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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO CIENCIAS CONTABEIS NOME GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL, NOÇÕES DE ATUARIA E DIREITO EMPRESARIAL UNIDOS À CONTABILIDADE NA BUSCA DA VANTAGEM COMPETITIVA NEGOCIAL Breves - Pará 2014 NOME GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL, NOÇÕES DE ATUARIA E DIREITO EMPRESARIAL UNIDOS À CONTABILIDADE NA BUSCA DA VANTAGEM COMPETITIVA NEGOCIAL Trabalho apresentado ao Curso CIÊNCIAS CONTÁBEIS da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas: Direito Empresarial: Noções Atuaria, Seminário Interdisciplinar iv, , Profª.Tutora Presencial: Gleidson Alves Oliveira Profº. Tutor Eletrônica: Chrystian Biscaro Breves – Pará 2014 SUMARIO 1. Gestão financeira e orçamento empresarial...................................................... 1.1 Conceito de Gestão financeira......................................................................... 1.2 Gestão financeira e fluxo de caixa................................................................... 1.3 Principais decisões de investimento................................................................ 1.4 Risco e retorno................................................................................................. 1.5 Principais tipos de orçamento.......................................................................... 1.6 Pontos positivos do orçamento para a gestão................................................. 2. Noções de atuária.............................................................................................. 2.1 Conceitos de atuária........................................................................................ 2.2 Previdência no Brasil....................................................................................... 3. Direito empresarial............................................................................................. 3.1 Sociedades empresariais e sociedades simples............................................. 3.2 Obrigações dos empresários e sociedades empresariais............................... INTRODUÇÃO O presente trabalho visa analisar e desenvolver um planejamento abordando conceitos, propostas sobre Gestão financeira e orçamento empresarial. Durante as etapas buscou-se conciliar a teoria estudada nas disciplinas com a realidade das empresas. A pesquisa foi coletiva no intuito de analisar e compreender a organização empresarial, permitindo aos administradores um maior controle e uma visão mais ampla do negócio. No atual cenário brasileiro a administração de empresas é uma tarefa que exige muito esforço e conhecimento dos seus gestores. Inúmeras são as dificuldades enfrentadas, tais como: uma carga tributária muito pesada, competição direta com as grandes empresas internacionais, relações econômicas em constante transformação e os altos encargos trabalhistas são alguns dos obstáculos enfrentados. Nesta pesquisa se faz necessário em todas as atividades da empresa, mas principalmente nas atividades da área financeira, onde os recursos são escassos e os riscos são grandes. Uma gestão financeira eficaz tornou-se atualmente um fator crítico de sucesso. Com o grande número de empresas que fracassam em suas operações por problemas financeiros, fica claro que o planejamento e controle financeiro são fundamentais para a sustentabilidade e crescimento de todas as organizações. Empresas de pequeno e médio porte estão mais vulneráveis a tais problemas, visto que as tarefas e responsabilidades são geridas por poucas pessoas, essas dificuldades financeiras podem estar associadas à falta de um planejamento e controle operacional e pela não utilização de ferramentas administrativas. A gestão financeira de uma empresa deve envolver um conjunto de ações e procedimentos administrativos que visam maximizar os resultados econômicos - financeiros através da eficiência operacional e do controle das atividades financeiras. O planejamento financeiro também não pode ser desconexo do resto da organização, seu propósito fundamental deve ser o de dar vida à estratégia da organização. DESEVOLVIMENTO Gestão financeira atua no planejamento financeiro, na organização, na direção, na captação e nos