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Gabarito das AS I à V

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Teoria literária: Prosa 
AS / Unidade I
PERGUNTA 1
Sobre a apresentação feita por Domício Proença Filho acerca da linguagem literária, exposta no conteúdo teórico desta unidade, considere as seguintes afirmações:
I. O autor apresenta como características do discurso literário os seguintes itens: complexidade, multissignificação, conotação, liberdade, ênfase no significante e variabilidade;
II. A denotação, que caracteriza o discurso literário depende dos seguintes fatores:
1) aspectos fônicos do vocábulo;
2) da associação com outras palavras;
3) da própria denotação;
4) de pertencer a palavras a uma dada língua especial;
5) de se situar entre os arcaísmos e regionalismos;
6) de impressões emocionais coletivas ou mesmo individuais (de época).
III. O texto literário exige um tipo de descodificação que se relaciona com o repertório cultural e a capacidade do receptor.
Pode-se afirmar corretamente em:
	
	a.
	I,II eIII.
	
	b.
	II e III, apenas.
	
	c.
	I e III, apenas.
	
	d.
	I e II, apenas.
	
	e.
	II, apenas.
PERGUNTA 2
Leia atentamente os poemas a seguir:
Canção (de Cecília Meireles)
Nunca eu tivera querido
dizer palavra tão louca
bateu-me o vento na boca
e depois no teu ouvido.
Levou somente a palavra,
deixou ficar o sentido.
O sentido está guardado
no rosto com que te miro,
neste período suspiro
que te segue alucinado,
no meu sorriso suspenso
como um beijo malogrado.
Nunca viu ninguém
que o amor pusesse tão triste.
Esta tristeza não viste,
E eu sei que ela se vê bem...
Só se aquele mesmo vento
Fechou teus olhos, também...
Cantores Inúteis (de Carlos Drummond de Andrade)
Um pássaro flautista no quintal
caçoa de meu verso modernista.
Afinal fez-nos ambos o universo
aprendizes ao sol ou à garoa.
A canção absoluta não se escreve,
à falta de instrumentos não terrestres.
Aos mestres indagando, mal se escuta
pingar, de leve, a gota de silêncio.
Eu, pretensioso, e tu, pássaro crítico,
vence o mítico amor nossa vaidade:
Os amantes que passam, distraídos
e surdos a tais cantos discordantes,
a melodia interna é que os governa.
Tudo mais, em verdade, são ruídos.
Considere as seguintes afirmações quanto à temática apresentada nos dois poemas:
I. Os dois poemas apresentam uma temática metalinguística, pois falam sobre o próprio fazer poético.
II. Apenas o primeiro poema, de Cecília Meireles, é metalinguístico.
III. Apenas o segundo poema, de Carlos Drummond de Andrade, é metalinguístico.
Pode-se afirmar corretamente em
	
	a.
	I,II eIII.
	
	b.
	II e III, apenas.      
	
	c.
	I e III, apenas.  
	
	d.
	I e II, apenas.
	
	e.
	I, apenas.
PERGUNTA 3
Sobre o texto “O direito à literatura”, de Antonio Candido, assinale a alternativa CORRETA:
	
	a.
	Ao relacionar a literatura com os Direitos Humanos, Candido, citando o sociólogo francês Louis-Joseph Lebret, considera a literatura um bem compressível, indispensável ao homem, como alimentação, a moradia, a saúde etc.
	
	b.
	A face mais importante da literatura, para Candido, é a de expressar sentimentos e emoções.
	
	c.
	Candido considera literatura apenas as formas mais complexas das grandes civilizações.
	
	d.
	Para o crítico, a forma da literatura é que tem a capacidade de humanizar o homem.
	
	e.
	Candido afirma que para que a literatura erudita possa ser acessível a todos depende da capacidade do professor estimular os alunos a esse tipo de leitura.
PERGUNTA 4
A Educação pela Pedra (de João Cabral de Melo Neto) Uma educação pela pedra: por lições;
 
