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Resumo de Evolução Humana

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Capítulo 1 – A coisa mais preciosa – Resumo 
 Vou me referir diretamente sobre este capítulo utilizando o personagem do Sr. Buckley, citado no livro, sobre como ele e o seu contexto geral me fez refletir e elaborar este texto-resumo.
 Sr. Buckley inteligente e curioso, tinha apetite natural sobre as maravilhas do universo, queria conhecer a ciência, mas toda ciência se perdera pelos filtros antes de chegar até ele, fosse por meio do sistema educacional, temas culturais, meios comunicação, entre outros. Simulacro e confusão era algo que a sociedade permitia exibir sobre a ideia de ciência, em termos gerais, causando um equívoco entre o que realmente era ciência e o que era pseudociência.
 Com isso, ao Sr. Buckley, nunca ensinaram a distinção entre ciência verdadeira da imitação barata, ele não tinha ideia sobre como a ciência realmente funcionava, reconhecia, por exemplo, o DNA somente como a junção de três letras, entre outras evidências científicas, que são muito pouco exibidas em jornais, revistas e meios de comunicação, que mais exploram os ingênuos com fábulas cheias de equívocos e de poucas – ou quase nada – evidências. 
 Um dos temas que geram grande especulação por parte dos curiosos é sobre a possível existência de Atlântida, rendendo boas vendas a revistas/jornais e desta forma, destaca Carl Sagan num trecho do capítulo que:
“Os relatos espúrios que enganam os ingênuos são acessíveis. As abordagens céticas são muito mais difíceis de encontrar. O ceticismo não vende bem. Uma pessoa inteligente e curiosa, que se baseie inteiramente na cultura popular para se informar sobre uma questão como Atlântida, tem uma probabilidade centenas ou milhares de vezes maior de encontrar uma fábula tratada de maneira acrítica em lugar de uma avaliação sóbria e equilibrada.”
 Diante dessa abordagem, podemos concluir que a fácil acessibilidade à relatos desse tipo, alimentam essas fábulas e consequentemente, fazem com que a pseudociência se sobreponha sobre a ciência verdadeira, uma vez que evidência cientifica não vende bem.
 Quando a pseudociência se sobrepõe à ciência verdadeira, o espaço para o ceticismo diminui, contribuindo para uma maior circulação de afirmações com embasamentos pobres e sem evidências. Nesse sentido, ressalta Carl Sagan que:
“A ciência desperta um sentimento sublime de admiração. Mas a pseudociência também produz esse efeito. As divulgações escassas e malfeitas da ciência abandonam nichos ecológicos que a pseudociência preenche com rapidez. Se houvesse ampla compreensão de que os dados do conhecimento requerem evidência adequada antes de poder ser aceitos, não haveria espaço para a pseudociência. Mas na cultura popular prevalece uma espécie de Lei de Gresham, segundo a qual a ciência ruim expulsa a boa.”
 Sem a devida atenção partindo do próprio leitor e sua ignorância em ciência verdadeira, acaba por influenciar as grandes mídias e formas de divulgação, resultando com que as ciências com evidências sejam colocadas de lado e questões com muitas relevâncias – seja para comprovação de algo sem muita relevância, até assuntos com tal importância que gera impacto direto à nossas vidas – passam despercebidas por nós, por exemplo, questões e estudos que envolvem o aquecimento global, destruição da camada de ozônio, poluição do ar, lixo radioativo e tóxico, estudos em geral que envolvam a saúde e a vida, entre outros que por muitos – ainda – são ignorados.
 Ainda há quem se deixa levar pela pseudociência, justificando todas as respostas com um posicionamento criacionista, onde algum ser onipotente é quem decide por tudo. Já salientava Hipócrates, que foi duramente criticado por tentar tirar a Medicina do campo da superstição e trazer para o científico, ele dizia a respeito disso que:
“Os homens acham a epilepsia divina, simplesmente porque não a compreendem. Mas se chamassem de divino tudo o que não compreendem, ora, as coisas divinas não teriam fim”
“Não deixem nada ao acaso. Não percam nenhum detalhe. Combinem as observações contraditórias. Não tenham pressa. ”
 
Atualmente existem muitos Srs. Buckley ao nosso redor, dotados da pseudociência, que pensam de maneira acrítica, simplesmente pelo fato de aceitar que essas fontes difundidas sejam verdade, tornando-se sistematicamente enganado e ludibriado. Isso nos remete a uma breve reflexão que, como podemos tomar decisões inteligentes sobre nossas próprias vidas se não compreendermos as questões subjacentes?
 Concluímos com algumas ideias de Carl Sagan sobre:
“A pseudociência é mais fácil de ser inventada que a ciência, porque os confrontos perturbadores com a realidade quando são podemos controlar o resultado da comparação são evitados mais facilmente. Os padrões de argumentação, o que passa por evidência, são muito menos rigorosos. Em parte, por essas mesmas razões, é muito mais fácil apresentar a pseudociência ao público em geral do que a ciência. Mas isso não é o suficiente para explicar a sua popularidade. ”
“É um desafio supremo para o divulgador da ciência deixar bem clara a história real e tortuosa das grandes descobertas, bem como os equívocos e, por vezes, a recusa obstinada de seus profissionais a tomar outro caminho. Muitos textos escolares, talvez a maioria dos livros didáticos científicos, são levianos nesse ponto. É muitíssimo mais fácil apresentar de modo atraente a sabedoria destilada durante séculos de interrogação paciente e coletiva da Natureza do que detalhar o confuso mecanismo da destilação. O método da ciência, por mais enfadonho e ranzinza que pareça, é muito mais importante do que as descobertas dela. ”
Universidade Estácio de Sá – Campus Norte Shopping
Trabalho de Evolução
O mundo assombrado pelos demônios – Carl Sagan
Capítulo I
Profº Fernando Régis // Monitoria: Hugo
Nome: Julia Dias
Matrícula: 201602043957

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