investimentos de recursos de uma empresa, seja de pequeno, médio ou grandes portes, dos mais diferentes setores da economia. É de sua responsabilidade analisar os créditos e os demonstrativos contábeis, avaliar a manutenção de estoques, acompanhar faturamentos e fluxos de caixa. Pode atuar ainda na área de auditoria. De olho nas mudanças econômicas sofridas pelo país, analisa o mercado e sugere alterações que tenham influência no desempenho econômico da companhia.. Fatores como a globalização e a forte concorrência e disputa por fontes de financiamento – que são cada vez mais escassas – exigem dos gestores habilidades específicas no gerenciamento das finanças de uma empresa. Isso aquece a procura por esse tecnólogo. “A crise econômica desencadeada em 2008 incentivou as empresas a abrir vagas na área, principalmente nas atividades de formação de custos, preços e mercados”(...) Orçamento sendo um plano financeiro estratégico que compreende a previsão de receitas e despesas futuras para a administração de determinado exercício (período de tempo), onde se aplica tanto ao setor governamental quanto ao privado, pessoa jurídica ou física. Orçamento empresarial tem como objetivo identificar os componentes do planejamento financeiro com a utilização de um sistema orçamentário, entendido como um plano abrangendo todo o conjunto das operações anuais de uma empresa através da formalização do desempenho dessas funções administrativas gerais. Um orçamento, em contabilidade e finanças, é a expressão das receitas e despesas de um indivíduo, organização ou governo relativamente a um período de execução (ou exercício) determinado, geralmente anual, mas que também pode ser mensal, trimestral, plurianual, etc. O orçamento deriva do processo de planejamento da gestão. A administração de qualquer entidade pública ou privada, com ou sem fins lucrativos, deve estabelecer objetivos e metas para um período determinado, materializados em um plano financeiro, isto é, contendo valores em moeda, para o devido acompanhamento e avaliação da gestão. Orçamento empresarial A maioria das empresas de grande porte e multinacionais têm entre suas responsabilidades desenvolver orçamentos para seus períodos de operação. Um orçamento empresarial deve detalhar quais serão as receitas e despesas da companhia dentro de períodos futuros. A elaboração de um orçamento deve sempre ser feita com base nas previsões, nunca limitando a sua elaboração ao histórico, aos resultados e pressupostos passados. A adaptação de uma estratégia deste tipo, de elaboração de orçamentos exclusivamente com base nos pressupostos passados constitui um erro estratégico, cujo resultado é invariavelmente o desperdício. Recorrendo a uma imagem simples, elaborar um orçamento desta forma é como conduzir um carro com os olhos exclusivamente postos no retrovisor. Um bom exemplo disto mesmo é o orçamento geral do Estado português, em que se verifica que os gastos dos últimos dois meses do exercício são cerca de dez vezes superiores ao do restante tempo do mesmo, no sentido de cada departamento minimizaro risco de ser alvo de cortes orçamentais no futuro. As empresas que elaborem os seus orçamentos com base unicamente no seu histórico revelam uma tremenda falta de objetivos. Em suma, quem não conhece o seu rumo, não tem ventos favoráveis. Uma vez delineados os objetivos estratégicos, que têm necessariamente que ser quantificados e pressupõem uma consciência plena da situação em que a organização se encontra, ficarão a cargo das diversas áreas operacionais as iniciativas, regidas pelos planos de atividade. O orçamento resultará precisamente do somatório destes planos de atividade, sendo que este período é vulgarmente designado por período de consolidação orçamental. Entende-se assim a necessidade de haver envolvimento pleno e coordenado de toda a organização na elaboração do Orçamento. Em síntese, um orçamento é um processo multi cíclico que culmina no equilíbrio entre os objetivos estratégicos, as iniciativas e os meios financeiros adequados à execução do mesmo. Um orçamento equilibrado pressupõe realismo, no sentido de não ser demasiadamente modesto, promovendo a desmobilização, nem demasiadamente irreal e inatingível, o que implica enorme sensibilidade de quem o