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Resumão AV1 - Resgate Complemento

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RESUMÃO AV1 - RESGATE E ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 
Elaborado por Edwallace Amorim 
 
PROJETO SAMU: 
 Iniciou em: São Paulo, Curitiba, Ribeirão Preto, Porto Alegre, Santa Catarina. 
 
SERGIPE: 
 1997: criação do SIET do Corpo de Bombeiros do Estado de Sergipe, integrado ao Centro de Trauma do 
Hospital Gov. João Alves Filho. 
 2002: SAMU ARACAJU. 
 2005: SAMU SERGIPE. 
 
APH - ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 
 1997: Conselhos Regionais e Federais de Medicina iniciam questionamento sobre a eficácia dos serviços de 
APH. 
 
EM ÂMBITO FEDERAL: 
 1998: Resolução CFM 1.529; 
 1999: Portaria MS 824; 
 2001: Portaria 814/GM; 
 2002: Portaria 2.048/GM; 
 2003: Resolução CFM 1.671; 
 2003: Portaria 1.864/GM. 
 
COFEN: 
 Resolução 225/2000; 
 Resolução 260/2001; 
 Resolução 300/2005; 
 Resolução 375/2011. 
 
MODELOS DE ATENÇÃO PRÉ-HOSPITALAR: 
1. Modelo Americano: início no final da década de 60 e é pautado pela atividade desenvolvida por 
profissionais “não médicos” treinados. 
2. Modelo Francês: regulamentado em 1986, mas em atividade há mais de 40 anos. Baseado no princípio da 
regulação e atendimento realizado por médicos. 
 
ENFERMEIRO - COMPETÊNCIAS/ATRIBUIÇÕES: 
Supervisionar e avaliar as ações de enfermagem da equipe no Atendimento Pré-Hospitalar Móvel; executar 
prescrições médicas por telemedicina; prestar cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica a 
pacientes graves e com risco de vida, que exijam conhecimentos científicos adequados e capacidade de tomar 
decisões imediatas; prestar a assistência de enfermagem à gestante, a parturiente e ao recém-nato; realizar 
partos sem distócia; participar nos programas de treinamento e aprimoramento de pessoal de saúde em 
urgências, particularmente nos programas de educação continuada; fazer controle de qualidade do serviço nos 
aspectos inerentes à sua profissão; subsidiar os responsáveis pelo desenvolvimento de recursos humanos para 
as necessidades de educação continuada da equipe; obedecer a Lei do Exercício Profissional e o Código de 
Ética de Enfermagem; conhecer equipamentos e realizar manobras de extração manual de vítimas (Brasil, 
2002). 
 
RESUMO: 
 Disposição pessoal para atividades, equilíbrio emocional e autocontrole; 
 Capacidade física e mental para a atividade; 
 Supervisionar e avaliar as ações de enfermagem da equipe no APHM; 
 Prestar cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica a pacientes graves e com risco de vida; 
 Participar nos programas de treinamento e aprimoramento de pessoal de saúde em urgências; 
 Fazer controle de qualidade nesta profissão; 
 Conhecer equipamentos e realizar manobras de extração manual de vítimas. 
 
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LEI DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM N. 7498/86: 
 A assistência direta ao paciente crítico e a execução de atividades de maior complexidade técnica e que 
exijam conhecimento de base científica e capacidade de tomar decisão imediata. 
 
CÓDIGO DE ÉTICA DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM: 
 Avaliar sua competência técnica e legal e somente aceitar encargos ou atribuições, quando capaz de 
desempenho seguro para si e clientela, levanta-se a questão da impossibilidade da assistência de 
enfermagem ser executada por qualquer outro agente que não o enfermeiro. 
 
FUNÇÃO GERENCIAL DO ENFERMEIRO NO APH: 
 Gestão de Recursos Humanos - Capacitação. 
 Gestão de Recursos Materiais. 
 Gestão da Qualidade. 
 
PREMISSAS DE UM SISTEMA DE APH: 
 Chegada precoce à vítima. 
 Deslocamento de pessoal treinado em ambulâncias equipadas. 
 Possibilidade de realização de manobras e intervenções de manutenção da vida até a chegada a uma 
unidade hospitalar. 
 Escolha por uma unidade hospitalar adequada. 
 
