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Elementos de Máquinas - UNIDADE 4 - Eixos-Fixos e Eixos-Rotativos

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Unidade 4 
Eixos Fixos 
e Eixos Rotativos 
Elementos 
de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
Definição 
 Elemento rotativo ou estacionário, geralmente de 
seção circular, que tem montado sobre si elementos 
como engrenagens, polias, volantes, manivelas, 
rodas dentadas e outros elementos de transmissão 
de potência. 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
Definição 
 Eixo Fixo ou Eixo Não-Rotativo 
 Elemento submetido à flexão 
 Função: estrutural (viga estacionária) 
 Exemplo: 
• eixo de rodas girantes 
 
 Eixo Rotativo ou Eixo-Árvore 
 Elemento submetido à flexo-torção 
 Função: transmissão de potência 
 Exemplo: 
• eixo de manivelas / eixo de engrenagens 
 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
Material 
 Os materiais mais usados para a confecção de eixos 
são: 
 
 Aço ABNT 1020 a 1050 (mais baratos) 
 Aço ABNT 2340 (Cromo Níquel) 
 Aço ABNT 4143; 4140 (Cromo Molibdênio) 
 Aço ABNT 6115; 6120; 6140 (Cromo Vanádio) 
 Aço ABNT 8640; 8660 (Cromo Níquel Molibdênio) 
 Aço ABNT 51210; 21410 (Aço Inoxidável) 
 
*** Quanto melhores as características do material, menor pode ser a 
dimensão do elemento, economizando peso e tamanho, entre 
outros, porém aumentando-se o custo da matéria-prima *** 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
 Processos mais utilizados: 
 Torneamento 
 Fundição 
 Extrusão 
 Sinterização 
 Forjamento 
 
 
Fabricação 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
Fabricação 
 os eixos ainda podem: 
 ser tratados termicamente 
 sofrer processos adicionais de acabamento 
 
 Forjamento 
Indicado para eixos que apresentam grande 
diferença entre o diâmetro maior e o diâmetro 
menor (escalonamentos de grandes dimensões), pois 
apresenta resistência mecânica superior em relação 
ao processo de usinagem 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
Dimensionamento Estático 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
 Definição 
 Eixo estático → 𝑛 = 𝑧𝑒𝑟𝑜 
 Eixo quase-estático → 𝑛 ≤ 1000 𝑟𝑝𝑚 
 
 Dimensionamento 
“Baseado” na Teoria de Vigas + Teoria de Tresca 
→ Resistência dos Materiais 
→ Análise de Falha (carregamento estático) 
 
 
Dimensionamento Estático 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
 Tensões em eixos 
 Flexão (momento) 
 
 Torção (torque) 
 
 Axial 
→ desprezível por serem muito pequenas em 
relação à Flexão e Torção 
 
Dimensionamento Estático 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
 Equacionamento 
Da teoria de vigas em RM, temos: 
 
𝜎𝑒𝑖𝑥𝑜 ≤ 𝜎𝑎𝑑𝑚 
 
𝑀𝑖
𝐼
𝑐 
≤ 𝜎𝑎𝑑𝑚 
 
 onde: 
𝝈𝒂𝒅𝒎 → tensão admissível do material 
𝑴𝒊 → momento ideal 
𝑰
𝒄 → módulo de resistência à flexão 
 
(4.1) 
Dimensionamento Estático 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
 Equacionamento 
O módulo de resistência à flexão, para uma seção 
circular, é: 
 
 
𝐼
𝑐
=
𝜋 ∙ 𝑑3
32
 
 
 
 onde: 
𝒅 → diâmetro do eixo 
(4.2) 
Dimensionamento Estático 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
 Equacionamento 
Substituindo (4.2) em (4.1), temos: 
 
 
𝑀𝑖
𝐼
𝑐 
≤ 𝜎𝑎𝑑𝑚 
𝑀𝑖
𝜋 ∙ 𝑑3
32
≤ 𝜎𝑎𝑑𝑚 
𝑑3 ≥
32 ∙ 𝑀𝑖
𝜋 ∙ 𝜎𝑎𝑑𝑚
 
 Isolando (𝑑𝑒) 
 
 
Dimensionamento Estático 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
 Equacionamento 
continuando... 
 
