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RELATÓRIO DE REGENCIA II

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS – UEA
CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE PARINTINS – CESP
LICENCIATURA PLENA EM LETRAS – LÍNGUA PORTUGUESA
DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO DE LÍNGUA E LITERATURA E LÍNGUA
PORTUGUESA: ESTAGIO SUPERVISIONADO II
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
Parintins-AM
2015
 
 
		
MARCONDE MAIA CRUZ
 “O ESTUDO DA FONOLOGIA NAS TOADAS DE BOI-BUMBÁ DE PARINTINS E SUA IMPORTÂNCIA NO COTEXTO DA LINGUAGEM NO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO”
 
 
Relatório apresentado ao Curso de Licenciatura em Letras da Universidade do Estado do Amazonas-UEA, para obtenção de nota na disciplina Prática de Ensino de Língua e Literatura de Língua Portuguesa II: Estágio Supervisionado, sob orientação do: Prof.º Masc. Luiz Alberto Mendes de Carvalho e Prof.ª Dra. Edinelza Macedo Ribeiro
Parintins-AM
2015
FICHA 1. PLANO DE ESTÁGIO II – ENSINO MÉDIO
IDENTIFICAÇÃO DO ESTAGIÁRIO
Discente: Marconde Maia Cruz Matrícula: 1217050033
Turno: Vespertino Turma: 7º Período de Letras 
E-mail: djmarcondemaia@hotmail.com
Telefone: (92) 99160-2940
IDENTIFICAÇÃO DO ESTÁGIO
Área: Ensino Médio Carga Horária: 30
Duração: Início: 11/02/2015 Término: 09/03/2015 
Horário: Noturno
IDENTIFICAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
Nome completo: Escola Estadual “Dom Gino Malvestio”
Endereço: Av. Geny Bentes de Jesus CEP: 69152-000
Telefone: 3533-3599
Gestor (a) da Escola: Maria de Jesus Nascimento Machado
INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O ESTÁGIO/PLANO
OBJETIVOS:
Geral: 
Conhecer o planejamento da prática pedagógica no Ensino Médio, a partir das abordagens teóricas presentes nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e nas concepções de Práxis pedagógica.
 Específicos: 
Observar a prática docente e os processos do ensino aprendizagem da Língua Portuguesa e a organização e funcionalidade estrutural da escola;
Realizar uma regência na turma de Ensino Médio para efetivação da disciplina Estágio.
 4.2. ÁREA DE CONCENTRAÇÃO DO ESTÁGIO
 Ensino Médio: 1º ao 3º Ano
ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS:
 Observação/Pesquisa/Regência
CRONOGRAMA:
	Atividade
	1ª Semana
	2ª Semana
	3ª Semana
	4ª Semana
	5ª Semana
	Observação
	Observação
	 X
	 X
	 X
	 X
	 X
	Realizar observação participante buscando-se colaborar com o professor no desenvolvimento das aulas
	Pesquisa
	
	
	
	 X
	 X
	Coleta de dados referente a problemática abordada no projeto de pesquisa
	Preparação da aula/Construção
Do Projeto de Regência
	
	
	
	X
	X
	Escolha do conteúdo a ser trabalhado na regência em conjunto com o professor (a) da turma para elaboração do projeto de regência
	Confecção do material didático
	
	
	
	X
	
	Construção do material didático fora do âmbito escolar, mas previamente consultado pelo professor (a) da turma
	Aplicação da aula regência
	
	
	
	
	X
	Ministrar uma aula que será avaliada pelo professor de estágio e pelo professor da disciplina de Estágio II
CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES:
Frequência do estagiário;
Avaliação do professor da sala
Aplicação do Projeto de Regência em uma turma;
Avaliação da professora do Estagio II
Avaliação do supervisor do Estágio II
 Parintins, ___________/_________/______________
 
