Buscar

Estudo de Viabilidade

Prévia do material em texto

ESTUDO DE VIABILIDADE PEDRO CESÁRIO
GABRIEL ULBBRICH P R O J E TO D E U M A U N I V E R S I DA D E I N S E R I DA E M U M 
PA RQU E N A M A L H A U R BA NA D E J O I N V I L L E 
O QUE É?
No município de Joinville, litoral norte do
estado de Santa Catarina, Brasil. A localidade
especifica será concluída com mais
embasamento teórico após o estudo.
PARA QUEM? 
ONDE?
Levou-se em consideração como público alvo
da proposta os habitantes de Joinville e região,
buscando atingir principalmente estudantes e
usuários dispostos a frequentar áreas abertas
que apresentem contato com a natureza.
QUESTIONAMENTOS EM RELAÇÃO A
PROBLEMÁTICA
Trata-se da proposta de um campus
universitário integrado a um parque urbano sob
a malha urbana do município Joinville.
OBJETIVO DO ESTUDO
INTRODUÇÃO
O estudo apresentado nesse caderno diz respeito
à viabilidade social, econômica e legal para a
implantação de um campus universitário inserido a
um parque urbano no município de Joinville (SC). As
leituras aqui apresentadas remetem ao
levantamento de dados, análise, pesquisa e
conclusão dos autores em relação a problemática
apresentada.
METODOLOGIA APLICADA
Partimos do macro ao intermediário, isso é,
analisando previamente o contexto urbano do
município e região, fazendo assim com que as
respostas aos questionamentos e problemáticas
surgissem conforme o andamento do estudo.
CULTURA
SOBRE JOINVILLE
INTRODUÇÃO À CIDADE
Localizada no extremo nordeste do estado de Santa
Catarina (Brasil), Joinville é a maior cidade no quesito
população. Sua economia é baseada principalmente
no setor industrial, sendo uma cidade caracterizada
por gerar muitos empregos, portanto, trazendo
pessoas de regiões do entorno em busca de busca de
oportunidade de renda. Além disso a cidade
concentra uma grande infraestrutura urbana e
grandes universidades e faculdades como, por
exemplo, a UFSC (Universidade Federal de Santa
Catarina) e a UNIVILLE (Universidade da Região de
Joinville), o que acaba atraindo estudantes das
regiões que a circundam, a fim de frequentá-las e
usufruir dos espaços fornecidos, sendo que para
alguns esse deslocamento acontece de forma diária,
e outros buscam uma situação mais estável,
procurando moradia.
A falta de espaços públicos, que fornecem um
contato com a natureza mesmo que em um curto
espaço de tempo, na centralidade urbana se mostra
em muito pouco ou quase nenhum local, deixando a
cidade cada vez mais pesada em relação ao contraste
entre natural e artificial.
Sendo uma cidade de origem germânica, essa cultura é
presente no modo em que as atividades e construções
foram realizadas ao longo do tempo, com os traços voltados
ao estilo europeu na arquitetura que deixam claro essa
influência, apesar do modo contemporâneo de construção
também ser encontrado com grande força.
Nas ruas observam-se jardins, casas em estilo enxaimel
(técnica de construir, mais comum na Alemanha, onde
barras de madeira dispostas em diagonal sustentam a
alvenaria) e floreiras nas janelas. Além disso, a cidade
apresenta diversos festivais municipais e estaduais ligados à
essa cultura. Esse é um aspecto que o cidadão local (de
origem Joinvilense) assimila como lar.
Fonte: Google Imagens.
ASPECTOS ECÔNOMICOS 
O forte da cidade é o setor industrial, com destaques
para o metalmecânico, têxtil, plástico, metalúrgico,
químico e farmacêutico. A cidade surgiu por uma
exigência contratual realizado no acordo de colonização
entre a Companhia Colonizadora de Hamburgo e o
Príncipe de Joinville, o crescimento populacional e
territorial da cidade esta diretamente ligado ao setor
industrial. Em meados dos anos 90 os setores de
serviços e tecnologia ganhou força na região, neste
período também chegaram os primeiros shoppings.
ASPECTOS DEMOGRAFICOS
A região possui uma grande diversidade cultural,
formada principalmente por uma população luso-
brasileira e negra, o crescimento da cidade esta
diretamente ligado ao setor industrial como
mencionado anteriormente, que ao longo do tempo
recebeu migrantes das regiões norte e nordeste do
estado de Santa Catarina e do sudeste do estado do
Paraná, segundo o IBGE na década de 50 a população
urbana ultrapassou a rural.
Nesse tempo a produção industrial é intensificada
fazendo com que as taxas de crescimento demográfico
superem o dobro do estado e do pais, esse processo
acarretou em um crescimento da produção industrial
de 6% ao ano ate a década de 80.
VEGETAÇÃO 
A região apresenta em sua grande maioria a floresta
ombrófila densa e seus ecossistemas adjacentes, com
forte presença de manguezais. Esse tipo de floresta é
marcado por uma intensa vegetação arbustivas,
compostas principalmente por samambaias,
arborescentes, bromélias e palmeiras.
Assumindo características variadas de acordo com a
altitude o tipo do solo e clima, esse modelo de
vegetação cobria praticamente toda a área urbanizada
do município, na atualidade apresenta-se apenas nos
topos de morros e na encosta da serra do mar e em
algumas áreas de manguezais.
CLIMA 
Apresenta como úmido a superúmido, com muita
chuva distribuída ao longo de todas as estações,
demostrando uma temperatura elevada no verão e
amena no inverno, e pouca variação térmica ao longo
do dia.
As temperaturas médias anuais para a Planície Costeira
do município de Joinville estão acima de 20°C. No
entanto, na Serra do Mar, já no Planalto Ocidental, as
médias anuais de temperatura são mais baixas,
variando entre 14°C e 17°C.
As maiores temperaturas para o município de Joinville
estão relacionadas aos primeiros meses do ano, onde
as médias mensais apresentam-se acima de 25°C, com
maior destaque para o mês de fevereiro. As
temperaturas mais baixas ocorrem entre os meses de
junho a setembro, onde as médias mensais não
ultrapassam os 20°C.
TEMPERATURA 
Segundo Veado et al. (2002), na região nordeste de
Santa Catarina os ventos predominam com maior
frequência das direções leste (26,5%) e nordeste
(16,4%). Em menor frequência, ocorrem ventos das
direções sudoeste (16,4%), sudeste (14,7%) e sul
(13,4%). Em menor frequência, predominam os
ventos de norte (5,4%), oeste (4,4%) e noroeste
(2,3%). Ainda conforme o autor, os ventos de leste e
nordeste predominam no verão e os ventos das
direções sudeste e sul marcam presença no inverno. A
velocidade média do mesmo é de 10km/h.
VENTOS 
ANÁLISE DEMOGRAFICA / ECONOMICA / AMBIENTAL E CLIMATICA DE MUNIC ÍPIO JOINVILLE 
PROGRAMA DE NECESSIDADES (UNIVERSIDADE INSERIDA EM UM PARQUE URBANO)
CURSOS
Artes (60 vagas)
Ciências (70 vagas)
Educação Física (70 vagas)
Geografia (70 vagas)
Linguagem e Comunicação (70 vagas)
LICENCIATURA
BACHARELADO 
Administração (80 vagas)
Gestão Ambiental (70 vagas)
Gestão e Empreendedorismo (70 vagas)
Linguagem e Comunicação (70 vagas)
TECNÓLOGO 
Agroecologia (70 vagas)
Gestão de Turismo (70 vagas)
Gestão Imobiliária (70 vagas)
Cursos com 4 anos de duração
Cursos com 4 anos de duração
Cursos com 3 anos de duração