 𝑑3 ≥
32 ∙ 𝑀𝑖
𝜋 ∙ 𝜎𝑎𝑑𝑚
 
𝑑 ≥
32 ∙ 𝑀𝑖
𝜋 ∙ 𝜎𝑎𝑑𝑚
3
 
𝑑 ≥
32
𝜋
3
∙
𝑀𝑖
𝜎𝑎𝑑𝑚
3
 
𝑑 ≥ 2,17 ∙
𝑀𝑖
𝜎𝑎𝑑𝑚
3
 (4.3) 
Dimensionamento Estático 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
 Equacionamento 
Portanto, para eixos de seção circular e maciço, 
temos: 
 
 
𝑑 ≥ 2,17 ∙
𝑀𝑖
𝜎𝑎𝑑𝑚
3
 
(4.4) 𝑑𝑚𝑖𝑛 = 2,17 ∙
𝑀𝑖
𝜎𝑎𝑑𝑚
3
 
 onde: 
𝒅𝒎𝒊𝒏 → diâmetro mínimo aceitável para o eixo 
(4.3) 
Dimensionamento Estático 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
 Equacionamento 
E, para eixos de seção circular e vazado, temos: 
 
 
𝑑𝑚𝑖𝑛 = 2,17 ∙
𝑀𝑖
𝜎𝑎𝑑𝑚
3
 
(4.5) 𝑑𝑚𝑖𝑛 = 2,17 ∙ 𝛽 ∙
𝑀𝑖
𝜎𝑎𝑑𝑚
3
 
 onde: 
𝜷 → coeficiente de forma 
(4.4) 
Dimensionamento Estático 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
 Equacionamento 
O coeficiente de forma é obtido através da seguinte 
relação: 
 
 
𝛽 =
1
1 −
𝑑𝑖
𝑑𝑒
4 
 onde: 
𝒅𝒊 → diâmetro interno do eixo (vazado) 
𝒅𝒆 → diâmetro externo do eixo 
(4.6) 
Dimensionamento Estático 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
 Equacionamento 
O Momento ideal é obtido através da seguinte 
relação: 
 
 
𝑀𝑖 = 𝑀𝑓𝑐
2 +𝑀𝑡
2 
 onde: 
𝑴𝒇𝒄 → momento fletor combinado 
𝑴𝒕 → momento de torção 
(4.7) 
Dimensionamento Estático 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
 Equacionamento 
O Momento Fletor Combinado é obtido através da 
seguinte relação: 
 
 
𝑀𝑐 = 𝑀𝑓𝑕
2 +𝑀𝑓𝑣
2 
 onde: 
𝑴𝒇𝒉 → momento fletor do plano horizontal 
𝑴𝒇𝒗 → momento fletor do plano vertical 
(4.8) 
Dimensionamento Estático 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
 Equacionamento 
Para o caso estático (ou quase-estático), a tensão 
admissível do material é determinada através da 
seguinte relação: 
 
 
𝜎𝑎𝑑𝑚 =
𝜎𝑝𝑒𝑟𝑖𝑔𝑜𝑠𝑎
𝐹𝑆
 
 onde: 
𝑭𝑺 → fator de segurança 
𝝈𝒑𝒆𝒓𝒊𝒈𝒐𝒔𝒂 → tensão perigosa, limite de projeto 
(4.10) 
Dimensionamento Estático 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
 Equacionamento 
A tensão perigosa 𝜎𝑝𝑒𝑟𝑖𝑔𝑜𝑠𝑎 pode ser: 
 
 Material Frágil 
→ a tensão de ruptura do material 𝜎𝑟 
 
 Material Dúctil 
→ a tensão de escoamento do material 𝜎𝑒 
 
 
 Tensões de ruptura e de escoamento de alguns 
materiais são encontradas nas tabelas A-18 / A-19 / 
A-20 e A-22 (Budynas - 8ᵃ edição) 
 
 
Dimensionamento Estático 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
 Equacionamento 
Uma tabela prática para o Fator de Segurança 𝐹𝑆 
sugere: 
 
Carga 
FS Observação 
Tipo Aplicação 
Constante 
Gradual 1,5 ≈ 2,0 Estes valores 
devem ser 
multiplicados 
por 2 a 3 se for 
considerado 
perigo de vida 
humana 
Súbita 3,0 ≈ 4,0 
Variável 
Pulsante 3,0 ≈ 5,0 
Alternada 4,0 ≈ 8,0 
Choque 7,0 ≈ 10,0 
Fonte: Niemann 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
Exercícios – (1) 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
 O eixo com pinhão integrado exibido na figura 
abaixo deve ser montado em mancais nos locais 
indicados e ter uma engrenagem (não-mostrada) 
montada na extremidade direita do balanço 
25 
10 
100 
25 
60 
10 
𝑑
10 
medidas em [mm] 
Exercícios – (1) 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
 O diagrama de carregamento, figura abaixo, mostra 
que a força no pinhão em A e a força na 
engrenagem em C estão no mesmo plano. 
 
