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``SUA QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL É O NOSSO COMPROMISSO CURSO LIVRE DE CAPACITAÇÃO EM INJETÁVEIS X TERAPIA INTRAVENOSA ALUNO (A): ______________________________________ ADAPTADO PELA ENF.KALYNE BORGES BOA VISTA – RR MAIO/2019 HISTÓRICO Foi só na segunda metade do século XVIII, que começaram efetivamente as primeiras pesquisas para a administração de medicamentos diretamente na corrente sanguínea. INSTALAÇÕES FÍSICAS As instalações devem possuir superfícies (piso, paredes e teto) lisas e impermeáveis, sem rachaduras, resistentes aos agentes sanitizantes e facilmente laváveis. Os ambientes devem ser protegidos contra entrada de insetos e roedores. As condições de ventilação e iluminação devem ser compatíveis com as atividades desenvolvidas. As instalações elétricas devem estar bem conservadas em boas condições de segurança e uso. O sanitário deve ser de fácil acesso, mantido em boas condições de limpeza e possuir pia com água corrente. Todos os procedimentos referentes a aplicação de injetáveis devem ser realizados mediantes rotinas pré-estabelecidas, bem como, obedecer prescrição médica. Deve existir procedimento que defina a utilização de materiais descartáveis e garanta a sua utilização somente dentro do prazo de validade. É necessário que as instalações possuam condições higiênico-sanitárias satisfatórias e estejam em bom estado de conservação. É necessário possuir pia, água corrente, sabão líquido e toalhas descartáveis. É recomendável existir lixeira com tampa, pedal e saco plástico. É necessário existir recipiente rígido adequado para o descarte de perfurocortantes. É recomendável existir coleta seletiva dos resíduos resultantes da aplicação de injeções. É necessário possuir rotinas escritas com as técnicas de anti-sepsia das mãos e local de aplicação, bem como de cuidados na aplicação de injetáveis. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS Indicação do local do organismo, na qual ou através da qual o medicamento deve ser administrado. Em alguns casos, o medicamento pode ser administrado em mais de uma via. GERALMENTE SEGURAS FORMAS FARMACÊUTICAS SIMPLES AUTO-ADMINISTRAÇÃO Indolor Taxa de absorção variável Lavagem gástrica Irritação das mucosas Efeito de primeira passagem Coma Vômitos Cooperação do paciente Estômago vazio/cheio Peristaltismo LIBERAÇÃO DO FÁRMACO O QUE ACONTECE COM MEDICAMENTO NO ORGANISMO? Cuidados antes da aplicação de injetáveis 1. Em relação à sala de preparo e aplicação 2. Quanto: ao equipamento necessário 3. ao armazenamento de seringas e agulhas 4. A prescrição 5. Ao medicamento 6. A aparência do cliente 7. Ao preparo psicológico. Em relação à sala de preparo e aplicação ventilada iluminada higiene atendimento equipada pia com torneira de fácil abertura bancada com gavetas suporte para sabão líquido lixeira de pé cadeira recipientes para bolas de algodão e antisséptico Na sala de aplicação é necessário: Cadeira Apoio para braço (para aplicações endovenosas) Sabonete líquido-Papel Toalha descartável-Álcool etílico 70 % ou álcool isopropílico 70% * Garrote (para aplicações endovenosas) Algodão em pote transparente com tampa Pia com água corrente-Luvas descartáveis (opcional) Descarte para perfuro-cortantes-Quadro de procedimentos: que deve ser colocado na parede da sala de aplicação com todos os procedimentos básicos para uma aplicação de injeção. Armazenamento de seringas e agulhas Local seco, protegido de pó e do risco de rompimento de sua embalagem Escolha da seringa e agulha para administração de injetáveis intramusculares: Tamanho ideal da agulha: adultos magros: 25x7 adultos com músculos desenvolvidos ou obesos: 30x7 ou 30x8 crianças bem desenvolvidas: 25x7 ou 25x8 crianças e adolescentes obesos: 30x7 crianças pequenas: 20x5,5 (exceto para a aplicação de suspensões de penicilina) As agulhas com calibre 25x7 ou 30x7 são usadas para soluções aquosas. As de calibre 25x8 ou 30x8 são reservadas para soluções oleosas e para as suspensões (frasco ampola e diluente), para facilitar a aplicação e não entupira agulha. As seringas são constituídas por corpo ou cilindro e êmbolo. Em uma das extremidades do corpo, encontra-se o bico onde encaixa-se a agulha. Tamanho de seringas com 3, 5, 10, 20 ml. As agulhas possuem duas partes: uma porção dilatada que se encaixa na seringa, o canhão, a parte afilada e a haste que termina em bisel, que pode ser curto ou longo. As agulhas apresentam duas informações em relação ao calibre (tamanho): Por exemplo, a agulha 30x7: 30 significa que o comprimento da agulha é de 3Omm ou 3cm; 7 significa que o diâmetro interior da agulha é de 0,7mm. 2 GL ¼ tem o mesmo significado, porém em polegadas. APRESENTAÇÃO DE INJETÁVEIS Na aplicação dos medicamentos injetáveis não poderão existir dúvidas quanto à qualidade do produto a ser administrado e, caso o medicamento apresentar características diferenciadas, como cor ,odor, turvação ou presença de corpo estranho no interior do medicamento, o mesmo não deverá será administrado. Sua utilização requer cuidados de higiene e assepsia, para evitar problemas de contaminação do produto e infecções graves ao paciente. ANTI-SÉPTICO: O álcool etílico 70ºGL é o anti-séptico de escolha para a anti-sepsia da pele e para desinfecção da ampola, frasco ampola e bancada. Fatores