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Informativo STF Anual 2018 Brasília, fevereiro a dezembro de 2017 Compilação dos Informativos Mensais nºs 889 a 927 O Informativo STF Anual 2018 apresenta todos os resumos de julgamentos divulgados pelos Informativos Mensais STF durante o ano. SUMÁRIO Direito Administrativo Administração Pública Fundação Banco do Brasil e fiscalização do Tribunal de Contas da União (Informativo STF Mensal de abril) Agência Reguladora Agências Reguladoras e função normativa (Informativo STF Mensal de fevereiro) Competência Redistribuição de cargos efetivos e competência do CNJ (Informativo STF Mensal de maio) Concurso Público/Edital Concurso público e remarcação de teste de aptidão física (Informativo STF Mensal de novembro) Direito subjetivo à nomeação (Informativo STF Mensal de dezembro) Posse em concurso público e exercício determinados por decisões precárias - Concessão de aposentadoria voluntária (Informativo STF Mensal de agosto) Resolução do CNJ e avaliação de títulos (Informativo STF Mensal de abril) Controle de Constitucionalidade Fiscal de Rendas do Estado do Rio de Janeiro (Informativo STF Mensal de março) Estabilidade ECT: despedida de empregado e motivação (Informativo STF Mensal de outubro) Intervenção no Domínio Econômico Correção monetária e planos econômicos (Informativo STF Mensal de março) Meio Ambiente Código Florestal e constitucionalidade (Informativo STF Mensal de março) Processo disciplinar Encontro fortuito de provas e foro por prerrogativa de função (Informativo STF Mensal de agosto) Remuneração Convocação de magistrados e pagamento de “auxílio-voto” (Informativo STF Mensal de agosto) Servidores públicos ADI MC: Funpresp e data limite para adesão ao regime de previdência complementar (Informativo STF Mensal de junho) Sistema Remuneratório Forças Armadas e reestruturação remuneratória (Informativo STF Mensal de XXXXXXXX) Substitutos interinos das serventias extrajudiciais: submissão ao teto remuneratório constitucional (Informativo STF Mensal de novembro) Direito Civil Direito de Família Impenhorabilidade do bem de família e contratos de locação comercial (Informativo STF Mensal de junho) Pessoas Naturais Transexual: alteração de gênero e cirurgia de redesignação de sexo (Informativo STF Mensal de agosto) Transgêneros e direito a alteração no registro civil (Informativo STF Mensal de março) Responsabilidade Civil Furto e responsabilidade civil de concessionária de serviços públicos (Informativo STF Mensal de maio) Direito Constitucional Administração Pública Prescritibilidade de ação de ressarcimento por ato de improbidade administrativa (Informativo STF Mensal de agosto) Advocacia Pública Procurador do Estado e atribuição de atividades exclusivas da advocacia a cargo técnico de autarquia (Informativo STF Mensal de dezembro) Anistia Reparação econômica a anistiado: MS e valores retroativos (Informativo STF Mensal de Setembro) Aposentadoria Guardas municipais e aposentadoria especial (Informativo STF Mensal de junho) Assistência à Saúde Planos e seguros privados de assistência à saúde (Informativo STF Mensal de fevereiro) Planos e seguros privados de assistência à saúde e ressarcimento ao SUS (Informativo STF Mensal de fevereiro) Competência Competência concorrente e construções em Áreas de Proteção Permanente (Informativo STF Mensal de Setembro) Competência concorrente e omissão de ente federado (Informativo STF Mensal de Setembro) Proteção do meio ambiente: instrumentos de cooperação e competência do Poder Executivo (Informativo STF Mensal de outubro) Competência Legislativa Ação direta de inconstitucionalidade: piso salarial e competência delegada (Informativo STF Mensal de outubro) ADI: ITCMD e Procuradoria Geral do Estado (Informativo STF Mensal de junho) ADI: lei estadual e fornecimento de veículo reserva no período de garantia contratual (Informativo STF Mensal de dezembro) Competência legislativa municipal: interesse local e defesa do consumidor (Informativo STF Mensal de Setembro) Lei municipal e competência privativa (Informativo STF Mensal de outubro) Obrigatoriedade de empacotamento de compras e competência legislativa (Informativo STF Mensal de outubro) Planos de saúde e direito do consumidor (Informativo STF Mensal de fevereiro) Representação estudantil: competência privativa da União e autonomia universitária (Informativo STF Mensal de outubro) Comunidades Quilombolas Comunidade dos quilombos e decreto autônomo (Informativo STF Mensal de fevereiro) Conflito de Competência Contribuição previdenciária e competência (Informativo STF Mensal de maio) Conselho Nacional de Justiça CNJ: competência normativa e interceptação telefônica (Informativo STF Mensal de maio) CNJ: falta de quórum e avocação de processo administrativo (Informativo STF Mensal de maio) Controle jurisdicional dos atos do Conselho Nacional de Justiça (Informativo STF Mensal de novembro) Decisão do CNJ e abono de férias de juízes (Informativo STF Mensal de Setembro) Conselho Nacional do Ministério Público CNMP: competência normativa e interceptação telefônica (Informativo STF Mensal de maio) CNMP: conflito de atribuições e competência (Informativo STF Mensal de maio) Controle de Constitucionalidade ADI: constituição estadual, iniciativa popular para emendas e repasse do ICMS (Informativo STF Mensal de outubro) ADI e providências diante de greve de servidores públicos (Informativo STF Mensal de junho) ADI e representação de inconstitucionalidade (Informativo STF Mensal de dezembro) ADI e vinculação de receitas de impostos (Informativo STF Mensal de junho) ADI: proselitismo e liberdade de expressão (Informativo STF Mensal de maio) ADPF: manifestações em universidades e normas eleitorais (Informativo STF Mensal de novembro) Concurso público: embargos de declaração e modulação de efeitos em ADI (Informativo STF Mensal agosto) Constituição estadual e constitucionalidade (Informativo STF Mensal de junho) ECA e competências da Justiça do Trabalho (Informativo STF Mensal de Setembro) ED: juiz de paz e remuneração (Informativo STF Mensal de junho) Fundo Partidário e recursos destinados às candidaturas de mulheres (Informativo STF Mensal de outubro) ICMS: ED e modulação de efeitos em ADI (Informativo STF Mensal de junho) Idade mínima para ingresso na educação infantil e no ensino fundamental (Informativo STF Mensal agosto) Lei estadual e requisição de pequeno valor (Informativo STF Mensal de fevereiro) Proibição de transporte de animais vivos e competência legislativa (Informativo STF Mensal de outubro) Desapropriação Decreto-Lei 3.365/1941: desapropriação e juros compensatórios (Informativo STF Mensal de maio) Direitos Fundamentais Atividade parlamentar e o direito à informação (Informativo STF Mensal de maio) Direitos e Garantias Fundamentais Fotografia de morto: Enunciado 279 da Súmula do STF e liberdade de imprensa (Informativo STF Mensal de outubro) Internação compulsória e prescrição da pretensão punitiva (Informativo STF Mensal de dezembro) Oitiva de testemunhase