 Torques iguais e opostos 𝑇𝐴 e 𝑇𝐶 estão representados 
em A e C, tal como as forças 
9.000 𝑁 5.000 𝑁 
𝑅𝑂 = 3.000 𝑁 𝑅𝐵 = 10.800 𝑁 
𝑇𝐶 = 370 𝑁.𝑚 
75 75 40medidas em [mm] 
Exercícios – (1) 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
 O diagrama de momento flexor, figura abaixo, ilustra 
um extremo em A e em B. O diâmetro menor no 
ponto B em relação ao ponto A, torna este local 
decisivo no centro do mancal direito. 
𝑂 𝐴 𝐵 𝐶 
𝑀 
𝑀𝐴 = 225 𝑁.𝑚 
𝑀𝐵 = −200 𝑁.𝑚 
Exercícios – (1) 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
 Uma vez que o eixo é utilizado em emergências 
intermitentes, seu uso não excederá a 1.000 𝑟𝑝𝑚 à 
carga plena; dessa forma, o problema pode ser 
tratado como quase-estático 
 
 O material é aço carbono tratado termicamente, 
com resistência média ao escoamento de 455 𝑀𝑃𝑎 
 
 Nessas circunstâncias, o engenheiro de projeto 
decide empregar um fator de projeto de 1,80 
 
 Qual é o menor diâmetro para o mancal de 
deslizamento direito? 
 
Exercícios – (2) 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
 Determine o menor diâmetro possível para um eixo 
maciço e estático, sabendo que o mesmo possui um 
momento fletor combinado de 𝟗𝟎 𝑵.𝒎 e um 
momento de torção de 𝟕𝟎 𝑵.𝒎 
 
 Considere: 
Fator de Segurança → 1,5 
 
Material do eixo 
→ ABNT 1035 laminado a quente 
→ Tabela A-18 → 𝜎𝑒 = 270 𝑀𝑃𝑎 
 
 
 
Exercícios – (3) 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
 Utilizando os mesmos dados do exercício anterior, 
determine o menor diâmetro possível para um eixo 
vazado e estático 
 
 Considere o diâmetro interno igual à metade do seu 
diâmetro externo 
 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
Dimensionamento à Fadiga 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
 Definição 
 Eixo rotativo → 𝑛 > 1000 𝑟𝑝𝑚 (em plena carga) 
 Carregamento Dinâmico 
 Tensão Flutuante 
 
 Dimensionamento 
“Baseado” em Von Mises + Critério de Falha (fadiga) 
→ Soderberg (materiais Dúcteis) 
→ Goodman (materiais Frágeis) 
 
 
Dimensionamento à Fadiga 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
 Locais críticos 
Para um correto dimensionamento de eixo, não é 
necessário as tensões de um eixo em cada ponto. A 
análise de alguns poucos pontos críticos são 
suficientes 
 
entalhes furos rebaixos 
Dimensionamento à Fadiga 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
 Locais críticos → Exemplo: Eixo de engrenagens 
 
Dimensionamento à Fadiga 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
 Nesse exemplo, os locais críticos encontram-se: 
 
 na superfície externa do mesmo 
 
 onde o momento fletor e o cisalhamento é grande 
 pontos [A, G, J, B]] 
 
 onde o torque está presente 
 pontos [G, J] 
 
 onde há concentrações de tensões 
 pontos [C, D, F, H, I, K, M, N] 
 
Dimensionamento à Fadiga 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
 Tensões em eixos 
 Flexão (momento) 
 Para um eixo maciço e de seção circular 
 O módulo de resistência à flexão é: 
𝜎𝑎 = 𝐾𝑓 ∙
𝑀𝑎
𝐼
𝑐 
 𝜎𝑚 = 𝐾𝑓 ∙
𝑀𝑚
𝐼
𝑐 
 (4.12) (4.11) 
𝐼
𝑐
=
𝜋 ∙ 𝑑3
32
 (𝐼) 
Dimensionamento à Fadiga 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
 Tensões em eixos 
 Flexão (momento) 
 Assumindo um eixo maciço e de seção circular 
 Sendo: 
𝝈𝒎 → tensão média de flexão [𝑀𝑃𝑎] 
𝝈𝒂 → tensão de amplitude de flexão [𝑀𝑃𝑎] 
 
𝜎𝑎 = 𝐾𝑓 ∙
32 ∙ 𝑀𝑎
𝜋 ∙ 𝑑3
 𝜎𝑚 = 𝐾𝑓 ∙
32 ∙ 𝑀𝑚
𝜋 ∙ 𝑑3
 (4.14) (4.13) 
Dimensionamento à Fadiga 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
 Tensões em eixos 
 Torção (torque) 
 Para um eixo maciço e de seção circular 
 O módulo de resistência à torção é: 
𝜏𝑎 = 𝐾𝑓𝑠 ∙
𝑇𝑎
𝐼
𝑐 
 𝜏𝑚 = 𝐾𝑓𝑠 ∙
𝑇𝑚
𝐼
𝑐 
 (4.16) (4.15) 
𝐼
𝑐
=
𝜋 ∙ 𝑑3
16
 (𝐼𝐼) 
Dimensionamento à Fadiga 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
 Tensões em eixos 
 Torção (torque) 
 Assumindo um eixo maciço e de seção circular 
 Sendo: 
𝝉𝒎 → tensão média torcional [𝑀𝑃𝑎] 
𝝉𝒂 → tensão de amplitude torcional [𝑀𝑃𝑎] 
 