elabora. De notar que a sensibilidade, enquanto virtude, não consta nos manuais, antes deriva da curva da experiência e da intuição, será também decisiva na resolução de problemas resultantes do orçamento, nomeadamente no combate aos vícios orçamentais e na interpretação de desvios ao mesmo. Embora não haja nenhum valor percentual previamente fixado para limitar os desvios orçamentais, eles carecem necessariamente de justificação. Desta forma, um orçamento é um instrumento de gestão. É um instrumento de implementação da estratégia da empresa. É um instrumento de motivação, de comunicação e de avaliação. Fases orçamentárias 0 - Tempo Zero. Um orçamento empresarial é elaborado em fases, o que permite que ao longo do tempo gasto para desenvolver um orçamento, todos os níveis da empresa sejam envolvidos neste trabalho. Portanto a fase orçamentária tem relação direta com o momento no tempo em que o orçamento está sendo desenvolvido. As fases mais comuns do são Inicial, Revisões e Final. A administração financeira é a disciplina que trata dos assuntos relacionados à administração das finanças de empresas e organizações. Trata-se de um ramo privativo à Administração. Primeiramente, deve-se compreender e entender o sentido e o significado de finanças, que corresponde ao conjunto de recursos disponíveis circulantes em espécie que serão usados em transações e negócios com transferência e circulação de dinheiro. Sendo que há necessidade de se analisar a fim de se ter exposto a real situação econômica dos fundos da empresa, com relação aos seus bens e direitos garantidos. Analisando-se apuradamente verifica-se que as finanças fazem parte do cotidiano, no controle dos recursos para compras e aquisições, tal como no gerenciamento e própria existência da empresa, nas suas respectivas áreas, seja no marketing, produção, contabilidade e, principalmente no planejamento de nível estratégico, gerencial e operacional em que se tomam dados e informações financeiras para a tomada de decisão na condução da empresa. A administração financeira é uma ferramenta ou técnica utilizada para controlar da forma mais eficaz possível, no que diz respeito à concessão de credito para clientes, planejamento, analise de investimentos e, de meios viáveis para a obtenção de recursos para financiar operações e atividades da empresa, visando sempre o desenvolvimento, evitando gastos desnecessários, desperdícios, observando os melhores “caminhos” para a condução financeira da empresa. Área de atuação das Finanças Área de atuação das finanças: A administração financeira pode ser dividida em áreas de atuação, que podem ser entendidas como tipos de meios de transações ou negócios financeiros. São estas: Funções Básicas Todas as atividades empresariais envolvem recursos e, portanto, devem ser conduzidas para a obtenção de lucro. As atividades do porte financeiro têm como base de estudo e análise dados retirados do Balanço Patrimonial, mas principalmente do fluxo de caixa da empresa já que daí, é que se percebe a quantia real de seu disponível circulante para financiamentos e novas atividades. As funções típicas do administrador financeiro são: Análise, planejamento e controle financeiro. Analista Financeiro tem como função principal, preparar os planos financeiros e orçamentários, ou seja, através da preparação de demonstrações financeiras e orçamentos diversos, estabelece os planos financeiros de curto e longo prazo para chegar às metas, analisando e realizando previsões futuras, avaliação de desempenho e o trabalho em conjunto com a contabilidade. Gerente de Orçamento de Capital: neste caso, o responsável é incumbido de avaliar, recomendando ou não as propostas de investimentos em ativos, pois ele já terá feito um traçado futuro, verificando se certos investimentos ou transações trarão resultados positivos ou negativos no aspecto financeiro. Gerente de Projetos de Financiamentos: em empresas de grande porte, conseguem financiamentos para investimentos em ativos. Deste modo, o Gerente de orçamento de capital e o Gerente de projetos de financiamentos trabalham juntos, podendo atuar num mesmo setor. Dependendo da empresa, sempre antes de fazer um grande investimento de capital, como a aquisição de um imóvel, será preciso avaliar se o custo inicial