFISSIONAL QUE PREPAROU; 
9. Não conversar durante o preparo, evitando contaminação e distração; 
10. NUNCA MISTURE MEDICAMENTOS, a menos que receba orientação médica; 
11. Os medicamentos devem ser guardados em local limpo, seco, arejado e livre de raios solares, para assegurar sua 
conservação; 
12. Observar a data de validade; 
13. OS PSICOTRÓPICOS devem ser controlados rigorosamente, guardados em local com chave ou seguir as normas da 
instituição. 
 
 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS: 
1. Seguir a regra dos 9 certos; 
2. Não administrar o medicamento CASO HAJA DÚVIDA NA PRESCRIÇÃO; 
3. Identificar o cliente, CERTIFICANDO-SE DO SEU NOME; 
4. O profissional responsável pela administração deve ter SEMPRE A VISTA A BANDEJA COM OS 
MEDICAMENTOS, EVITANDO EXTRAVIO; 
5. Se a administração não for individualizada, CADA SERINGA OU OUTRO RECIPIENTE DEVE SER 
IDENTIFICADO QUANTO A ENFERMARIA, LEITO, NOME DO CLIENTE, VIA E NOME DO 
MEDICAMENTO; 
6. Os medicamentos devem SER PREPARADOS E ADMINISTRADOS PELO MESMO PROFISSIONAL, 
evitando erros; 
7. O cliente deve ser orientado QUANTO AO NOME DO MEDICAMENTO, SUA AÇÃO, VIA DE 
ADMINISTRAÇÃO E EFEITOS COLATERAIS; 
8. Após a administração de ANALGÉSICOS, ANTIPIRÉTICOS, ANTIEMÉTICOS, ANTIHIPERTENSIVOS, o 
cliente deve ser observado quanto aos EFEITOS TERAPÊUTICOS DESEJADOS; 
9. Quaisquer sinais como VÔMITOS, DIARRÉIA, ERUPÇÃO CUTÂNEA, que possam estar relacionados 
com o medicamento, DEVEM SER COMUNICADOS E ANOTADOS. 
 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 
1. GASTROINTESTINAL 
 Sublingual; 
 Oral; 
 Gástrica; 
 Retal (INCONSCIENTES, VOMITANDO OU INCAPAZ DE DEGLUTIR). 
2. VAGINAL 
3. CUTÂNEA OU TÓPICA 
4. NASAL 
5. OCULAR 
6. AURICULAR 
7. PARENTERAL 
 Intramuscular (IM); 
 Subcutânea (SC); 
 Intradérmica (ID); 
 Endovenosa (EV) ou Intravenosa (IV). 
 
 
 
 
GASTROINTESTINAL 
SUBLINGUAL: 
 Antes da administração do medicamento, FORNECER ÁGUA (HIDRATAÇÃO) e para remover resíduos 
alimentares, facilitando a absorção da droga; 
 COLOCAR O MEDICAMENTO PRESCRITO SOB A LÍNGUA DO CLIENTE e pedir sua colaboração no 
sentido de abster-se de engolir a saliva, a fim de que a droga seja absorvida (5 MINUTOS EM MÉDIA). 
ORAL: 
 Via muito utilizada; 
 FÁCIL ADMINISTRAÇÃO E ACEITAÇÃO DO CLIENTE; 
 As medicações orais são absorvidas pelo trato gastrointestinal (TGI) – Intestino delgado; 
 AÇÃO DO FÁRMACO (EM TORNO DE 30 MINUTOS); 
 É CONTRAINDICADO a clientes com náuseas, diarreias ou aqueles que tenham dificuldade de deglutir. 
 