Estimativa total de novos alunos por ano: 840
alunos.
Estimativa total de alunos no total: 3150 alunos.
ESPAÇOS REQUERIDOS 
Mínimo de 86 salas com porte para no máximo de
60 alunos por sala e dividindo as turmas em casa
quantidades mais elevadas
Sanitários em quantidades adequadas para suprir a
quantidade de alunos comportada
Estacionamento para automóveis (carros e
motocicletas) e área destinadas para o despache de
bicicletas (bicicletário)
Áreas destinada à alimentação (restaurantes e
cantinas)
Espaços de integração e convivência
Áreas voltadas ao atendimento: recepção,
secretaria, central de atendimento, reitoria, etc
Auditórios, anfiteatros e centros de convenções
Biblioteca
Laboratórios de pesquisa para cursos com tal
necessidade (incluindo laboratórios de informática)
Adequação às normas de acessibilidade
Espaçosde circulação (acessos, elevadores e
escadas)
DO PARQUE URBANO
Áreas com presença de vegetação
Espaços de permanência
Espaços de integração e convivência
Acessos peatonais
Conexão com o entorno
Espaços destinados ao uso esportivo
Centralidade
Complexidade
Quadras poliesportivas
A aplicação da atividade de universidade parque (considerado um
empreendimento de médio e grande porte) só será permitida em meio as
condicionantes legais da lei complementar 470 de Uso e ocupação do solo nos
macrozoneamentos de Áreas Urbanas de Adensamento Prioritário (AUAP),
Áreas Urbanas de Adensamento Secundário (AUAS), Áreas Urbanas de
Adensamento controlado (AUAC), dentro dos Setores Especiais de Interesse
Industrial (SE-06), Setores de Adensamento Prioritário (SA-01), Setores Especiais
de Interesse Educacional (SE-03), Faixas Viárias (FV) e Rodoviárias (FR). Para a
Área Urbana de Adensamento Especial (AUAE), sua aplicação é permitida
apenas nas faixas viárias.
A taxa de ocupação para esses macrozoneamentos (AUAS, AUAC, AUAP e
AUAE) é de 60%, conforme o anexo VII de requisitos para uso urbanístico do
solo da lei complementar 470.
Nos Setores de Interesse Industrial (SE-06) e nas Faixas Rodoviárias (FR), o
percentual mínimo destinado a equipamentos urbanos e/ou comunitários é de
10% (dez por cento), e para áreas destinadas ao lazer, recreação, e espaços
públicos livres é de 5%, conforme o Art. 34 – 3º da lei complementar 470.
Para a destinação dos espaços públicos presente na proposta, tal como áreas
de lazer, recreação e espaços livres, e outros equipamentos públicos urbanos,
conforme o uso e destinação, serão especificados e sujeitos a aprovação pelo
Poder Executivo Municipal, em conformidade com o Plano de Infraestrutura e
Equipamentos Públicos Urbanos e Rurais.
MAPA DE ÁREAS PERMITIDAS PARA A UTILIZAÇÃO DO SOLO
Áreas Não Admitidas Áreas Admitidas
Fonte: Anexo III (lei 470). Editado pelos autores.
PRÉ-LEITURA DAS CONDICIONANTES LEGAIS 
Guaratuba / Joinville: Trajeto de 70 km. (PR412-SC415-BR101).
Itapoá / Joinville: Trajeto de 80km. (SC416-SC415-BR101).
Garuva / Joinville: Trajeto de 35km. (BR101).
São Bento do Sul; Campo Alegre / Joinville: Trajeto de 70km. (SC301-BR101).
São Francisco do Sul / Joinville: Trajeto de 45km. (BR280-BR101).
Balneário Barra do Sul / Joinville: Trajeto de 50km. (SC415-BR280-BR101).
Araquari / Joinville: Trajeto de 33km. (BR280-BR101).
Guaramirim; Jaraguá do Sul / Joinville: Trajeto de 50 Km. (BR280-BR101).
MAPA REPRESENTATIVO DOS TRAJETOS
Fonte: Google Earth. Editado pelos autores.
ÁREA DE ATUAÇÃO - CIDADES DA REGIÃO METROPOLITÂNA E SEUS REPECTIVOS TRAJETOS PARA A REGIÃO 
CENTRAL DE JOINVILLE 
LEGENDA
CONCLUSÃO PARA O PERIMETRO DE ATUAÇÃO:
Analisando as representações contidas nos dois mapas apresentados
anteriormente observamos a presença de uma zona de convergência, ou
seja, os diversos trajetos que ligam a região metropolitana a zona urbana de
Joinville se encontram na BR101, gerando uma incidência linear que se
estende por toda a cidade.
Nesse trajeto observamos a presença de diversos pontos de entrada, que se
distribuem através desse eixo norte/sul, interligando a cidade em um eixo
leste/oeste.
BR - 101 Tangência a oeste para a área urbana da sede municipal,
direcionando-se ao Norte para Curitiba e São Paulo, e ao Sul para Itajaí,
Florianópolis e Porto Alegre.
SC - 418 (NORTE) Tem como origem o trevo de acesso ao Distrito de 
Pirabeiraba, junto a BR-101, faz a ligação entre Joinville e o Planalto Norte 
Catarinense pelos municípios de Campo Alegre, São Bento do Sul, Mafra e 
Rio Negrinho.
RUA WALDEMIRO JOSÉ BORGES Ao sul da área urbana do município, 
estende-se até o entroncamento da BR-280, ligando Joinville a Araquari, 
Barra do Sul e São Francisco do Sul.
SC-108 Liga Joinville, no Vila Nova, a Guaramirim, no encontro com a BR-280.
EIXO DE ACESSO SUL Tem origem nos limites ao sul da área urbana do 
município, estende-se até o entroncamento da BR-101.
MAPA DE ACESSOS 
Fonte: IPPUJ,2014.
ACESSOS PARA A MALAHA URBANA DE JOINVILLE 
Rua XV de Novembro.
BR101
Rua Dona Francisca.
Rua. Dr. João Colin
Rua São Paulo.
Av. Getúlio Vargas/R. Santa Catarina
Av. Placio Hugo de Oliveira
Av. Tenente Antônio João
Av. Santos Dumont R. Gen. Câmara
R. Hans Dieter/ Av. Edgar Nelson R. Benjamin Constant
R. Ottokar Doerffel Av. Blumenau
R. Max Colin
LEGENDA
A distribuição do sistema viário de Joinville acontece na forma de um eixo central no
sentido norte/sul. Esse apresenta-se com maior mobilidade e facilidade para acessar
os diferentes pontos do município.
A BR101 na região oeste age como uma barreira artificial, dividindo a cidade em dois
e dificultando o acesso desse eixo central para com as regiões que se posicionam
além dessa via.
Para atingirmos o sucesso na implantação do empreendimento buscaremos terrenos
que possuem qualidades nos quesitos estudados anteriormente. Buscando um
modelo de Universidade/Parque que transcenda as fronteiras da cidade mas que se
encaixe na malha urbana atual de maneira leve e sutil, proporcionando a adequação
do projeto para a localidade em que será implementada e não o inverso.
Área urbanizada
Fonte: Google Earth. Editado pelos autores.
LEITURA GERAL DO SISTEMA VIÁRIO DE JOINVILLE 
CENTRALIDADES DE JOINVILLE 
Observamos no mapa ao lado que as centralidades comerciais e de serviços de Joinville se
distribuem por todo o território, pelo fato da densidade demográfica da cidade ser baixa se
comparado com o índice ideal o território é largamente ocupado, tornando inviável o
fortalecimento comercial apenas da região central do município, fazendo com que ao longo do
tempo fossem surgindo diversas centros de bairros que em muitos casos os moradores
conseguem resolver seus problemas do cotidiano sem a necessidade de ir ao grande centro.
Na questão demográfica observamos que a maior densidade apresenta-se ao longo do eixo
viário, tendo grande concentração na região central e tendendo esse mesmo para o norte do
município, isso indica que o crescimento demográfico de Joinville tende a acender mais em
um eixo centro/norte do que para as outras regiões da cidade.
Fo
n
te
: I
P
P
U
J 
2
0
1
6
 