está dentro de sua capacidade de pagamento (gerente de orçamento de capital) e também estabelecer como financiá-lo (gerente de projetos de financiamentos), comparando alternativas como comprar à vista ou a prazo, ou ainda a conveniência de realizar um leasing, dependendo de cada situação. Fluxo de caixa: Instrumento de gestão financeira, que projeta para períodos futuros todas as entradas e as saídas de recursos financeiros da empresa, indicando como será o saldo de caixa para o período projetado. No caso das empresas de pequeno porte, a projeção do fluxo de caixa para um período de quatro a seis meses é tempo suficiente para a gestão do capital de giro. Ressaltamos que, quando falamos num período de quatro a seis meses, significa que, ao final de cada mês, projetam-se novamente os períodos seguintes, de modo que sempre teremos informações para um horizonte de quatro a seis meses. A falta de controle financeiro, a carência de recursos financeiros para pagar contas e fornecedores, e a falha na previsão de prazos médios de recebimentos e pagamentos são situações comuns na rotina das empresas. Com a crescente competitividade no mercado, maior é a exigência por uma gestão financeira de qualidade e o uso de ferramentas que norteiem o negócio, como é o caso do Fluxo de Caixa. Atualmente, uma gestão financeira de excelência é um fator essencial para o sucesso do negócio. O Fluxo de Caixa é uma das ferramentas utilizadas na administração financeira empresarial, o qual auxilia na tomada de decisões e melhora o desempenho financeiro, através da otimização e alocação dos recursos da empresa. Para empresas que estão começando, a má gestão do fluxo de caixa pode levar à falência rapidamente. Por isso, cabe ao gestor financeiro se familiarizar com o ciclo de fluxo de caixa para garantir equilíbrio do dinheiro que entra e sai. A partir de uma organização financeira eficiente, a empresa é capaz de aumentar a velocidade das etapas do fluxo de caixa. Assim, quanto mais rápido o ciclo gira, mais bem sucedido o negócio será. Etapa 1 – Receber pagamentos: a maioria dos empresáriosé muito familiar com essa etapa, pois o caixa da empresa é impulsionado pelo recebimento de pagamentos dos produtos e serviços vendidos. Para que isso ocorra da forma mais abrangente possível, é fundamental que os pagamentos não sejam limitados por uma única forma de cobrança. Etapa 2 – Gerenciar o dinheiro Essa etapa representa o gerenciamento do dinheiro que acabou de entrar. Gerenciar as contas é diferente de ser lucrativo. Não ter liquidez pode levar uma empresa à falência, uma vez que é necessário armazenar dinheiro suficiente para arcar com o pagamento de fornecedores, o investimento em equipamentos e os custos operacionais. Garantir que as contas estão em ordem é essencial para descobrir quanto a empresa realmente obteve de lucro no período. Quanto ao dinheiro excedente, ou saldo positivo, o ideal é aplicá-lo para render de uma forma estratégica e organizada. Etapa 3 – Fazer pagamentos: pagar no tempo certo não só ajuda a manter o fluxo de caixa organizado como é uma ótima forma de evitar problemas. Com a finalidade de facilitar, o cartão de crédito permite agilidade nos pagamentos de despesas diárias, tais como material de escritório, viagens, veículos e custos de marketing. Dessa forma, é possível que a empresa mantenha um bom histórico de crédito empresarial com bancos e provedores de cartão, adquirindo credibilidade. Etapa 4 – Financiar compras: Para os pagamentos efetuados por cartão de crédito, deve-se ter em mente como o financiamento vai acontecer: quais são os juros e quais as datas de pagamento, etc. Verifique se os valores do parcelamento estão dentro do orçamento mensal previsto. Mesmo que tenha em vista um empréstimo no banco, subsídio do governo ou um investidor a bordo, seja fiel a sua organização financeira para não sofrer com surpresas. Etapa 5 – Controlar o estoque Agora que já recebeu e efetuou pagamentos, é hora de pensar sobre o controle de estoque da empresa. Há diversos As principais decisões de Investimento Decisões de Investimento: referem-se tanto à administração da estrutura do ativo quanto à implementação de novos projetos. A grande concorrência existente nas modernas economias de mercado obriga