GÁSTRICA: 
 É a administração de medicamentos POR MEIO DA SONDA NASOGÁSTRICA (SNG); 
 Utilizada em clientes INCONSCIENTE E COM IMPOSSIBILIDADE DE DEGLUTIR; 
OBSERVAÇÕES: 
 A medicação deve SER TRITURADA E DISSOLVIDA EM ÁGUA; 
 Durante e após administração, MANTER A CABECEIRA ELEVADA (FOWLER) POR 30 MINUTOS 
PARA EVITAR REFLUXO; 
 Após a administração, REALIZAR A ASSÉPSIA DA SONDA (20 ml de água), evitando sua obstrução ou 
resíduos de medicamentos em sua extensão; 
 No caso de se encontrar RESISTÊNCIA para a introdução do medicamento, VERIFIQUE SE NÃO HÁ 
DOBRA OU OBSTRUÇÃO DA SONDA. 
VIA RETAL: 
 É a administração de medicamentos pelo reto, EM FORMA DE SUPOSITÓRIOS OU FLEET ENEMA (anal 
que mede 2 a 4 cm). 
VIA VAGINAL: 
 É a administração de medicamentos no canal vaginal; 
 O medicamento pode ser introduzido sob a forma de SOLUÇÕES MEDICAMENTOSAS, CREMES OU 
GEL. 
VIA CUTÂNEA OU TÓPICA: 
 É a aplicação de medicamentos por FRICÇÃO NA PELE, sob forma de pomadas (semissólido), pastas 
(semissólido grosso), linimentos (álcool, óleo), antissépticos; 
 Sua ação pode ser local ou geral. 
 
 
 
VIA NASAL: 
 É a aplicação de medicamento líquido na mucosa nasal. 
VIA OCULAR: 
 É a aplicação de COLÍRIO OU POMADA NA CONJUNTIVA OCULAR; 
 As drogas são instilada no globo ocular com os propósitos de tratamentos, ANESTESIA LOCAL OU 
PREPARO PARA EXAMES (DILATAÇÃO DA PUPILA); 
 Dentre as substâncias utilizadas para limpeza ocular podemos incluir: SF 0.9%, água destilada e, quando 
houver secreções, a limpeza deve ser feita precedida a aplicação de medicações conforme prescrição 
médica. 
VIA AURICULAR: 
 É a aplicação de medicamento líquido no conduto auditivo externo; 
 As drogas são instiladas com as FINALIDADES DE AMOLECER O CERÚMEN, ALIVIAR ALGIA (DOR), 
APLICAR ANESTESIA PARA RETIRADA DE CORPOS ESTRANHOS. 
 
VIA PARENTERAL: 
 É a administração de medicamentos ou nutrientes pelas vias Intradérmica (ID), subcutânea (SC), 
intramuscular (IM) e endovenosa (EV), POR MEIO DE UMA PUNÇÃO. 
VANTAGENS: 
1. AÇÃO RÁPIDA E COMPLETA: 
 EV = Ação imediata; 
 IM / SC / ID = Em média de 10 a 20 minutos. 
2. Indicado em caso de DIFICULDADE DE DEGLUTIÇÃO, INCONSCIÊNCIA OU DISTÚRBIO MENTAL; 
3. Obtenção de RESULTADOS MAIS SEGUROS. 
DESVANTAGENS: 
1. ALGIA; 
2. Em casos de engano (via de administração), pode gerar lesões consideráveis; 
3. RISCO DE INFECÇÃO (porta de entrada para microorganismos); 
4. Uma vez administrada a droga, É IMPOSSÍVEL RETIRÁ-LA. 
PRECAUÇÕES: 
1. Todo material deve ser ESTÉRIL E MANEJADO COM TÉCNICA ASSÉPTICA; 
2. Antes da aplicação de qualquer medicamento, deve – se realizar a ANTISSEPSIA DA PELE COM 
SOLUÇÃO APROPRIADA; 
3. REALIZAR O RODÍZIO ENTRE OS LOCAIS DE APLICAÇÃO, a fim de evitar lesões teciduais 
(abscessos, nódulos, infecções, alergias, embolias); 
4. NUNCA ADMINISTRAR BOLHAS DE AR. 
 
 
VIAS PARENTERAIS: 
1. INTRAMUSCULAR (IM): 
 É a deposição de medicamento no MÚSCULO; 
 Depois da via endovenosa (EV) é a de MAIS RÁPIDA ABSORÇÃO. 
 O TEMPO DE ABSORÇÃO varia de 10 a 20 minutos. 
 