𝜏𝑎 = 𝐾𝑓𝑠 ∙
16 ∙ 𝑇𝑎
𝜋 ∙ 𝑑3
 𝜏𝑚 = 𝐾𝑓𝑠 ∙
16 ∙ 𝑇𝑚
𝜋 ∙ 𝑑3
 (4.18) (4.17) 
Dimensionamento à Fadiga 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
 Tensões em eixos 
onde: 
 
𝑀𝑎 → Momento flexor de amplitude 𝑁 ∙ 𝑚 
𝑀𝑚 → Momento flexor médio 𝑁 ∙ 𝑚 
 
𝑇𝑎 → Torque de amplitude 𝑁 ∙ 𝑚 
𝑇𝑚 → Torque médio 𝑁 ∙ 𝑚 
 
𝐾𝑓 → Fator de concentração de tensão de fadiga 
 para flexão 
𝐾𝑓𝑠 → Fator de concentração de tensão de fadiga 
 para torção 
 
Dimensionamento à Fadiga 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
 Tensões em eixos 
 Axial 
→ desprezível por serem muito pequenas em 
relação à Flexão e Torção 
 
Dimensionamento à Fadiga 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
 Tensões de von Mises 
Combinando as tensões (4.13) e (4.17) na Teoria de 
Falha da Energia de Distorção, para a tensão 
equivalente média, temos: 
𝜎′𝑒𝑚 = 𝜎𝑚 2 + 3 ∙ 𝜏𝑚 2 
𝜎′𝑒𝑚 = 𝐾𝑓 ∙
32 ∙ 𝑀𝑚
𝜋 ∙ 𝑑3
2
+ 3 ∙ 𝐾𝑓𝑠 ∙
16 ∙ 𝑇𝑚
𝜋 ∙ 𝑑3
2
 (4.19) 
Dimensionamento à Fadiga 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
 Tensões de von Mises 
Combinando as tensões (4.14) e (4.18) na Teoria de 
Falha da Energia de Distorção, para a tensão 
equivalente de amplitude, temos: 
𝜎′𝑒𝑎 = 𝜎𝑎 2 + 3 ∙ 𝜏𝑎 2 
𝜎′𝑒𝑎 = 𝐾𝑓 ∙
32 ∙ 𝑀𝑎
𝜋 ∙ 𝑑3
2
+ 3 ∙ 𝐾𝑓𝑠 ∙
16 ∙ 𝑇𝑎
𝜋 ∙ 𝑑3
2
 (4.20) 
Dimensionamento à Fadiga 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
 Critério de Falha em Fadiga 
Utilizando a teoria de falha da energia de distorção 
(DE), para eixos circulares sólidos em rotação, dois 
critérios de falha são dotados (aqui) para 
dimensionamento de eixos, sendo: 
 
 DE-Goodman → Materiais Frágeis 
 DE-Soderberg → Materiais Ductéis 
 
Dimensionamento à Fadiga 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
 Da seção anterior (UNIDADE 3), temos: 
 
 Para carregamento combinado 
→ Critério de Goodman 
 
𝜎𝑒𝑎
𝑆𝑒
+
𝜎𝑒𝑚
𝑆𝑢𝑡
=
1
𝐹𝑆
 (3.44) 
 Utilizando as tensões equivalentes de von Mises 
→ DE-Goodman 
𝜎′𝑒𝑎
𝑆𝑒
+
𝜎′𝑒𝑚
𝑆𝑢𝑡
=
1
𝐹𝑆
 (4.21) 
Dimensionamento à Fadiga 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
 Da seção anterior (UNIDADE 3), temos: 
 
 Para carregamento combinado 
→ Critério de Soderberg 
 
𝜎𝑒𝑎
𝑆𝑒
+
𝜎𝑒𝑚
𝜎𝑒
=
1
𝐹𝑆
 (3.45) 
 Utilizando as tensões equivalentes de von Mises 
→ DE-Soderberg 
𝜎′𝑒𝑎
𝑆𝑒
+
𝜎′𝑒𝑚
𝜎𝑒
=
1
𝐹𝑆
 (4.22) 
Dimensionamento à Fadiga 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
 Critério de Falha em Fadiga 
Substituindo (4.19) e (4.20) em (4.21), temos: 
 DE-Goodman → Materiais Frágeis 
 Em função do Coeficiente de Segurança 
1
𝐹𝑆
=
16
𝜋𝑑3
1
𝑆𝑒
4 𝐾𝑓𝑀𝑎
2
+ 3 𝐾𝑓𝑠𝑇𝑎
2
+
1
𝑆𝑢𝑡
4 𝐾𝑓𝑀𝑚
2
+ 3 𝐾𝑓𝑠𝑇𝑚
2
 