 __________________________________________________
Edinelza Macedo Ribeiro
Profa. Dra. Disciplina Estágio Supervisionado II
______________________________________________________
Luiz Alberto Mendes de Carvalho
Prof. Supervisor do Estágio Supervisionado II
_________________________________________________________
Assinatura do (a) Gestor (a) da Escola
_________________________________________________________
Assinatura do Estagiário
HISTÓRICO DA ESCOLA ESTADUAL “DOM GINO MALVESTIO”
A Escola Estadual “Dom Gino Malvestio” está localizada na Av. Geny Bentes de Jesus S/N, Paulo Corrêa, CEP – 69152-000, CNPJ: 04.512.645-0001-82, esquina com a Rua Messias Augusto. Foi oficialmente criada pelo Decreto Estadual nº 21.673 de 05 de fevereiro de 2001, recebeu o nome de Escola Estadual “Dom Gino Malvestio”, em homenagem ao 3º Bispo de Parintins DOM Gino Malvestio.
A Escola Estadual “Dom Gino Malvestio” teve como sua primeira diretora a Professora Sávia Pinto Rodrigues, no período de 01/02/2001 a 01/02/2002, sendo substituída pelo Professor Jocifran Ramos Martins, no período de 01/03/2002 a 10/11/2002, sendo substituído pelo Professor Antônio Neres Ferreira, no período de 11/11/2002 a 11/01/2004, substituído pela Professora Valdenei de Souza Santos, no período de 12/01/2004 a 10/01/2010. A partir de 11/01/2010 até os dias atuais, a Escola tem como Gestora a Professora Maria de Jesus Nascimento Machado e secretária Marjorie Martins Simas e conta com 1.196 alunos, sendo 304 do Ensino Fundamental e 892 do Ensino Médio, 59 professores e 24 funcionários administrativos, distribuídos nos três turnos.
INFRAESTRUTURA DA ESCOLA ESTADUAL “DOM GINO MALVESTIO”
A Escola Estadual “Dom Gino Malvestio” tem como zona de localização comercial e é construída de alvenaria atendendo todas as necessidades da unidade de ensino. Possui um quadro físico em boas condições de funcionamento, contendo 12 salas de aulas, 01 biblioteca, 01 diretoria, 01 secretaria, 01 laboratório de informática, 01 refeitório, cozinha, banheiros (masculino e feminino), sala de leitura, sala de professores, assistentes pedagógicos, quadra coberta e funcionários de serviços gerais.
MODALIDADE DE ENSINO DA ESCOLA ESTADUAL “DOM GINO MALVESTIO”
Atualmente com a Gestora Professora Maria de Jesus Nascimento Machado, a Escola Estadual “Dom Gino Malvestio”, apresenta duas modalidades de ensino, sendo o Ensino Fundamental e Médio, nos turnos matutino, vespertino e noturno contando com 1.196 alunos no total, sendo 304 do Ensino Fundamental e 892 do Ensino Médio. 
A Escola Estadual “Dom Gino Malvestio” trabalha o projeto Dualidade Humana, tendo como foco de leitura o livro “A Ética do Rei Menino” de “Gabriel Chalita”. A instituição de ensino aderiu também o projeto jovem cidadão do Centro de Educação Tecnológico do Amazonas (CETAM), projeto fomentado pelo Governo do Amazonas, atendendo adolescentes e jovens da referida unidade escolar. 
Desenvolve os projetos pedagógicos, Jardinagem e Povos Indígenas, além dos projetos de iniciação científicos e acadêmicos como o PIBID, Literatura no Palco e demais projetos elencados pelas universidades do campus Parintins UEA, UFAM e IFAM.
A referida unidade educacional, além das modalidades de ensino existente em âmbito regular, disponibiliza também de educação inclusiva voltada a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Assim, os alunos que são surdos mudos participam normalmente das atividades escolares. Há também no educandário presença de professores especializados na área de tradução em LIBRAS dando suporte aos alunos nos diálogos com os professores das diferentes disciplinas em sala de aula.
 