Para aprender da pedra, freqüentá-la;
Captar sua voz inenfática, impessoal
(pela de dicção ela começa as aulas).
A lição de moral, sua resistência fria
Ao que flui e a fluir, a ser maleada;
A de poética, sua carnadura concreta;
A de economia, seu adensar-se compacta:
Lições da pedra (de fora para dentro,
Cartilha muda), para quem soletrá-la. 
Outra educação pela pedra: no Sertão
(de dentro para fora, e pré-didática).
No Sertão a pedra não sabe lecionar,
E se lecionasse, não ensinaria nada;
Lá não se aprende a pedra: lá a pedra,
Uma pedra de nascença, entranha a alma.
Irene no céu (de Manuel Bandeira)
Irene preta
Irene boa
Irene sempre de bom humor.
Imagino Irene entrando no céu:
- Licença, meu branco!
E São Pedro bonachão:
- Entra Irene. Você não precisa pedir licença.
Mãe Preta (de Augusto Linhares)
Quando Dodora ao Céu chegar, é minha crença,
e ao Chaveiro disser: — Dá licença, meu Santo?
São Pedro, vendo-a, lhe dirá com certo espanto:
— Você, Dodora, não precisa de licença!...
E a porta lhe abrirá paternalmente. E ela,
para de todo ser feliz numa tal hora,
seu cachimbinho acende. Acende-o numa estrela;
mas São Pedro lhe diz: — Não, aqui não, Dodora...
O que não dizia o poeminha do Manuel: (de Mário Barbosa)
Irene preta!
Boa Irene um amor
mas nem sempre Irene
está de bom humor
Se existisse mesmo o Céu
imagino Irene à porta:
- Pela entrada de serviço - diz S. Pedro dedo em riste
- Pro inferno, seu racista - ela corta.
Irene não dá bandeira
ela não é de brincadeira
Leia atentamente as afirmações a seguir, sobre os poemas que você acabou de ler:
O poema “A educação pela pedra”, de João Cabral de Melo Neto, é caracterizado pela ________________, procedimento pela qual o texto descreve o próprio ato criador, no caso, a pedra ensina o poeta a criar um estilo para sua poesia: concreta e impessoal. 
O poema de Mário Barbosa, “O que não dizia o poeminha de Bandeira”, é caracterizado pela________________, pois promove um diálogo com o poema “Irene no céu”, de Manuel Bandeira, recriando a conversa entre Irene e São Pedro, porém discordando das ideias presentes no poema de Bandeira.
Já o poema de Augusto Linhares, “Mãe Preta”, é caracterizado pela________________, pois recupera o poema de Manuel Bandeira, apresentando ideias que não contrariam a situação de submissão de Irene.
Assinale a alternativa que preenche, de forma CORRETA, as lacunas:
	
	a.
	estilização, paródia, metalinguagem
	
	b.
	paródia, metalinguagem, estilização
	
	c.
	metalinguagem, paródia, estilização
	
	d.
	metalinguagem, estilização, paródia
	
	e.
	estilização, estilização, paródia
AS / Unidade II
PERGUNTA 1
Leia o fragmento a seguir, do romance O Cortiço, de Aluísio Azevedo: 
Entretanto, das portas surgiam cabeças congestionadas de sono;
ouviam-se amplos bocejos, fortes como o marulhar das ondas; pigarreava-se
grosso por toda a parte; começavam as xícaras a tilintar; o cheiro quente
do café aquecia, suplantando todos os outros; trocavam-se de janela para janela
as primeiras palavras, os bons-dias; reatavam-se conversas interrompidas à
noite; a pequenada cá fora traquinava já, e lá dentro das casas vinham choros 
abafados de crianças que ainda não andam. No confuso rumor que se formava,
destacavam-se risos, sons de vozes que altercavam, sem se saber onde,
grasnar de marrecos, cantar de galos, cacarejar de galinhas. De alguns quartos
saíam mulheres que vinham pendurar cá fora, na parede, a gaiola do papagaio,
e os louros, à semelhança dos donos, cumprimentavam-se ruidosamente,
espanejando-se à luz nova do dia.
Daí a pouco, em volta das bicas era um zunzum crescente; uma aglomeração tumultuosa de machos e fêmeas.
(Disponível em http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000003.pdf, acessado 
em 15 de setembro de 2012) 
O fragmento revela as marcas do estilo
	
	a.
	Romântico
	
	b.
	Árcade
	
	c.
	Realista
	
	d.
	Simbolista
	
	e.
	Parnasiano
PERGUNTA 2
Leia atentamente o poema a seguir: 
Sinfonias do Ocaso (de Cruz e Sousa) 
Musselinosas como brumas diurnas
descem do ocaso as sombras harmoniosas,
sombras veladas e musselinosas
para as profundas solidões noturnas.
Sacrários virgens, sacrossantas urnas,
os céus resplendem de sidéreas rosas,
da Lua e das Estrelas majestosas
iluminando a escuridão das furnas.
Ah! por estes sinfônicosocasos
a terra exala aromas de áureos vasos,
incensos de turíbulos divinos.
Os plenilúnios mórbidos vaporam ...
E como que no Azul plangem e choram
cítaras, harpas, bandolins, violinos ...
(Disponível em http://www.jornaldepoesia.jor.br/csousa.html#ocaso,
acessado em 16 de setembro de 2012) 
No poema de Cruz e Sousa, temos as marcas de qual estilo (escola) literário?
	