FASES DO TRAUMA: 
1. Trauma Pré-Colisão: inclui todos os eventos que precedem o incidente. 
2. Trauma de Colisão: começa no momento do impacto entre um objeto em movimento e um segundo 
objeto. 
3. Trauma Pós-colisão: começa tão logo a energia da colisão é absorvida e o doente é traumatizado. 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS TRAUMATISMOS: 
1. Traumatismo Contusos: a cavidade temporária é formada pela deformação dos tecidos que depois voltam 
a posição normal. 
2. Traumatismo Penetrantes: formação de cavidade permanente. 
 
FORÇAS ENVOLVIDAS NO TRAUMA CONTUSO: 
1. Cisalhamento: é o resultado da mudança de velocidade mais rápida de um órgão ou estrutura do órgão. 
2. Compressão: é o resultado de um órgão ou estrutura ser comprimido diretamente entre outros órgãos ou 
estruturas. 
 
IMPACTO FRONTAL: 
1. Trajetória por Cima: movimento do corpo para a frente, para cima e sobre o volante. 
2. Trajetória por Baixo: movimento do corpo para baixo em direção ao assento e para frente em direção ao 
painel ou à coluna da direção. 
3. Impacto Traseiro: nessas colisões, a energia do impacto é convertida em aceleração. Quanto maior for à 
diferença entre a velocidade dos dois veículos, maior é a força do impacto inicial e maior é a energia 
disponível para criar lesão. (Movimento para trás seguido por movimento para frente). 
 
IMPACTO LATERAL: 
1. Pelo impacto do carro. É o impacto 
2. Pela projeção da porta para dentro do compartimento do passageiro à medida que ela se dobra para 
dentro. 
3. Pelo impacto de outros passageiros não contidos. 
 
CAPOTAMENTO: 
 É quase impossível prever as lesões que as vítimas podem sofrer. 
Exemplos de Lesões: 
 Lesões abdominais e torácicas decorrente do uso do cinto de segurança frouxo sobre o abdome. 
 Lesões de coluna e tórax. 
 
 
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RESUMO: 
 Impacto frontal: é o impacto contra um objeto que está à frente reduzindo a velocidade do veiculo. 
 Trajetória para frente pode ocorrer: trauma craniano, trauma de coluna cervical, de tórax, torácico 
abdominal em fígado, baço e grandes vasos sanguíneos. 
 Trajetória para frente e para baixo do painel: pode ocorrer lesões musculoesqueléticas nos membros 
inferiores e bacia 
 Impacto traseiro: ocorre quando o veiculo de trás está com velocidade maior que o da frente. Pode 
ocorrer lesões de coluna cervical, que pode ser distensão muscular ou de ligamentos, fraturas de vertebras 
ou luxações. 
 Impacto lateral: colisão contra um dos lados do seu veiculo. Pode ocorrer lesão de cintura, escapular, 
fratura de clavícula e ombro, trauma de tórax e trauma abdominal e pélvico com lesões de baço e fígado, 
bacia e fratura de fêmur. 
 Capotamento: acidente no qual o veiculo pode tombar para um dos lados, ficar de rodas para cima ou até 
sofrer giro sobre seu próprio eixo, podendo retornar sua posição normal. O ocupante pode ser ejetado 
para fora do carro, podendo ser atropelado. Lesões abdominais e torácicas decorrente do uso do cinto de 
segurança frouxo sobre o abdômen, lesões de coluna e tórax. 
 
COLISÕES DE MOTOCICLETAS: 
1. Impacto Frontal: interrompe o movimento anterior da motocicleta porque seu centro de gravidade se 
encontra acima e atrás do eixo da frente, que é o ponto fixo nessa colisão. 
2. Impacto Angular: a motocicleta atinge o objeto em ângulo, a motocicleta cai sobre o motociclista, ou 
prensa o motociclista entre o veículo e o objeto atingido. 
3. Impacto com Ejeção: o motociclista é lançado da motocicleta como um míssil. 
4. Colisão LATERAL: são muito frequentes as fraturas e esmagamentos dosmembros inferiores. 
5. Derrapagem Lateral: nessa manobra o condutor deita a motocicleta de lado e arrasta a face lateral da 
perna no pavimento. 
 
