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Política de Atendimento do SUAS

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POLITICAS DE ATENDIMENTO 
SISTEMA ÚNICO DE ASSISTENCIA SOCIAL - SUAS
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Política de Assistência Social
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Política Nacional de Assistência Social PNAS/2004
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SUAS
Sistema público não-contributivo, descentralizado.
 Organiza, ordena e regula um sistema único de assistência social - federativo
Introduz o conceito de sistema de vigilância de proteção social
Elege a família como unidade de intervenção objetivando romper com as tradicionais segmentações
Traduz e especifica serviços sócio-assistenciais enquanto direitos de caráter universalista, em todo o território nacional e para todos os cidadãos que dela necessitam 
Define serviços de proteção social por grau de complexidade
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a) Supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade econômica;
b) universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas demais políticas públicas;
c) respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de necessidade;
d) igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza, garantindo-se equivalência às populações urbanas e rurais;
e) divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo Poder ´Público e dos critérios para sua concessão. 
PRINCÍPIOS DA PNAS
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DIRETRIZES DA PNAS
1. Descentralização político-administrativa para os Estados, Distrito Federal e Municípios e comando único das ações em cada esfera de governo, respeitando-se as diferenças e características sócio-territoriais locais;
2. Participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis;
3. Primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social em cada esfera de governo;
4. Centralidade na família para concepção e implementação dos benefícios, serviços, programas e projetos.
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Matricialidade sócio-familiar – (não o ‘ necessitado’ mas a necessidade) 
Descentralização político-administrativa e Territorialização ( não aos programas decididos nacionalmente e reconhecimento das diferenças regionais + Padrão nacional de serviços continuados e ‘descarimbamento’ de recursos)
Novas bases para relação entre Estado e Sociedade Civil (respeito aos pactos: gestão colegiada e critérios técnicos)
Financiamento pelas três esferas de governo, com divisão de responsabilidades (não à relação convenial, reforço da lógica de co-financiamento, e novos parâmetros de repasse)
Controle Social (ampla disseminação de informações e dados para municiar participação e fortalecimento dos conselhos)
Política de Recursos Humanos (novos parâmetros de profissionalização da área)
Informação, Monitoramento e Avaliação (sistema de informação)
 Conceitos e bases de organização do sistema
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Garantia da conquista dos direitos socioassistenciais; 
 Serviços, programas, projetos e benefícios da assistência social, definidos por níveis de complexidade: básica e especial (alta e média complexidade);
Território como base de organização;
Padrões dos serviços, de qualidade de atendimento, indicadores de gestão e resultados;
Transversalidade e integração das políticas sociais.
normatização e orçamento devem prever práticas intersetoriais
 superação de visão segmentada dos problemas sociais
Nenhuma política social se faz sozinha e tampouco possibilita responder única e exclusivamente pelo enfrentamento da pobreza e desigualdade social. 
É o princípio da INCOMPLETUDE da política social e dos serviços.
A INTERSETORIALIDADE pressupõe a responsabilização das diversas políticas, com recortes específicos e complementares.
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ESPECIAL ALTA COMPLEXIDADE
REDE DE PROTEÇÃO SOCIAL
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PSB
PSE Média
PSE Alta
Ausência de Vínculos Familiares e Comunitários
Vínculos Familiares e Comunitários
Escala de risco e vulnerabilidade
 Serviços socioassistenciais:
 Proteção Social Básica e Especial
CREAS
CRAS
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PSB- Proteção Social Básica
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Serviços sócioassistenciais e ações socioeducativas
ciclo de vida
contigências
apoio à família e indivíduos no enfrentamento das vulnerabilidades decorrentes do ciclo de vida
apoio à família e indivíduos no enfrentamento das vulnerabilidades decorrentes de limitações vivenciadas por algum de seus membros
pobreza
apoio à família e indivíduos no enfrentamento das vulnerabilidades decorrentes de situações de pobreza
apoio à família e indivíduos no enfrentamento das vulnerabilidades decorrentes de situações de risco pessoal e social decorrente da violação de direitos
violação de direitos
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CRAS
CICLOS DE VIDA
POBREZA
CONTINGÊNCIA
VIOLAÇÃO DE
 DIREITOS
FAMÍLIA
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Serviços de Proteção Social Básica de Assistência Social
 Centros de Referência de Assistência Social
 Serviços de atenção integral às famílias (PAIF)
 Benefícios Eventuais
 Rede de serviços socioeducativos direcionados para grupos 
 geracionais, intergeracionais, grupos de interesse, entre outros.