devido processo legal (Informativo STF Mensal de maio) Reforma trabalhista e contribuição sindical (Informativo STF Mensal de junho) Sustentação oral e ampla defesa (Informativo STF Mensal de novembro) Ensino ADI: colégio militar e contribuições dos alunos (Informativo STF Mensal de outubro) Educação domiciliar (Informativo STF Mensal de setembro) Extradição Extradição e pedido de extensão (Informativo STF Mensal de dezembro) Garantias eleitorais ADI e sigilo do voto (Informativo STF Mensal de junho) Improbidade Administrativa Ação de improbidade administrativa: ministro de estado e foro competente (Informativo STF Mensal de maio) Inelegibilidade Mandatos consecutivos de prefeito e inelegibilidade (Informativo STF Mensal de outubro) Liberdade de Expressão Reclamação: ADPF 130/DF e censura (Informativo STF Mensal de março) Medida Provisória Medida Provisória e Decreto Legislativo (Informativo STF Mensal de março) Medida Provisória e FGTS (Informativo STF Mensal de março) Ministério Público Ação civil pública: lesão ao patrimônio público e legitimidade do Ministério Público (Informativo STF Mensal de outubro) Execução de multa decorrente de sentença penal condenatória e legitimidade ativa (Informativo STF Mensal de dezembro) Ordem Pública ADI e meia-entrada para jovens (Informativo STF Mensal de abril) Poder Judiciário Competência jurisdicional e delitos comuns conexos a crimes eleitorais (Informativo STF Mensal de novembro) Precatórios Débito trabalhista e regime de precatórios (Informativo STF Mensal de outubro) Empresa pública e precatórios (Informativo STF Mensal de agosto) Prerrogativa de Foro Prerrogativa de foro e interpretação restritiva (Informativo STF Mensal de maio) Processo Recursal Proposição de recursos por procurador de justiça e tempestividade recursal (Informativo STF Mensal de abril) Quebra de Sigilo Quebra de sigilo e divulgação em site oficial (Informativo STF Mensal de maio) Reclamação Cabimento de reclamação: censura e liberdade de expressão (Informativo STF Mensal de junho) Cabimento de reclamação e nepotismo (Informativo STF Mensal de setembro) Reclamação: liminar em ADPF e proibição de transporte de amianto (Informativo STF Mensal de novembro) Regime Próprio e Previdência Social Vício de iniciativa e fonte de custeio (Informativo STF Mensal de março) Reserva de Plenário Reclamação e Enunciado 10 da Súmula Vinculante (Informativo STF Mensal de abril) Servidor público Transferência de ofício: inexistência de universidade congênere à da origem e garantia de matrícula (Informativo STF Mensal de setembro) Suspensão de Liminar Vencimentos de servidores públicos e parcelamento (Informativo STF Mensal de maio) Tributos Imunidade tributária e maquinário para impressão de livros (Informativo STF Mensal de junho) Direito do Trabalho Estabilidade Empregada gestante e requisito para configuração da estabilidade (Informativo STF Mensal de outubro) Rescisão do Contrato de Trabalho CLT: Comissão de Conciliação Prévia e procedimento sumaríssimo (Informativo STF Mensal de agosto) Terceirização Justiça do Trabalho e terceirização de atividade-fim (Informativo STF Mensal de agosto) Telecomunicações: terceirização de atividade-fim e Súmula 331 do TST (Informativo STF Mensal de outubro) Direito Eleitoral Competência Delitos eleitorais conexos com crimes comuns (Informativo STF Mensal de abril) Eleições Cancelamento de título de eleitor: revisão eleitoral e biometria (Informativo STF Mensal de setembro) Fundo Partidário e recursos destinados às candidaturas de mulheres (Informativo STF Mensal de março) Período eleitoral e liberdade de expressão (Informativo STF Mensal de junho) Propaganda eleitoral e telemarketing (Informativo STF Mensal de maio) Vacância de cargos políticos e eleições (Informativo STF Mensal de março) Vacância de cargos políticos e procedimento eleitoral (Informativo STF Mensal de março) Partido Político Partido político recém-criado e justa causa para desfiliação partidária (Informativo STF Mensal de maio) Prestação de Contas Doação eleitoral e sigilo (Informativo STF Mensal de abril) Direito Penal Aplicação da Pena Acordo de colaboração premiada e delegado de polícia (Informativo STF Mensal de junho) Crimes Contra o Patrimônio Furto famélico e princípio da insignificância (Informativo STF Mensal de agosto) Roubo e extorsão e a continuidade delitiva (Informativo STF Mensal de maio) Crimes Praticados por Particular Contra a Administração em Geral Desacato praticado por civil contra militar e constitucionalidade (Informativo STF Mensal de março) Crimes Previstos na Legislação Extravagante Inexigibilidade de licitação e tipicidade da conduta (Informativo STF Mensal de fevereiro) Cumprimento da pena Fixação de regime menos gravoso: princípio da insignificância e reincidência (Informativo STF Mensal de agosto) Princípio da insignificância e furto simples (Informativo STF Mensal de agosto) Dos Crimes Praticados por Particular contra a Administração Pública Descaminho e princípio da insignificância (Informativo STF Mensal de abril) Descaminho e princípio da insignificância (Informativo STF Mensal de abril) Exclusão do Crime Imunidade parlamentar e liberdade de expressão (Informativo STF Mensal de setembro) Extinção de Punibilidade Prescrição da pretensão punitiva e execução imediata da pena (Informativo STF Mensal de fevereiro) Falsidade Ideológica Falsidade ideológica para fins eleitorais e omissão de recursos de campanha (Informativo STF Mensal de maio) Funcionário Público Entidades paraestatais e extensão do conceito de funcionário público (Informativo STF Mensal de setembro) Habeas Corpus Furto e configuração de crime impossível (Informativo STF Mensal de abril) Incitação à Discriminação Religiosa Incitação à discriminação religiosa e liberdade de expressão (Informativo STF Mensal de março) Legitimidade ativa Legitimidade ativa do Ministério Público e crime de estupro sem lesão corporal (Informativo STF Mensal de junho) Lei de Drogas Porte de maconha e prisão preventiva (Informativo STF Mensal de outubro) Sementes de maconha e tipicidade (Informativo STF Mensal de setembro) Prescrição Recurso exclusivo da defesa: ne reformatio in pejus e prescrição (Informativo STF Mensal de dezembro) Processual Penal Crime de fuga e direito à não autoincriminação (Informativo STF Mensal de novembro) Progressão de regime Progressão de regime e súmula 715/STF (Informativo STF Mensal de abril) Tipicidade Descaminho e crédito tributário (Informativo STF Mensal de junho) Homicídio na direção de veículo automotor e competência do tribunal do júri (Informativo STF Mensal de junho) Princípio da insignificância e pesca no período de defeso (Informativo STF Mensal de maio) Direito Penal Militar Crime militar Configuração de crime militar e licenciamento (Informativo STF Mensal de junho) Direito Previdenciário Regime Próprio de Servidores Públicos Servidor público: contribuição previdenciária sobre parcelas não incorporáveisaos proventos (Informativo STF Mensal de outubro) Direito Processual