as empresas a se manter tecnologicamente atualizadas. Nenhuma empresa pode sentir-se segura em boa posição conquistada, pois a qualquer momento algum concorrente poderá surgir com um produto melhor e mais barato. Assim, as empresas são obrigadas a desenvolver continuamente novos projetos e a tomar decisões sobre a sua implantação. Normalmente, isso significa a necessidade de vultosas somas adicionais de recursos e elevação no risco do empreendimento, uma vez que investimentos em novos tipos de ativos fixos têm efeitos prolongados sobre a vida da empresa, e uma decisão inadequada poderá comprometer irremediavelmente o seu futuro; Decisões de Financiamento enquanto as decisões de investimento envolvem importantes aspectos de natureza não financeira, as decisões de financiamento constituem responsabilidade exclusiva do administrador financeiro. As decisões de financiamento visam a montar a estrutura financeira adequada às operações normais e aos novos projetos a ser implantados na empresa. As questões envolvidas nas decisões de financiamento referem-se à composição das fontes de recursos, que exigem análise profunda das alternativas existentes e de suas implicações futuras. Decisões relativas à Destinação do Lucro - o lucro obtido em cada exercício social representa a remuneração do investimento dos proprietários da empresa. Quanto desse lucro deveria ser distribuído aos acionistas e quanto seria retido para financiar a expansão dos negócios? Tal indagação revela que a política de distribuição de dividendos está diretamente relacionada com as decisões de financiamento. Distribuindo somente uma pequena parcela dos lucros, a empresa ficará menos dependente das fontes onerosas de recursos e ampliará a participação do capital próprio na estrutura financeira. Como funciona a relação risco e retorno: risco e retorno andam sempre juntos; portanto, sempre analise, com bastante cuidado, antes de investir em ativos de alta rentabilidade. De forma geral, retornos mais elevados somente podem ser obtidos quando o investidor está também correndo maiores riscos. A não ser em curtos períodos de tempo, onde a disseminação de informações pode não funcionar direito, esta é uma das principais regras do mercado. Portanto, atenção para as promessas de rentabilidade elevada! Relação risco versus retorno: a relação entre risco e retorno é simples: ambos andam de mãos dadas. Basta olhar para o mercado financeiro: enquanto a poupança e os fundos DI mostram maior segurança, investimentos em ativos mais arriscados, como a Bolsa, por exemplo, acabam mostrando retornos de longo prazo mais elevados. O porquê dessa relação pode ser exemplificado fora do mercado financeiro. Imagine que você montou um novo negócio, que mostre, desde o início, uma lucratividade elevada. Por algum tempo esta pode ser a situação, mas isso tende a mudar, a partir do momento em que mais pessoas souberem dessa informação. Se o negócio é bom, rapidamente você ganhará concorrentes, o que provavelmente pressionará as margens de lucro para baixo. Da mesma forma que acontece neste exemplo, no mercado financeiro é o mecanismo de arbitragem que reina. Ou seja, se um investimento apresenta uma relação de retorno elevado e risco baixo, muitos investidores buscarão aplicar, o que pressionará para baixo o retorno. Os principais motivos que leva muitos investidores a perdas significativas no mercado financeiro é o não entendimento desta regra. Embora oportunidades interessantes de curto prazo possam ocorrer, retornos elevados têm que ser necessariamente associados a riscos mais altos. Um exemplo é a Bolsa de Valores. Embora as estatísticas mostrem que a rentabilidade do mercado de ações supere o da renda fixa em grande parte do mundo, investir em ações traz maiores riscos. Não adianta querer ganhar mais, se não estiver preparado para assumir a possibilidade de perdas que, cedo ou tarde, irão ocorrer. Orçamento empresarial. Teve origem na administração pública sendo utilizado como instrumento de planejamento e controle das operações empresariais pela Du Pont nos EUA em 1919, o que fez com que nas décadas de 50 e 60 ganhasse relevância em grandes empresas. O orçamento tem como função manter o controle da saúde dos negócios identificando os recursos e os compromissos