 Benefícios de Prestação Continuada e de Transferência de 
 Renda
 Promoção da inclusão produtiva
 Proteção aos desabrigados com auxílio moradia- Aluguel Social
 Promoção do fortalecimento de vínculos e de convivência comunitária.
 Promoção do acesso à segurança alimentar e nutricional. 
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PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA
Criado pela Lei 10.836, de 09 de janeiro de 2004;
Regulamentado pelo Decreto nº 5.209, de 17 de setembro de 2004;
É um programa de transferência de renda que beneficia famílias com renda mensal de R$ 70,00 a R$ 140,00 por pessoa;
Valor do benefício – varia de R$ 32,00 a R$ 242,00 conforme a renda por pessoa na família e o número de criança e adolescentes até 17 anos;
Às famílias com renda mensal por pessoa de até R$ 70,00, é pago benefício básico de R$ 70,00;
Às famílias com renda mensal por pessoa de até R$ 140,00 que tenham crianças e adolescentes até 15 anos pode receber até 3 benefícios de R$ 32,00, ou seja, R$ 96,00;
Famílias do PBF com adolescentes de 16 e 17 anos, freqüentando escola, recebem R$ 38,00 por adolescentes até no máximo 2, ou seja, até R$ 76,00.
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COMPROMISSOS DAS FAMÍLIAS
Ao entrar no PBF, a família se compromete a cumprir as condicionalidades:
EDUCAÇÃO: manter as crianças e adolescentes freqüentando a escola (no mínimo 85% de freqüência);
SAÚDE: cumprir com os cuidados básicos de saúde, ou seja: calendário de vacinação para crianças de 0 a 6 anos e agenda pré e pós natal para gestantes e mães que amamentam;
ASSISTÊNCIA SOCIAL: garantir freqüência das crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil, nas ações sócioeducativas sob a responsabilidade da Política de Assistência Social – SEMCAS.
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COMPROMISSOS DAS FAMÍLIAS NAS ÁREAS DE SAÚDE, EDUCAÇÃO E ASSISTÊNCIA SOCIAL
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EFEITOS POR DESCUMPRIMENTO DE CONDICIONALIDADES DO PBF (CRIANÇAS, ADOLESCENTES ATÉ 15 ANOS, GESTANTES/NUTRIZES)
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O PBF PAUTA-SE NA ARTICULAÇÃO DE 3 DIMENSÕES
Garantia de renda às famílias para enfrentamento da situação de pobreza;
Garantia do exercício dos direitos sociais básicos das áreas de saúde e Educação, por meio da oferta dos serviços necessários às famílias e por meio do cumprimento das condicionalidades pelas famílias;
INTERSETORIALIDADE
Oferta de serviços das 3 Políticas Sociais – Saúde, Educação e Assistência Social, além da transferência de renda.
Funcionamento intersetorial por meio de escolas, postos de saúde e CRAS nas comunidades, visando ampliar direitos de cidadania.
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Benefícios Assistenciais 
Os Benefícios Assistenciais no âmbito do Sistema Único de Assistência Social (Suas) são prestados
de forma articulada às demais garantias, o que significa um trabalho continuado com as famílias atendidas, com objetivo de incluí-las nos serviços previstos, além de promover a superação das situações de vulnerabilidade. 
Os Benefícios Assistenciais se dividem em duas modalidades direcionadas a públicos específicos: o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e os Benefícios Eventuais. 
O BPC garante a transferência mensal de um salário mínimo ao idoso, com idade de 65 anos ou mais, e à pessoa com deficiência, de qualquer idade, incapacitada para a vida independente e para o trabalho, que comprove não possuir meios de prover a própria manutenção, nem tê-la provida por sua família. 
Já os Benefícios Eventuais caracterizam-se por seu caráter provisório e pelo objetivo de dar suporte aos cidadãos e suas famílias em momentos de fragilidade advindos de nascimento, morte, situações de vulnerabilidade temporária e de calamidade pública. Em ambos os casos, a renda mensal familiar per capita deve ser inferior a um quarto do salário mínimo vigente.