PANORANA GERAL DESSAS CENTRALIDADES 
1
1
2
23
3
4
4
Fonte: Google Streetview
Fonte: Google Streetview
Fonte: Google Streetview
Fonte: Google Streetview
Apesar de ser conhecida por muitos como a cidade das bicicletas Joinville na realidade não
apresenta estruturas para favorecer esse quadro, observando o mapa ao lado vemos que a
rede ciclo viária existente é mínima se comparado com o potencial. Muitas dessas vias não se
interligam é ou conectam pontos importantes da cidade, como as centralidades, fazendo
assim com que a população em geral não utilize de forma majoritária essa estrutura.
Para implantação do empreendimento torna-se extremamente importante buscar
localidades onde essas vias apresentam-se com uma boa qualidade e prontas para uso
proporcionando de forma simples as ligações entre as centralidades próximas e os terminais,
gerando uma rede e tornando possível o translado dos usuários com esse meio de transporte,
extremamente eficiente ecologicamente e para diminuir o transito da cidade que em
determinados momentos é intenso.
PANORAMA ATUAL DAS CICLOVIAS 
Fonte: Google Earth.
Av. Marcos Welmut – Saguaçu R. Camburiú – Glória 
Fonte: Google Earth.
Av. Tenente Antonio João – Bom Retiro Av. XV de Novembro – América 
Fo
n
te
: I
P
P
U
J 
2
0
1
6
 