1
𝐹𝑆
=
𝜎′𝑒𝑎
𝑆𝑒
+
𝜎′𝑒𝑚
𝑆𝑢𝑡
 
(4.23) 
Dimensionamento à Fadiga 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
 Critério de Falha em Fadiga 
Substituindo (4.19) e (4.20) em (4.21), temos: 
 DE-Goodman → Materiais Frágeis 
 Em função do Diâmetro Mínimo do Eixo 
𝑑𝑚𝑖𝑛 =
16𝐹𝑆
𝜋
1
𝑆𝑒
4 𝐾𝑓𝑀𝑎
2
+ 3 𝐾𝑓𝑠𝑇𝑎
2
+
1
𝑆𝑢𝑡
4 𝐾𝑓𝑀𝑚
2
+ 3 𝐾𝑓𝑠𝑇𝑚
23
 
1
𝐹𝑆
=
𝜎′𝑒𝑎
𝑆𝑒
+
𝜎′𝑒𝑚
𝑆𝑢𝑡
 
(4.24) 
Dimensionamentoà Fadiga 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
 Critério de Falha em Fadiga 
Substituindo (4.19) e (4.20) em (4.22), temos: 
 DE-Soderberg → Materiais Ductéis 
 Em função do Coeficiente de Segurança 
1
𝐹𝑆
=
16
𝜋𝑑3
1
𝑆𝑒
4 𝐾𝑓𝑀𝑎
2
+ 3 𝐾𝑓𝑠𝑇𝑎
2
+
1
𝜎𝑒
4 𝐾𝑓𝑀𝑚
2
+ 3 𝐾𝑓𝑠𝑇𝑚
2
 
1
𝐹𝑆
=
𝜎′𝑒𝑎
𝑆𝑒
+
𝜎′𝑒𝑚
𝜎𝑒
 
(4.25) 
Dimensionamento à Fadiga 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
 Critério de Falha em Fadiga 
Substituindo (4.19) e (4.20) em (4.22), temos: 
 DE-Soderberg → Materiais Ductéis 
 Em função do Diâmetro Mínimo do Eixo 
𝑑𝑚𝑖𝑛 =
16𝐹𝑆
𝜋
1
𝑆𝑒
4 𝐾𝑓𝑀𝑎
2
+ 3 𝐾𝑓𝑠𝑇𝑎
2
+
1
𝜎𝑒
4 𝐾𝑓𝑀𝑚
2
+ 3 𝐾𝑓𝑠𝑇𝑚
23
 
1
𝐹𝑆
=
𝜎′𝑒𝑎
𝑆𝑒
+
𝜎′𝑒𝑚
𝜎𝑒
 
(4.26) 
Dimensionamento à Fadiga 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
 Critério de Falha em Fadiga 
onde: 
 
𝐹𝑆 → Coeficiente de Segurança à Fadiga 
 
𝑑 → diâmetro do eixo 𝑚 
 
𝑆𝑒 → Limite de Endurança real do material 𝑀𝑃𝑎 
 
𝑆𝑢𝑡 → Resistência última a tração do material 𝑀𝑃𝑎 
 
𝜎𝑒 → Tensão de escoamento do material 𝑀𝑃𝑎 
 
Dimensionamento à Fadiga 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
 Fator de Segurança ao Escoamento 
Devido ao fato do critério de Goodman não se 
resguardar contra o escoamento, uma verificação 
separada para o mesmo se faz necessária para essa 
teoria. 
 
 Uma tensão máxima de von Mises é calculada para 
esse propósito, ou seja: 
 
𝜎′𝑚𝑎𝑥 = 𝜎𝑚 + 𝜎𝑎 2 + 3 𝜏𝑚 + 𝜏𝑎 2 (4.27) 
Dimensionamento à Fadiga 
Elementos de Máquinas 
Prof. Me. André L. Bosso 
 Fator de Segurança ao Escoamento 
Substituindo as equações (4.13), (4.14), (4.17) e (4.18) 
em (4.27), temos: 
 
𝜎′𝑚𝑎𝑥 = 𝜎𝑚 + 𝜎𝑎 2 + 3 𝜏𝑚 + 𝜏𝑎 2 
(4.28) 𝜎′𝑚𝑎𝑥 =
32𝐾𝑓 𝑀𝑚 +𝑀𝑎
𝜋𝑑3
2
+ 3
16𝐾𝑓𝑠 𝑇𝑚 + 𝑇𝑎
𝜋𝑑3
2
 