	a.
	Barroco
	
	b.
	Arcadismo
	
	c.
	Modernismo
	
	d.
	Simbolismo
	
	e.
	Parnasianismo
PERGUNTA 3
Leia o fragmento do romance Senhora, de José de Alencar: 
Há anos raiou no céu fluminense uma nova estrela. Desde o momento de sua
ascensão ninguém lhe disputou o cetro; foi proclamada a rainha dos salões.
Tornou-se a deusa dos bailes; a musa dos poetas e o ídolo dos noivos em 
disponibilidade.
Era rica e formosa.
Duas opulências, que se realçam como a flor em vaso de alabastro; dois
esplendores que se refletem, como o raio de sol no prisma do diamante.
Quem não se recorda da Aurélia Camargo, que atravessou o firmamento da
Corte como brilhante meteoro, e apagou-se de repente no meio do
deslumbramento que produzira o seu -fulgor? Tinha ela dezoito anos quando
apareceu a primeira vez na sociedade. Não a conheciam; e logo buscaram 
todos com avidez informações acerca da grande novidade do dia.
(Disponível em http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000011.pdf
Acessado em 18 de setembro de 2012.)
No trecho do romance Senhora, temos a ocorrência de marcas de qual estilo 
literário?
	
	a.
	Barroco
	
	b.
	Árcade
	
	c.
	Trovadoresco
	
	d.
	Realista
	
	e.
	Romântico
PERGUNTA 4
Leia atentamente o fragmento a seguir, de Lígia Cademartori: 
"O estudo da literatura não pode dispensar uma identificação do fenômeno em relação ao momento histórico em que surgiu. Assim, "período", "movimento", "escola", "fase literária" são termos de circulação freqüente, e manifestam a tentativa de ordenação dos fenômenos literários no tempo. Essa tentativa, porém, enfrenta dificuldades metodológicas. A principal delas é a questão da divisão em períodos, em que é preciso conciliar os critérios de tempo e os critérios estéticos. Sem essa relação, a divisão pode se tornar arbitrária. Uma periodologia pode obedecer a um procedimento meramente cronológico, referindo-se à literatura do século XVI, do século XVII, etc." (CADEMARTORI, 2001, p.7)
Sobre o texto de Cademartori, é possível afirmar que: 
I. Cada estilo de época reúne um conjunto de obras escritas em uma determinada época, porém os critérios usados pelos historiadores conciliam o tempo e as características estéticas das obras.
II. A cronologia é um critério suficiente para ordenar os fenômenos literários, sem a necessidade dos critérios estéticos.
III. A periodologia literária consiste em, não podendo se afastar da história, precisa superá-la para se inserir em um sistema de normas estéticas que dominam a literatura num dado momento histórico.
Está correto o que se diz em:
	
	
	I, III.
	
	
	I, II.
	
	
	I,II e III.
	