INTRODUÇÃO
O presente relatório regencial tem por objetivo apresentar informações e conhecimentos que foram adquiridos durante o período de Estagio Supervisionado II, voltados para o ensino da Língua Portuguesa realizada no 1º ano do Ensino Médio da Escola Estadual “Dom Gino Malvestio”. Neste relatório constatam informações de cunho verídico presenciado no período estipulado do estágio na referida instituição de ensino/aprendizagem decorrente a estadia com os alunos presentes emsala de aula.
Enfatiza-se também no presente documento o estudo da fonologia voltada às toadas dos bumbás de Parintins e sua importância no contexto linguístico de uma determinada comunidade de fala, neste aspecto, no contexto educacional dos alunos da referida rede de ensino, apresentando as diferenças existentes na linguagem quanto sua representação sonora e gráfica dos signos linguísticos recorrente ao estágio na escola.
Para Pimenta (1997), o estágio tem sua importância ao fato de fazer-nos a perceber toda realidade da escola, em seus aspectos físicos, docente, didático, quando se percebe o domínio ou despreparo do docente relacionado ao conteúdo em exposição e a avaliação dotada em sala de aula, bem como o relacionamento do professor e aluno nas discursões pautadas ao ensino/aprendizagem dentro do campo escolar.
Com o intuito de tornar a aula dinâmica e interativa com os alunos presente em sala de aula e buscando preservar a cultura identitária do ser parintinense, optou-se integrar as toadas dos bumbás de Parintins na análise fenomenológica da fonologia. 
Este relatório servirá também como fonte experimental do estagiário no processo de formação em sua área acadêmica, logo, o estágio é um processo de aprendizagem indispensável no processo profissionalizacional de cada acadêmico. O estágio supervisionado contribui para uma experiência importante nas atividades que os alunos deverão usar durante o curso de formação junto ao futuro campo de trabalho (PIMENTA, 1997 pág. 21). Neste sentido, o referido relatório deste estágio possibilitará a todos os acadêmicos, futuros professores a compreensão das ações praticadas dentro de uma instituição de ensino.
REFERENCIAL TEÓRICO
As transformações docentes efetivam-se quando o professor amplia seu conhecimento sobre sua prática de ensino em sala de aula, na comunidade escolar, expondo os conhecimentos teóricos adquiridos durante sua formação acadêmica. Dessa forma, o educador precisa atentar-se aos conteúdos que pretende trabalhar com os alunos dentro da sala de aula e a maneira de como vai desenvolvê-lo, como afirma Moraes:
A existência de um destinatário real, de um problema concreto e de condições objetivas de resolução deste problema favorece a aprendizagem dos procedimentos leitores e escritores envolvidos, ao mesmo tempo em que as crianças se sentem partícipes das atividades de linguagem próprias de um meio social letrado. (2012, p. 98).
A criança quando está inserida em seu meio social adquire conhecimentos pertencentes ao em que vive, processando um determinado capital cultural do seu meio e sua convivência em sala de aula é enriquecedor prevalecendo seus conhecimentos determinantes de sua convivência no âmbito social. Nesta perspectiva, cabe ao professor avaliar o aluno observando duas vertentes, a de produção do aluno sobre o conteúdo explanado pelo educador por ter aderido certo capital sociocultural e os que não possuem este mesmo desempenho diante da temática abordada pelo professor em sala de aula. 
O presente relato fundamenta-se nos estudos da fonologia nas toadas de boi-bumbá de Parintins e sua importância no contexto da linguagem atendendo o estudo “Fonologia” e suas atribuições no contexto da língua falada e seus elementos fonológicos, distinguindo os sons das letras exercendo as diferenças existentes entre os signos linguísticos.
A fonologia é o ramo da linguística que estuda o sistema sonoro de uma língua, estudando a maneira de como os fones se organizam dentro da língua. De acordo com Callou (1995) as unidades fônicas se unem em diferentes significados, estabelecendo uma relação entre os elementos em deferentes condições que se combinam uns com os outros para formar os morfemas, palavras ou frases.
A unidade mínima de uma palavra que estabelece o som é chamada de fonema. Os fonemas formam os signos linguísticos em significantes e significados e aparecem entre barras, /b/, /d/, /p/, /t/, e demais elementos. 
Ex.: Amor – ator; Dia – Pia; Pato – Bato.
Cunha (2013) diz que toda a distinção significativa entre duas palavras de uma mesma língua estabelece pela oposição ou contraste entre dois sons revela que cada um desses representa uma unidade sonora. Neste sentido, as palavras expressas pelo enunciador apresentam marcas sônicas diferenciadas em seu uso.
As modalidades de articulações dos itens lexicais provocam aplicações fonéticas resultante da própria palavra “os sons vocais diversos, que a técnica de observação fonética é capaz de depreender e atribuir os processos de articulações passam a valer na descrição linguística estabelecendo formas distintas à sua aplicação e significação.” (Câmara Jr, 2002, 15).