Dimensionamento à Fadiga 
Elementos de Máquinas 
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 Fator de Segurança ao Escoamento 
Para verificar o escoamento, esta tensão máxima de 
von Mises (4.28) é comparada à Tensão de 
Escoamento do material, ou seja: 
(4.29) 𝐹𝑆𝑒𝑠𝑐 =
𝜎𝑒
𝜎′𝑚𝑎𝑥
 
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 Considerações Importantes 
Para um eixo rodando com torção e flexão 
constantes, a tensão de flexão é completamente 
reversa e a torção é estável, ou seja: 
Tensão de flexão 
completamente reversa 
𝜎𝑚 = 𝑧𝑒𝑟𝑜 
𝜎𝑚 = 𝐾𝑓 ∙
32 ∙ 𝑀𝑚
𝜋 ∙ 𝑑3
 
𝑀𝑚 = 𝑧𝑒𝑟𝑜 
Analisando o gráfico 
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 Considerações Importantes 
Para um eixo rodando com torção e flexão 
constantes, a tensão de flexão é completamente 
reversa e a torção é estável, ou seja: 
𝑇𝑚𝑎𝑥 = 𝑇𝑚𝑖𝑛 = 𝑇 
𝑇𝑎 = 𝑧𝑒𝑟𝑜 
Torque estável → Torque constante 
𝑇𝑎 =
𝑇𝑚𝑎𝑥 − 𝑇𝑚𝑖𝑛
2
 (3.29) 
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 Considerações Importantes 
Para um eixo rodando com torção e flexão 
constantes, a tensão de flexão é completamente 
reversa e a torção é estável, ou seja: 
 
𝑀𝑚 = 𝑧𝑒𝑟𝑜 𝑒 𝑇𝑎 = 𝑧𝑒𝑟𝑜 
 
 Eliminado assim alguns termos das equações 
propostas. 
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 Eixo vazado 
Seja: 
 𝑑𝑒 → diâmetro externo 
 𝑑𝑖 → diâmetro interno 
 
 Definir: 
𝐾 =
𝑑𝑖
𝑑𝑒
 
 
 Substituir nas equações desenvolvidas: 
 
𝑑 → 𝑑𝑒 ∙ 1 − 𝐾4
3 
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 Estimando 𝐾𝑡 e 𝐾𝑡𝑠 sem conhecer o diâmetro do eixo 
Utiliza-se para a primeira iteração os valores 
propostos na tabela 7. 
 
 
 
 
 
 
 
 Após determinar os valores dos diâmetros, refazer os 
cálculos com 𝐾𝑡 e 𝐾𝑡𝑠 corretos. 
Fonte: Shigley 
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Exercícios – (4) 
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 Um eixo sob flexão, possui um ressalto usinado, onde 
o diâmetro menor 𝑑 é 28 𝑚𝑚, o diâmetro maior 𝐷 é 
42 𝑚𝑚, e o raio do filete é 2,8 𝑚𝑚 
 
 O momento fletor constante de 142,4 𝑁.𝑚 cria uma 
tensão de flexão completamente reversa e o torque 
estável é de 124,3 𝑁.𝑚 
 
 O eixo de material termo-tratado tem uma resistência 
última à tração de 735 𝑀𝑃𝑎 e uma tensão de 
escoamento de 574 𝑀𝑃𝑎 
 
 A meta de confiabilidade é de 99% 
 
Exercícios – (4) 
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 Determine: 
 
a) FS considerando Material Frágil 
 → critério DE-Goodman 
 
b) FS considerando Material Dúctil 
 → critério DE-Soderberg 
 
c) FS ao Escoamento 
Exercícios – (4) 
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 Para agilizar os cálculos, adote: 
 
 Limite de Endurança teórico → 𝑆′𝑒 = 0,5 ∙ 𝑆𝑢𝑡 
 
 Fator de superfície → 𝑘𝑎 = 0,787 
 Fator de tamanho → 𝑘𝑏 = 0,870 
 Fator de carregamento → 𝑘𝑐 = 1 
 Fator de temperatura → 𝑘𝑑 = 1 
 Fator de confiabilidade → 𝑘𝑒 = 0,814 
 Figura A-13-9 → 𝐾𝑡 = 1,68 
 Figura 6-20 → 𝑞 = 0,85 
 Figura A-13-8 → 𝐾𝑡𝑠 = 1,42 
 Figura 6-21 → 𝑞𝑠 = 0,92 
Exercícios – (5) 
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 No trem de engrenagem de redução mostrado, o 
eixo (𝑎) é movido por um motor vinculado por um 
acoplamento flexível atado ao balanço 
 
 O motor provê um torque de 280 𝑁.𝑚 a uma 
velocidade de 1.800 𝑟𝑝𝑚 
 
 As engrenagens tem ângulo de pressão de 20°, com 
diâmetros mostrados na figura. 
 