LOCAIS DE APLICAÇÃO: 
1.1 REGIÃO DELTOIDEANA: 
 Músculo deltoide; 
 Braço FLETIDO SOBRE O ABDOME; 
 Face lateral do braço, APROXIMADAMENTE 4 DEDOS ABAIXO DO OMBRO, no centro do músculo 
deltoide; 
 Realizar a ANTISSEPSIA DO LOCAL de aplicação; 
 Ângulo de aplicação (RETO / 90°); 
 Bisel LATERALIZADO; 
 Aspirar após introdução, CASO VENHA SANGUE (rompimento de vaso) na seringa, RETIRAR 
IMEDIATAMENTE; 
 Injetar no MÁXIMO 2 ml. 
 
 
 
 
 
 
 
1.2 REGIÃO DORSO GLÚTEA: 
 Músculos glúteos; 
 Cliente deitado em DECÚBITO VENTRAL; 
 Realizar a ANTISSEPSIA DO LOCAL de aplicação; 
 Aplicação no QUADRANTE SUPERIOR EXTERNO; 
 BISEL LATERALIZADO; 
 Injetar no MÁXIMO 4 ml. 
 
1.3 REGIÃO DA FACE ANTEROLATERAL DA COXA: 
 Músculo vasto lateral da coxa; 
 Deitado em DECÚBITO DORSAL OU SENTADO (PREFERENCIALMENTE); 
 Realizar a ANTISSEPSIA DO LOCAL de aplicação; 
 Injetar no MÁXIMO 3 ml. 
 
LOCAIS DE APLICAÇÃO: 
 Cada região possui em média 7 - 12 PONTOS DISTINTOS; 
 ABDOME (regiões laterais direita e esquerda / 4 a 6 cm distante da cicatriz umbilical); 
 COXA (face anterior e lateral externa); 
 BRAÇO (face posterior); 
 NÁDEGAS (quadrante superior lateral externo); 
 Deve-se organizar as aplicações por região escolhida, explorando uma determinada área até que se 
esgote as possibilidades de aplicação, respeitando-se o INTERVALO DE 2cm entre aplicações em um 
mesmo local; 
 A aplicação feita no ABDOME É A DE MAIOR VELOCIDADE DE ABSORÇÃO, seguida dos braços, 
coxas e nádegas. 
 
 
 
 
VIA INTRADÉRMICA (ID): 
 É a introdução de medicamentos na derme; 
 Devido a pouca expansibilidade da pele, O VOLUME A SER ADMINISTRADO DEVE VARIAR DE 0.1 ml 
a 0.5 ml. 
PRINCIPAIS LOCAIS DEAPLICAÇÃO: 
1. Face ventral do antebraço; 
2. Inserção inferior do músculo deltoide direito. 
PRECAUÇÕES GERAIS: 
3. A ANTISSEPSIA DA PELE NÃO DEVE SER FEITA PARA EVITAR FALSO POSITIVO nos testes e a 
redução da atividade dos imunobiológicos (vacinas); 
4. Quando possível, pedir para o cliente lavar o ANTEBRAÇO COM ÁGUA E SABÃO NEUTRO antes do 
procedimento; 
5. Inserir (1/3 DA EXTENSÃO DA AGULHA) COM O BISEL VOLTADO PARA CIMA (ÂNGULO DE 10 - 
15°); 
6. A solução deve ser INJETADA LENTAMENTE, OBJETIVANDO A FORMAÇÃO DA PÁPULA após a 
injeção total da solução; 
7. O LOCAL DA APLICAÇÃO NÃO DEVE SER MASSAGEADO, para se evitar irritação do tecido 
subjacente e alteração do resultado do teste. 
VIA ENDOVENOSA (EV): 
 É a introdução de medicamentos ou soluções diretamente nas veias, incluindo as periféricas (pérvias) e 
centrais; 
 A solução a serem administrada deve SER LÍMPIDA, TRANSPARENTE, NÃO OLEOSA E NÃO CONTER 
CRISTAIS VISÍVEIS EM SUSPENSÃO; 
 As drogas podem ser administradas por via endovenosa de FORMA CONTÍNUA OU INTERMITENTE: 
INFUSÃO CONTINUA (VENÓCLISE): 
 ENVOLVE UM GRANDE VOLUME DE LÍQUIDOS administrado durante um longo tempo (controle 
rigoroso do gotejamento), QUE PODE SER POR GRAVIDADE OU BOMBA DE INFUSÃO. 
INFUSÃO INTERMITENTE: 
 É aquela em que a medicação é administrada DURANTE UM PERIODO DE TEMPO RELATIVAMENTE 
CURTO. 
FINALIDADES DA INFUSÃO ENDOVENOSA (EV): 
1. Administração de MEDICAMENTOS; 
2. Manter ou restaurar o equilíbrio hídrico (HIDRATAÇÃO), quando a reposição oral é inadequada ou 
impossível; 
3. Manter ou restaurar os ELETRÓLITOS; 
4. TRANSFUSÃO SANGUÍNEA. 
 