Todo falante de qualquer língua é capaz de reconhecer se outro falante apresenta o mesmo sotaque ou não. A sonoridade tonada no sentido estrito das palavras, buscam compreender todo o paradigma existente, principalmente, na comunicação humana.
Fonema x Escrita
A língua é um sistema de comunicação verbal expressando sonoridade no processo da comunicação humana em seu uso na comunidade linguística. Neste sentido a fala representa uma imagem sonora expressa na língua e varia conforme o uso. Para Azeredo (2008), O homem no uso da língua exerce um poder de significação que transcende a função de nomear os dados ‘objetivos’ de sua experiência cotidiana.
A escrita é considerada na linguística como o segundo sistema linguístico, os sinais escritos substituem os sinais vocálicos. A escrita é a representação gráfica dos sons articulados na fala, uma transformação em outro código linguístico.
Não se pode confundir o fonema com a representação gráfica “escrita”. Os fonemas podem ser formados por mais de uma letra.
Ex.: zebra; Casamento; Exilio.
As palavras acima apresentam uma única unidade linguística, o fonema /z/. Em outros casos podem representar mais de um fonema, como o caso da letra x.
Ex.: Texto – representado pelo fonema /s/;
 Exame – representado pelo fonema /z/;
 Deixar – representado pelo fonema /ch/;
 Taxi – representado pelo fonema /ks/.
Sarmento (2010) nos reporta que em cada uma dessas palavras a consoante x representa fonemas distintos, embora a letra a letra seja a mesma. Para Câmara jr (2002), mesmo a grafia sendo simples e logica, como é o da língua portuguesa, encontram-se em letras com valores sônicos inteiramente diferentes, sendo ser representado por mais de uma letra como é descrito pela letra x, temos, portanto as palavras texto, exame, deixar e taxi, sendo representados por /s/, /z/, /ch/, /ks/. Esta circunstância elementar acontece em toda comunidade linguística, na língua portuguesa em seu uso.
OBSERVAÇÃO NAS SALAS DE AULAS
 O presente estágio está fundamentado nos Parâmetros Curriculares Nacionais do ENSINO Médio (PCNEM) e nas obras de autores que retratam sobre o estudo da fonologia e nos textos de Selma Garrido Pimenta, quando a autora informa das divergências entre teoria e prática, que ambas não podem seguir separada as duas precisam está em uma concepção juntas por isso estágio é fundamental como futuros professores, pois nos prepara para uma capacitação melhor. Neste sentido a autora afirma que:
[...] no estágio dos cursos de formação de professores, compete possibilitar que os futuros professores compreendam a complexibilidade das práticas institucionais e das ações praticadas por seus profissionais como alternativa no preparo para sua inserção profissional (PIMENTA, 2004, p.34).
No dia 11 de fevereiro do ano de 2015, iniciou-se o estágio supervisionado II na Escola Estadual “Dom Gino Malvestio”. No primeiro dia a professora recebeu os estagiários calorosamente e depois já na sala de aula, ela explicou aos alunos a finalidade dos futuros professores estarem à instituição.
Nos 1º anos do Ensino Médio os conteúdos apresentados pela professora de Língua Portuguesa da referida unidade escolar em sala de aula foram: Os textos literários e não-literários abordando as diferenças existentes entre as tipologias regentes, produção de textossobre a temática em estudo com os alunos e sobre a temática drogas.
Nos 2º anos do Ensino Médio os conteúdos apresentados pela professora de Língua Portuguesa da unidade educacional foram: Romantismo em Portugal, leitura da obra “Tabebuia” que retrata a inclusão dos jovens e adolescentes no mundo das drogas, apresentação de uma peça teatral referente aos conteúdos do livro em apresentação e a produção de texto dissertativo sobre a temática drogas. 
Nos 3º anos do Ensino Médio os conteúdos abordados foram: Pré-modernismo, modernismo, leitura da obra “Tabebuia” que retrata a inclusão dos jovens e adolescentes no mundo das drogas, apresentação de uma peça teatral referente aos conteúdos do livro em apresentação e a produção de texto dissertativo sobre a temática drogas.
Notou-se que as três séries são de grande importância para os futuros docentes da disciplina de Língua Portuguesa, a maioria dos alunos dos três anos da unidade escolar interagiram positivamente e mostraram interesse em aprender, e valorizar o estudo da fonologia em sala de aula e na referida escola.
Durante a estadia na escola notou-se que há presença de alunos que apresentam necessidades especiais e também alunos que são surdos mudos participando normalmente das atividades escolares com a ajuda de professores tradutores existentes no educandário.
Deste modo, confere a veridicidade das observações na instituição de ensino, durante a prática do estágio supervisionado II, tendo completo domínio sobre os métodos abordados.
 