	
	III.
AS / Unidade III
Pergunta 1
Leia os fragmentos de contos dados a seguir:
I - "Ninguém sabia donde viera aquele homem. O agente do Correio pudera apenas informar que acudia ao nome de Raimundo Flamel, pois assim era subscrita a correspondência que recebia. E era grande. Quase diariamente, o carteiro lá ia a um dos extremos da cidade, onde morava o desconhecido, sopesando um maço alentado de cartas vindas do mundo inteiro, grossas revistas em línguas arrevesadas, livros, pacotes...
Quando Fabrício, o pedreiro, voltou de um serviço em casa do novo habitante, todos na venda perguntaram-lhe que trabalho lhe tinha sido determinado.
— Vou fazer um forno, disse o preto, na sala de jantar."
Lima Barreto, “A Nova Califórnia”
Fonte: http://www.biblio.com.br/defaultz.asp?link=http://www.biblio.com.br/conteudo/LimaBarreto/LimaBarreto.htm
II - "Ao entrar São Pedro, o escriturário do Eterno, voltou-se, saudou-o e, à reclamação da lista d’almas pelo Santo, ele respondeu com algum enfado (endado do ofício) que viesse à tarde buscá-la."
Lima Barreto, “O Pecado”
Fonte: http://www.biblio.com.br/defaultz.asp?link=http://www.biblio.com.br/conteudo/LimaBarreto/LimaBarreto.htm
III -" Então, nascida do ventre, de novo subiu, implorante, em onda vagarosa, a vontade de matar — seus olhos molharam-se gratos e negros numa quase felicidade, não era o ódio ainda, por enquanto apenas a vontade atormentada de ódio como um desejo, a promessa do desabrochamento cruel, um tormento como de amor, a vontade de ódio se prometendo sagrado sangue e triunfo, a fêmea rejeitada espiritualizara-se na grande esperança. Mas onde, onde encontrar o animal que lhe ensinasse a ter o seu próprio ódio? o ódio que lhe pertencia por direito mas que em dor ela não alcançava? Onde aprender a odiar para não morrer de amor? E com quem? O mundo de primavera, o mundo das bestas que na primavera se cristianizam em patas que arranham mas não dói... oh não mais esse mundo! não mais esse perfume, não esse arfar cansado, não mais esse perdão em tudo o que um dia vai morrer como se fora para dar-se. Nunca o perdão, se aquela mulher perdoasse mais uma vez, uma só vez que fosse, sua vida estaria perdida — deu um gemido áspero e curto, o quati sobressaltou-se — enjaulada olhou em torno de si, e como não era pessoa em quem prestassem atenção, encolheu-se como uma velha assassina solitária, uma criança passou correndo sem vê-la."
Clarice Lispector, “O Búfalo”
Fonte: http://claricelispector.blogspot.com/2007/11/o-bfalo.html
Podemos afirmar sobre os fragmentos que:
	
	a.
	Em todos há o uso do discurso indireto livre.
	
	b.
	O fragmento I possui apenas discurso direto.
	
	c.
	O discurso indireto livre está presente no fragmento III.
	
	d.
	O discurso direto está presente apenas no fragmento II.
	
	e.
	Em nenhum fragmento há discurso indireto.
PERGUNTA 2
Considerando-se os elementos da ficção, enredo, tempo, espaço, personagens e o ponto de vista ou foco narrativo, quais desses elementos podemos identificar no fragmento dado a seguir na ordem em que aparecem?
“Hamlet observa a Horácio que há mais cousas no céu e na terra do que sonha a nossa filosofia. Era a mesma explicação que dava a bela Rita ao moço Camilo, numa sexta-feira de Novembro de 1869, quando este ria dela, por ter ido na véspera consultar uma cartomante; a diferença é que o fazia por outras palavras.”
(Machado de Assis, A Cartomante)
	
	a.
	Enredo; ponto de vista ou foco narrativo; tempo; espaço.
	
	b.
	Ponto de vista ou foco narrativo; ação; personagens; tempo.
	
	c.
	Personagem; ação; ponto de vista ou foco narrativo; tempo.
	
	d.
	Personagem; ação; espaço; tempo; ponto de vista ou foco narrativo.
	
	e.
	Ponto de vista ou foco narrativo; enredo; personagens; tempo.
PERGUNTA 3
São características exclusivas do conto, em geral:
	
	a.
	A existência de personagens planas e grande quantidade de personagens e descrições espaciais.
	
	b.
	Um intervalo de tempo muito extenso para a ação e uma quantidade restrita de personagens.
	
	c.
	Foco narrativo exclusivamente em terceira pessoa e apenas uma ação.
	
	d.
	Ação reduzida, geralmente um núcleo dramático, o que leva à quantidade menor de personagens e elementos espaciais.
	
	e.
	Desenvolvimento de personagens redondas e fluxo de consciência.
PERGUNTA 4
Leia o fragmento a seguir:
“Quando entrei no pequeno restaurante da praia os dois já estavam sentados, o velho e o menino. Manhã de um azul flamante. Fiquei olhando o mar que não via há algum tempo e era o mesmo mar de antes, um mar que se repetia e era irrepetível. Misterioso e sem mistério nas ondas estourando naquelas espumas flutuantes (bom-dia, Castro Alves!) tão efêmeras e eternas, nascendo e morrendo ali na areia. O garçom, um simpático alemão corado, me reconheceu logo. Franz?, eu perguntei e ele fez uma continência, baixou a bandeja e deixou na minha frente o copode chope. Pedi um sanduíche. Pão preto?, ele lembrou e foi em seguida até a mesa do velho que pediu outra garrafa de água de Vichy. Fixei o olhar na mesa ocupada pelos dois, agora o velho dizia alguma coisa que fez o menino rir, um avô com o neto. E não era um avô com o neto, tão nítidas as tais diferenças de classe no contraste entre o homem vestido com simplicidade mas num estilo rebuscado e o menino encardido, um moleque de alguma escola pobre, a mochila de livros toda esbagaçada no espaldar da cadeira.”
Lygia Fagundes Telles, “O menino e o velho”.
Disponível em: http://www.releituras.com/lftelles_menino.asp
Considerando o que você estudou sobre o ponto de vista ou foco narrativo, no trecho dado temos o narrador:
	