 
 
 
PRECAUÇÕES GERAIS: 
 Sempre utilizar os EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) ao realizar qualquer punção 
venosa; 
 A escolha de VEIAS DE MAIOR CALIBRE para a punção ajuda a evitar a irritação vascular; 
 A FIXAÇÃO DO DISPOSITIVO deve ser feita de maneira firme e segura; 
 A punção venosa deve ser feita em local de fácil acesso, LONGE DE ARTICULAÇÕES; 
 NA PRESENÇA DE FLEBITE (inflamação da parede vascular / hiperemia), retirar o dispositivo de punção 
e PROVIDENCIAR OUTRO ACESSO; 
 Observar constantemente o local da punção para detectar sinais de mau funcionamento do acesso venoso 
(INFILTRAÇÃO / EDEMA); 
 
O GOTEJAMENTO NÃO DEVE SER ALTERADO EM CASO DE ATRASO, para evitar sobrecarga cardíaca; 
 Orientar os CLIENTES QUE DEAMBULAM A MANTER O FRASCO ELEVADO para garantir a 
permeabilidade do acesso venoso; 
 A troca do frasco da solução deve ser feita imediatamente após o seu término, NÃO DEVE HAVER 
PRESENÇA DE AR NO INTERIOR DO SISTEMA, PREVENINDO EMBOLIA PULMONAR; 
 NÃO PERFURE O EQUIPAMENTO DE SF 0.9% ao administrar medicamentos a clientes que estejam em 
soroterapia, devido ao RISCO DE CONTAMINAÇÃO. 
PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES: 
 Necrose tecidual; 
 Edema; 
 Algia; 
 Embolia pulmonar; 
 Infecções locais; 
 Flebite; 
 Tromboflebite; 
 Hematoma. 
 
 
 
 
JELCO (CALIBRE, COLORAÇÃO E INDICAÇÃO): 
 14 G / LARANJA = Ressuscitação (PCR); 
 16 G / CINZA = Cirurgia vascular; 
 18 G / VERDE = Cirurgia; 
 20 G / ROSA = Adulto (enfermaria); 
 22 G / AZUL = Adulto (enfermaria); 
 24 G / AMARELO = Recém nascido (RN) & criança. 
 
 
ESCALPE: 
 Terapia de curta duração; 
 Injeção de medicamentos no sistema vascular periférico. 
 
CALIBRE, COLORAÇÃO E INDICAÇÃO: 
 19 G / BRANCO = Adulto; 
 21 G / VERDE = Adulto; 
 23 G / AZUL = Adulto; 
 25 G / LARANJA = Criança; 
 27 G / CINZA = Criança; 
 
 
 
FÁRMACOS 
CÁLCULO DE MEDICAÇÃO 
FÓRMULAS: 
REGRA DE 3 = Frasco ml 
 Prescrição x 
INSULINA = Frasco Seringa ou P x S 
 Prescrição x F 
 P = Prescrição; 
 S = Seringa; 
 F = Frasco disponível. 
GOTEJAMENTO (HORAS): 
MACROGOTAS = Vt 
 T x 3 
 Vt = Volume total a ser infundido; 
 T = Tempo previsto pra infusão (horas); 
 3 = Constante. 
MICROGOTAS = Vt 
 T 
 Vt = Volume total a ser infundido; 
 T = Tempo previsto pra infusão (horas); 
 GOTEJAMENTO (MINUTOS): 
 
MACROGOTAS = Vt x 20 
 min 
 Vt = Volume total a ser infundido; 
 T = Tempo previsto pra infusão (minutos); 
 MICROGOTAS = Vt x 60 
 min

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