que modificam estabilidade dos medicamentos Natureza e concentração do medicamento; Composição e pH do solvente; Perfis de pH e velocidade de degradação; Natureza do recipiente e da solução; Temperatura; Luz natural e outras radiações. Técnicas básicas para lavagem das mãos Controle de infecção. Redução de microrganismos existentes nas mãos. É necessário lavar as mãos antes e depois da técnica. PREVENÇÃO DE INFECÇÃO: PROCESSAMENTO DE INSTRUMENTOS CONTAMINADOS Termos importantes Estéril Asséptico Esterilização Desinfecção Desinfetante Esterilização Agentes físicos Calor Autoclave Calor seco Filtração (0.2 microns) Radiação UV Ionizante Agentes químicos Agentes alquilantes Óxido de etileno (gás) Formaldeído (gás) Formalina -37% Formaldeido dissolvido em água Glutaraldeído (líquido) ß-Propiolactona (líquido & gás) Agentes oxidantes Ácido perácido (aerosol) Peróxido de hidrogênio (vapor) Vapor de H2O2 tem sido usado em microondas para produzir radicais livres. Disinfecção Agentes alquilantes Formaldeído Álcoois Etanol Isopropanol 50-70% soluções Halogênios Cloro Iodo Fenol e derivados Surfactantes Sabões Detergentes Aniônicos Catiônicos Metais pesados Mercúrio Prata H2O2 Técnica de preparo de medicamentos injetáveis Conhecendo a agulha e a seringa A) Técnica de preparo de medicamento líquido: Lavar as mãos com água e sabão, secar com toalha de papel; É necessário algodão cortado em pedaços, álcool 70ºGL (devidamente acondicionado em pisset) ou alcohol swabs BD ® (gaze embebida em álcool para “assepsia”) Abrir a seringa, na parte posterior, puxando a aba da embalagem; Puxar e empurrar o êmbolo duas a três vezes, para lubrificar a seringa; Apertar a rosca que conecta agulha com a seringa; Desinfete a ampola com auxilio de algodão embebido em álcool 70ºGL; Quebrar o gargalo da ampola, segure-a com algodão; Segurar a ampola entre os dedos indicador e médio; Introduzir a agulha no seu interior e proceder a aspiração, lentamente, girando a mão e a seringa, até que todo líquido seja aspirado. No final da aspiração, a seringa, a agulha e a ampola devem estar na posição vertical; Imediatamente, colocar a capa protetora na agulha em forma de pesca ou deixando suavemente a capa protetora sobre a agulha; evite contato da ponta da agulha com a capa protetora, para que a agulha não fique rombuda; A capa protetora evita contaminação. Evite falar próximo à agulha descoberta; Empurrar o êmbolo, atéque o líquido fique no nível e não haja mais bolhas de ar na seringa; Retirar a capa protetora da agulha, somente no momento da aplicação do injetável. B) Técnica de preparo de medicamento em pó: Lavar as mãos com água e sabão, secar com toalha de papel; Retirar o lacre do frasco ampola e limpar a borracha com algodão embebido no álcool 70ºGL; Desinfetar a ampola com auxílio de algodão embebido em álcool 70ºGL; Quebrar o gargalo da ampola. Segure-a com algodão; Preparar a seringa, escolhendo uma agulha de maiorcalibre (25x8); Aspirar o líquido da ampola, introduzindo-o no frasco com pó; Retirar a seringa e a agulha e imediatamente colocar capa protetora na agulha, em forma de pesca, ou deixando suavemente a capa protetora sobre a agulha. Evite contato da ponta da agulha com a capa protetora, para que agulha não fique rombuda; Role o frasco entre as mãos, para homogeneizar. Proceder, lentamente, para evitar a formação de espuma. Pode-se também fazer movimentos circulares e lentos; Colocar ar na seringa, puxando o êmbolo na mesma proporção do líquido introduzido; Introduzir o ar no frasco ampola; Erguer o frasco, aspirando todo seu conteúdo; Empurrar o embolo, até que o líquido fique no nível e não haja mais bolhas de ar na seringa; Trocar a agulha, mantendo-a protegida com protetor próprio; Retirar a capa protetora da agulha, somente no momento da aplicação do injetável. Técnica de aspiração e preparo de medicamentos Com o material e o(s) medicamento(s) separados, mãos devidamente lavadas e conhecimento seguro da prescrição/receita médica, seguir os seguintes passos: TÉCNICA DE APLICAÇÃO DE INJETÁVEIS Considerações gerais • A reconstituição dos injetáveis deve ser feita com água para preparação de injetáveis, cloreto de sódio a 0,9% ou outro solvente compatível, de acordo com as instruções do fabricante. • A mistura de medicamentos na mesma seringa ou na mesma solução de diluição, deve ser evitada devido a possíveis problemas de incompatibilidade. • A manipulação dos medicamentos, deve ser feita em condições assépticas de forma a evitar os perigos de contaminação microbiológicas a que está exposta. • Devem ser utilizadas preparações recentes, sendo mais prudentes inutilização de qualquer solução depois de 24 horas de sua preparação. • Quando conservadas na geladeira, as soluções reconstituídas ou diluídas, devem ser deixadas atingir a temperatura ambiente. • As misturas intravenosas devem ser examinadas regularmente durante a sua perfusão. Se ocorrer escurecimento, alteração de cor, cristalização ou qualquer outro sinal de interação ou contaminação, a perfusão deve ser imediatamente descontinuada. • Os medicamentos não devem ser agitados de forma vigorosa, mas sim rodados, para evitar a formação de espuma e de bolhas de ar que ficam no frasco, diminuindo a quantidade de fármaco a ser administrado no paciente. • A utilização de filtros para remoção de partículas durante a