O PROJETO DE REGÊNCIA COMO PLANO DIDÁTICO DO ESTAGIÁRIO
 
O presente projeto de estágio regente, parte das observações realizada dentro da sala de aula na unidade de ensino Escola Estadual “Dom Gino Malvestio” decorrente ao período de estadia na instituição. Elenca-se também nas propostas curriculares presente no plano didático dos professores de língua portuguesa. Neste sentido Pimenta (2002) diz que as propostas de estágio como plano didático dos estagiários partem das pesquisas e observações realizadas nas escolas, no trabalho do docente no contexto em sala de aula e na práxis desenvolvida em sala.
A proposta regente foi inovadora e desafiadora tanto para o estagiário quanto para os alunos em sala e os resultados obtidos foram positivos seguindo os objetivos específicos descritos no projeto que segue no corpus deste relatório regente.
TEMA: FONOLOGIA 
TITULO: O ESTUDO DA FONOLOGIA E SUA IMPORTÂNCIA NO CONTEXTO DA LINGUAGEM NO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO.
Apresentação do projeto
O presente projeto de regência visa atender ao conteúdo em estudo “Fonologia” e suas atribuições no contexto da língua falada e seus elementos fonológicos, distinguindo os sons das letras exercendo as diferenças existentes entre os signos linguísticos. A fonologia é o ramo da linguística que estuda o sistema sonoro de uma língua, apresentando a unidade mínima da palavra que estabelece o fonema e suas diferenças com a representação gráfica (escrita).
O projeto visa atender a disciplina Prática de Ens. de Líng. e Lit. Port II - Estágio Supervisionado II ministrada pela Pfa Dra Edinelza Macedo Ribeiro do Curso
de Licenciatura Plena em Letras (Língua Portuguesa) com o objetivo de fazer atingir aos alunos do 1º ano do Ensino Médio de língua portuguesa na Escola Estadual “Dom Gino Malvestio”.
Justificativa
As falas expressos pelo enunciador regem uma infinidade de sons, correspondendo aos fenômenos fonológicos existentes nas palavras. A fonologia é a parte da gramática que estuda os sons e suas articulações nas palavras da língua. As palavras são elementos linguísticos que podem ser representados pelo sinal gráfico e em cada sinal existe um som. 
O presente projeto se propõe a mostrar a importância dos elementos sonoros estabelecidos na literatura e nas falas expressas em nosso dia-dia. É neste sentido que se busca direcionar a proposta ao ensino/aprendizagem dos alunos do 1º ano do Ensino Médio da Escola Estadual “Dom Gino Malvestio”.
De acordo com os PCNEM (2000), os recursos utilizados na estrutura linguística assumem deferentes significados. Os significados gerados por uma linguagem apesar da utilização de uma mesma língua diferenciam-se na representação gráfica e na interpretação do aluno.
Objetivos
 
Geral
Mostrar a importância da fonologia como sistema sonoro e sua organização no contexto da língua.
 