1 2
3 4
2
1
3
4
SISTEMA CICLOVIÁRIO DE JOINVILLE 
Fonte: Google EarthFonte: Autoral 
Com o levantamento e análise dos centros de ensino superior e suas áreas de
abrangência, percebemos que as instituições tendem a se concentrar mais sobre a áreacentral do município, com pequenos desvios para as periferias dependendo do porte.
Quanto maior forem essas instituições, mais tendem a ser descentralizadas.
Suas áreas de abrangência ocupam grande parte da área central e norte do município,
compreendendo também suas principais vias.
Áreas de Abrangência ( r= 1,5 km )
DISTRIBUIÇÃO DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR 
Fonte: Google Earth. Editado pelos autores.
Área urbanizada
A cidade apresenta uma quantidade razoável de parques na malha urbana, porém
esses pecam na qualidade e na diversidade de usos, salve resguardo algumas poucas
exceções, como o zoobotânico.
Adiante mostraremos os parques de Joinville e uma breve analise levando em
consideração os princípios de Jane Jacobs.
Fonte: Google Earth. Editado pelos autores.
PARQUES DA REGIÃO URBANA DE JOINVILLE 
Área de abrangência ( r=1km ) Área urbanizada
PARQUES URBANOS DE JOINVILLE 
P.M. Morro do Finder
Zoobotânico / Mirante 
Situado no Morro da Boa Vista, bairro
Saguaçu, tem na valorização da Mata
Atlântica e de sua fauna a principal razão da
sua criação. Atualmente o parque abriga
cerca de 200 animais. No topo do morro da
Boa Vista, há o mirante do qual é possível
ver boa parte de Joinville, a baia Babitonga e
São Francisco do Sul de uma altura de 145
metros.
Seguindo os princípios levantados por Jane
Jacobs, foi analisado que o parque
apresenta centralidade (pontos de
referência), boa insolação devido a sua
massa vegetal, e delimitação espacial
através da própria vegetação e lago.
Parque Porta do Mar 
Localizado às margens da Lagoa
do Saguaçu, no bairro
Espinheiros, o Porta do Mar, tem o
objetivo de qualificar a região como
área de interes-se náutico, pesca
e gastronomia a base de peixes e
frutos do mar.
Seguindo os princípios levantados
por Jane Jacobs, foi analisado que o
parque apresenta centralidade
(pontos de referência) tal como o
monumento que representa a
“Porta do Mar”, insolação regular,
certa diversidade de usos devido
aos seus diversos espaços e
serviços no entorno, e delimitação
espacial através do mar e das ruas.
O parque situa-se no bairro Bom
Retiro e possui algumas elevações com
cotas que variam entre 35 e 195
metros. No seu ponto mais elevado está
localizada a Pedra do Veloso, de onde se
tem vista para a Baía da Babitonga.
Também possui trilhas para pedestres e
ciclistas, áreas de repouso, mirante e
uma guarita para a recepção e sistema
de vigilância.
Seguindo os princípios levantados por
Jane Jacobs, foi analisado que o parque
apresenta boa insolação devido a sua
massa vegetal, delimitação espacial
através das trilhas e vegetação,
variedade de usos regular, e não possui
centralidade aparente.
Expoville
O parque do Centro de Convenções e
Exposições EXPOVILLE, é o lugar
ideal para curtir diversas atividades
ao ar livre. O mesmo apresenta.
Parque conta com áreas de
contemplação, belíssimas paisagens
e muitas atividades de permanência.
Seguindo os princípios levantados
por Jane Jacobs, foi analisado que o
parque apresenta complexidade de
usos através dos eventos e
diferentes atividades nele
implantadas, boa insolação devido a
sua massa vegetal e espaços
arborizados, e é delimitado através
do sistema viário no seu entorno.
PARQUES URBANOS DE JOINVILLE 
Parque das Águas Parque Caieiras Parque da Cidade Parque São Francisco 
Aliando os conceitos de qualidadede
vida e sustentabilidade, o Parque das
Águas, situado junto a Cidadela
Cultural Antártica, na Rua XV de
Novembro, foi projetado para pro-
porcionar à população entreteri-
mento e informações sobre Joinvil-le.
Seguindo os princípios levantados por
Jane Jacobs, foi analisado que o parque
apresenta insolação regular/baixa, pouca
diversidade de usos, não possui um ponto
de centralidade aparente, e sua
delimiração se dá através das ruas.
Instalado no bairro Adhemar Garcia,
foi inaugurado em dezembro de 2014,
tem área de 23 mil metros quadrados.
O local tem um amplo espaço
revegetado com árvores nativas,
gramados, palco com arquibancada;
pista paracaminhada, campo de
futebol de areia, quadra
poliesportiva, vôlei de areia, parque
infantil e mesas parajogos.
Seguindo os princípios levantados por
Jane Jacobs, foi analisado que o parque
apresenta complexidade e divercidade
em seus usos, centralidade através da
pista de skate, baixa qualidade de
insolação, e delimitação espacial
através das ruas.
Situado na confrontação dos bairros
Bucarein, Guanabara e Boa Vista, e
dividido pelos rios Bucarein e
Cachoeira, foi inaugurado em
novembro de 2011, e foi o primeiro
parque de la-zer de Joinville. O
parque é distribuído em 42 mil
metros e apresenta grande
variedade de usos.
Seguindo os princípios levantados
por Jane Jacobs, foi analisado que o
parque apresenta complexidade e
grande divercidade em seus usos,
centralidade através de alguns
monumentos, baixa qualidade de
insolação, e delimitação espacial
através das ruas.
O Parque Natural Municipal da
Caieira é uma unidade de
conservação da natureza de proteção
integral, e destina-se a fins científicos,
culturais, educativos e de lazer
contemplativo, tendo como objetivos
principais a preservação e a
conservação do patrimônio cultural e