preparação das misturas, original normalmente a retenção do fármaco por diversos motivos. Há situações que são recomendadas pelo fabricante. -Lavar as mãos com água e sabão líquido, secar com papel toalha; -preparar o medicamento conforme técnica descrita; -com os dedos polegar e indicador da mão direita, segurar o corpo da seringa; -com a mão esquerda, proceder a antissepsia do local e, depois, manter o algodão entre os de domínio e anelar da mesma mão; -introduzir toda a agulha com firmeza e suavidade, o bisel voltado para o lado, a posição da agulha é perpendicular à pele, 90 graus; -com a mão esquerda, segurar o corpo da seringa e, com a mão direita, puxar o êmbolo vagarosamente, aspirando para verificar se não houve lesão de vaso sanguíneo. Observe, atentamente; - se não vier sangue para o interior da seringa, empurre o êmbolo lentamente, até esgotar o líquido; -aplicar a injeção lentamente. Se ocorrer dor intensa, interromper imediatamente a aplicação; -retirar a agulha rapidamente e fazer uma ligeira pressão, no local, com o algodão seco; -se houver sangramento, faça uma boa compressão e aplique uma pequenina bola de algodão seco no local, cobrindo com esparadrapo antialérgico; -descarte a seringa, a agulha e a ampola no coletor descartex; o algodão, invólucro da seringa, toalha de papel, e embalagem do medicamento, no cesto de lixo. Atenção: Quando, aplicando um injetável, se, ao puxar o êmbolo, vier sangue, retire a seringa do músculo glúteo ou deltoide, fale para o cliente que a agulha atingiu um vaso sanguíneo que fica próximo ao músculo. Descartar este medicamento e preparar outro. Controle da quantidade administrada Grandes volumes (gota/gota) Esterilização Não há como impedir a absorção Efeitos colaterais mais rápidos Administração lenta VANTAGENS DA IM: EFEITO MAIS RÁPIDO QUE A ORAL Dor Volume máximo de 5 ml pH entre 5 e 9 Absorção variável A via parenteral é particularmente desejável para pacientes que estão inconscientes, apresentam distúrbios gástricos precisam rapidamente cessar certos sintomas. Intramuscular Intravenosa Intradérmica Subcutânea Intra-raquideana PARENTERAL • Do grego: “para” = ao lado + “enteron” = intestinal, também chamado injetável. • Que se efetua por um via que não seja a digestiva. VIA SUBCUTÂNEA (SC) • Subcutânea ou hipodérmica • Os medicamentos são administrados debaixo da pele, no tecido subcutâneo. • Os locais indicados são as regiões superiores externas dos braços, o abdómen entre os rebordos costais e as cristas ilíacas, a região anterior das coxas e a região superior do dorso. • É importante alternar os locais de injeção. SC indicações: • Administração de substâncias que não necessitam de absorção rápida, porém contínua. Ex. Imunobiológicos, anticoagulantes e hipoglicimiantes. • Vantagens: Vasta área de adminitração, facilidade de acesso, possibilidade de revezamento. • Desvantagens: Risco de infecçõe, lesões de nervos, embolias, ulcerações. • Volume máximo: até 3 ml VIA INTRAMUSCULAR • Administração direta do injetável na massa muscular. glúteo ou deltoide • O músculo estriado é dotado de elevada vascularização e pouco inervado por fibras sensitivas. boa absorção e menor dor • Volume até 10 ml (1-5 ml). Apresentação de injetáveis (IM) • Soluções aquosas (pH entre 4,5 – 8,5) • Soluções oleosas (ex. glicóis) • Suspensões • ação prolongada (depende das características de solubilidade do fármaco na água. Ex. penicilinas procaína ~ 24h e benzatina ~15 dias) Aplicação de injetáveis no músculo deltoide: • Região deltoidea na -essa região é formada por um músculo muito pequeno, o deltoide, de espessura reduzida. Por ser uma massa muscular compacta, pode absorver um volume máximo aconselhável de 3ml; • Com o braço solto e relaxado junto ao corpo, define-se a área de aplicação na face lateral do braço, com aproximadamente quatro dedos abaixo do ombro; • Com o polegar e o indicador da mão esquerda, esticar a pele e fixar o músculo, aprisionando a maior parte possível do músculo a quatro dedos da articulação escápuloumeral ou do início do ombro. • No caso de pessoas obesas, apenas esticar a pele, a fim de afastar o tecido adiposo, assegurando a introdução da agulha no interior do músculo. Este músculo (deltoide) é contra-indicado para pessoas: -Menores de 14 anos; -Idosas; -Com complicações vasculares dos membros superiores (ombro, braço, antebraço e mão); -Acometidas por acidente vascular cerebral com diminuição da sensibilidade (formigamento, dormência) ou paralisia do braço; -Que sofreram mastectomia e/ou esvaziamento cervical; -Muito emagrecidas. Evite aplicar injeção intramuscular no braço. A maioria das complicações ocorrem no braço. Orientar o cliente no sentido de que os injetáveis intramusculares devem ser preferencialmente administrados no glúteo. Aplicação de injetáveis na região dorso-glútea: • Volume máximo para aplicação intramuscularno glúteo é 5 ml. Quantidade maior deve ser aplicada em dois locais diferentes; • Trace uma linha horizontal imaginária do início da divisão da nádega até o quadril e divida-a ao meio, obtendo assim uma cruz, devendo a injeção ser aplicada no quadrante superior externo; • Observe que a linha horizontal passa no final da coluna óssea, na altura do osso denominado cóccix. Para localizar melhor esta região, abaixe a roupa do cliente de maneira que fique visível a região do