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EXERCÍCIO FIXAÇÃO 2 DISCIPLINA: DIREITO DE FAMÍLIA PROFESSORA: LORENA MATOS AULA 06 2019.1 1- Por ser causa suspensiva da celebração do casamento, não deve casar: A) o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte. B) o menor em idade núbil, quando não autorizado por seu representante legal. C) o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal. RESPOSTA ART. 1523 - III - o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal; D) a pessoa portadora de doença mental grave. 2- Em relação ao parentesco, marque a alternativa correta: a) Na linha reta, a afinidade se extingue com a dissolução do casamento ou da união estável b) Na linha reta, a afinidade não se extingue com a dissolução do casamento ou da união estável. RESPOSTA ART. 1595 § 2o Na linha reta, a afinidade não se extingue com a dissolução do casamento ou da união estável. c) Na linha reta, a afinidade sempre se extingue com a dissolução do casamento ou da união estável d) Na linha reta, a afinidade não se extingue com a dissolução do casamento, mas sim da união estável. 3- As normas de direito de família são de ordem pública, ou seja, têm caráter imperativo. Porém, existem algumas normas de natureza privada, onde há liberdade de disposição. Essas normas referem-se: a) à celebração do casamento. b) aos regime de bens. RESPOSTA c) à filiação. d) à dissolução matrimonial. RESPOSTA As normas de Direito de Família são de ordem pública, pois decorrem dos princípios constitucionais. No entanto, as normas sobre regime de bens são de ordem privada, uma vez que dispõem sobre o aspecto patrimonial do casamento. 4- Podem se casar: a) apenas os maiores de 18 anos, pois atingiram a maioridade. b) apenas os maiores de 21 anos, pois, em relação ao casamento, ainda de exige maior maturidade entre as partes. c) os maiores de 16 anos, com autorização dos pais ou responsáveis. RESPOSTA d) os maiores de 16 anos, sem autorização, desde que sejam órfãos. Resposta A idade núbil é atingida aos 16 anos, porém é necessário o consentimento dos pais ou responsável para se casar nessa idade, pois ainda não foi atingida a maioridade. Na falta dos pais, o juiz poderá suprir o consentimento. 5- Os menores de 16 anos: a) nunca podem se casar. RESPOSTA ART. 1520 O artigo 1.520 do Código Civil dispõe que: Não será permitido, em qualquer caso, o casamento de quem não atingiu a idade núbil, observado o disposto no art. 1.517 deste Código. b) podem se casar com a autorização dos pais. c) podem se casar, desde que se comprove que a contraente está grávida. d) devem esperar a maioridade para contrair matrimônio. 6- Sobre causas suspensivas do casamento, assinale a alternativa CORRETA. a) Se apontadas a tempo por quem de direito, as causas suspensivas poderão obstaculizar a consumação do casamento. RESPOSTA b) Qualquer pessoa capaz poderá arguir uma causa suspensiva perante o juiz. c) O juiz de ofício poderá reconhecer uma causa suspensiva, suspendendo a celebração do casamento. d) As causas suspensivas não eram previstas no Código Civil de 1916. RESPOSTA Apenas parentes mais próximos podem arguir as causas suspensivas (art. 1.524 do CC: "As causas suspensivas da celebração do casamento podem ser arguidas pelos parentes em linha reta de um dos nubentes, sejam consanguíneos ou afins, e pelos colaterais em segundo grau, sejam também consanguíneos ou afins"). As causas suspensivas já eram previstas pelo Código Civil de 1916 com o nome de impedimentos impediente. 7- O erro essencial sobre a pessoa do consorte: a) é motivo de nulidade do casamento por vício da vontade. b) pode recair sobre a identidade física do cônjuge. RESPOSTA c) não pode recair sobre defeitos físicos da pessoa, pois se se admitisse tal hipótese, estaria admitindo uma discriminação. d) Nenhuma das alternativas está correta. RESPOSTA O erro essencial sobre a pessoa do consorte é caso de anulabilidade por vício da vontade. O erro pode recair sobre a identidade física ou social do cônjuge, sobre pessoa autora de crime (contravenção e ato infracional são erros sobre a identidade social), sobre defeito físico permanente ou doença mental (art. 1.557 do CC). 8- Assinale a alternativa INCORRETA. São princípios norteadores do instituto do regime de bens: a) Liberdade. b) Variedade. c) Mutabilidade condicionada. d) Imutabilidade. RESPOSTA RESPOSTA O regime de bens escolhido pelos cônjuges poderá ser modificado diante de um motivo razoável, desde que disso não decorra prejuízo a terceiros. A modificação é feita perante o juiz, que deverá fiscalizar os motivos apontados e verificar se não há arbitrariedade. Art. 1.639. É lícito aos nubentes, antes de celebrado o casamento, estipular, quanto aos seus bens, o que lhes aprouver. § 2 o É admissível alteração do regime de bens, mediante autorização judicial em pedido motivado de ambos os cônjuges, apurada a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros. 9- Em que consiste o princípio da afetividade? Qual a importância para o Direito de Família? Princ. da afetividade Afeto é a base do direito de família. AFETO É a sensação de nos sentirmos amados, aceitos de fazer parte daquele núcleo familiar, de pertencimento, algo que o estado não tem como acompanhar, são os fatos sociais moldando a família. Busca pessoal das pessoas. 10- Qual definição do pacto antenupcial? Quais cláusulas não podem ser inseridas? RESPOSTA Trata-se de um negócio jurídico solene, condicionado ao casamento, por meio do qual as partes escolhem o regime que lhes aprouver, segundo o princípio da autonomia privada. Somente não serão aceitas aquelas cláusulas que afrontem diretamente artigos de Lei, ou que violem direito e garantias fundamentais como exemplo: nulas são as cláusulas que retirem o poder familiar da mãe ou pai, que altere a ordem de vocação hereditária, que proíba o divórcio, que afete a dignidade de um dos nubentes, que dispense o direito a Alimentos e mútua assistência, etc. Tais cláusula serão nulas, porém o Pacto continuará sendo válido em relação às demais cláusulas. No Pacto Antenupcial, portanto, os noivos podem dispor livremente sobre o regime de bens que será adotado, pode conter cláusulas que disciplinem doações entre os cônjuges ou deles para terceiros (filhos), compra e venda, cessão de direitos, permuta, etc. Ou seja, podem os noivos estipularem cláusulas diversas para qualquer finalidade, desde que tais cláusulas não afrontem dispositivo de lei ou garantias e direitos fundamentais de cada pessoa humana. É possível inclusive que um terceiro faça parte da celebração do pacto antenupcial, como quando esse terceiro for um doador em favor do casal.
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