 Use um aço SAE 1020 estirado a frio e utilize 𝐹𝑆 = 1,5 
 
 
 
Exercícios – (5) 
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Dimensões em [𝑚𝑚] 
200 1 
2 3 
4 
Exercícios – (5) 
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 Pede-se: 
 
a) Faça uma análise de força para encontrar as forças 
de reação de mancal e gere os diagramas 
momento fletor e torque 
 
b) Determine o diâmetro do eixo no local onde é 
montado o pinhão - engrenagem (1) 
 
c) Faça um esboço do eixo (𝑎) 
 
 
 
Exercícios – (5) 
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 Slide de apoio 
 Tabela A-18 → SAE 1020 CD 
𝑆𝑢𝑡 = 470 𝑀𝑃𝑎 
𝜎𝑒 = 390 𝑀𝑃𝑎 
 
 Diagrama de Forças 
𝑊 
𝑅𝐴 𝑅𝐵 
230 [𝑚𝑚] 50 [𝑚𝑚] 150 [𝑚𝑚] 
𝐸 𝑂 
 Sendo: 
 
𝑊 → modulo da força [𝑁] 
𝑊𝑡 → força tangencial [𝑁] 
𝑊𝑟 → força radial [𝑁] 
 
Exercícios – (5) 
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 Slide de apoio 
 ECDR 
𝑇 = 𝑊𝑡 ∙
𝑑𝑒
2
 𝑊𝑡 =
2 ∙ 𝑇
𝑑𝑒
 
𝑊𝑟 = 𝑊𝑡 ∙ tan 𝜃 
 
 
𝑇 → torque [𝑁.𝑚] 
𝑑𝑒 → diâmetro engrenagem [𝑚] 
𝜃 → ângulo de pressão [°] 
 
𝑊 = 𝑊𝑡
2 +𝑊𝑟
2 
Exercícios – (5) 
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 Slide de apoio 
 Limite de Endurança Real → 𝑆𝑒 = 𝑘𝑎 ∙ 𝑘𝑏 ∙ 𝑘𝑐 ∙ 𝑘𝑑 ∙ 𝑘𝑒 ∙ [0,5 ∙ 𝑆𝑢𝑡] 
𝑘𝑎 = 𝑎 ∙ 𝑆𝑢𝑡
𝑏 
 Fonte: Shigley 
𝑘𝑏 = 1,24 ∙ 𝑑
−0,107 → 2,79 ≤ 𝑑 ≤ 51 𝑚𝑚 
 
𝑘𝑏 = 1,51 ∙ 𝑑
−0,157 → 51 < 𝑑 ≤ 254 𝑚𝑚 
 Fatores modificadores 
𝑘𝑐 = 𝑘𝑑 = 𝑘𝑒 = 1 
 
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𝑞 
Fonte: Shigley 
flexão 
 Slide de apoio → Cartas de Sensibilidade 
Exercícios – (5) 
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torção 
Fonte: Shigley 
𝑞𝑠 
200 Bhn = 689 MPa 
 Slide de apoio → Cartas de Sensibilidade 
Exercícios – (5) 
Exercícios – (5) 
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 Resolução → letra (a) 
 ECDR 
𝑊𝑡 =
2 ∙ 280
0,100
 
𝑊𝑟 = 5.600 ∙ tan 20° 
𝑊 = 5.600 2 + 2.038,23 2 
𝑊𝑡 = 5.600 [𝑁] 
𝑊𝑟 = 2.038,23 [𝑁] 
𝑊 = 5.959,39 [𝑁] 
𝑊𝑡 =
2 ∙ 𝑇
𝑑𝑒
 
𝑊𝑟 = 𝑊𝑡 ∙ tan 𝜃 
𝑊 = 𝑊𝑡
2 +𝑊𝑟
2 
Exercícios – (5) 
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 Resolução → letra (a) 
 Diagrama de Forças 
𝑊 = 5.959,39 [𝑁] 
𝑅𝐴 = 1.064,18 [𝑁] 𝑅𝐵 = 4.895,21 [𝑁] 
230 [𝑚𝑚] 50 [𝑚𝑚] 150 [𝑚𝑚] 
𝐸 𝑂 
Exercícios – (5) 
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 Resolução → letra (a) 
 Diagrama de Momento e Torque 
𝑇 = 280 [𝑁.𝑚] 
𝐴 𝐵 𝐸 
𝑀 = 244,76 [𝑁.𝑚] 
𝐴 𝐵 𝐸 𝑂 
𝑂 
Resp. (a) 
Exercícios – (5) 
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 Desenho do eixo 
Resp. (c) 
40 40 
32 32 30 
Dimensões em [𝑚𝑚] 
Exercícios – (6) 
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 Utilizando os dados do exercício anterior, determine 
para o eixo (𝑏), o diâmetro: 
 
a) No local onde é 
montado a engrenagem (2) 
 
b) No local onde é 
montado a engrenagem (3) 
Exercícios – (6) 
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 Do exercício (5) temos: 
 
