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aula 9 - problemas norma culta.ppt

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ALGUNS PROBLEMAS DA NORMA CULTA
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MAU e MAL
MAU: adjetivo; equivale a “ruim”, “de má qualidade”, antônimo de “bom”, admite o feminino “má” e o plural “maus”;
Ex: Hoje foi um mau dia.
MAL: pode ser um advérbio – equivale a “de modo errado”, “pouco", “escassamente”; antônimo de “bem”; não possui plural.
Ex: Ele comeu mal. Pode ser um substantivo. Como substantivo, quer dizer "aquilo que é nocivo, prejudicial", ou então "doença", "epidemia”. Nesse caso, admite plural.
Ex: Sofre desse mal desde os oito anos de idade.
	Não há motivos para praticarmos o mal.
	Os males da humanidade...
 
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SENÃO e SE NÃO
SENÃO: equivale a “caso contrário”, “a não ser”.
Ex: É melhor irmos, senão chegaremos atrasados.
		Não fez nada senão comer.
SE NÃO: inicia as orações adverbiais condicionais; é antônimo de “se”.
Ex: Se não chover, iremos para casa. (≠ se chover...) 
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AFIM e A FIM DE
AFIM: adjetivo; equivale a “semelhante”
Ex: Estes papéis são afins àqueles.
A FIM DE: locução prepositiva; substitui a preposição “para” (“com a intenção de”).
Ex: Ela está aqui a fim de te ver.
(ideia de finalidade)
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A e HÁ
O verbo haver é empregado para denotar tempo decorrido, equivalendo, nesse sentido, ao verbo “fazer”. (verbo impessoal).
A melhor maneira de se distinguir o uso de “há” ou “a” é substituir, quando possível, a expressão temporal em questão por “faz”. 
Ex: Há três dias não o vejo. (Faz três dias...)
Daqui a pouco chegaremos. (daqui faz pouco...) ???
Pergunta: Nada a ver ou nada haver?
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	AO INVÉS DE e EM VEZ DE
AO INVÉS DE: significa “ao contrário de”.
Ex: Ao invés de ir trabalhar, ficou em casa dormindo. (ir trabalhar e ficar em casa são ideias opostas).
EM VEZ DE: significa “em lugar de”.
Ex: Em vez de ir trabalhar, foi ao shopping fazer compras. (sair para o shopping não apresenta uma ideia oposta a sair para trabalhar, mas uma “troca”, uma “preferência”.)
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MAS e MAIS
MAS: conjunção que indica adversidade ou contrariedade; equivale a “porém”, “entretanto”, “contudo”, “todavia”.
Ex: Íamos ao cinema, mas choveu.
MAIS: advérbio de intensidade; antônimo de “menos”. Também pode estabelecer comparações. Indica sempre uma noção de maior quantidade, ou intensidade, ou excesso. Pode significar “os outros”. 
Ex: Ela é mais divertida do que você.
Não me procure mais.
Vou embora, os mais que se decidam. 
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POR QUE, PORQUE, POR QUÊ, PORQUÊ
POR QUE: pronome interrogativo + que – equivale a “por qual motivo”
Ex: Por que ela saiu sem avisar?
OU - Preposição por + pronome relativo que – equivale a “pelo (o) qual”.
Ex:Esta foi a razão por que eu saí. 
Estes são os direitos por que estamos lutando.
PORQUE: conjunção casual ou explicativa.(“pois”, “visto que”, “dado que”).
Ex: Porque choveu, eu saí mais cedo.
Você chegou cedo porque estava chovendo?
 POR QUÊ: pronome interrogativo (ou indefinido) + que; usado APENAS próximo a sinais gráficos de pontuação.
Ex: Você saiu? Por quê?
PORQUÊ: Substantivo; equivale a “motivo”, “razão”.
Ex: Qual o porquê dele ter saído sem avisar?
 