Específicos 
Distinguir os sons das letras para a compreensão dos signos linguísticos.
Apresentar as características existentes entre a língua falada e a língua escrita.
Referencial teórico
A fonologia é o ramo da linguística que estuda o sistema sonoro de uma língua, estudando a maneira de como os fones se organizam dentro da língua. De acordo com Callou (1995) as unidades fônicas se unem em diferentes significados, estabelecendo uma relação entre os elementos em deferentes condições que se combinam uns com os outros para formar os morfemas, palavras ou frases.
 A unidade mínima de uma palavra que estabelece o som é chamada de fonema. Os fonemas formam os signos linguísticos em significantes e significados e aparecem entre barras, /b/, /d/, /p/, /t/, e demais elementos. 
Ex.: Amor – ator; Dia – Pia; Pato – Bato.
Cunha (2013) diz que toda a distinção significativa entre duas palavras de uma mesma língua estabelece pela oposição ou contraste entre dois sons revela que cada um desses representa uma unidade sonora. Neste sentido, as palavras expressas pelo enunciador apresentam marcas sônicas diferenciadas em seu uso.
As modalidades de articulações dos itens lexicais provocam aplicações fonéticas resultante da própria palavra “os sons vocais diversos, que a técnica de observação fonética é capaz de depreender e atribuir os processos de articulações passam a valer na descrição linguística estabelecendo formas distintas à sua aplicação e significação.” (Câmara Jr, 2002, 15).
Todo falante de qualquer língua é capaz de reconhecer se outro falante apresenta o mesmo sotaque ou não. A sonoridade tonada no sentido estrito das palavras, buscam compreender todo o paradigma existente, principalmente, na comunicação humana.
Fonema x Escrita
A língua é um sistema de comunicação verbal expressando sonoridade no processo da comunicação humana em seu uso na comunidade linguística. Neste sentido a fala representa uma imagem sonora expressa na língua e varia conforme o uso. Para Azeredo (2008), O homem no uso da língua exerce um poder de significação que transcende a função de nomear os dados ‘objetivos’ de sua experiência cotidiana.
A escrita é considerada na linguística como o segundo sistema linguístico, os sinais escritos substituem os sinais vocálicos. A escrita é a representação gráfica dos sons articulados na fala, uma transformação em outro código linguístico.
Não se pode confundir o fonema com a representação gráfica “escrita”. Os fonemas podem ser formados por mais de uma letra.
Ex.: zebra; Casamento; Exilio.
As palavras acima apresentam uma única unidade linguística, o fonema /z/. Em outros casos podem representar mais de um fonema, como o caso da letra x.
Ex.: Texto – representado pelo fonema /s/;
 Exame – representado pelo fonema /z/;
 Deixar – representado pelo fonema /ch/;
 Taxi – representado pelo fonema /ks/.
Sarmento (2010) nos reporta que em cada uma dessas palavras a consoante x representa fonemas distintos, embora a letra a letra seja a mesma. Para Câmara jr (2002), mesmo a grafia sendo simples e logica, como é o da língua portuguesa, encontram-se em letras com valores sônicos inteiramente diferentes, sendo ser representado por mais de uma letra como é descrito pela letra x, temos, portanto as palavras texto, exame, deixar e taxi, sendo representados por /s/, /z/, /ch/, /ks/. Esta circunstância elementar acontece em toda comunidade linguística, na língua portuguesa em seu uso.
 
Procedimentos metodológicos
A aula será expositiva com apresentação de slides realizando uma leitura do texto sobre o assunto trabalhado, será necessário exercitar os recursos sonorosdos signos linguísticos. Será abordada uma dinâmica interativa com os alunos presentes. Faz-se necessário a utilização de alguns recursos de mídia (computador, retroprojetor, e subsídios) para exposição do conteúdo aos alunos do 1º ano do Ensino Médio, presente na proposta de regência para o ensino/aprendizagem de cada estudante.
 
