Buscar

Benzodiazepinicos 1

Prévia do material em texto

Benzodiazepínicos
O uso continuo pode ter impacto sobre a cognição há um risco de demência entre idosos. Estudos recentes encontram relação entre o uso do Benzodiazepínicos e o risco de Alzhimier (Billioti de Gage et al., 2014.) Há outras evidências que, em direção contrária, mostram, mesmo entre populações geriátricas, pouco ou nenhum impacto do uso de benzodiazepínicos sobre a cognição (Høiseth et al., 2013). 
 A classe dos Benzodiazepínicos pode ter impacto na performance psicomotora, - sendo que 10 mg de Diazepam poderiam causar o mesmo prejuízo de uma dose de álcool suficiente para configurar infração de trânsito. 
Benzodiazepínico
O uso de Benzodiazepínicos também tem sido associado com comportamento desinibido, em grupos específicos, como pacientes com lesão frontal, idosos ou pacientes com transtorno da personalidade borderline (Jones, Nielsen, Bruno, Frei, & Lubman, 2011). 
Podem causar disfunção de memória, são comuns sintomas de distorções visuais, como ilusão, sonambulismo, além de amnésia anterógrada. 
Antidepressivos e farmacologia da depressão 
Apesar de serem fármacos dirigidos para controle do humor, da ansiedade e da depressão, os antidepressivos não são inteiramente destituídos de efeitos adversos emocionais.
 Adolescentes são propensos a efeitos emocionais indesejáveis com essa classe de medicamentos (Gordon & Melvin, 2013).
No grupo da depressão, é possível observar quadros de agravamento do transtorno , choro, irritabilidade e emotividade.
 Já no espectro da agitação , ocorrem efeitos do tipo inquietude, nervosismo e hiperatividade.
Ainda podem ocorrer piora da ansiedade, sentimento de desorientação e atordoamento. Essa piora da ansiedade é mais comum em pacientes com diagnóstico de síndrome de pânico.
Especificamente na população com menos de 24 anos, o aumento da suicídio com essa classe de medicamentos tem sido tema de preocupação e estudo.
 Efeitos de embotamento emocional.
Segundo o Ministério da Saúde, entre 2012 e 2016 houve aumento de 30% na quantidade de serviços de saúde do SUS que acompanham pessoas com depressão. No mesmo período, houve crescimento de 87% na dispensação de medicamentos registrados no Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica (Hórus) e no sistema informatizado do Programa Farmácia Popular do Brasil - Rede Própria, aumento de 61% de consumo no mercado total de antidepressivos e de 3% no mercado de antidepressivos que constavam da Rename[16].
Lítio e farmacologia da bipolaridade
O lítio, tipo de medicação usada como estabilizador do humor, tem um possível efeito adverso cognitivo, foi identificado comprometimento leve da capacidade de aprendizagem verbal e memória, além da criatividade.
O uso de lítio pode acarretar uma Tireoideopatia (alteração da função de tireoide) o que pode desenvolver uma depressão orgânica.
Falta de espontaneidade, lentificação de tempo de resposta, ineficiência intelectual e pontuais perdas de memória, são reações neurológicas mais prevalentes, ainda que de pouca intensidade.
Idosos podem ter um risco maior desse impacto cognitivo do lítio.
Antipsicóticos e farmacologia da esquizofrenia
 Na Esquizofrenia, os problemas cognitivos podem causar boa parte da disfunção social e laboral.
A acinesia com o uso pode se manifestar como diminuição da fala, da motivação e de gestos espontâneos. 
O uso desses Fármacos pode ter um impacto cognitivo muito maior do que o próprio transtorno acarreta.
Ampliadores cognitivos, fármacos para Alzheimer 
 Fármacos inicialmente desenvolvidos para doenças demenciais, não causam prejuízos no desempenho cognitivo, mas poderiam melhorar os escores. 
Esse efeito benéfico está sendo estudado tanto para pacientes com demência quanto para pacientes com perdas cognitivas secundárias a doenças do humor ou mesmo esquizofrenia.

Continue navegando