 Engrenagens com ângulo de pressão de 20° 
 
 Eixo de aço SAE 1020 estirado a frio 
 
 𝐹𝑆 = 1,5 
 
 𝑊𝑡1 = 5.600 𝑁 
 
 
 
 
 
Exercícios – (6) 
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 Slide de apoio 
 𝑊𝑡1 = 𝑊𝑡2 
 
 
 Diagrama de Forças 
𝑊2 
𝑅𝐶 𝑅𝐷 
75 [𝑚𝑚] 155 [𝑚𝑚] 50 [𝑚𝑚] 
𝐸2 
𝑊3 
𝐸3 
 Tabela A-18 → SAE 1020 CD 
𝑆𝑢𝑡 = 470 𝑀𝑃𝑎 
𝜎𝑒 = 390 𝑀𝑃𝑎 
Exercícios – (6) 
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 Resolução → Reação nos apoios 
 ECDR (2) 
𝑇𝑏 = (5.600) ∙
0,500
2
 
𝑊𝑟2 = 5.600 ∙ tan 20° 
𝑊2 = 5.600 2 + 2.038,23 2 
𝑇𝑏 = 1.400 [𝑁.𝑚] 
𝑊𝑟2 = 2.038,23 [𝑁] 
𝑊2 = 5.959,39 [𝑁] 
𝑇𝑏 = 𝑊𝑡2 ∙
𝑑𝑒2
2
 
𝑊𝑟2 = 𝑊𝑡2 ∙ tan 𝜃 
𝑊2 = 𝑊𝑡2
2 +𝑊𝑟2
2 
Exercícios – (6) 
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 Resolução → Reação nos apoios 
 ECDR (3) 
𝑊𝑡3 =
2 ∙ 1.400
0,200
 
𝑊𝑟3 = 14.000 ∙ tan 20° 
𝑊3 = 14.000 2 + 5.095,58 2 
𝑊𝑡3 = 14.000 [𝑁] 
𝑊𝑟3 = 5.095,58 [𝑁] 
𝑊3 = 14.898,49 [𝑁] 
𝑊𝑡3 =
2 ∙ 𝑇𝑏
𝑑𝑒3
 
𝑊𝑟3 = 𝑊𝑡3 ∙ tan 𝜃 
𝑊3 = 𝑊𝑡3
2 +𝑊𝑟3
2 
Exercícios – (6) 
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 Resolução → Reação nos apoios 
 𝑀𝐶 = 𝑧𝑒𝑟𝑜 𝑀𝐶 +𝑀𝐷 +𝑀𝐸2 +𝑀𝐸3 = 𝑧𝑒𝑟𝑜 
𝑧𝑒𝑟𝑜 + 𝑅𝐷 ∙ 0,280 −𝑊2 ∙ 0,230 −𝑊3 ∙ 0,075 = 𝑧𝑒𝑟𝑜 
𝑅𝐷 ∙ 0,280 = 𝑊2 ∙ 0,230 +𝑊3 ∙ 0,075 
𝑅𝐷 =
5.959,39 ∙ 0,230 + 14.898,49 ∙ 0,075
0,280
 
𝑅𝐷 = 8.885,88 [𝑁] 
Exercícios – (6) 
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 Resolução → Reação nos apoios 
 𝐹𝑉 = 𝑧𝑒𝑟𝑜 
𝑅𝐶 + 𝑅𝐷 = 𝑊2 +𝑊3 
𝑅𝐶 + 𝑅𝐷 = 5.959,39 + 14.898,49 
𝑅𝐶 + 𝑅𝐷 = 20.857,88 [𝑁] 
𝑅𝐶 + 𝑅𝐷 +𝑊2 +𝑊3 = 𝑧𝑒𝑟𝑜 𝑅𝐶 = 20.857,88 − 𝑅𝐷 
𝑅𝐶 = 20.857,88 − 8.885,88 
𝑅𝐶 = 11.972,00 [𝑁] 
Exercícios – (6) 
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 Diagrama de Forças 
𝑊2 = 5.959,39 [𝑁] 
𝑅𝐶 = 11.972,00 [𝑁] 𝑅𝐷 = 8.885,88 [𝑁] 
75 [𝑚𝑚] 155 [𝑚𝑚] 50 [𝑚𝑚] 
𝐸2 
𝑊3 = 14.898,49 [𝑁] 
𝐸3 
Exercícios – (6) 
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 Diagrama de Momento e Torque 
𝐸2 𝐸3 𝐶 𝐷 
𝑀3 = 897,90 [𝑁.𝑚] 
𝑀2 = 444,29 [𝑁.𝑚] 
𝐸2 𝐸3 𝐶 𝐷 
𝑇𝑏 = 1.400 [𝑁.𝑚] 
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