natural.
Seguindo os princípios levantados
por Jane Jacobs, foi analisado que o
parque apresenta boa insolação,
pouca diverisdade em seus usos,
delimitação através da da vegetação,
e não apresenta centralidade
aparente.
BAIRROS SELECIONADOS 
Através do processo de análise do contexto urbano,
foram escolhidos 4 bairros considerados indicáveis para a
aplicação da proposta, isso devido a sua localização e
proximidade em meio aos principais eixos e acessos em
relação ao município.
Situado na região centro-oeste do município, o
bairro (antes conhecido como “Dona Francisca” ou
“Serrastrasse”) conta com uma área de 3,91km². O
mesmo conta com cerca de 14 mil habitantes de
faixa etária entre 26 a 59 anos (majoritariamente) e
com renda salarial entre 1 e 3 salários mínimos. O
uso do solo nessa região é majoritariamente
residencial e com situação domiciliar própria, mas
também apresenta incidência de alguns terrenos
baldios.
Bom Retiro
Santo Antônio
Situado na região norte do município, o bairro
conta com uma área de 2,20km² e com cerca de
8 mil habitantes de faixa etária entre 26 a 59
anos (majoritariamente) e com renda salarial
entre 1 e 3 salários mínimos. Assim como nos
demais bairros o uso do solo nessa região é
majoritariamente residencial e com situação
domiciliar própria.
Situado na região noroeste do município, o
bairro foi inaugurado em 1969 e conta com uma
área de 6,52km². A circunvizinhança conta com
30 mil habitantes de faixa etária entre 26 a 59
anos com renda entre 1 e 3 salários mínimos,
sendo uma região com um grupo populacional
mais adulto e idoso. O uso do solo na comarca é
majoritariamente residencial com situação de
domicílios próprios, contando com poucos
comércios e indústrias se comparado aos
grandes centros.
Costa e Silva
Situado na região centro-norte do município, o
bairro passou a ser conhecido por sua atual
denominação por volta de 1980, sendo antes
conhecido por Centro, e conta com uma área de
4,54m². Atualmente o bairro conta com cerca de 13
mil habitantes, sendo esses de faixa etária entre 26
e 59 anos com renda majoritaria entre 1 e 3
salários mínimos. O uso do solo nessa região é
residencial, sendo maioria desses domicílios
próprios. A região também conta com áreas e
patrimônios de interesse e preservação cultural e
histórico.
AméricaBairros não selecionados
Fonte: Portal Saavedra. Editado pelos autores.
TERRENO 01 
Localizado a aproximadamente 4km em linha reta do terminal central e a 2,6 km do
terminal norte, mais precisamente na esquina da Rua Alm. Jaceguay com a Rua
Comandante Paulo Serra, o bairro Costa e Silva, localizadona região centro/noroeste da
cidade de Joinville SC, apresenta ótimas condições de acessos tanto para a região central
como para as cidades da região metropolitana, por estar próximo às vias que fazem essas
ligações, além de estar posicionado na zona de centralidade do bairro.
MAPA TOPOGRAFICO 
O terreno apresenta-se como uma região montanhosa com desníveis que podem
variar em até 15 metros, podendo ser denominado por uma zona de morraria. Isso
não impede a implantação do empreendimento, pelo contrario, pode atuar como
moldador das edificações e da implantação, fazendo com que adquirimos um
modelo orgânico baseado nas condicionantes geomorfológicas.
Fo
n
te
: S
im
ge
o
Jo
in
vi
lle
.
LOCALIZAÇÃO GERAL 
Fo
n
te
: G
o
o
gl
e 
Ea
rt
h
. E
d
it
ad
o
 p
el
o
s 
au
to
re
s.
Limites do terrenoCentralidades de bairro . R= 500m Centralidade de terminal urbano. R=500m
BR101
O terreno apresenta boa localidade em relação as vias de ligação da cidade, estando
diretamente ligado a elas. Além disso observamos a facilidade de acesso tanto para a
zona de convergência que ocorre na BR101 quando para o eixo central de distribuição
viária da cidade, facilitando o acesso tanto para a população de Joinville quanto para os
das cidades na região metropolitana.
LEITURA DAS PRINCIPAIS VIAS 
R. Benjamin ConstantBR101
R. Dona Elza Meinert
Fo
n
te
: G
o
o
gl
e 
Ea
rt
h
. E
d
it
ad
o
 p
el
o
s 
au
to
re
s.
R. Alm. Jaceguay/ R. Guilherme
R. Rui Barbosa
Av. Marquês de Olinda
MAPA DOS SERVIÇOS / COMERCIOS / INDUSTRIAS 
R. Otto Pfuetzenreuter
Rua. Dr. João Colin Av. Blumenau
Rua Dona Francisca.R. Gen. Câmara Av. Santos Dumont
R. Adriano Schondermank
Fo
n
te
: G
o
o
gl
e 
Ea
rt
h
. E
d
it
ad
o
 p
el
o
s 
au
to
re
s.
Área de influência. (r=1.5km) Comércios.
Serviços.
Indústrias.
Considerando os dados levantados a região mostra-se com uma boa estrutura em
relação a comércios e serviços, apresentando-os de forma variada desde pequenos
negócios a grandes empresas de nível nacional. Portanto, o entorno demonstra-se
como uma área já consolidada, podendo agir como complemento ao empreendimento
que será implementado.
Áreas verdes Potenciais rotas ecológicas Limites
DIAGNÓSTICOS AMBIENTAIS 
Podemos observar que esse terreno é privilegiado na questão vegetal, no
entorno imediato visualizamos grande presença de áreas verdes de amplo porte
e muitas delas apresentam-se como áreas de interesse ecológico pelo
município.
Com a presença desses espaços podemos estabelecer rotas verdes, onde o
mesmos se interligariam é ou se conectariam através de vias públicas gerando
uma grande zona ecológica na malha urbana do município.
Fonte: Google Earth. Fonte: Google Earth.
Fonte: Google Earth. Fonte: Google Earth.
1 2
3 4
1
2
3
4
PANORANA DAS ÁREAS VERDES 
Fo
n
te
: S
im
ge
o
Jo
in
vi
lle
 