EXPLOSÕES: 
1. Lesões Primárias: causadas pela onda de pressão da explosão. 
 Lesão em Orgão: Tímpano, pulmão e intestino ocorrendo sangramento pulmonar, pneumotórax, 
embolia gasosa ou perfuração. 
2. Lesões Secundárias: a vítima é atingida por pedaços de vidro ou outros detritos da explosão que estão 
voando. Incluem ferimentos penetrantes, fraturas e lacerações. 
3. Lesões Terciárias: impacto da Vitima que foi lançada pela força da explosão. Lesões variam quanto a 
queda e tipo de impacto. 
4. Lesões Quaternárias: são queimaduras, inalação de gases tóxicos, pó, fumaça. 
5. Trauma Penetrante: quanto maior a área frontal do projétil em movimento, maior o número de partículas 
atingidas. 
6. Perfil: o tamanho inicial de um objeto pode mudar no momento do impacto. 
7. Rolamento: o objeto rola e assume dentro do corpo um ângulo diferente daquele assumido ao entrar no 
corpo. 
8. Fragmentação: o objeto depois de entrar no corpo pode romper-se e fragmentar. 
 
FAB – FERIMENTO POR ARMA BRANCA: 
 Lesão equivale geralmente ao trajeto do objeto pois a energia cinética é baixa. 
 Mais fácil prever extensão das lesões internas. 
 
FAB – SEVERIDADE DOS FERIMENTOS: 
 Depende: da região anatômica atingida, do comprimento da lâmina, do ângulo de penetração. 
 
OBJETOS EMPALADOS: 
 Devem ser fixados e removidos no centro cirúrgico 
 
 
 
 
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FAF - FERIMENTOS POR ARMA DE FOGO: 
 Quando o projétil atinge o corpo humano, sua energia cinética se transforma na força que afasta os 
tecidos de sua trajetória. 
 O dano produzido é proporcional a densidade do tecido. 
 
FAF - CAVIDADE TEMPORÁRIA: 
 Média energia: 3 a 6 vezes o diâmetro do projétil. 
 Alta energia: pode ser 30 a 40 vezes o diâmetro do projétil e cria pressões imensas nos tecidos. 
 
FAF - FERIMENTO DE ENTRADA E DE SAÍDA: 
 A avaliação dos locais dos ferimentos fornece informações valiosas para guiar o atendimento. 
 Ferimentos de entrada e de saída produzem padrões identificáveis de lesões nas partes moles. 
 
QUANDO SUSPEITAR DE TRAUMAS GRAVES 
 Morte de um dos ocupantes do veículo. 
 Ejeção de um dos ocupantes. 
 Queda maior que 3x a altura da vítima ou 6m. 
 Colisão com velocidade maior 35 Km/h para motos e 65 Km/h para automóveis. 
 Danos no veículo: intrusão >50 cm no veículo ou 30 cm no compartimento do passageiro. 
 Atropelamento de pedestre/ciclista com velocidade do veículo >10 Km/h ou passagem por cima do 
pedestre. 
 Alteração do nível de consciência. 
 Dificuldade para falar/respirar. 
 Sinais de choque. 
 Dor intensa no pescoço. 
 
AVALIAÇÃO INICIAL DA VITIMA DE TRAUMA (ABC): 
É composta por uma sequencia lógica de etapas cujo objetivo é a detecção e a correção de situações que 
coloquem a vida da vitima em risco iminente. 
 A: Vias aérea e controle da coluna cervical – 1ª Avaliação primária do ABC 
 B: Respiração e ventilação – 2ª Avaliação primária do ABC 
 C: Circulação e controle de sangramentos – 3ª Avaliação primária do ABC 
 D: Incapacidades – 1ª Avaliação secundária do ABC 
 E: Exposição, exame físico e entrevista – 2ª Avaliação secundária do ABC

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