Civil Ação Rescisória Ação rescisória: alteração posterior de jurisprudência e segurança jurídica (Informativo STF Mensal de outubro) Ação rescisória e depósito prévio (Informativo STF Mensal de dezembro) Carta Rogatória Exequatur de carta rogatória e decisão monocrática (Informativo STF Mensal de abril) Desistência de Recurso Fixação de Preços de Medicamentos e Valores Diferenciados (Informativo STF Mensal de março) Embargos de divergência Embargos de divergência e Finsocial (Informativo STF Mensal de maio) Honorários Honorários advocatícios e seu fracionamento (Informativo STF Mensal de junho) Intervenção de Terceiros “Amicus curiae”: indeferimento de ingresso e irrecorribilidade (Informativo STF Mensal de outubro) Jurisdição e Competência CNJ: controle de ato de delegação e provimento jurisdicional provisório (Informativo STF Mensal de setembro) Complementação de pensão e aposentadoria de ferroviários e competência (Informativo STF Mensal de abril) Liquidação/Cumprimento/ Execução Parágrafo único do art. 741 do CPC/1973 e FGTS (Informativo STF Mensal de setembro) Mandado de Segurança Mandado de segurança e legitimidade (Informativo STF Mensal de abril) Mandado de segurança e oitiva do Ministério Público (Informativo STF Mensal de agosto) Restituição de parcelas recebidas por boa-fé por ordem liminar revogada (Informativo STF Mensal de novembro) Ministério Público Legitimidade do Ministério Público: ação civil pública e medicamentos (Informativo STF Mensal de agosto) Perda de Objeto Responsabilidade subsidiária da Administração Pública por débitos trabalhistas (Informativo STF Mensal de fevereiro) Processo nos tribunais Cabimento de ação rescisória e decisão homologatória de transação (Informativo STF Mensal de setembro) Recurso Recurso extraordinário e acordão proferido em processo administrativo (Informativo STF Mensal de março) Requisito de admissibilidade recursal Fazenda Pública: recolhimento de multa e interposição de recurso (Informativo STF Mensal de agosto) Direito Processual Penal Ação Penal Corrupção passiva e lavagem de dinheiro (Informativo STF Mensal de junho) Prazo decadencial e direito de representação (Informativo STF Mensal de março) Recebimento de denúncia: corrupção passiva e obstrução à justiça (Informativo STF Mensal de abril) Ação Penal Privada Injúria e legitimidade ativa do cônjuge (Informativo STF Mensal de outubro) Arquivamento Arquivamento de inquérito e novas diligências instrutórias (Informativo STF Mensal de novembro) Declinação de competência e arquivamento de inquérito (Informativo STF Mensal de agosto) Competência Reclamação e diligências em residência de parlamentar (Informativo STF Mensal de junho) Condução coercitiva Condução coercitiva para interrogatório e recepção pela Constituição Federal de 1988 (Informativo STF Mensal de junho) Conflito de Competência Terras indígenas e conflito de competência (Informativo STF Mensal de março) Embargos Infringentes Embargos infringentes e dispensa irregular de licitação (Informativo STF Mensal de agosto) STF: embargos infringentes e calúnia eleitoral (Informativo STF Mensal de outubro) Execução Penal Exame criminológico: faculdade do juízo das execuções e fundamentação padronizada (Informativo STF Mensal de outubro) Execução provisória da pena e trânsito em julgado (Informativo STF Mensal de março) Remição ficta e omissão do Estado (Informativo STF Mensal de junho) Habeas Corpus Audiência de custódia e trancamento da ação penal (Informativo STF Mensal de setembro) Decisão judicial transitada em julgado e habeas corpus (Informativo STF Mensal de março) Gestantes e mães presas preventivamente e habeas corpus coletivo (Informativo STF Mensal de fevereiro) Independência funcional das instâncias do Ministério Público (Informativo STF Mensal de março) Interrogatório Ação penal originária e momento do interrogatório (Informativo STF Mensal de outubro) Intimação Cerceamento de defesa e nulidade de intimação (Informativo STF Mensal de outubro) Investigação Penal Colaboração premiada: prerrogativa de foro e competência (Informativo STF Mensal de abril) Quebra de sigilo telefônico e telemático (Informativo STF Mensal de fevereiro) Nulidades Recurso exclusivo da defesa e reformatio in pejus (Informativo STF Mensal de abril) Pena Condenação pelo tribunal do júri e execução provisória da pena (Informativo STF Mensal de novembro) Prazo Recursal Ministério Público e tempestividade de agravo em processo criminal (Informativo STF Mensal de maio) Prerrogativa de Foro Prorrogação de competência e prerrogativa de foro (Informativo STF Mensal de outubro) Prescrição Suspensão do prazo prescricional e parcelamento do débito fiscal (Informativo STF Mensal de agosto) Prisão Domiciliar Prisão Domiciliar Humanitária e Súmula 691/STF (Informativo STF Mensal de abril) Prisão Preventiva Habeas corpus e prisão preventiva (Informativo STF Mensal de abril) Prisão preventiva e pressupostos (Informativo STF Mensal de setembro) Processos os tribunais e meios de impugnação de decisões judiciais Embargos infringentes e pressupostos (Informativo STF Mensal de abril) Provas Acordo de leniência e compartilhamento de provas (Informativo STF Mensal de agosto) Colaboração premiada e termo de compartilhamento (Informativo STF Mensal de novembro) Recursos Apelação: inclusão de circunstâncias judiciais sem incremento da pena e “reformatio in pejus” (Informativo STF Mensal de novembro) Tempestividade e recurso interposto antes da publicação do acórdão (Informativo STF Mensal de abril) Transferência de Preso Regalias e transferência para outra unidade da federação (Informativo STF Mensal de abril) Tribunal do Júri Pronúncia e devido processo legal (Informativo STF Mensal de maio) Direito Tributário Contribuição PIS e alteração da base de cálculo para instituição financeira (Informativo STF Mensal de junho) Contribuição Social PIS/PASEP: regime diferenciado entre estatais e demais empresas privadas (Informativo STF Mensal dezembro) Contribuições Embargos de declaração e erro material (Informativo STF Mensal de setembro) Instituições financeiras e majoração de alíquota da COFINS (Informativo STF Mensal de junho) Instituições financeiras: Lei 7.787/1989 e contribuição adicional de 2,5% sobre a folha de salários (Informativo STF Mensal de junho) Imposto Progressividade das alíquotas de ITR e Território Rural (Informativo STF Mensal de fevereiro) Imunidades Imunidade recíproca e Programa de Arrendamento Residencial (PAR) (Informativo STF Mensal de outubro) Imunidades Tributárias Caixas de Assistência de Advogados e imunidade recíproca (Informativo STF Mensal de setembro) Limitação ao poder de tributar ED e contribuição social do empregador rural pessoa física (Informativo STF Mensal de maio) Prescrição Prazo prescricional e tributo declarado inconstitucional (Informativo STF Mensal de junho) Direito Administrativo Administração PúblicaFundação Banco do Brasil e fiscalização do Tribunal de Contas da União Por possuírem caráter eminentemente público, os recursos