Fo
n
te
: S
im
ge
o
Jo
in
vi
lle
 
BR101
Observamos a presença de dois rios no entorno imediato do terreno, o
rio Luiz Tonemmann e o Walter Brandt, os mesmos apresentam-se bem
desgastados pela ação da urbanização da cidade, onde em alguns pontos
eles estão canalizados. No lado sudeste do terreno onde atravessa o
segundo rio mencionado observamos que ele não se encontra
preservado, e seus afastamentos perante as edificações do entorno não
se adequam com a conduta legal da atualidade.
Pelo fato da grande presença de rios a região é frágil no quesito
escoamento de água, gerando grandes zonas inundáveis que podem
acarretar em sérios problemas tanto para o acesso quanto para a
implantação do empreendimento, porém não impossibilita o mesmo.
DIAGNÓSTICOS AMBIENTAIS 
PANORAMA DOS RIOS 
Fonte: Google Earth. Fonte: Google Earth.
1 2
2
1
Limites Mancha de inundação Rios
Fo
n
te
: S
im
ge
o
Jo
in
vi
lle
 
Fonte: Simgeo Joinville 
PONTOS DE TRANSPORTE COLETIVO
Terreno
O entorno do terreno é privilegiado com múltiplos pontos de transporte
coletivo interestações, ou seja, pontos que levam de uma estação a outra, fato
esse que auxilia na mobilidade e interação do local com os demais bairros. Essa
característica auxiliará na ampliação do potencial utilitário da proposta.
Os principais trajetos do entorno se dão entre a estações Norte/Vila Nova e
Norte/Sul, e linhas alimentadoras que levam ao centro do município, se
aproveitando das principais linhas que fazem essas conexões. O local se encontra
uma área um pouco mais descentralizada, contudo, é possível se utilizar da
estação Norte ou linhas alimentadoras na região para realizar conexões com o
centro ou com as demais estações.
LIGAÇÃO DO TERRENO COM AS PRINCIPAIS LINHAS 
PRINCIPAIS TRAJETOS DO ENTORNO
Pontos Interestações Linhas Alimentadores
Fo
n
te
: O
n
ib
u
s.
in
fo
. 
Ed
it
ad
o
 p
el
o
s 
au
to
re
s.
Fonte: Onibus.info. Editado pelos autores.
Linha Troncal
Linha InterestaçõesEstação de Integração
Linha Alimentadora
Terreno
Fo
n
te
: I
P
P
U
J.
 E
d
it
ad
o
 p
el
o
s 
au
to
re
s.
TERRENO 01
Informações:
Inscrição Imobiliária: 9-30-0-72-529; 9-30-0-72-530;
9-30-0-72-531; 9-30-0-72-533; 9-30-0-72-53
Área Total: 197.882,82m²
Taxa de Permeabilidade: 39.576m²
Taxa de Ocupação: 118.729m² (60%)
Fonte: Simgeo. Editado pelos autores. Fonte: Simgeo. Editado pelos autores.
SENTIDO DAS VIAS
O acesso ao terreno se dá através das principais vias
Comandante Paulo Serra, Dona Elza Meinert e
Almirante Jaceguay, sendo a maioria dessas de mão
única e sentido horário em relação ao acesso frontal.
INFORMATIVO DO TERRENO
LEVANTAMENTO DE IMAGENS TERRENO 01 
12
8
4-56
7
3
8
1 2
3 4
5 6 7 8
Fonte: Autoral. Fonte: Autoral.Fonte: Autoral.
Fonte: Autoral.
Fonte: Autoral.
Fonte: Autoral.
Fonte: Autoral. Fonte: Autoral.
TERRENO 02 
LOCALIZAÇÃO GERAL 
Fonte: Google Earth. Editado pelos autores.
Localizado a aproximadamente 2 km em linha reta do terminal urbano central e a 1,5
km do terminal norte, mais precisamente na esquina da Rua Benjamin Constant com a
Rua Orleans, o bairro América, localizado na região centro/nordeste de Joinville,
apresenta-se como uma localidade privilegiada perante os acessos para outras zonas da
cidade e com a BR101. (Zona de convergência)
MAPA TOPOGRAFICO 
Fonte: Simgeo Joinville.
Limites do terreno
O terreno em sua grande maioria apresenta-se como uma região plana, porém no
seu limite norte/nordeste observamos uma região com bastante declive que pode
variar em até 10m em relação ao ponto mais baixo,.
Centralidades de bairro . R= 500m Centralidade de terminal urbano. R=500m
BR101
LEITURA DAS PRINCIPAIS VIAS 
Av. Blumenau R. Benjamin ConstantRua. Dr. João Colin
R. Max ColinAv. Marquês de Olinda
Fo
n
te
: G
o
o
gl
e 
Ea
rt
h
. E
d
it
ad
o
 p
el
o
s 
au
to
re
s.
A localidade apresenta boa ligação com o eixo central norte sul, além de também estar
diretamente posicionado na via que liga esse eixo com a zona de convergência que se
apresenta na BR101, portando tendo ligação direta as cidades da região via rua Benjamin
Constante e pela mesma conexão com o eixo que liga os demais pontos da cidade.
MAPA DOS SERVIÇOS / COMERCIOS NO ENTORNO IMEDIATO
Rua XV de Novembro.
Rua Dona Francisca.
Av. Tenente Antônio João
Av. Santos Dumont R. Gen. Câmara
BR101
Realizando uma leitura do mapa observamos que o entorno, na área leste apresenta-se
como uma espaço de extrema presença do setor comercial e de serviços da cidade,
principalmente ao longo do eixo viário central. Contudo o entorno mostra-se como umaárea já consolidada que pode agir em beneficio do empreendimento que será
implantado.
Comércios.
Indústrias.
Área de influência. (r=1.5km)
Serviços.
Fo
n
te
: G
o
o
gl
e 
Ea
rt
h
. E
d
it
ad
o
 p
el
o
s 
au
to
re
s.
DIAGNÓSTICOS AMBIENTAIS 
PANORANA DAS ÁREAS VERDES 
Áreas verdes Potenciais rotas ecológicas Limites
A localidade apresenta boa quantidade de vegetação como podemos observar
no mapa ao lado, porem pelo crescimento da urbanização e valorização dos
imóveis ali posicionados muitas dessas áreas tendem a ser utilizadas para a
implantação de edificações.
Nesse caso é possível a implantação de possíveis rotas ecológicas que
conectariam o parque com áreas não pertencentes a ele mas que tivesses
correlação entre si, gerando uma zona verde na região.
1 2
3 4
1
2
3
4
Fonte: Google Streetview
Fonte: Google Streetview
Fonte: Google Streetview
Fonte: Google Streetview
Fo
n
te
: S
im
ge
o
Jo
in
vi
lle
 