necessários para se atingir os objetivos da organização em um determinado período, pois ele será utilizado para ajudar nas tomadas de decisões da empresa. Podendo assim resultar em uma vantagem na realização do planejamento do negócio dando assim a oportunidade de compreender a desempenho e também auxiliando na realização de fatores que afetam, ajudando no melhoramento continuo e antecipando problemas oferecendo informações sólidas com uma maior clareza e foco efetuando assim as decisões. Os Principais tipos de orçamento são: Orçamento de Tendências Orçamento Base Zero Orçamento Estático Orçamento Flexível Orçamento Ajustado Budget e Forecast Orçamento de Tendências: Consiste em utilizar os dados passados para projeções de situações futuras Na sua execução sempre existirão eventos passados de conhecimento da empresa que não se repetirão e que, portanto, não serão reproduzidos no orçamento. Da mesma forma, existirão eventos futuros – que deverão ser orçados de outra maneira que não terão um passado onde possam se baseadas novas estimativas. Orçamento Base Zero: esta proposta conceitualde elaboração de orçamento apareceu em contraposição ao orçamento de tendências A filosofia do OBZ está em romper com o passado, em dizer que ele nunca deve partir da observação dos dados anteriores, pois eles podem conter ineficiências que o orçamento de tendências acaba por perpetuar. Orçamento Estático: Elaboram-se todas as peças orçamentárias a partir da fixação de determinado volume de produção ou vendas. Estes volumes, por sua vez, também determinam o volume das demais atividades e setores da empresa. O orçamento é considerado estático quando a administração do sistema não permite nenhuma alteração nas peças orçamentárias. Orçamento Flexível Para solucionar o problema do orçamento estático surgiu o conceito de orçamento flexível Em vez de um único movimento determinado de volume de produção ou vendas, ou volume de atividade setorial, a empresa admite uma faixa de nível de atividades, onde tendencialmente se situarão tais volumes de produção ou vendas. Orçamento Ajustado: É um conceito de orçamento derivado do orçamento flexível, é um segundo orçamento, que passa a vigorar quando se modifica o volume ou nível de atividade inicialmente planejado, para outro nível de volume ou de atividade, decorrente de um ajuste de plano. È o ajuste efetuado nos volumes planejados dentro do conceito de orçamento estático ou inicial poderão ser feitos quantos orçamentos ajustados forem necessários Sempre que houver necessidade de ajustar os volumes planejados para outro nível de volume, convém refazer o orçamento com as novas quantidades, o qual é chamado de orçamento ajustado, contrapondo se ao primeiro, que seria denominado orçamento original. Budget x Forecast: A terminologia inglesa budget se refere ao orçamento dentro do conceito estático A terminologia forecast é utilizada para o conceito de projeções É muito comum chamar de forecast a soma dos dados reais mensais já acontecidos no período mais dos dados restantes do orçamento a cumprir. Pontos positivos do orçamento para a gestão. A importância do orçamento empresarial dentro das empresas como uma forma de vantagem competitiva esta formatada apenas para os altos níveis administrativos da empresa onde são tomadas as decisões estratégicas as quais a empresa ira seguir, pois, para uma empresa obter uma vantagem é necessário se manter em sigilo suas decisões estratégias sendo apenas passado a maneira a chegar aos objetivos e os caminhos a ser atingido para os demais níveis hierárquicos o que faz com que não vê-se o qual importante uma estratégia é e como foi formada e estruturada para que não vaze para fora de suas estruturas empresarial. A estratégia que a empresa criou fica particionada nos diversos setores que a empresa tem sendo feito um trabalho de equipe entre os setores resultando em cada setor fazer sua parte para que a ao final à estratégia funcione perfeitamente como planejada e assim obtenha o resultado esperado. Uma estratégia empresarial esta relacionado ao melhor método de economizar e investir para que a empresa obtenha melhores resultados. Diminuição de custos, aumento na produtividade e vendas, responsabilidade social, marketing tudo está ligado entre