provenientes do Banco do Brasil (BB) destinados à Fundação Banco do Brasil (FBB) se submetem à fiscalização do Tribunal de Contas da União (TCU). Com base nesse entendimento, a Segunda Turma negou provimento ao agravo da Fundação Banco do Brasil (FBB) e, por maioria, negou provimento aos agravos do TCU e da Advocacia-Geral da União (AGU). A defesa da FBB alegou que os recursos provenientes do Banco do Brasil destinados à Fundação derivam de seus resultados operacionais e não estão relacionados com a verba pública recebida, razão pela qual deve ser afastada a fiscalização do TCU. As defesas do TCU e da AGU sustentaram que os recursos da FBB são, na sua quase totalidade, compostos de repasses do BB, o que caracteriza sua natureza como pública e, portanto, define a competência constitucional do TCU. O Colegiado entendeu que, por se tratar de pessoa jurídica de direito privado não integrante da Administração Pública, a FBB não necessita se submeter aos ditames da gestão pública quando repassar recursos próprios a terceiros por meio de convênios. Entretanto, quando a FBB receber recursos provenientes do BB — sociedade de economia mista que sofre a incidência dos princípios da Administração Pública previstos no art. 37, caput, da Constituição Federal (CF) (1), — ficará sujeita à fiscalização do TCU. Vencido o ministro Edson Fachin, que deu provimento aos agravos interpostos pelo TCU e pela AGU. Entendeu que, por gerir recursos púbicos, a FBB deve, em qualquer caso, independentemente da origem do recurso recebido, ser submetida aos princípios da Administração Pública e, portanto, à fiscalização do TCU. (1) CF: Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte. ” MS 32703/DF, rel. Min. Dias Tóffoli, julgamento em 10.4.2018. (MS – 32703) (Informativo 897, Segunda Turma) Agência Reguladora Agências Reguladoras e função normativa O Plenário, por maioria, julgou improcedente pedido formulado em ação direta de inconstitucionalidade ajuizada em face do art. 7º, III e XV, da Lei 9.782/1999 (1). Na mesma assentada, ao apreciar pedido sucessivo veiculado relativamente à Resolução da Diretoria Colegiada 14/2012 da ANVISA, a Corte julgou improcedente a ação, em julgamento destituído de eficácia vinculante e efeitos erga omnes, em razão de não haver sido atingido o quórum exigido pelo art. 97 da Constituição Federal (2). Em relação ao art. 7º, III e XV, da Lei 9.782/1999, a entidade autora pleiteava que lhe fosse conferida interpretação conforme a Constituição, sem redução de texto, de modo a se fixar entendimento segundo o qual “a ANVISA só poderá banir produto ou insumo no exercício de suas competências estritamente executivas de polícia, de natureza cautelar e excepcional, o que implica dizer deva o ato da Agência: (i) ser direcionado a sujeitos e situações determinadas, (ii) em situações concretas, (iii) mediante prévia justificação técnica que comprove, (iv) um risco à saúde que seja extraordinário, excepcional e urgente”. No ponto, a Corte afirmou que o sentido do art. 7º, XV, da Lei 9.782/1999 se reveste de univocidade e, em absoluto, desafia a supremacia da Constituição, até mesmo porque não encerra atribuição alguma de competência normativa para a proibição de produtos ou insumos em caráter geral e primário. Assim, dado que o dispositivo em questão não se encontra gravado com o distintivo traço da polissemia, mostra-se inviável lançar mão da técnica da interpretação conforme a Constituição, ante a ausência do seu pressuposto metodológico, qual seja, o caráter polissêmico do preceito impugnado. Outrossim, a ANVISA implementa a política nacional de vigilância sanitária, cuja formulação, no entanto, não lhe compete. A competência normativa conferida à agência pelo art. 7º, III, da Lei 9.782/1999, não contempla a definição da pauta política relativamente às medidas para o controle do tabaco, condicionada a atuação do ente regulador, na matéria, à observância da agenda estabelecida pelo legislador, inclusive por expressa disposição do art. 8º, caput, § 1º, X, Lei 9.782/1999 (3). O Plenário registrou que o advento das agências reguladoras setoriais representa inegável aperfeiçoamento da arquitetura institucional do Estado de Direito contemporâneo no sentido do oferecimento de uma resposta da Administração Pública para fazer frente à complexidade das relações sociais verificadas na modernidade. A exigência de agilidade e flexibilidade cada vez maiores do Estado diante das ininterruptas demandas econômicas e sociais que lhe são direcionadas levou à emergência de estruturas administrativas relativamente autônomas e independentes — as chamadas agências — dotadas de mecanismos aptos e eficazes para a regulação de setores específicos, o que inclui a competência para editar atos qualificados como normativos. Nesse contexto, o escopo do modelo regulatório adotado no Brasil não se reduz à regulação concorrencial, não se limitando à correção das chamadas “falhas de mercado”. Pelo contrário, incorpora também instrumentos necessários para o atingimento de objetivos gerais de interesse público: regulação social, e não apenas econômica. Especificamente em relação à ANVISA, é certo aduzir que suas funções regulatórias se destinam, em grande medida, à disciplina de atividades exercidas em caráter eminentemente privado. Não adstrita à regulação concorrencial, tampouco à regulação de serviços públicos, sobressaem, na vocação dessa agência os contornos de típico exercício do poder de polícia da Administração, no caso, a sanitária. O poder de polícia da administração, no entanto, manifesta-se tanto pela prática de atos específicos, de efeitos concretos, quanto pela edição de atos normativos abstratos, de alcance generalizado. Não se mostra estranha ao poder geral de polícia da Administração, portanto, a competência das agências reguladoras para editar atos normativos visando à organização e à fiscalização das atividades por elas reguladas. A função normativa das agências reguladoras, no entanto, notadamente quando atinge direitos e deveres dos administrados ligados ao Estado tão somente por vínculo de sujeição geral, subordina-se necessariamente ao que disposto em lei. Assim, embora dotadas de considerável autonomia, a medida da competência normativa em que são investidas as agências reguladoras será aquela perfeitamente especificada nas leis pelas quais são criadas. Entretanto, tais assertivas não implicam em reduzir a regulação setorial ao preenchimento de lacunas e muito menos à execução mecânica da lei. Dotada de inquestionável relevância e responsabilidade, a função regulatória só é dignificada pelo reconhecimento de que não é inferior nem exterior à legislação. Exerce-se, isto sim, em um espaço que se revela qualitativamente diferente, pelo seu viés técnico, ainda que conformada pela ordem constitucional e legal vigentes. Ficou vencido, no ponto, o Ministro Marco Aurélio, que acolhia o pedido formulado na inicial quanto ao art. 7º, III e XV, da Lei 9.782/1999. Asseverou que o Princípio da Legalidade constitui lastro