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O Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) consiste no trabalho social com famílias, de caráter continuado, com a finalidade de fortalecer a função protetiva das famílias, prevenir a ruptura dos seus vínculos, promover seu acesso e usufruto de direitos e contribuir na melhoria de sua qualidade de vida. 
Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF
O trabalho social se baseia no respeito à heterogeneidade dos arranjos familiares, aos valores, crenças e identidades das famílias e se fundamenta no fortalecimento da cultura do diálogo, no combate a todas as formas de violência, de preconceito, de discriminação e de estigmatização nas relações familiares.
O trabalho social objetiva a potencialização dos recursos disponíveis das famílias, suas formas de organização, sociabilidade e redes informais de apoio para o fortalecimento ou resgate de sua auto-estima e a defesa de direitos.
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Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF
Usuários
São destinatários do PAIF as famílias em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, do precário ou nulo acesso aos serviços públicos, da fragilização de vínculos de pertencimento e sociabilidade e/ou qualquer outra situação de vulnerabilidade e risco social residentes nos territórios de abrangência dos CRAS, em especial: 
Famílias beneficiárias de programas de transferência de renda ou famílias com membros que recebem benefícios assistenciais; 
Famílias que atendem os critérios de elegibilidade a tais programas ou benefícios, mas que ainda não foram contempladas; 
Famílias em situação de vulnerabilidade em decorrência de dificuldades vivenciadas por algum de seus membros;
Pessoas com deficiência e/ou pessoas idosas que vivenciam situações de vulnerabilidade e risco social.
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Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF
Princípios e pilares do SUAS
Matricialidade Sociofamiliar
A família é reconhecida como o núcleo primário de afetividade, acolhida, convívio, sociabilidade, autonomia, sustentabilidade e referência no processo de desenvolvimento e reconhecimento da cidadania. E o Estado tem o dever de prover proteção social às famílias a fim de possibilitá-las ao exercício de sua função protetiva. 
Territorialização.
O território é o lócus de operacionalização do PAIF, o lugar a ser re-significado pelas suas ações. A equipe do CRAS, responsável pela implementação do PAIF, sob coordenação do gestor municipal deve ainda contribuir para a organização das ações no território, tendo as famílias como referência.
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 SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA NO DOMICÍLIO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E IDOSAS
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Proteção Social Especial de Média Complexidade:
Serviços de Atendimento Especializado e Individualizado – CREAS.
Serviços de enfrentamento à violações de direitos e todas as formas de violência (Trabalho infantil, violência doméstica, abuso e exploração sexual...)
Serviço de orientação e apoio especializado à famílias com crianças e jovens em situação de risco pessoal e social ( uso de drogas, delitos, fugas de casa, egressos de delegacias e penitenciária).
Serviço de orientação e acompanhamento a adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto (LA, PSC).
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PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE ALTA COMPLEXIDADE:
Família Acolhedora/substituta.
Abrigo para crianças e adolescentes sob medida de proteção de abrigamento provisório.
Casas de Passagem.
Medidas sócioeducativas restritivas e privativas de liberdade.
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SEMCAS x SUAS
SUAS São Luís reorganizou os serviços, programas, benefícios e projetos com base no território e centralidade na família.
20 CRAS, porta de entrada da Proteção Social Básica e articulação com uma rede em cada território.
 
 5 CREAS, porta de entrada da Proteção Social Especial de média complexidade, com forte articulação com os órgãos de defesa de direitos. 
 2 abrigos como proteção de alta complexidade e uma rede de acolhimento.
01 – CASA LAR para acolhimento de crianças e adolescentes
02 Pólos de atendimento a pessoa com Deficiência - 
Anjo da Guarda e Cidade Operaria
Circo Escola- anel viário –implantação
1 ALBERGUE – ( implantação)
PBF  Condicionalidades Educação, Saúde 
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SEMCAS x SUAS
 2 CREAS pop rua para atendimento especializado a população em situação de rua. 
SEMCAS 3 unidades de capacitação e produção para a promoção de ações de inclusão socioprodutiva e geração de renda (RECEITA DE VIDA, CASA BRASIL)
Serviços de Atendimento a Populaçao de Rua
Serviço de Família Acolhedora
Serviço Vincular
Disque Denuncia Local – Disque VIDAS
(implantaçao) 
Rede conveniadas de serviços socioassitenciais
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OBRIGADA
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Nova racionalidade na gestão: serviços por níveis de complexidade
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