	a.
	Protagonista: porque é o personagem principal do texto.
	
	b.
	Testemunha: porque nos conta a história de outro(s) personagem(ens).
	
	c.
	Onisciente: porque é capaz de vasculhar a mente dos outros personagens.
	
	d.
	Protagonista: porque acompanha a ação do interior dos acontecimentos.
	
	e.
	Onisciente: revela com muita certeza detalhes dos personagens.
AS / Unidade IV
PERGUNTA 1
Identifique os discursos nos fragmentos a seguir, extraídos da obra A Hora da estrela, de Clarice Lispector:
I) “Macabéa perdir perdão? Porque sempre se pede. Por quê? Resposta: é assim porque assim é. Sempre foi? Sempre será. E se não foi? Mas eu estou dizendo que é. Pois.”
II) “O médico olhou-a e bem sabia que ela não fazia regime para emeagrecer. Mas era-lhe cômodo insistir em dizer que não fizesse dieta de emagrecimento”.
III) “Ele: - Pois é.
Ela: - Pois é o quê?
Ele: - Eu só disse pois é!
Ela: - Mas “pois é” o quê?
Ele: - Melhor mudar de conversa porque você não me entende”.
	
	a.
	I – Indireto; II – Indireto; III – Direto.
	
	b.
	I – Indireto livre; II – Direto; III – Direto.
	
	c.
	I – Indireto livre; II – Indireto; III – Direto.
	
	d.
	I – Indireto; II – Indireto livre; III – Indireto livre.
	
	e.
	I – Indireto livre; II – Indireto; III – Indireto.
PERGUNTA 2
Leia o fragmentos do conto “Sésamo” dado a seguir:
“A fiada acabou tarde, com a assistência a cair de sono e a lutar para prender na imaginação aquela riqueza oriental enfragada. E de manhãzinha., o Rodrigo, contra o costume, esgueirou-se sozinho para a serra da Forca atrás do rebanho. A história do Raul tinha-lhe encandescido os miolos. Necessitava por isso de solidão e de apagar o incêndio sem testemunhas.”
Por meio da leitura do fragmento podemos perceber:
	
	a.
	Os hábitos excêntricos do personagem Rodrigo.
	
	b.
	A avidez por dinheiro que o faz ir sozinho à serra em busca do tesouro.
	
	c.
	A falta de juízo por ter os miolos encandescidos.
	
	d.
	O ânimo para o trabalho da criança em contraposição à preguiça dos adultos.
	
	e.
	A imaginação da criança acesa pela magia da narrativa.
PERGUNTA 3
Leia o fragmento do conto “O Sésamo”, de Miguel Torga:
“-Abre-te, Sésamo! E o antro, com seu deslumbrante recheio, escancarou-se em sedutor convite ...
As crianças arregalavam os olhos de espanto. Os homens estavam indecisos entre acreditar e sorrir. As mulheres sentiam todas o que a Lamega exprimiu num comentário:
- O mundo tem coisas!...”
O fragmento sugere que:
	
	a.
	Todas as pessoas são ignorantes e acreditam em histórias mágicas.
	
	b.
	A revelação do pouco caso que as pessoas fazem para as histórias tradicionais.
	
	c.
	Uma maneira de mostrar como ninguém havia entendido nada sobre a história que fora contada.
	
	d.
	O espanto simples e puro das crianças, certa incredulidade dos homens e a aceitação do mistério pelas mulheres.
	
	e.
	A incredulidade das mulheres frente à credulidade dos homens que sorriem apenas e nada questionam, assim como as crianças.
PERGUNTA 4
Considerando-se os elementos da ficção, ação, tempo, espaço, personagens e o narrador, quais desses elementos podemos identificar no fragmento dado a seguir na ordem em que aparecem?
“- Abre-te, Sésamo! gritava, o Raul, no meio do silêncio pasmado da assistência.
A fiada estava apinhada naquela noite.”
 