de um Estado Democrático de Direito, não obrigando ninguém a fazer ou a deixar de fazer qualquer coisa, senão em virtude de lei. Nessa medida, a atuação das agências se daria apenas no campo executivo e específico, uma função eminentemente fiscalizadora. Outrossim, o art. 25 do ADCT afastariaa possibilidade de delegação da função normativa atribuída ao Congresso Nacional. Em relação ao pedido sucessivo veiculado pelo autor da ação direta em comento — declaração de inconstitucionalidade da Resolução da Diretoria Colegiada 14/2012 da ANVISA, em caráter autônomo, por violação direta à Constituição da República —, verificou-se empate na votação. A Ministra Rosa Weber (relatora) julgou improcedente o pedido sucessivo, declarando a constitucionalidade da resolução em comento, no que foi acompanhada pelos Ministros Edson Fachin, Ricardo Lewandowski, Celso de Mello e Cármen Lúcia (Presidente). A relatora afirmou que, ao editar a RDC 14/2012, definindo normas e padrões técnicos sobre limites máximos de alcatrão, nicotina e monóxido de carbono no cigarro e restringindo o uso dos denominados aditivos nos produtos fumígenos derivados do tabaco, a ANVISA teria atuado em conformidade com os lindes constitucionais e legais das suas prerrogativas, expresso na observância do marco legal vigente, em estrita atenção à competência normativa que lhes outorgam os artigos 7º, III e 8º, § 1º, X, da Lei 9.782/1999, agindo de modo a incrementar a proteção da saúde e o acesso ao direito à informação. Em divergência, o Ministro Alexandre de Moraes julgou parcialmente procedente o pedido para declarar a inconstitucionalidade parcial, com redução de texto, dos artigos 1º, 3º, 6º, 7º, 9º e 10 da Resolução 14/2012 da ANVISA, no que foi acompanhado pelos Ministros Luiz Fux, Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Marco Aurélio. Isso porque, ao editar a Resolução da Diretoria Colegiada 14/2012, a ANVISA teria extrapolado suas prerrogativas, atuando em afronta ao princípio da legalidade, bem como à centralização política governamental do Congresso Nacional. Ademais, a agência teria desrespeitado o modelo das agências reguladoras no Brasil. Por outro lado, a legislação de criação da agência em comento (art. 8º da Lei 9.782/1999) não permitiu que ela proibisse qualquer espécie de produto derivado do tabaco, seja quanto à fabricação, à comercialização, à importação ou ao uso. À ANVISA é autorizado controlar e fiscalizar, porquanto, considerada a regra principal, o Congresso Nacional teria autorizado a fabricação, a comercialização, a importação e o uso do referido produto. Ademais, a própria Lei 9.294/1996 permitiria o uso de produtos fumígenos, observado o regramento nela estabelecido. (1) “Art. 7º Compete à Agência proceder à implementação e à execução do disposto nos incisos II a VII do art. 2º desta Lei, devendo: (…) III - estabelecer normas, propor, acompanhar e executar as políticas, as diretrizes e as ações de vigilância sanitária; (…) XV - proibir a fabricação, a importação, o armazenamento, a distribuição e a comercialização de produtos e insumos, em caso de violação da legislação pertinente ou de risco iminente à saúde. ” (2) “Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público. ” (3) “Art. 8º Incumbe à Agência, respeitada a legislação em vigor, regulamentar, controlar e fiscalizar os produtos e serviços que envolvam risco à saúde pública. § 1º Consideram-se bens e produtos submetidos ao controle e fiscalização sanitária pela Agência: (…) X - cigarros, cigarrilhas, charutos e qualquer outro produto fumígero, derivado ou não do tabaco. ” ADI 4874/DF, rel. Min. Rosa Weber, julgamento em 1º.2.2018. (ADI 4874) Parte 1: Parte 1: Parte 2: Parte 2: (Informativo 889, Plenário) Competência Redistribuição de cargos efetivos e competência do CNJ O Plenário, por maioria, julgou improcedente o pedido formulado em ação direta de inconstitucionalidade ajuizada contra o art.6º, inc. I, da Resolução 146/2012 (1) do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O Plenário ressaltou que o instituto da redistribuição de cargos efetivos tem função de resguardar o interesse da Administração Pública e não visa a atender às necessidades do servidor. Salientou que o prazo de 36 meses previsto no dispositivo impugnado coincide com o prazo estabelecido no art. 41 da Constituição Federal (CF) (2) relativo à estabilidade do servidor público, de modo a evidenciar a razoabilidade e a proporcionalidade da resolução. O normativo em questão foi elaborado com ampla participação da comunidade jurídica interessada, para ser discutido, votado e aprovado pelo Plenário do CNJ. Por conseguinte, o texto final passou pelo crivo da legitimidade em razão do debate democrático que o procedeu. Logo, não houve extrapolação de competência por parte do Conselho. Vencido o ministro Marco Aurélio, que votou pela procedência do pedido, por entender que o CNJ usurpou de competência legislativa ao aditar um implemento de tratamento diferenciado quanto aos servidores do judiciário, sendo as atribuições do Conselho de natureza meramente administrativa. (1) Resolução 146/2012: “Art. 6º O cargo ocupado somente poderá ser redistribuído se o servidor preencher cumulativamente os seguintes requisitos: I – tempo mínimo de 36 meses de exercício no cargo a ser redistribuído. ” (2) CF: “Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. ” ADI 4938/DF, rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento em 26.4.2018. (ADI – 4938) (Informativo 899, Plenário) Concurso Público/Edital Concurso público e remarcação de teste de aptidão física É constitucional a remarcação do teste de aptidão física de candidata que esteja grávida à época de sua realização, independentemente da previsão expressa em edital do concurso público. Com base nessa orientação, o Plenário, por maioria, ao apreciar o Tema 973 da repercussão geral, negou provimento a recurso extraordinário em que discutida a possibilidade de remarcação de data de aplicação de teste de aptidão física a candidata gestante à época de sua realização. A Corte entendeu que o interesse de que a grávida leve a gestação a termo com êxito exorbita os limites individuais da genitora, a alcançar outros indivíduos e a própria coletividade. Enquanto a saúde pessoal do candidato em concurso público configura motivo exclusivamente individual e particular, a maternidade e a família constituem direitos fundamentais do homem social e do homem solidário. Por ter o Poder Constituinte estabelecido expressamente a proteção à maternidade, à família e ao planejamento familiar, a condição de gestante goza de proteção constitucional reforçada. Em razão desse amparo constitucional específico, a gravidez não pode causar prejuízo às candidatas, sob pena de ofender os princípios da isonomia e da razoabilidade. Além disso, o direito ao planejamento familiar é livre decisão do casal. A liberdade decisória tutelada pelo planejamento familiar vincula-se estreitamente à privacidade e à intimidade do projeto de vida individual e