si para uma melhor administração do orçamento e obtenção de lucro e rentabilidade para empresa e acionistas. Noções de atuária: é um campo de abrangência; Situações, avaliação e administração do risco; O papel do seguro nas economias modernas; Legislação vigente; Tipo de seguros; Cálculo do risco e do prêmio; Rebates e sinistros; Uso de métodos quantitativos na avaliação do risco e cálculo atuarial; Planos de seguros; Contabilidade nas empresas de seguro. Atuária: As ciências atuariais ou atuária caracterizam a área do conhecimento que analisa os riscos e expectativas financeiros e econômicos, principalmente na administração de seguros e pensões. Suas metodologias mais tradicionais são baseadas em teorias econômicas, envolvendo suas análises numa forte manipulação de dados, num contexto empresarial. Portanto, atuária é uma área de conhecimento multidisciplinar, onde o domínio de conceitos em economia, administração, contabilidade, matemática, finanças e estatística são fundamentais para o entendimento dos modelos atuariais mais elementares. O que faz do orçamento um dos pontos base para elaboração e aplicação da estratégia da empresa. São os conhecimentos que elaboração do que o orçamento empresarial pode ter determinados tipos porem, qualquer que seja o orçamento escolhido pela empresa com um gerenciamento adequado o alinhamento as suas estratégias, focado aos seus objetivos e metas trará os resultados esperados porem caso a empresa não estiver bem estruturada financeiramente a ocorrência de inesperados eventos poderá levara ao fracasso. Previdência no Brasil? A Previdência Social brasileira já passou por várias mudanças conceituais e estruturais, envolvendo o grau de cobertura, o elenco de benefícios oferecidos e a forma de financiamento do sistema. Uma análise de cada fase histórica da Previdência Social permite verificar os progressos alcançados ao longo de sua existência. Neste sentido, foram aqui reunidos os principais fatos que resumem a história da Previdência Social no Brasil. Direito Empresarial ou ainda Direito Comercial são nomes dados a um mesmo ramo das ciências jurídicas, constituindo uma subdivisão do chamado Direito Privado. Tal divisão irá cuidar da atividade empresarial e de seu executante, o empresário, estabelecendo um corpo de normas disciplinadoras importantes na condução harmônica da atividade com os interesses do coletivo. O principal documento do direito empresarial no Brasil é o Código Civil, que prevê as disposições importantes para empresários e empresas, em uma parte dedicada especialmente à matéria o Livro II, "do Direito de Empresa" que se estende do artigo 966 ao 1195. Como mencionado, o principal ator dentro do direito empresarial é o empresário, e este possui uma definição específica no mesmo artigo 966: Sociedades empresariais e sociedades simples Com a entrada em vigor do novo Código Civil (Lei 10.406/2002) em 11.01.2.003, desapareceram, juntamente com o anterior de 1916, as sociedades civis e comerciais, eliminando-se também com elas a necessidade de distingui-las através do objeto social (civil ou comercial). Em substituição, o novo Código Civil criou as figuras das sociedades simples a serem registradas no Registro Civil das Pessoas Jurídicas e as empresárias, para registro na Junta Comercial. (Código Civil, art. 1.150). Estas não se distinguirão mais pelo objeto, já que ambas podem contribuir, com bens e serviços, para o exercício da atividade econômica (Código Civil, art. 981), com a ressalva de que as sociedades empresárias deverão exercer essa atividade econômica de forma organizada (Código Civil, art. 982). Sendo assim, as sociedades, doravante, se distinguirão pela maneira com que vierem exercer a atividade econômica – de forma organizada ou não. Sociedades empresárias são aquelas que exercerem a atividade econômica organizada, através da empresa (forma organizada - organismo), nos termos do art. 982 combinado com o caput do art. 966 do Código Civil. Essa atividade será exercida, então, através dessa forma organizada ou desse organismo, e não diretamente pelos sócios, observando-se um distanciamento com notória aparência entre eles e a atividade. O que ocorre de forma corriqueira nas sociedades de grande porte. Exemplo: sociedades, que prestam