ossocóccix. • Dê preferência às agulhas 30x7 ou 30x8, para evitar o risco de perda de medicamento por refluxo e formação de nódulos doloridos. • Comprima bem a pele contra o músculo para introduzir a agulha profundamente, fazendo uma prega e aplicando em um ângulo de 90º (ângulo reto). • Procede-se, em seguida, da mesma maneira que para a injeção no deltoide. Cuidado: na região glútea, situam-se vasos sanguíneos importantes e também o nervo ciático, que percorre a região central da nádega; deve-se garantir, então, a aplicação correta para não lesar nenhuma destas estruturas. • Ao aplicar um injetável em adultos de ambos os sexos, de qualquer idade, dê preferência à região glútea. Neste local, há mais músculo que no deltoide localizado no braço. Mostre ao cliente onde é esta região. Algumas pessoas acham que é no quadrante inferior e que vai incomodar, ao sentar. Algumas pessoas preferem tomar injeção no glúteo, mas ficam constrangidas. Se você se mostrar disposto a aplicar no glúteo, estará colaborando com o cliente. Ao precisar tocar em uma peça de roupa do cliente que vai tomar injeção, avisar, antes, que vai fazer este procedimento, para evitar que o cliente fique constrangido ou irritado. Em crianças com até 14 anos, não aplicar injetáveis no deltoide. Administração de injetáveis intramusculares exclusivamente no glúteo: • Anticoncepcionais injetáveis; • Anti-inflamatórios: Betametasona e Dexametasona em associação ou não. • Anti-inflamatórios não esteroida.is, AINES: -Diclofenaco sódico: artren® , voltaren® -Diclofenaco potássico: cataflan®,deltaren® e fiogan® -Piroxicam: feldene® e piroxene® -Cetoprofeno: profenid®. -Meloxicam: movatec® -Tenoxicam: tenoxen®, tilatil®, teflan® • Administrar estes medicamentos com agulha 30X7. A agulha deve ser posicionada perpendicularmente (ângulo de 90º à pele e introduzida profundamente no músculo. Como regra, Diclofenaco não deve ser misturado com outras soluções injetáveis. • Posologia: Diclofenaco injetável não deve ser utilizado por mais de dois dias. Aplicar uma ampola, por dia, com intervalo de 24 horas; duas ampolas, no máximo. Se for necessário continuar usando Diclofenaco, usar outra forma farmacêutica. APRESENTAÇÃO DE INJETÁVEIS (IV) • Intravenosa ou endovenosa é efetuada, introduzindo-se o medicamento diretamente por uma veia, na corrente sanguínea. • Volume: 1 a 1000 ml • Preparações predominantemente AQUOSAS, sob a forma de solução, e em suspensões aquosas ou emulsões de óleo em água. • Isotônicos, isentos de pirógenos e pH neutro • Formas de administração: direta (bólus 1, 3-10 minutos), perfusão intermitente (50- 100 ml, vel. 120-210ml/h) e perfusão contínua (>500ml, vel. 100-125ml/h). Outras vias Via intradérmica (ID) • Os medicamentos são administrados na pele entre a derme e a epiderme. • O volume injetado é sempre muito pequeno (0,06 – 018ml). • antebraço Principais complicações durante e após a aplicação Choque anafilático É uma reação alérgica do organismo por intolerância aomedicamento. Ulceração Necrose do tecido com perda de substância em superfície cutâneaou mucosa, devido a administração de medicamentos contra-indicados por essa via. Infecções inespecíficas Ocorre por contaminação durante o manuseio do material ou uso dematerial não esterilizado. Sangramento e desconforto Quando do uso de agulhas de grosso calibre. Dor intensa e prurido Ocorre por introdução de substâncias muito concentradas, em especial as penicilinas. Síndrome de Nicolau A necrose tecidual local induzida pela aplicação intramuscular de várias drogas, em especial os anti-inflamatórios não esteroidais -AINES: diclofenaco, piroxicam, cetoprofeno, meloxicam, recebe o nome de Síndrome de Nicolau. Trata-se de uma complicação com sérias consequências, inclusive morte. A causa da síndrome não é conhecida, mas, muitas vezes, está associada à injeção intra-arterial acidental da droga. Os sinais clínicos da Síndrome de Nicolau incluem dor imediata no local da injeção, seguida de escurecimento e edema. Sintomas de embolia arterial ocorrem nas extremidades inferiores, podendo evoluir para necrose. Alguns pacientes podem desenvolver severas complicações, incluindo septicemia (processo infeccioso generalizado em que micror-ganismo são carregados pelo sangue e neste se multiplicam), coagulação intravascular disseminada e síndrome de insuficiência respiratória do adulto. Por não haver tratamento específico para a Síndrome de Nicolau, sugere-se a prevenção de sua ocorrência. Isto pode ser feito pela aplicação dos AJNES pela via intramus-cular, apenas em última instância, quando outros medica-mentos ou vias estiverem contraindicados ou não puderem ser utilizados. A aplicação intramuscular, quando inevitável, deverá ser realizada nas nádegas, nunca no deltoide, com uma aplicação (no máximo) em cada lado no período de 24 horas. O tratamento de manutenção deve ser realizado pelas vias oral ou retal. Efeitos colaterais (a) natureza irritativa: gastrointestinais (dor, queimação, náuseas, flatulência, hiporexia, diarréia); musculares (dor, enduração, necrose, abcesso); vasculares (dor, flebites) (b) natureza alérgica: benigna (urticária, rash, prurido, eritema polimorfo, eritema nodoso,dermatite de contato, rinite alérgica, edema, icterícia colestática, fotossensibilização); grave (choque anafilático, dermatite esfoliativa, hemólise, discrasias sanguíneas, edema de glote, broncoespasmo, nefrite, vasculite) (c) natureza tóxica: SNC (cefaléia, convulsões, psicoses, desorientação, hipertensão craniana, lesões); SNP (neurites do 8º par -surdez e alterações do equilíbrio, neurite óptica); sistema urinário (lesões tubulares); fígado (hepatites leves ou crônicas); hematopoese (agranulocitose, leucopenia e trombocitopenia); coração (miocardiotoxicidade hipotensão, PCR, arritmia). CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS I.1 - ANTIBACTERIANOS a) Penicilina 1. Benzilpenicilinas e sucedâneas; 2. Aminopenicilinas ; 3. Isoxazolilpenicilinas; 4. Ureidopenicilinas. b) Cefalosporinas 1. Cefalosporinas de 1.