	
	a.
	Ação; narrador; personagem; espaço; tempo.
	
	b.
	Ação; narrador; tempo; personagem; espaço.
	
	c.
	Narrador; ação; espaço; personagem; tempo.
	
	d.
	Ação; narrador; personagem; tempo; espaço.
	
	e.
	Narrador; ação; personagem; espaço; tempo.
AS / Unidade V
PERGUNTA 1
Sobre a peça O santo e porca, de Ariano Suassuna, considere as seguintes afirmações:
I - Ariano Suassuna estabelece uma relação dialógica ou intertextual com o texto de Plauto, na medida em que usa o texto do dramaturgo como base para recriar a sua peça.
II - Em O Santo e a Porca, temos a história de Eurico Árabe, mais conhecido como Euricão, um velho avarento, devoto de Santo Antônio, que esconde em sua casa uma porca de madeira, cheia de dinheiro.
III - As peças, tanto de Plauto quanto de Ariano Suassuna são tragédias. A tragédia, segundo Aristóteles, volta-se para os homens de psique mais fraca, na qual seus vícios são expostos ao ridículo, produzindo o riso.
Está correto o que se diz apenas em:
	
	a.
	III.
	
	b.
	I, II.
	
	c.
	I,II e III.
	
	d.
	II.
	
	e.
	II e III.
PERGUNTA 2
Assinale a alternativa correta que melhor completa a lacuna do texto abaixo:
"Segundo Anatol Rosenfeld, no (a)___________, “os personagens apresentam-se autônomos, emancipados do narrador (que neles desapareceu), mas ao mesmo tempo dotados de todo o poder da subjetividade lírica (que neles se mantém viva).” (Rosenfeld, 2008, p.28)"
	
	a.
	Teatro
	
	b.
	Romance
	
	c.
	Novela
	
	d.
	Poema
	
	e.
	Crônica
PERGUNTA 3
Assinale a alternativa correta que melhor completa a lacuna do texto abaixo sobre o teatro:
Segundo Angélica Soares: “O ___________ é a forma própria para que as personagens ajam sem qualquer mediação, dando-nos sempre a impressão, até mesmo nos dramas históricos, de que tudo está acontecendo pela primeira vez”. (2001, p.59)
	
	a.
	Palco.
	
	b.
	Diálogo.
	
	c.
	Cenário.
	
	d.
	Elemento coreográfico.
	
	e.
	Elemento musical.
PERGUNTA 4
Leia atentamente o fragmento da crônica a seguir, de Rubem Braga:
Recado ao senhor 903, de Rubem Braga
"Vizinho –
Quem fala aqui é o homem do 1003. Recebi outro dia, consternado, a visita do zelador, que me mostrou a carta em que o senhor reclamava contra o barulho em meu apartamento. Recebi depois a sua própria visita pessoal – devia ser meia-noite – e a sua veemente reclamação verbal. Devo dizer que estou desolado com tudo isso, e lhe dou inteira razão. O regulamento do prédio é explícito e, se não o fosse, o senhor teria ainda ao seu lado a Lei e a Polícia. Quem trabalha o dia inteiro tem direito ao repouso noturno e é impossível repousar no 903 quando há vozes, passos e músicas no 1003. Ou melhor: é impossível ao 903 dormir quando o 1003 se agita; pois como não sei o seu nome nem o senhor sabe o meu, ficamos reduzidos a ser dois números, dois números empilhados entre dezenas de outros."
(In: 200 Crônicas escolhidas. Rio de Janeiro: Record, 2002)
Sobre a crônica de Rubem Braga, considere as seguintes assertivas:
I - A crônica retrata um evento extremamente banal, ou como pensou Antonio Candido, pega o “fato miúdo” do cotidiano, da “vida ao rés-do-chão”, que é um desentendimento entre vizinhos de um prédio residencial.
II - O narrador, em primeira pessoa, relata uma situação comum, porém a forma com que apresenta as personagens e a si mesmo coloca em xeque certa humanidade natural às pessoas envolvidas.
III - O narrador protagonista se nomeia como “o homem do 1003” que recebe a reclamação do barulho em seu apartamento por parte de seu vizinho, o “senhor 903”.
As assertivas I, II e III são, respectivamente:
 
	
	a.
	V, V, F
	
	b.
	F, V, V
	
	c.
	V, F, F
	
	d.
	F, F, V
	
	e.
	V, V, V

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