serviços médicos através de hospitais, ou, ainda, aquelas que o fazem através das fábricas e indústrias de grande porte. Sociedades Simplessão aquelas em que a atividade econômica é exercida, ordinariamente, pelos próprios sócios, surgindo daí uma vinculação entre eles e a atividade. São sociedades de menor porte em que não se percebe a atuação da empresa, desse organismo que os deixaria distanciados de sua atividade. Exemplos: escritórios de contabilidade, de representação, de corretagem de seguros, clínicas médicas, pequeno comércio, pequena indústria, artesãos, todos, enfim, que se encontrarem vinculados diretamente à sua atividade econômica. Essas são, em princípio, as sociedades simples. Dessa forma, não faz sentido o entendimento de que as sociedades simples seriam tão somente aquelas cuja atividade venha a corresponder ao exercício de profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, com fundamento no parágrafo único do art. 966 do Código Civil. Obrigações dos empresários e sociedades empresariais. Os empresários individuais e as sociedades empresárias, têm, basicamente, três obrigações fundamentais, para que suas atividades sejam legalmente amparadas: a) dever de arquivamento de seus atos constitutivos na Junta Comercial; b) dever de escrituração dos livros empresariais obrigatórios e; c) dever de levantar, periodicamente, o balanço patrimonial e de resultado econômico da empresa. Para que possamos entender, da melhor maneira, o que representa cada ato acima descrito, temos que entender primeiramente o que é a Junta Comercial, que neste, são “órgãos existentes nos Estados e Distrito Federal, com jurisdição no respectivo território, e sede na capital e são comandadas pelo Departamento Nacional de Registro do Comércio (DNRC). Estes são subordinados a toda estrutura administrativa, oferecida pelos Estados, com exceção do Distrito Federal, que é subordinada ao DNRC; são competências das Juntas todo tipo de arquivamento e autenticação dos instrumentos de escrituração que possuem a empresas. CONCLUSÃO Diante de uma analise de todo o conteúdo do presente trabalho, pode-se verificar que os estudos sobre o orçamento empresarial foi sendo cada vez mais abrangente com o passar dos anos na busca de uma melhor definição e aplicação de seu uso para as empresas. A evolução de seus métodos e aplicações junto com as novas estratégias que o mercado impôs para uma maior competitividade e sobrevivência. Assim nota-se que o orçamento empresarial dentro da empresa deste o começo era essencial para a formulação de estratégias e um meio de vantagem competitiva diante das demais empresas, na qual a empresa mantém um controle de suas finanças alinhado com seus objetivos e metas que foram traçados no planejamento estratégico da empresa. Isso fez com que empresas aumentassem sua qualificação e inovação para alcançar os objetivos da empresa e a se adaptar as rápidas mudanças do mercado como tecnologias e novos métodos de produção e consumo, globalização e até momentos de crise ocorridos nos dias atuais. A utilização do orçamento dentro das empresas que era usado apenas para verificar a movimentação financeira virou hoje uns dos principais pontos usados nas organizações para obter uma vantagem competitiva, tentar se prevenir de eventuais acontecimentos, aplicação de investimento em mercados ainda não explorados, mudanças tecnológicas e pesquisas para novos produtos e inovações. REFERENCIAS http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/26708/000752275.pdf http://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/administracao-negocios/gestao- financeira-686445.shtml http://pt.wikipedia.org/wiki/Or%C3%A7amento http://pt.wikipedia.org/wiki/Or%C3%A7amento#Fasesor.C3.A7ament.C3.A1rias http://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o_financeira https://www.nibo.com.br/blog/5-etapas-do-ciclo-de-fluxo-de-caixa/ http://www.virtual.ufc.br/solar/aula_link/gad/A_a_H/administracao_fin_orcam/aul a_01/04.html http://www.maph.com.br/tematica/rotinasfinanceiras_areasdedecisoes.htm http://www.fea.usp.br/conteudo.php?i=211 http://www.infoescola.com/direito/direito-empresarial/ http://www.faculdade.pioxii-es.com.br/img/artigos/ArtigoAmosMBA.pdf
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