ª geração; 2. Cefalosporinas de 2.ª geração; 3. Cefalosporinas de 3.ª geração; 4. Cefalosporinas de 4.ª geração. c) Monobactâmicos d) Tienamicinas e) Associações de penicilinas com inibidores das lactamases-beta f) Cloranfenicol e Tetraciclinas g) Aminoglicosídeos h) Macrólidos i) Sulfonamidas e suas associações j) Quinolonas l) Outros antibacterianos m) Antituberculosos n) Antilepróticos I.2 - ANTIFÚNGICOS I.3 - ANTIVÍRICOS I.4 - ANTIPARASITÁRIOS a) Anti-helmínticos; b) Antimaláricos; c) Outros antiparasitários. I.1 - ANESTÉSICOS GERAIS I.2 - ANESTÉSICOS LOCAIS I.3 - RELAXANTES MUSCULARES DE ACÇÃO PERIFÉRICA I.4 - ANTIPARKINSÓNICOS a) Anticolinérgicos; b) Dopaminergicos. I.5 - ANTIEPILÉTICOS E ANTICONVULSIVANTES I.6 - ANTIEMÉTICOS E ANTIVERTIGINOSOS I.7 - ANALÉPTICOS I.8 - PSICOFÁRMACOS a) Ansiolíticos, Sedativos e Hipnóticos; b) Psicodepressores e Nerolépticos; c) Antidepressores. I.9 - ANALGÉSICOS E ANTIPIRÉTICOS I.10 - ANALGÉSICOS ESTUPEFACIENTES I.1 - MEDICAMENTOS USADOS NA ENXAQUECA I.12 - OUTROS MEDICAMENTOS PARA O SISTEMA NERVOSO CEREBROESPINAL I.1 - SIMPATICOMIMÉTICOS I.2 - BLOQUEADORES ADRENÉRGICOS I.3 - SIMPATICOPLÉGICOS I.4 - PARASSIMPATICOMIMÉTICOS E ANTICOLINESTERÁSICOS I.5 - PARASSIMPATICOLITICOS IV.1 - CARDIOTÓNICOS IV.2 - ANTIARRÍTMICOS a) Classe I - Bloqueadores dos canais de cálcio 1) Tipo quinidina; 2) Tipo lidocaína;3) Tipo flecainida. b) Classe I - Bloqueadores adrenérgicos-beta c) Classe I - Prolongadores da repolarização d) Classe IV - Bloqueadores dos canais de cálcio e) Outros anti-arrítmicos IV.3 - SIMPATICOMIMÉTICOS COM ACÇÃO CARDÍACA E VASCULAR IV.4 - VASODILATADORES a) Usados como anti-anginosos b) Usados como vasodilatadores cerebrais e/ou periféricos IV 5. VENOTRÓPICOS IV 6. ANTI-HIPERTENSORES a) Anti-adrenérgicos de acção central b) Anti-adrenérgicos de acção periférica 1) Bloqueadores alfa 2) Bloqueadores beta a) Selectivos cardíacos; b) Não selectivos cardíacos. 3) Bloqueadores alfa e beta c) Musculotrópicos d) Bloqueadores dos canais de cálcio e) Inibidores da enzima de conversão da angiotensina f) Diuréticos 1) Diuréticos tiazídicos e suas associações; 2) Diuréticos da ansa; 3) Diuréticos poupadores de potássio; 4) Inibidores da anidrase carbónica; 5) Diuréticos osmóticos; 6) Outros. g) Agonistas dos receptores da angiotensina V.1 - ANTIANÉMICOS V.2 - FACTORES ESTIMULANTES DO MACRÓFAGO E DA GRANULOCITOPOIESE V.3 - ANTICOAGULANTES E ANTITROMBÓTICOS a) Anticoagulantes 1) Antagonistas da vitamina K 2) Heparinas b) Inibidores da agregação plaquetária V.4 - FIBRINOLÍTICOS V.5 - ANTI-HEMORRÁGICOS a) Antifibrinolíticos b) Hemostáticos V.6 - ANTIDISLIPIDÉMICOS VI.1 - MEDICAÇÃO TÓPICA NASAL a) Descongestionantes b) Outros VI.2 - MEDICAMENTOS PARA APLICAÇÃO TÓPICA NA OROFARINGE VI.3 - ANTIASMÁTICOS a) Medicamentos adrenérgicos; b) Medicamentos anticolinérgicos; c) Medicamentos glucocorticóides; d) Xantinas e) Outros. VI.4 - FLUIDIFICANTES, ANTITÚSSICOS E EXPECTURANTES VI.5 - TENSIOACTIVOS (SURFACTANTES) PULMONARES VII 1. MEDICAMENTOS DE ACÇÃO TÓPICA NA BOCA VII 2. MEDICAMENTOS SUBSTITUTIVOS DAS ENZIMAS DIGESTIVAS VII 3. ANTIÁCIDOS E ANTIULCEROSOS a) Antiácidos b) Antiulcerosos 1) Antagonistas dos receptores H2 2) Prostaglandinas 3) Inibidores da “bomba de protões” (ATPase H+/K+) 4) Outros antiulcerosos VII.4 - GASTROCINÉTICOS VII.5 - LAXANTES a) Emolientes b) Laxantes de contacto c) Laxantes expansores do volume fecal d) Laxantes osmóticos VII.6 - ANTIDIARREICOS a) Anti-sépticos intestinais b) Obstipantes c) Adsorventes d) Antiflatulentes e) Outros antidiarreicos VII.7 - MEDICAMENTOS QUE ACTUAM NO FÍGADO E VIAS BILIARES VII.8 - MEDICAMENTOS DE ACÇÃO TÓPICA NO RECTO VIII.1 - FÓRMULAS DE APLICAÇÃO TÓPICA NA VAGINA a) Estrogénios e prostagénios b) Anti-infecciosos e anti-sépticos ginecológicos VIII.2 - MEDICAMENTOS QUE ATUAM NO ÚTERO a) Alcalóides da cravagem b) Prostaglandinas c) Simpaticomiméticos VIII.3 - ANTI-INFECCIOSOS E ANTI-SÉPTICOS URINÁRIOS VIII.4 - ACIDIFICANTES E ALCALINIZANTES URINÁRIOS VIII.5 - MEDICAMENTOS PARA PERTURBAÇÕES DA MICÇÃO VIII.6 - SOLUÇÕES PARA INSTILAÇÃO UROLÓGICA VIII.7 - OUTROS MEDICAMENTOS USADOS NAS DISFUNÇÕES DO APARELHO GENITAL IX.1 - HIPOTÁLAMO E HIPÓFISE a) Hormonas do hipotálamo b) Hormonas do lobo anterior da hipófise c) Hormonas do lobo posterior da hipófise d) Antagonistas hipofisários IX.2 - CORTEX SUPRA-RENAL a) Mineralocorticóides b) Glucocorticóides c) Antagonistas dos corticosteróides IX.3 - TIRÓIDE E PARATIRÓIDE a) Hormonas da tiróide b) Antitireoideus c) Metabolismo do osso e homeostase do cálcio IX.4 - PÂNCREAS E ANTIDIABÉTICOS ORAIS a) Insulinas b) Antidiabéticos orais c) Glucagom IX.5 - GÓNADAS