parental dos envolvidos. Tendo em vista a prolongada duração dos concursos públicos e sua tendente escassez, muitas vezes inexiste planejamento familiar capaz de conciliar os interesses em jogo. Por tais razões, as escolhas tomadas muitas vezes impõem às mulheres o sacrifício de sua carreira, traduzindo-se em direta perpetuação da desigualdade de gênero. De todo modo, o direito de concorrer em condições de igualdade ao ingresso no serviço público, além de previsto em todas as Constituições brasileiras, foi reconhecido pelo Pacto de São José da Costa Rica e pela Declaração Universal dos Direitos Humanos. Ademais, os princípios em jogo devem ser analisados à luz da moderna concepção de administraçãopública gestora. Ao realizar o certame seletivo, o administrador público deve organizar suas ações e decisões de modo a otimizar a gestão pública, entendida esta como o exercício responsável do arbítrio administrativo na forma de decisões, ações e resultado esperado. O gestor, assim, precisa saber avaliar por qual razão o concurso é necessário e quais são os resultados esperados, impondo-se a necessidade de planejamento do processo de contratação. No caso em comento, a melhor alternativa para o resguardo dos interesses envolvidos corresponde à continuidade do concurso público, com a realização de teste físico em data posterior, reservado o número de vagas necessário. Se, após o teste de aptidão física remarcado, a candidata lograr aprovação e classificação, deve ser empossada. Caso contrário, será empossado o candidato ou candidata remanescente na lista de classificação em posição imediatamente subsequente. Vencido o ministro Marco Aurélio, que deu provimento ao recurso ante o reconhecimento da impossibilidade, prevista no edital do certame, de remarcação do teste, na linha do que decidido no RE 630.733. RE 1058333/PR, rel. Min. Luiz Fux, julgamento em 23.11.2018. (RE-1058333) (Informativo 924, Plenário – Repercussão Geral) Direito subjetivo à nomeação e contratação de terceirizados A Primeira Turma, por maioria, deu provimento a agravo regimental para julgar improcedente o pedido formulado em reclamação ajuizada contra acórdão de tribunal regional do trabalho (TRT) que reconheceu o direito subjetivo à nomeação de candidatos aprovados para cadastro de reserva em concurso público para o cargo de advogado de sociedade de economia mista, ante a contratação de escritórios de advocacia durante o prazo de vigência do certame. Os reclamantes alegavam violação ao Enunciado 10 da Súmula Vinculante do Supremo Tribunal Federal (STF) (1), ao argumento de que o acórdão reclamado teria afastado a aplicação do art. 23, II, da Lei 11.909/2009 (2) e do art. 25, § 1º, da Lei 8.987/1995 (3), que permitiriam a terceirização dos serviços. Isso resultaria em declaração implícita de inconstitucionalidade dos referidos diplomas legais. O colegiado rejeitou a alegada contrariedade ao Verbete 10 da Súmula Vinculante do STF. Asseverou que o enfoque do acórdão reclamado não era a terceirização dos serviços, mas a preterição arbitrária pela Administração Pública. A Turma entendeu que, no caso, a contratação dos escritórios de advocacia ocorreu em detrimento dos advogados aprovados no concurso público para idêntica função jurídica e, sobretudo, quando ainda vigente o período de validade do certame, em ofensa ao disposto no art. 37, II, da Constituição Federal (CF) (4). Em razão disso, os candidatos aprovados no concurso têm direito subjetivo à nomeação ao cargo efetivo do quadro da sociedade de economia mista. Considerou, ademais, não ter ocorrido vedação à terceirização dos serviços. O acórdão reclamado não enfrentou a questão à luz dos dispositivos legais invocados pelos reclamantes nem fez nenhum juízo expresso ou implícito da sua constitucionalidade. Por fim, a Turma reafirmou a jurisprudência do STF no sentido de que a reclamação não pode ser manejada como sucedâneo recursal. Vencidos os ministros Alexandre de Moraes (relator) e Roberto Barroso, que negaram provimento ao recurso por vislumbrarem desrespeito ao Enunciado 10 da Súmula Vinculante do STF, haja vista que o TRT afastou a aplicação das Leis 8.987/1995 e 11.909/2009 sem observar o disposto no art. 97 da CF (5). (1) Enunciado 10 da Súmula Vinculante do STF: “Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão fracionário de Tribunal que embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta sua incidência, no todo ou em parte. ” (2) Lei 11.909/2009: “Art. 23. No cumprimento de seus deveres, a concessionária poderá, observadas as condições e limites estabelecidos em regulamento: (...) II – contratar com terceiros o desenvolvimento de atividades inerentes, acessórias ou complementares ao serviço, bem como a implementação de projetos associados. ” (3) Lei 8.987/1995: “Art. 25. Incumbe à concessionária a execução do serviço concedido, cabendo-lhe responder por todos os prejuízos causados ao poder concedente, aos usuários ou a terceiros, sem que a fiscalização exercida pelo órgão competente exclua ou atenue essa responsabilidade. § 1º Sem prejuízo da responsabilidade a que se refere este artigo, a concessionária poderá contratar com terceiros o desenvolvimento de atividades inerentes, acessórias ou complementares ao serviço concedido, bem como a implementação de projetos associados. ” (4) CF: “Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (...) II – a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;” (5) CF: “Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público. ” (6) Lei 9.472/1997: “Art. 94. No cumprimento de seus deveres, a concessionária poderá, observadas as condições e limites estabelecidos pela Agência: (...) II – contratar com terceiros o desenvolvimento de atividades inerentes, acessórias ou complementares ao serviço, bem como a implementação de projetos associados. ” Rcl 29307 AgR/PB, rel. Min. Alexandre de Moraes, red. p/ o ac. Min. Rosa Weber, julgamento em 4.12.2018. (Rcl-29307) (Informativo 926, Primeira Turma) Posse em concurso público e exercício determinados por decisões precárias. Concessão de aposentadoria voluntária A Primeira Turma, em face da inaplicabilidade das orientações estabelecidas no RE 608.482, julgado sob o rito da repercussão geral (Tema 476), deu provimento ao agravo interno com vistas a negar seguimento ao recurso extraordinário em que se discutia a validade de portaria que tornou sem efeito ato de nomeação e posse de servidora pública. O colegiado rememorou que o Supremo Tribunal Federal (STF), ao julgar o RE 608.482, decidiu pela inaplicabilidade da “teoria do fato consumado” a candidato que assumiu o cargo em razão de decisão judicial de natureza precária e revogável. Naquele julgado, a Corte entendeu que, em face das disposições constitucionais que regem o acesso a cargos públicos, é incabível justificar a permanência de alguém que tomou posse em razão de decisão judicial de caráter precário, com fundamento nos princípios da boa-fé e da proteção da confiança legítima. Entretanto, no julgamento do