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BIBLIOGRAFIA
CAETANO, Marcelo Moraes. Caminhos do texto: produção e interpretação textual: inclui teoria e prática. Rio de Janeiro, Ed Ferreira, 2010.
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ATENÇÃO! 
Quando escrevemos no “bate-papo” do facebook, ou aplicativos como Whatsapp, usamos abreviações de palavras. No entanto, na norma culta essas abreviações são PROIBIDAS! É errado escrever:
q – que							
vc – você
mto – muito
...
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ESTRANGEIRISMO
O estrangeirismo  é um fenômeno linguístico que consiste no uso “emprestado” de uma palavra, expressão ou construção frasal estrangeira, em substituição de um termo na língua nativa.
Exemplos de estrangeirismos: Okay, brother, croissant, designer, jeans, link, cappuccino, yes, show, site, pizza, hot dog, reveillon, stop, pink, internet.
	Existem também alguns estrangeirismos que devido ao seu frequente uso na língua portuguesa, já foram incorporados ao léxico da língua, ou seja, já são palavras dicionarizadas. 
São exemplos: shampoo (xampu), deletar (delete), football (futebol), basketball (basquete).
Já outras palavras sofrem modificações na sua pronúncia por uma questão de acomodação da linguagem, adaptando-as para uma pronúncia semelhante às palavras da língua nativa. Este outro fenômeno é popularmente chamado e aportuguesamento. 
Vejamos exemplos de palavras “aportuguesadas”: Recorde, abajur, etc.
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http://www.kibeloco.com.br/categoria/pracas-do-braziu/
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O que mudou no Novo Acordo Ortográfico
Trema: não se usa mais o trema, salvo em nomes próprios e seus derivados.
Acento diferencial: não é preciso usar o acento diferencial para distinguir: 
	Para (verbo) de para (preposição)
	“Esse carro velho para em toda esquina”.
	“Estarei voltando para casa daqui a uma hora”.
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Acento Agudo 
Ditongos abertos “ei”, “oi”
	Não se usa mais acento nos ditongos ABERTOS “ei”, “oi” quando estiverem na penúltima sílaba.
	He-roi-co                               ji-boi-a
	As-sem-blei-a                       i-dei-a
	Pa-ra-noi-co                          joi-a
	
	OBS. Só vamos acentuar essas letras quando vierem na última sílaba e se o som delas estiverem aberto.
	Céu                                         véu
	Dói                                          herói
	Chapéu                                  beleléu
	*Rei, dei, comeu, foi (som fechado – sem acento)
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Acento Circunflexo 
Não se acentuam mais as vogais dobradas “EE” e “OO”.
	Creem                                             veem
	Deem                                              releem
	Leem                                               descreem
	Voo                                                  perdoo
	enjoo
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Proparoxítonas...
... Nada Mudou! \0/\0/\0/
Todas as proparoxítonas devem ser acentuadas.
médico							público
prática							mágica
política							gramática
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Uso de Hífen
Regra Geral:
	A letra “H” é uma letra sem personalidade, sem som. Em “Helena”, não tem som; em "Hollywood”, tem som de “R”. 
	Portanto, não deve aparecer encostado em prefixos:
	pré-história
	anti-higiênico
	sub-hepático
	super-homem
	
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Regra geral (continuando):
Letras IGUAIS, SEPARA. 
Letras DIFERENTES, JUNTA.
	Anti-inflamatório                       neoliberalismo
	Supra-auricular                          extraoficial
	Arqui-inimigo                             semicírculo
	sub-bibliotecário 	 	 		 superintendente
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Quanto ao "R" e o "S", se o prefixo terminar em vogal, a consoante deverá ser dobrada:
	suprarrenal (supra+renal)                                      ultrassonografia (ultra+sonografia)
	minissaia                    antisséptico
	contrarregra              megassaia
Entretanto, se o prefixo terminar em consoante, não se unem de jeito nenhum.
	Sub-reino	ab-rogar		sob-roda
ATENÇÃO! Quando dois “R” ou “S” se encontrarem,
permanece a regra geral: letras iguais, SEPARA.
super-requintado    super-realista inter-resistente
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Referências
CUNHA, Celso; CINTRA, Luís F. Nova gramática do português contemporâneo. Lexikon. Rio de Janeiro, 2008. 
www.infoescola.com
Sofre desse mal desde os oito anos de idade.
Não há motivos para praticarmos o mal.
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Nada a ver/ nada haver
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eu – pronome pessoal de caso reto (sujeito/ quem pratica a ação)
Mim – pronome pessoal de caso oblíquo (objeto/ complementa a ação)
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São proibidas. 
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