Fo
n
te
: S
im
ge
o
Jo
in
vi
lle
 
Neste caso observamos a presença do rio mais importante da cidade o
Cachoeira e o Rio Francisco Ross em menor escala que o abastece. No
primeiro caso mencionado o município pode optar por utiliza-lo como
uma via aquática, por suas características e também pelo fato dele ligar a
região centro norte da cidade em eixo paralelo. Já no segundo caso sua
grande maioria se encontra canalizado, não exercendo mais sua função
natural e também não apresentando viabilidade para ser utilizado como
via pública.
Importante esclarecer que ambos os rios variam de acordo com a
maré e encontram-se poluídos na atualidade.
O terreno não apresenta fragilidade de alagamento, apesar de
pequenos canais de drenagem cortarem o mesmo, portando os acessos
e as edificações locais não correm o risco de sofrerem danos nesse
aspecto.
Limites Mancha de inundação Rios
1
1
2
2
DIAGNÓSTICOS AMBIENTAIS 
PANORAMA DOS RIOS 
Fo
n
te
: S
im
ge
o
Jo
in
vi
lle
 
Fonte: Simgeo Joinville 
Fonte: Google Streetview Fonte: Google Streetview
PONTOS DE TRANSPORTE COLETIVO
Terreno
Através dos pontos encontrados no entorno do terreno, o usuário (incluindo o
estudante) poderá se locomover com facilidade através das principais linhas de
transporte coletivo, tendo como vantagem a sua proximidade em relação as
estações de integração, ou seja, de diferentes pontos distribuídos, e linhas
troncais. A sua localização se dá mais centralizada em relação ao primeiro e
terceiro terreno servirá como vantagem neste quesito.
Os principais trajetos dessa região incluem a movimentação dessas linhas em
direção ao Centro, e trajetos da região em direção ao Norte/Sul, se aproveitando
do eixo principal de entre as estações Norte e Central e sua distribuição através
do município.
LIGAÇÃO DO TERRENO COM AS PRINCIPAIS LINHAS 
PRINCIPAIS TRAJETOS DO ENTORNO
Pontos Interestações Linhas Alimentadores
Fo
n
te
: O
n
ib
u
s.
in
fo
. 
Ed
it
ad
o
 p
el
o
s 
au
to
re
s.
Fonte: Onibus.info. Editado pelos autores.
Fo
n
te
: I
P
P
U
J.
 E
d
it
ad
o
 p
el
o
s 
au
to
re
s.
Linha Troncal
Linha InterestaçõesEstação de Integração
Linha Alimentadora
Terreno
TERRENO 02
Fonte: Simgeo. Editado pelos autores. Fonte: Simgeo. Editado pelos autores.
INFORMATIVO DO TERRENO SENTIDO DAS VIAS
Informações:
Inscrição Imobiliária: 13-20-42-53-1224; 13-20-42-53-
1500; 13-20-42-53-7818; 13-20-42-53-1176; 13-20-
42-53-7817; 13-20-42-53-933; 13-20-42-53-683;
Área Total: 65.765,853m²
Taxa de Permeabilidade: 13.153m²
Taxa de Ocupação: 39.459m² (60%)
O terreno apresenta acesso pelas ruas Hellmuth
Strelow, Orleans e Benjamin Constant, sendo as três
de sentido duplo, sendo a Benjamin Constant a
principal e mais movimentada entre elas.
LEVANTAMENTO DE IMAGENS TERRENO 02
1
2345
1
2 3 4
5
Fonte: Autoral.
Fonte: Autoral.
Fonte: Autoral. Fonte: Autoral. Fonte: Autoral.
TERRENO 03 
Centralidades de bairro . R= 500m Centralidade de terminal urbano. R=500m
LOCALIZAÇÃO GERAL 
Futura Centralidade de terminal Urbano . R=500m
Fonte: Google Earth. Editado pelos autores.
Localizado na Av. Rolf Wiest ao lado do shopping Garten, a uma distância de 1,7km em
linhas reta do terminal rodoviário urbano norte, zona norte do município, o terreno está
posicionado em um ponto estratégico da cidade, apresentando ligação viária tanto para a
zona de convergência quanto para a região central.
MAPA TOPOGRAFICO 
Limites do terreno
Fonte: Simgeo Joinville.
O terreno apresenta grandes variações de altitude, podendo chegar em até 25
metros, observamos também declividades acentuadas em alguns pontos. Na sua área
de maior valor para implantação da edificação o local é bastante plano.
LEITURA DAS PRINCIPAIS VIAS 
MAPA DOS SERVIÇOS / COMERCIOS NO ENTORNO IMEDIATO
Av. BlumenauRua. Dr. João Colin
Av. Marquês de Olinda
Rua Dona Francisca.
Av. Tenente Antônio João
Av. Santos Dumont
R. Hans Dieter/ Av. Edgar Nelson
R. Ardo Waldemar
R. Gen. Câmara
R. Rui Barbosa R. Otto Pfuetzenreuter
R. Alm. Jaceguay/ R. Guilherme
O terreno apresenta excelente localização no tocante das vias, pois se posiciona em um
dos extremos do eixo viário norte/sul da cidade, também proporcionando ligação direta e
facilitada com a zona de convergência (BR101).
Comércios.
Indústrias.
Área de influência. (r=1.5km)
Serviços.
Fo
n
te
: G
o
o
gl
e 
Ea
rt
h
. E
d
it
ad
o
 p
el
o
s 
au
to
re
s.
Neste caso vemos mais fortemente a presença das industrias, pois se trata de uma zona
industrial extremamente importante para a economia do município, porém os setores de
comércios e serviços também são fortes. A presença do maior shopping da região e de
duas grandes universidades aumenta ainda mais a potencialidade do local, podendo um
dia se transformar em um grande polo tecnológico da região.
Fo
n
te
: G
o
o
gl
e 
Ea
rt
h
. E
d
it
ad
o
 p
el
o
s 
au
to
re
s.
DIAGNÓSTICOS AMBIENTAIS 
PANORANA DAS ÁREAS VERDES 
O terreno apresenta um entorno adequado no tocante a massa vegetal,
podemos observar no mapa ao lado a oportunidade de constituir rotas que
interligam esses espaços gerando uma grande zona de parque, além de
estabelecer ligação entre o mesmo e as universidades locais.
Muitas dessas áreas estão como de interesse ecológico pelo municio, isso não
garante sua preservação, mas comprovam seu potencial para adequar valor a
localidade.
Áreas verdes Potenciais rotas ecológicas Limites
1
1 2
2
3
3
4
4
Fonte: Google Streetview Fonte: Google Streetview
Fonte: Google Streetview Fonte: Google Streetview
Fo
n
te
: S
im
ge
o
Jo
in
vi
lle
 