precedente, não foram contempladas as hipóteses em que servidor, em razão do decurso do tempo no exercício do cargo, tem a aposentadoria concedida pela Administração Pública. Afirmou-se que especificidades — em especial o decurso de mais de 21 anos no cargo e a concessão de aposentadoria voluntária pela Administração Pública — diferem das circunstâncias do indigitado leading case. No caso concreto, em razão do elevado grau de estabilidade da situação jurídica, o princípio da proteção da confiança legítima incide com maior intensidade. A Turma entendeu que a segurança jurídica, em sua perspectiva subjetiva, protege a confiança legítima e preserva fatos pretéritos de eventuais modificaçõesna interpretação jurídica, bem como resguarda efeitos jurídicos de atos considerados inválidos por qualquer razão. A aplicação do princípio da proteção da confiança, portanto, pressupõe a adoção de atos contraditórios pelo Estado que frustrem legítimas expectativas nutridas por indivíduos de boa-fé. Naturalmente, tais expectativas podem ser frustradas não apenas por decisões administrativas contraditórias, mas também por decisões judiciais. RE 740029 AgR/DF, rel. Min. Alexandre de Moraes, julgamento em 14.8.2018. (Informativo 911, Primeira Turma) Resolução do CNJ e avaliação de títulos A 1ª Turma, em conclusão de julgamento, indeferiu a ordem em mandado de segurança no qual se pretendia a cassação de decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que alterou a contagem de títulos realizada por comissão de concurso público de provas e títulos para outorga de delegações de atividades notariais e/ou registrais do Estado do Rio de Janeiro. No caso, discute-se a adequada interpretação dos incisos I e II do item 16.3 do edital, os quais reproduzem integralmente os incisos I e II do item 7.1 da minuta que acompanha a Resolução 81/2009 do CNJ (1) (Informativo 862). Os impetrantes argumentaram que a autoridade coatora, ao fixar entendimento no sentido da impossibilidade de contabilizar o exercício de atividade notarial e registral por bacharel em Direito, teria violado o princípio da isonomia. Destacaram o acerto da óptica adotada pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, sublinhando que o citado preceito sempre foi interpretado de forma a abranger o cômputo de pontos em três situações: o exercício a) da advocacia; b) de delegação de notas e de registro; e c) de cargo, emprego ou função privativa de bacharel em Direito. A Turma salientou que o CNJ, assim como o próprio Poder Judiciário, no exercício da atividade jurisdicional, não pode substituir a banca na questão valorativa, na questão de correção. Pode, no entanto, substituir, anular ou reformar decisões que firam os princípios da razoabilidade, da igualdade, da legalidade, da impessoalidade, da moralidade e da publicidade. Pontuou que a interpretação conferida pelo CNJ à Resolução 81/2009 é anterior ao edital do concurso público em discussão. Nesse contexto, os candidatos já sabiam previamente como os títulos seriam avaliados. Não houve ilegalidade porque a mudança não ofendeu o princípio da impessoalidade. A segurança jurídica, portanto, está preservada com a observância da interpretação do CNJ. Vencido o ministro Marco Aurélio (relator), que deferiu a ordem. (1) Resolução 81/2009 do CNJ: “7. TÍTULOS 7.1. O exame de títulos valerá, no máximo, 10 (dez) pontos, com peso 2 (dois), observado o seguinte: I – exercício da advocacia ou de delegação, cargo, emprego ou função pública privativa de bacharel em Direito, por um mínimo de três anos até a data da primeira publicação do edital do concurso (2,0); II – exercício de serviço notarial ou de registro, por não bacharel em direito, por um mínimo de dez anos até a data da publicação do primeiro edital do concurso (art. 15, § 2º, da Lei n. 8.935/1994) (2,0). ” MS 33527/RJ, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o acórdão Min. Alexandre de Moraes, julgamento em 20.3.2018. (MS-33527) (Informativo 895, Primeira Turma) Controle de Constitucionalidade Fiscal de Rendas do Estado do Rio de Janeiro O Plenário concluiu julgamento de ação direta de inconstitucionalidade ajuizada contra o inciso VII do parágrafo único do art. 118 da Constituição do Estado do Rio de Janeiro, que estabelece a adoção de lei complementar para disciplinar a lei orgânica da carreira de fiscal de rendas, bem como a totalidade da LC estadual 107/2003, que, alterando a LC estadual 69/1990, dispõe sobre as condições para a ocupação de funções de chefia e assessoramento superior dos órgãos de direção de fiscalização e tributação e dá outras providências (Informativos 328 e 350). Preliminarmente, o Colegiado, por maioria, não conheceu da ação direta quanto ao art. 30 da LC estadual 107/2003, por falta de fundamento. No mérito, o Tribunal, também por maioria, julgou o pedido parcialmente procedente, para: a) declarar a constitucionalidade dos arts. 1º, 6º a 14, 17 a 19, 23, 25, 26, 28 e 29 da LC estadual 107/2003; e do art. 105, VI, da LC estadual 69/1990, na redação dada pelo art. 15 da LC estadual 107/2003; b) declarar a inconstitucionalidade dos artigos 5º e parágrafo único, 6º, e 81, caput, da LC estadual 69/90- RJ, na redação dada pelos artigos 2º, 3º e 5º da LC estadual 107/2003-RJ; c) declarar a inconstitucionalidade do art. 105, V e IX, da LC estadual 69/1990, na redação dada pelo art. 15 da LC estadual 107/2003; d) dar interpretação conforme a Constituição ao art. 105, VII e VIII, da LC estadual 69/1990, na redação dada pelo art. 15 da LC estadual 107/2003, no sentido de tornar facultativa a participação dos representantes da OAB/RJ e do CRC/RJ no Conselho Superior da Fiscalização Tributária; e e) declarar a inconstitucionalidade da expressão “um entre os membros do Ministério Público e um representante da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção RJ”, constante do art. 110 da LC estadual 69/1990, na redação dada pelo art. 19 da LC estadual 107/2003. Vencidos, em parte, os ministros Marco Aurélio (relator), Rosa Weber e Celso de Mello. ADI 2877/RJ, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Cármen Lúcia, julgamento em 8.3.2018. (ADI-2877) Parte 1: Parte 1: (Informativo 893, Plenário) Estabilidade ECT: despedida de empregado e motivação O Plenário, por maioria, acolheu parcialmente embargos de declaração para fixar a seguinte tese: A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) tem o dever jurídico de motivar, em ato formal, a demissão de seus empregados. No acórdão embargado, o Tribunal, ao dar parcial provimento ao recurso extraordinário, entendeu que os empregados públicos não têm direito à estabilidade prevista no art. 41 (1) da Constituição Federal (CF), salvo aqueles admitidos em período anterior ao advento da Emenda Constitucional 19/1998. Em atenção, no entanto, aos princípios da impessoalidade e isonomia, que regem a admissão por concurso público, a dispensa do empregado de empresas públicas e sociedades de economia mista que prestam serviços públicos deve ser motivada, assegurando-se, assim, que