Consideração final
A fonologia é o ramo da linguística que estuda os sons das palavras em sua unidade mínima diferenciando os significados da oralidade e escrita. Embora o fonema seja expresso em uma mesma língua, a sua gráfica nem sempre pode representar o mesmo tom. A escrita será diferenciada do som emitido pelo enunciador.
Nesta abordagem espera-se obter o entendimento do conteúdo abordado em sala de aula com os alunos do 1º ano do Ensino médio da Escola Estadual “Dom Gino Malvestio”.
Critérios de avaliação
Em primeiro momento a sala será dividida em pequenos grupos, após alguns textos literários (toadas de boi-bumbá) serão repassados aos grupos, seguido de leitura. Em outro momento com um pequeno exercício os alunos irão identificar os fonemas no texto lido, afim de, reconhecerem a fonologia expressa nas letras musicais, bem como, diferenciar o fonema da escrita. Este critério mostrará o resultado de aprendizagem dos estudantes sobre o conteúdo em estudo.
Cronograma de atividades
	Atividades realizadas
	Tempo estimado
	Exposição do conteúdo para os alunos
	15 min – 20min
	Exercitar os recursos sonoros de cada signo linguístico
	05 min
	Divisão de grupos em sala de aula
	02 min
	Aplicação do exercício aos alunos
	40min
 Apresentação do projeto de regência em sala de aula
O projeto de regência foi desenvolvido na Escola Estadual “Dom Gino Malvestio” no 1º ano do Ensino Médio no dia 23 de abril de 2015 na disciplina Prática de Ens. de Líng. e Lit. Port II - Estágio Supervisionado II ministrada pela Pfa Dra Edinelza Macedo Ribeiro do Curso de Licenciatura Plena em Letras (Língua Portuguesa) com o principal objetivo de mostrar a importância da fonologia como sistema sonoro e sua organização no contexto da língua aos alunos presentes na sala de aula.
A presente proposta de regência fundamenta-se nos pressupostos dos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio (PCNEM), o qual defende o domínio da linguagem enquanto sugestão direcionada ao ensino da Língua Portuguesa focada no Ensino Médio, neste proposito alunos do 1º ano como universo de estudo desta referida temática. 
Neste sentido, as falas expressas pelo enunciador regem uma infinidade de sons correspondendo aos fenômenos fonológicos existentes nas palavras. A fonologia é a 
parte da gramática que estuda os sons e suas articulações nas palavras da língua. As palavras são elementos linguísticos que podem ser representados pelo sinal gráfico e em cada sinal existe um som.
Desenvolvimento do projeto e a participação dos alunos em sala de aula
O presente projeto de regência propôs-se em mostrar a importância dos elementos sonoros estabelecidos na literatura e nas falas expressas em nosso dia-dia. Foi neste sentido que se buscou direcionar a proposta ao ensino/aprendizagem dos alunos do 1º ano do Ensino Médio da Escola Estadual “Dom Gino Malvestio”. De acordo com os PCNEM (2000), os recursos utilizados na estrutura linguística assumem deferentes significados. Os significados gerados por uma linguagem apesar da utilização de uma mesma língua diferenciam-se na representação gráfica e na interpretação do aluno.
A exposição do conteúdo apresentado na proposta deste projeto foi realizada com sucesso juntamente com os alunos do 1º ano do Ensino Médio presentes em sala de aula, da referida instituição de ensino. Em primeiro momento a sala foi dividida em 05 (cinco) pequenos grupos, após foram distribuídos duas toadas de boi-bumbá aos grupos, sendo uma do Boi-Bumbá Caprichoso e outra do Boi-Bumbá Garantido, quando os alunos de cada grupo formado em sala tiveram contato com os materiais em estudo, seguindo de leitura. Após esse momento os alunos puderam cantar as toadas dos bumbás de Parintins. 
Em outro momento foi realizado um pequeno exercício com os alunos que tinha como foco principal identificar os fonemas nas toadas apresentadas, afim de, reconhecerem a fonologia expressa nas letras musicais, bem como, diferenciar o fonema (representação sonora) da escrita (representação gráfica).
A participação dos alunos foi intensa decorrente a exposição do projeto em sala de aula, sendo bem participativa desde o primeiro momento da exposição do conteúdo em sala. Foram realizadas perguntas por parte de cada estudante, participação direta com contribuições para o melhor andamento da atividade em sala. Neste sentido, o objetivo principal foi alcançado com sucesso e os alunos presentes souberam identificar muito bem as diferenças existentes entre o fonema e escrita.
ANÁLISE E DISCURSÃO DOS RESULTADOS
Os falantes identificam a partir de uma exposição dos dados distinguindo as sonoridades dos itens lexicais das palavras quanto à sua escrita, configurando-se como uma variável fonológica dos estudos linguísticos presentes em uma comunidade de fala, neste aspecto dentro do âmbito escolar. Estas variáveis linguísticas circunscrevam-se à mesma comunidade linguística, os processos de identificação se diferem nos papeis sociais do enunciador.
Os dados coletados durante a aplicação da regência dentro da Escola “Estadual Dom Gino Malvestio”, volta-se aos princípios da variação fonético/fonológica estabelecida pelos alunos do 1º ano da referida instituição de ensino. Os fatores a serem apresentados condizem com a temática em estudo deste relatório regente evidenciando resultados recorrentes à aplicação desta regência no quadro a seguir.
	Signo Linguístico
	Representação Gráfica
	Representação Fonética
	Alçar
	Alçar
	/A//U//S//S//A//R/
	Pesadelo
	Pesadelo
	/P/E/Z/A/D/E/L/U/
	Caravelas
	Caravelas
	/K/A/R/A/V/E/L/A/S/
 Quadro I.
O quadro revela a distinção das variáveis fonológicas apresentados pelos alunos em sua representação gráfica e fonética dos signos linguísticos retirados das toadas dos bumbás de Parintins. Este evento procede da oralidade exercida pelo aluno diante dos signos linguísticos assim podemos ter uma variante fenomenológica do signo. Logo, este padrão representativo das consoantes dos sinos linguísticos alçar, pesadelo e caravelas são representados por /ss/, /z/ e /k/ conforme apresentado no quadro acima. Este mesmo evento é perceptível no quadro seguinte.
 