a) Androgénios b) Estrogénios c) Progestagénios ou progestativos IX.6 - GONADOTROFINAS E OUTROS ESTIMULANTES DA OVULAÇÃO IX.7 - OUTROS MEDICAMENTOS HORMONAIS GRUPO X APARELHO MÚSCULO-ESQUELÉTICO X.1 - ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTERÓIDES a) Sistémicos b) Tópicos X.2 - ANTI-REUMATISMAIS ESPECÍFICOS X.3 - ANTIGOTOSOS X.4 - RELAXANTES MUSCULARES DE ACÇÃO CENTRAL E OUTROS X.5 - ADJUVANTESDO TRATAMENTO ANTI-INFLAMATÓRIO GRUPO XI MEDICAÇÃO ANTIALÉRGICA XI.1 - ALÉRGENOS XI.2 - ANTI-HISTAMÍNICOS GRUPO XII NUTRIÇÃO XII.1 - VITAMINAS E SAIS MINERAIS a) Vitaminas lipossolúveis b) Vitaminas hidrossolúveis c) Multivitaminas d) Sais minerais e) Multivitaminas e sais minerais XII.2 - DIETAS E SUPLEMENTOS ALIMENTARES a) Nutrição entérica b) Nutrição parentérica 1) Soluções com glúcidos 2) Emulsões lipídicas 3) Soluções com amino-ácidos 4) Outros XII.3 - ESTIMULANTES E INIBIDORES DO APETITE XIII.1 - CORRECTIVOS DO EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE a) Acidificantes b) Alcalinizantes XIII.2 - CORRECTIVOS DAS ALTERAÇÕES HIDROELECTROLÍTICAS a) Cálcio b) Potássio c) Sódio d) Fósforo e) Glucose f) Levulose g) Magnésio h) Zinco i) Outras soluções hidroelectrolíticas XIII.3 - SOLUÇÕES PARA DIÁLISE PERITONEAL a) Soluções isotónicas b) Soluções hipertónicas XIII.4 - SOLUÇÕES PARA HEMODIÁLISE XIII.5 - SUBSTITUTOS DO PLASMA E DAS FRACÇÕES PROTEICAS DO PLASMA XIII.6 - RESINAS PERMUTADORAS DE CATIÕES GRUPO XIV MEDICAMENTOS USADOS EM DERMATOLOGIA XIV.1 - ANTI-INFECCIOSOS DE APLICAÇÃO TÓPICA NA PELE a) Antibacterianos b) Antifúngicos 1) Derivados imidazólicos 2) Outros antifúngicos c) Antivíricos d) Atiparasitários e) Anti-sépticos XIV.2 - EMOLIENTES E PROTECTORES (REDUTORES) XIV.3 - ADJUVANTES DA CICATRIZAÇÃO XIV.4 - MEDICAMENTOS QUERATOLÍTICOS E ANTIPSORIÁTICOS a) Antipsoriáticos de aplicação tópica b) Antipsoriáticos de aplicação sistémica c) Outros queratolíticos e antipapilomatosos XIV.5 - MEDICAMENTOS ANTIACNE a) Medicamentos antiacne de aplicação tópica b) Medicamentos antiacne de aplicação sistémica XIV.6 - ANTI-INFLAMATÓRIOS ESTERÓIDES DE UTILIZAÇÃO TÓPICA XIV.7 - OUTROS MEDICAMENTOS USADOS EM DERMATOLOGIA GRUPO XVI MEDICAMENTOS DE APLICAÇÃO TÓPICA EM OFTALMOLOGIA XVI 1. ANTI-INFECCIOSOS a) Antibacterianos b) Antifúngicos c) Antivíricos d) Outros anti-infecciosos XVI.2 - ANTI-INFLAMATÓRIOS XVI.3 - MIDRIÁTICOS XVI.4 - MIÓTICOS XVI.5 - ANTIALÉGICOS XVI.6 - ANESTÉSICOS LOCAIS XVI.7 - OUTROS MEDICAMENTOS DE APLICAÇÃO TÓPICA EM OFTALMOLOGIA XVII.1 - CITOTÓXICOS a) Alcalóides e outros produtos de origem natural b) Alquilantes c) Antibióticos citotóxicos d) Antimetabolitos e) Outros citotóxicos XVII.2 - HORMONAS E ANTI-HORMONAS a) Hormonas 1) Progestagénicos; 2) Análogos da hormona libertadora da gonadotropina. b) Anti-hormonas 1) Antiestrogénios; 2) Antiandrogénios; 3) Inibidores enzimáticos; 4) Adrenolíticos. XVII.3 - IMUNOMODULADORES GRUPO XIX MEIOS DE DIAGNÓSTICO XIX.1 - MEIOS DE CONTRARE E OUTROS PRODUTOS USADOS EM a) Produtos iodados b) Produtos baritados 1) Orais; 2) Injetáveis. c) Outros produtos usados em imagiologia. XIX.2 - MEIOS DE DIAGNÓSTICO NÃO IMAGIOLÓGICO GRUPO X VACINAS E OUTROS IMUNOTERÁPICOS X.1 - IMUNOGLOBULINAS E SOROS X.2 - VACINAS GRUPO XXI OUTROS PRODUTOS XXI.1 - MATERIAL DE PENSO XXI.2 - AGENTES DE DILUIÇÃO OU IRRIGAÇÃO XXI.3 - GASES MEDICINAIS XXI.4 - DESINFECTANTES DE MATERIAL XXI.5 - SOLUÇÕES PARA CONSERVAÇÃO DE ÓRGÃOS XXI.6 - MEDICAMENTOS ANTICONCEPCIONAIS a) Anovulatórios e outros anticoncepcionais hormonais b) Espermicidas XXI.7 - OUTROS BIBLIOGRAFIA SOUZA, J.G. Técnicas de Aplicação de Injeções. 5 ed. Vitória: Gráfica Universitária. 1997. Revista Kairos ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS Responsabilidade DA EQUIPE DE ENFERMAGEM; Requer conhecimentos de FARMACOLOGIA E TERAPÊUTICA MÉDICA, no que diz respeito a AÇÃO, EFEITOS COLATERAIS, métodos e precauções na administração de drogas; Na administração de medicamentos a equipe de enfermagem necessita de atualização e treinamento contínuo, devido ao grande número de produtos lançados no mercado. PRESCRIÇÃO MÉDICA A prescrição médica deve ser composta pelos seguintes itens: 1. Nome completo do cliente; 2. Data e hora da realização da prescrição; 3. Nome do medicamento; 4. Dosagem; 5. Intervalo entre as doses; 6. Via de administração; 7. Tempo de infusão; 8. Carimbo e assinatura do médico que prescreveu. ATENÇÃO: 9. A PRESCRIÇÃO MÉDICA LEGÍVEL É UMA OBRIGAÇÃO LEGAL DO MÉDICO. O profissional de enfermagem deve ter certeza daquilo que está lendo para ser administradoe, NOS CASOS DE DÚVIDAS, PEDIR ESCLARECIMENTOS COM QUEM PRESCREVEU. CUIDADOS NO PREPARO DOS MEDICAMENTOS: 1. Boa iluminação; 2. Concentração; 3. Não interromper o preparo antes de finalizá-lo; 4. Manter a prescrição médica sempre a frente enquanto é preparado; 5. Ler e conferir o rótulo do medicamento; 6. Verificar a data de validade do medicamento; 7. Nunca administrar ao medicamento sem rótulo; 8. O medicamento deve conter etiqueta com o NOME DO CLIENTE, NÚMERO DO LEITO, NOME DO MEDICAMENTO, DOSAGEM, DILUIÇÃO, VIA DE ADMINISTRAÇÃO E NOME DO PROFISSIONAL QUE PREPAROU; 9. Não conversar durante o preparo, evitando contaminação e distração; 10. NUNCA MISTURE MEDICAMENTOS, a menos que receba orientação médica; 11. Os medicamentos devem ser guardados em local limpo, seco, arejado e livre de raios solares, para assegurar sua conservação; 12. Observar a data de validade; 13. OS PSICOTRÓPICOS devem ser controlados rigorosamente, guardados em local com chave ou seguir as normas da instituição. ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS: 1. Seguir a regra dos 9 certos; 2. Não administrar o medicamento CASO HAJA DÚVIDA NA PRESCRIÇÃO; 3. Identificar o cliente, CERTIFICANDO-SE DO SEU NOME; 4. O profissional responsável pela administração deve ter SEMPRE A VISTA A BANDEJA COM OS MEDICAMENTOS, EVITANDO EXTRAVIO; 5. Se a administração não for individualizada, CADA SERINGA OU OUTRO RECIPIENTE DEVE SER IDENTIFICADO QUANTO A ENFERMARIA, LEITO, NOME DO CLIENTE, VIA E NOME DO MEDICAMENTO; 6. Os medicamentos devem SER PREPARADOS E ADMINISTRADOS PELO MESMO PROFISSIONAL, evitando erros; 7. O cliente deve ser orientado QUANTO AO NOME DO MEDICAMENTO, SUA AÇÃO, VIA DE ADMINISTRAÇÃO E EFEITOS COLATERAIS; 8. Após a administração de ANALGÉSICOS, ANTIPIRÉTICOS, ANTIEMÉTICOS, ANTIHIPERTENSIVOS, o cliente deve ser observado quanto aos EFEITOS TERAPÊUTICOS DESEJADOS; 9. Quaisquer sinais como VÔMITOS, DIARRÉIA, ERUPÇÃO CUTÂNEA, que possam estar relacionados com o medicamento, DEVEM SER COMUNICADOS E ANOTADOS. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 1. GASTROINTESTINAL Sublingual; Oral; Gástrica; Retal (INCONSCIENTES, VOMITANDO OU INCAPAZ DE DEGLUTIR). 2. VAGINAL 3. CUTÂNEA OU TÓPICA 4. NASAL 5. OCULAR 6. AURICULAR 7. PARENTERAL Intramuscular (IM); Subcutânea (SC); Intradérmica (ID); Endovenosa (EV) ou Intravenosa (IV). GASTROINTESTINAL SUBLINGUAL: Antes da administração do medicamento, FORNECER ÁGUA (HIDRATAÇÃO) e para remover resíduos alimentares, facilitando a absorção da droga; COLOCAR O MEDICAMENTO PRESCRITO SOB A LÍNGUA DO CLIENTE e pedir sua colaboração no sentido de abster-se de engolir a saliva, a fim de que a droga seja absorvida (5 MINUTOS EM MÉDIA). ORAL: Via muito utilizada; FÁCIL ADMINISTRAÇÃO E ACEITAÇÃO DO CLIENTE; As medicações orais são absorvidas pelo trato gastrointestinal (TGI) – Intestino delgado; AÇÃO DO FÁRMACO (EM TORNO DE 30 MINUTOS); É CONTRAINDICADO a clientes com náuseas, diarreias ou aqueles que tenham dificuldade de deglutir. GÁSTRICA: É a administração de medicamentos POR MEIO DA SONDA NASOGÁSTRICA (SNG); Utilizada em clientes INCONSCIENTE E COM IMPOSSIBILIDADE DE DEGLUTIR; OBSERVAÇÕES: A medicação deve SER TRITURADA E DISSOLVIDA EM ÁGUA; Durante e após administração, MANTER A CABECEIRA ELEVADA (FOWLER) POR 30 MINUTOS PARA EVITAR REFLUXO; Após a administração, REALIZAR A ASSÉPSIA DA SONDA (20 ml de água), evitando sua obstrução ou resíduos de medicamentos em sua extensão; No caso de se encontrar RESISTÊNCIA para a introdução do medicamento, VERIFIQUE SE NÃO HÁ DOBRA OU OBSTRUÇÃO DA SONDA. VIA RETAL: É a administração de medicamentos pelo reto, EM FORMA DE SUPOSITÓRIOS OU FLEET ENEMA (anal que mede 2 a 4 cm). VIA VAGINAL: É a administração de medicamentos no canal vaginal; O medicamento pode ser introduzido sob a forma de SOLUÇÕES MEDICAMENTOSAS, CREMES OU GEL. VIA CUTÂNEA OU TÓPICA: É a aplicação de medicamentos por FRICÇÃO NA PELE, sob forma de pomadas (semissólido), pastas (semissólido grosso), linimentos (álcool, óleo), antissépticos; Sua ação pode ser local ou geral. VIA NASAL: É a aplicação de medicamento líquido na mucosa nasal. VIA OCULAR: É a aplicação de COLÍRIO OU POMADA NA CONJUNTIVA OCULAR; As drogas são instilada no globo ocular com os propósitos de tratamentos, ANESTESIA LOCAL OU PREPARO PARA EXAMES (DILATAÇÃO DA PUPILA); Dentre as substâncias utilizadas para limpeza ocular podemos incluir: SF 0.9%, água destilada e, quando houver secreções, a limpeza deve ser feita precedida a aplicação de medicações conforme prescrição médica. VIA AURICULAR: É a aplicação de medicamento líquido no conduto auditivo externo; As drogas são instiladas com as FINALIDADES DE AMOLECER O CERÚMEN, ALIVIAR ALGIA (DOR), APLICAR ANESTESIA PARA RETIRADA DE CORPOS ESTRANHOS. VIA PARENTERAL: É a administração de medicamentos ou nutrientes pelas vias Intradérmica (ID), subcutânea (SC), intramuscular (IM) e endovenosa (EV), POR MEIO DE UMA PUNÇÃO. VANTAGENS: 1. AÇÃO RÁPIDA E COMPLETA: EV = Ação imediata; IM / SC / ID = Em média de 10 a 20 minutos. 2. Indicado em caso de DIFICULDADE DE DEGLUTIÇÃO, INCONSCIÊNCIA OU DISTÚRBIO MENTAL; 3. Obtenção de RESULTADOS MAIS SEGUROS. DESVANTAGENS: 1. ALGIA; 2. Em casos de engano (via de administração), pode gerar lesões consideráveis; 3. RISCO DE INFECÇÃO (porta de entrada para microorganismos); 4. Uma vez administrada a droga, É IMPOSSÍVEL RETIRÁ-LA. PRECAUÇÕES: 1. Todo material deve ser ESTÉRIL E MANEJADO COM TÉCNICA ASSÉPTICA; 2. Antes da aplicação de qualquer medicamento, deve – se realizar a ANTISSEPSIA DA PELE COM SOLUÇÃO APROPRIADA; 3. REALIZAR O RODÍZIO ENTRE OS LOCAIS DE APLICAÇÃO, a fim de evitar lesões teciduais (abscessos, nódulos, infecções, alergias, embolias); 4. NUNCA ADMINISTRAR BOLHAS DE AR. VIAS PARENTERAIS: 1. INTRAMUSCULAR (IM): É a deposição de medicamento no MÚSCULO; Depois da via endovenosa (EV) é a de MAIS RÁPIDA ABSORÇÃO. O TEMPO DE ABSORÇÃO varia de 10 a 20 minutos. LOCAIS DE APLICAÇÃO: 1.1 REGIÃO DELTOIDEANA: Músculo deltoide; Braço FLETIDO SOBRE O ABDOME; Face lateral do braço, APROXIMADAMENTE 4 DEDOS ABAIXO DO OMBRO, no centro do músculo deltoide; Realizar