Fo
n
te
: S
im
ge
o
Jo
in
vi
lle
 
Os mapas representam, como nos casos anteriores, que a presença dos
rios abrange quase que totalmente o território do município de Joinville.
Nessa ocorrência não incide interferência direta do mesmo com a
localidade estudada quando sua vazão se encontra em um ritmo de
normalidade, mas quando predomina bastante chuva um dos principais
acessos a região é bloqueado (Av. Edgar Nelson Meister), afetando a
locomoção principalmente dos frequentadores de outras cidades da
região, já que esse é um dos principais acessos da comarca norte da
cidade.
Limites Mancha de inundação Rios
1 2
DIAGNÓSTICOS AMBIENTAIS 
PANORAMA DOS RIOS 
1
2
Fo
n
te
: S
im
ge
o
Jo
in
vi
lle
 
Fonte: Simgeo Joinville 
Fonte: Google Streetview Fonte: Google Streetview
PONTOS DE TRANSPORTE COLETIVO
Terreno
O seu entorno imediato não apresenta grandes quantidadesde pontos de
transporte coletivo, contudo, os poucos ali presentes atingem uma grande
abrangência de rotas e rumos tendo o Terminal Norte como principal foco. A
sua proximidade com o terminal e com o sistema viário que abrange as
demais regiões de fora do município pode servir como uma forte vantagem
em relação ao transporte intercidades. Além disso, existe o potencial de
crescimento da área através da implantação de um novo terminal rodoviário
próximo à Univille.
Os principais trajetos dessa região se dão na movimentação de diferentes
locais rumo ao Terminal Norte (estação de integração mais próxima do
terreno), e nele é possível distribuir-se e realizar a locomoção para as
demais estações e terminais do município.
LIGAÇÃO DO TERRENO COM AS PRINCIPAIS LINHAS 
Linha Troncal Linha Alimentadora
Linha InterestaçõesEstação de Integração Terreno
PRINCIPAIS TRAJETOS DO ENTORNO
Pontos Interestações Linhas Alimentadores
Fonte: Onibus.info. Editado pelos autores.
Fo
n
te
: I
P
P
U
J.
 E
d
it
ad
o
 p
el
o
s 
au
to
re
s.
Fo
n
te
: I
P
P
U
J.
 E
d
it
ad
o
 p
el
o
s 
au
to
re
s.
TERRENO 01
Fonte: Simgeo. Editado pelos autores.
Fonte: Simgeo. Editado pelos autores.
SENTIDO DAS VIAS
Informações:
Inscrição Imobiliária: 12-023-17-1846; 12-023-17-
373; 12-023-17-400
Área Total: 91.648m²
Taxa de Permeabilidade: 18.329m²
Taxa de Ocupação: 54.988m² (60%)
O acesso ao terreno se dá unicamente através da Avenida
Santos Dumont com a Rolf Weist, sendo elas de mão única e
fluxo no sentido horário, acessando o terreno através do
percurso norte/sul. Também apresenta contorno e acesso à
sua via através da Tenente Antônio João
INFORMATIVO DO TERRENO
LEVANTAMENTO DE IMAGENS TERRENO 03
2
1
3
4
42
1
3
Fonte: Autoral.
Fonte: Autoral. Fonte: Autoral. Fonte: Autoral.
O primeiro terreno analisado se encontra no Setor de
Adensamento Prioritário 02 (SA-02), dentro da Área Urbana
de Adensamento Prioritário (AUAP), caracterizada como
uma região que não apresenta fragilidade ambiental
predominante, possui boas condições de infraestrutura,
sistema viário estruturado, transporte coletivo, equipamentos
públicos, maior volume de atividades voltadas
preponderantemente ao setor terciário de baixo impacto
ambiental e existência de expressivos vazios urbanos.
O segundo terreno se encontra no Setor de Adensamento
Especial (SA-05), dentro da Área Urbana de Adensamento
Especial (AUAE), região essa que apresenta qualitativos
semelhantes aos apresentados anteriormente, mas com
predominância de características paisagísticas, históricas,
e/ou de residências unifamiliares, não sendo uma região
recomendada para o adensamento populacional pleno.
O terceiro terreno analisado se encontra entre o Setor de
Adensamento Prioritário 02 (SA-02) e o Setor Especial de
Interesse Educacional (SE-03), dentro das Áreas Urbanas de
Adensamento Prioritário (AUAP) e (AUAS) Secundário,
sendo regiões que predominantemente não apresentam
fragilidade ambiental, possuem boas condições de
infraestrutura, maior volume de atividades voltadas
preponderantemente ao setor terciário, com possibilidade
de absorver atividades ligadas ao setor secundário de baixo
impacto ambiental, e existência de vazios urbanos.
SETORIZAÇÃO E USO DO SOLO
Os três terrenos são atingidos com áreas de influência de Faixas Viárias (FV) em suas
testadas, o que legalmente nos permite a aplicação de atividades administrativas (inclusive
segurança e educação) e serviços complementares de médio e grande porte nos locais. Além
disso, o terceiro se encontra em um setor de interesse educacional, o que lhe permite maior
aplicação dessa atividade em relação aos demais.
O coeficiente de aproveitamento, isto é, a quantidade de vezes em que a área total pode
ser edificada, para áreas atingidas por Faixas Viárias (FV) é de 4,0. No caso das Faixas Viárias
(FV) e outros setores, é possível acrescer esse coeficiente em 50% (cinquenta por cento)
quando a utilização for embasada sobre a promoção de desenvolvimento urbano.
A taxa de ocupação para as áreas (AUAP, AUAE e AUAS) é de 60% (sessenta por cento). Essa
taxa, nas edificações, quando localizadas nas vias que originaram as Faixas Viárias e que
façam uso de fachadas ativas, poderão ser elevadas para 80% (oitenta por cento).
A quota de adensamento, isto é, a altura máxima a ser construída, para essas áreas é de
25m para o setor SA-02, 9m metros para o setor SA-05, e 30m ou no máximo 45m para as
Faixas Viárias e o setor SE-03 (FV). A taxa de permeabilidade para os setores é de 20% (vinte
por cento).
O recuo frontal para os terrenos deverá garantir uma distância mínima de 5m (cinco
metros) entre a linha frontal do imóvel e o alinhamento da construção, e respeitar o ângulo
máximo de 76º (setenta e seis graus) em relação ao eixo da via existente, sendo permitido o
escalonamento do recuo frontal, conforme anexo VIII, da Lei Complementar 470. Já os
afastamentos laterais e de fundos para os terrenos deverão ser livres de construções, e não
poderão ser inferiores a um sexto da altura da edificação (H/6) a ser construída, acrescida de
0,5m (cinquenta centímetros), garantindo uma distância mínima de 1,50m (um metro e
cinquenta centímetros), sendo aplicados a partir da base da edificação.
RESTRIÇÕES CONSTRUTIVAS
CONDICIONANTES LEGAIS 
CONCLUSÕES 
TERRENO 01: Analisando todo o contexto constatamos que o terreno apresenta
uma boa área, além de estar posicionado em uma localidade onde o acesso se torna
facilitado para quem utiliza da zona de convergência (BR101) e para o eixo central
viário do municipio, apesar de estar um pouco descentralizado.
Nas questões ambientais já observamos mais problemas, principalmente no
escoamento de água, onde através das manchas de inundação podemos observar
bloqueios do sistema viários acarretando conflitos nos acessos ao empreendimento.
TERRENO 02: Nessa localidade a área apresenta-se mais restrita, porém o mesmo
encontra-se mais centralizado na malha urbana da cidade, estando em uma via que
liga diretamente o eixo viário central com a zona de convergência (BR101).
No quesito ambiental o terreno apresenta pouca fragilidade, estando em um local
não alagável e não sofrendo interferência direta com o mesmo.
TERRENO 03: Apresenta-se muito bem inserido no contexto urbano da cidade de
Joinville, estando posicionado em no extremo norte do eixo de distribuição viário da
cidade, portando apresenta ligação facilitada tanto para as outras zonas da cidade
quanto para a zona de convergência(BR101).
Mostra fragilidade intermediária no quesito ambiental, tendo interferência de
alagamentos que podem bloquear um de seus principais acessos.
Indicamos que o terreno adequado para a implantação do empreendimento é o
terceiro apresentado. Levando em consideração todos os fatores estudados
anteriormente, contudo algumas condicionates se apresentaram como grandes
favoráveis a essa localidade.
1- Fazendo divisa com o eixo central de distribuição viário da cidade a localidade
apresenta um exelentes opções de descolamento tanto de acessos para saídas,
ligando o mesmo com o centro os bairros e a zona de convergência.
2- Apresenta ligação direta com o terminal rodoviário por ciclovias, fornecento uma
opção para quem vem de onibus até o terminal realizar o restante do trajeto de
bicicleta.
3- Pela presença de duas grandes instituições de ensino e industrial de porte nacional
e até internacional, podemos realizar um grande polo tecnologico na região.
4- A região não apresenta um parque urbano nos moldes do plano de necessidades
do empreendimento.
5- Um futuro terminal urbano que pode ser implementado no entorno imediato.
REFERÊNCIAS 
Onibus.info. Acesso em 07 de abril de 2018.
SIMGEO – Sistema de Informações Municipais. Acesso em: 08 de abrilde 2018.
IPPUJ Mapas. Acesso em: 07 de abril de 2018.
CAROLINA MÁXIMO, Amanda. O uso dos parques dos bairros, Morte e Vida das grandes cidades, Jane Jacobs. Acesso em: 06 de abril de
2018.
Google Earth e Street View. Acesso em: 07 de abril de 2018.
Google Maps. Acesso em: 07 de abril de 2018.
Leis Municipais – Lei complementar de número 470 e anexos. Acesso em: 06 de abril de 2018.
Prefeitura Municipal de Joinville. Diagnóstico do Meio Físico, Biótico, Econômico e Social. Acesso em: 07 de abril de 2018.
Prefeitura Municial de Joinville. PlanMOB – Caderno sPlano de Mobilidade de Joinville. Acesso em: 07 de abril de 2018.
Litoral.ufpr.br – UFPR Litoral. Acesso em: 07 de abril de 2018.
Secretaria de Planejamento Urbano e Desenvolvimento Sustentável de Joinville - SEPUD. Joinville Bairro a Bairro 2017. Acesso em: 05 de
abril de 2018.
Secretaria de Planejamento Urbano e Desenvolvimento Sustentável de Joinville - SEPUD. Joinville Cidade em Dados 2017. Acesso em: 05
de abril de 2018.

Continue navegando