	Signo Linguístico
	Representação Gráfica
	Representação Fonética
	Emoção 
	Emoção
	/E/M/O/S/S/Ã/O/
	Paixão 
	Paixão
	/P/A/I/C/H/Ã/O/
	Desaportar 
	Desaportar
	/D/E/Z/A/P/O/R/T/A/R/
Quadro II
A identificação fonético/fonológico dos signos linguísticos abordados e a distinção das representações gráficas são, sobretudo, importantes no processo de ensino/aprendizagem dos alunos em sala de aula da referida instituição de ensino, logo, a formação cultural linguístico dentro da comunidade escolar procede-se na construção dos conhecimentos de cada aluno na referida serie em estudo. Note-se que neste evento as características das variáveis fonológicas estabelece no seguinte elemento fenomenológico emoção, paixão e desaportar, sendo assim representados por /ss/, /ch/ e /z/, como foi representado no quadro acima.
CONCLUSÃO
Nestas considerações voltadas ao estudo da fonologia nas toadas dos bumbás de Parintins e sua importância no contexto linguístico juntamente com os alunos do 1º ano do Ensino Médio da Escola Estadual “Dom Gino Malvestio”, limitou-se de forma sucinta estabelecer o conceito da fonologia no contexto linguístico, haja vista ser um elemento importante presente na linguagem de cada cidadão. Assim estabeleceu-se aos alunos em sala de aula da referida instituição de ensino as diferenças existentes na representação fonética e gráfica dos signos linguísticos presentes nas toadas dos bumbás (Garantido e Caprichoso) de Parintins.
Para Bortoni-Ricardo (2004, p.25) nasala de aula, como qualquer outro domínio social, encontramos variações no uso da língua partindo de uma tradição cultural vivenciada no meio social. Nestas perspectivas variacionais dos fenômenos linguísticos existente no campo escolar, buscou-se mostrar a importância da fonologia como sistema sonoro e sua organização no contexto da língua para a compreensão do funcionamento da língua em seu uso por meio da comunicação oral como afirma Câmara Jr (2002, p.18).
Durante a estadia em sala de aula com os alunos e a aplicação da regência, notou-se que os conhecimentos deliberados pelos estagiários foram progressivos, obtendo os resultados previstos no projeto regente, assim sendo satisfatório no ensino da temática em estudo voltado à “fonologia” com os alunos presentes em sala.
REFERÊNCIAS:
AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da Língua Portuguesa, São
Paulo: Publifolha, 2008.
BRASIL, Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio. Língua portuguesa. Brasília: Ministério da Educação, 2000.
BORTONE-RICARDO, Stella Maria. Educação em língua materna: a sociolinguística na sala de aula. São Paulo: parábola, 2004.
CALLOU, Dinah; LEITE, Yonne. Iniciação à fonologia. 5º ed. Rio de Janeiro; Zakar, 1995.
CÂMARA JR, Joaquim Mattoso. Problemas da Língua Portuguesa descritiva – 19º ed. Petrópolis/ RJ: Vozes, 2002.
CUNHA, Celso (1917-1989). Gramática do português contemporâneo – 6º ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2013.
GOMES, Christina Abreu; SOUZA, Claudia Nivea Roncarate. Variáveis Fonológicas. In: MOLLICA, Maria Cecilia; BRAGA, Maria Luiza (Orgs.). Introdução à Sociolinguística: O tratamento da variação – 4º ed. São Paulo: Contexto, 2010.
MORAES, Gisely Lima de. Estágio na Licenciatura em Pedagogia: projetos de leitura e escrita nos anos iniciais. 1ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.
PIMENTA, Selma Garrido. Estágio e Docência. São Paulo: Cortez, 2004.
SARMENTO, Leila Louar. Português: literatura, gramática e produção de textos. 1º ed. São Paulo: Moderna, 2010.

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