a ANTISSEPSIA DO LOCAL de aplicação; Ângulo de aplicação (RETO / 90°); Bisel LATERALIZADO; Aspirar após introdução, CASO VENHA SANGUE (rompimento de vaso) na seringa, RETIRAR IMEDIATAMENTE; Injetar no MÁXIMO 2 ml. 1.2 REGIÃO DORSO GLÚTEA: Músculos glúteos; Cliente deitado em DECÚBITO VENTRAL; Realizar a ANTISSEPSIA DO LOCAL de aplicação; Aplicação no QUADRANTE SUPERIOR EXTERNO; BISEL LATERALIZADO; Injetar no MÁXIMO 4 ml. 1.3 REGIÃO DA FACE ANTEROLATERAL DA COXA: Músculo vasto lateral da coxa; Deitado em DECÚBITO DORSAL OU SENTADO (PREFERENCIALMENTE); Realizar a ANTISSEPSIA DO LOCAL de aplicação; Injetar no MÁXIMO 3 ml. LOCAIS DE APLICAÇÃO: Cada região possui em média 7 - 12 PONTOS DISTINTOS; ABDOME (regiões laterais direita e esquerda / 4 a 6 cm distante da cicatriz umbilical); COXA (face anterior e lateral externa); BRAÇO (face posterior); NÁDEGAS (quadrante superior lateral externo); Deve-se organizar as aplicações por região escolhida, explorando uma determinada área até que se esgote as possibilidades de aplicação, respeitando-se o INTERVALO DE 2cm entre aplicações em um mesmo local; A aplicação feita no ABDOME É A DE MAIOR VELOCIDADE DE ABSORÇÃO, seguida dos braços, coxas e nádegas. VIA INTRADÉRMICA (ID): É a introdução de medicamentos na derme; Devido a pouca expansibilidade da pele, O VOLUME A SER ADMINISTRADO DEVE VARIAR DE 0.1 ml a 0.5 ml. PRINCIPAIS LOCAIS DEAPLICAÇÃO: 1. Face ventral do antebraço; 2. Inserção inferior do músculo deltoide direito. PRECAUÇÕES GERAIS: 3. A ANTISSEPSIA DA PELE NÃO DEVE SER FEITA PARA EVITAR FALSO POSITIVO nos testes e a redução da atividade dos imunobiológicos (vacinas); 4. Quando possível, pedir para o cliente lavar o ANTEBRAÇO COM ÁGUA E SABÃO NEUTRO antes do procedimento; 5. Inserir (1/3 DA EXTENSÃO DA AGULHA) COM O BISEL VOLTADO PARA CIMA (ÂNGULO DE 10 - 15°); 6. A solução deve ser INJETADA LENTAMENTE, OBJETIVANDO A FORMAÇÃO DA PÁPULA após a injeção total da solução; 7. O LOCAL DA APLICAÇÃO NÃO DEVE SER MASSAGEADO, para se evitar irritação do tecido subjacente e alteração do resultado do teste. VIA ENDOVENOSA (EV): É a introdução de medicamentos ou soluções diretamente nas veias, incluindo as periféricas (pérvias) e centrais; A solução a serem administrada deve SER LÍMPIDA, TRANSPARENTE, NÃO OLEOSA E NÃO CONTER CRISTAIS VISÍVEIS EM SUSPENSÃO; As drogas podem ser administradas por via endovenosa de FORMA CONTÍNUA OU INTERMITENTE: INFUSÃO CONTINUA (VENÓCLISE): ENVOLVE UM GRANDE VOLUME DE LÍQUIDOS administrado durante um longo tempo (controle rigoroso do gotejamento), QUE PODE SER POR GRAVIDADE OU BOMBA DE INFUSÃO. INFUSÃO INTERMITENTE: É aquela em que a medicação é administrada DURANTE UM PERIODO DE TEMPO RELATIVAMENTE CURTO. FINALIDADES DA INFUSÃO ENDOVENOSA (EV): 1. Administração de MEDICAMENTOS; 2. Manter ou restaurar o equilíbrio hídrico (HIDRATAÇÃO), quando a reposição oral é inadequada ou impossível; 3. Manter ou restaurar os ELETRÓLITOS; 4. TRANSFUSÃO SANGUÍNEA. PRECAUÇÕES GERAIS: Sempre utilizar os EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) ao realizar qualquer punção venosa; A escolha de VEIAS DE MAIOR CALIBRE para a punção ajuda a evitar a irritação vascular; A FIXAÇÃO DO DISPOSITIVO deve ser feita de maneira firme e segura; A punção venosa deve ser feita em local de fácil acesso, LONGE DE ARTICULAÇÕES; NA PRESENÇA DE FLEBITE (inflamação da parede vascular / hiperemia), retirar o dispositivo de punção e PROVIDENCIAR OUTRO ACESSO; Observar constantemente o local da punção para detectar sinais de mau funcionamento do acesso venoso (INFILTRAÇÃO / EDEMA); O GOTEJAMENTO NÃO DEVE SER ALTERADO EM CASO DE ATRASO, para evitar sobrecarga cardíaca; Orientar os CLIENTES QUE DEAMBULAM A MANTER O FRASCO ELEVADO para garantir a permeabilidade do acesso venoso; A troca do frasco da solução deve ser feita imediatamente após o seu término, NÃO DEVE HAVER PRESENÇA DE AR NO INTERIOR DO SISTEMA, PREVENINDO EMBOLIA PULMONAR; NÃO PERFURE O EQUIPAMENTO DE SF 0.9% ao administrar medicamentos a clientes que estejam em soroterapia, devido ao RISCO DE CONTAMINAÇÃO. PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES: Necrose tecidual; Edema; Algia; Embolia pulmonar; Infecções locais; Flebite; Tromboflebite; Hematoma. JELCO (CALIBRE, COLORAÇÃO E INDICAÇÃO): 14 G / LARANJA = Ressuscitação (PCR); 16 G / CINZA = Cirurgia vascular; 18 G / VERDE = Cirurgia; 20 G / ROSA = Adulto (enfermaria); 22 G / AZUL = Adulto (enfermaria); 24 G / AMARELO = Recém nascido (RN) & criança. ESCALPE: Terapia de curta duração; Injeção de medicamentos no sistema vascular periférico. CALIBRE, COLORAÇÃO E INDICAÇÃO: 19 G / BRANCO = Adulto; 21 G / VERDE = Adulto; 23 G / AZUL = Adulto; 25 G / LARANJA = Criança; 27 G / CINZA = Criança; FÁRMACOS CÁLCULO DE MEDICAÇÃO FÓRMULAS: REGRA DE 3 = Frasco ml Prescrição x INSULINA = Frasco Seringa ou P x S Prescrição x F P = Prescrição; S = Seringa; F = Frasco disponível. GOTEJAMENTO (HORAS): MACROGOTAS = Vt T x 3 Vt = Volume total a ser infundido; T = Tempo previsto pra infusão (horas); 3 = Constante. MICROGOTAS = Vt T Vt = Volume total a ser infundido; T = Tempo previsto pra infusão (horas); GOTEJAMENTO (MINUTOS): MACROGOTAS = Vt x 20 min Vt = Volume total a ser infundido; T = Tempo previsto pra infusão (minutos); MICROGOTAS = Vt x 60 min
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