tais princípios, observados no momento daquela admissão, sejam também respeitados por ocasião da dispensa (Informativos 576 e 699). A presente tese substitui aquela fixada em sessão administrativa realizada em 9.12.2015. Vencidos os ministros Marco Aurélio e Edson Fachin, que consignaram a ausência de obscuridade ou contradição no acórdão embargado. (1) CF: “Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. ” RE 589998/PI, rel. Min. Roberto Barroso, julgamento em 10.10.2018. (RE-589998) (Informativo 919, Plenário) Intervenção no Domínio Econômico Correção monetária e planos econômicos O Plenário, em conclusão de julgamento no qual se discutiu o direito a diferenças de correção monetária de depósitos em cadernetas de poupança, por alegados expurgos inflacionários decorrentes dos efeitos dos planos econômicos denominados Bresser, Verão, Collor I e Collor II, homologou acordo firmado entre poupadores e instituições financeiras — exceto no que tange ao plano Collor I (Informativos 730 e 748). Os termos do acordo preveem o pagamento de mais de 12 bilhões de reais aos poupadores, que serão inscritos em plataforma digital preparada pelo CNJ. Os bancos irãoanalisar os requerimentos dos interessados, que terão direito de recorrer a nova análise. Os pagamentos serão feitos nas contas correntes dos beneficiários, que receberão os respectivos valores à vista ou parceladamente, a depender do montante. Terão direito à reparação todos que haviam ingressado com ações coletivas e individuais para cobrar das instituições financeiras os valores referentes às correções. No caso das ações individuais, poupadores ou herdeiros que ingressaram judicialmente dentro do prazo prescricional de 20 anos da edição de cada plano também poderão receber os valores. Igualmente poderão aderir os poupadores que, com base em ações civis públicas, requereram execução de sentença coletiva até 31.12.2016. O Colegiado, inicialmente, considerou viável o acordo no âmbito de processo objetivo. Esclareceu haver, no bojo da ação, notável conflito intersubjetivo, que comporta solução por meio de acordo apresentado para homologação. Assim, ao homologá-lo, o STF não chancela nenhuma interpretação peculiar dada à lei. Pelo contrário, não obstante o ajuste veicule diversas teses jurídicas, a homologação não as alcança, nem as legitima, e abrange apenas as disposições patrimoniais firmadas no âmbito de disponibilidade das partes. Portanto, a homologação apenas soluciona um incidente processual, para dar maior efetividade à prestação jurisdicional. O Tribunal assinalou, ainda, que a ausência de disposição normativa expressa no que concerne a associações privadas não afasta a viabilidade do acordo. Isso porque a existência de previsão explícita unicamente quanto aos entes públicos diz respeito ao fato de que somente podem fazer o que a lei determina, ao passo que aos entes privados é dado fazer tudo que a lei não proíbe. Estabeleceu haver cinco pontos passíveis de exame pelo julgador quanto à viabilidade do acordo: a) se realmente houve declaração de vontade de reconhecer o pedido, de renunciar ao direito ou de ajustar mútuas concessões entre as partes; b) se a matéria comporta ato de disposição; c) se os contratantes são titulares do direito do qual dispõem total ou parcialmente; d) se são capazes de transigir; e e) se estão adequadamente representados. Constatou que os requisitos previstos nos itens a, b e d estão preenchidos. Por sua vez, no que se refere ao item c, ante previsão no acordo que, supostamente, prolongaria, por mais dois anos, a suspensão processual à qual estão sujeitas as ações relativas aos planos econômicos, deduziu não ser correta a interpretação. A aludida cláusula prevê, apenas, que decorrido o prazo de dois anos, não será mais possível aderir ao acordo, hipótese em que ações judiciais prosseguirão em seu normal andamento. Como não foram as partes que convencionaram a suspensão dos processos, elas não teriam competência para fazer persistir ou cessar a suspensão. A respeito do item e, o Colegiado afirmou que o acordo foi firmado por entidades com relevante histórico de defesa dos interesses de seus associados e com notório interesse e participação em ações coletivas relativas ao tema dos planos econômicos. Ressalvou que representatividade adequada não previne maus acordos, mas consiste em salvaguarda para proteger os interesses de natureza coletiva. A esta salvaguarda, somam-se outras de igual envergadura nos presentes autos: a) publicidade ampla a todos os atos processuais e ao acordo coletivo; b) admissão de inúmeros amicus curiae; e c) a complementação da atuação das partes pela fiscalização do Ministério Público, com legitimidade ampla e independência funcional para tutelar direitos coletivos. Apesar da existente controvérsia sobre a justiça do acordo, a incerteza sobre o resultado final do litígio e a existência das mencionadas salvaguardas recomendam a homologação da avença, com a possibilidade de os interessados aderirem a ela se desejarem. Além disso, a disseminação das lides repetitivas no cenário jurídico e a possibilidade de solução por meio de processos coletivos estimula o STF a estabelecer parâmetros importantes para inúmeros casos análogos, conferindo maior previsibilidade a esses litígios. No que tange aos honorários advocatícios, a despeito da racionalidade firmada no acordo, segundo a qual a efetivação dos direitos coletivos é, em regra, individualizada, evoluções na legislação processual conduzem a interpretação no sentido de ser possível e recomendável a execução coletiva mandamental. As disposições do acordo que estabelecem percentuais fixos a serem pagos a título de honorários, quando confrontadas com casos em que a verba foi fixada judicialmente em valor superior, portanto, não violam direitos dos causídicos. Isso porque, em primeiro lugar, para os autores individuais e para os exequentes das ações coletivas transitadas em julgado, o caráter voluntário do acordo está integralmente preservado. Além disso, se a parte e seu advogado decidirem, em conjunto, aderir ao acordo, o ato é duplamente voluntário. Se, entretanto, apenas a parte aderir, cabe um acordo privado entre ela e seu advogado, ou solução por meio das regras relativas ao contrato de mandato. No que tange aos exequentes individuais de ações coletivas ainda não transitadas em julgado, em que a adesão é obrigatória e o título executivo judicial não está plenamente formado, exige-se atenção diferenciada, porque o Ministério Público tem atuado de forma preponderante no processo coletivo. A excepcionalidade da tutela privada de interesses públicos por meio de ações coletivas decorre da ausência de incentivos financeiros para a atuação da sociedade civil. Assim, é responsabilidade do Judiciário superar as deficiências do sistema processual coletivo. O acordo em análise representa oportunidade de firmar incentivos reais para estimular as associações a assumir papel mais ativo na atuação processual coletiva, já que elas dispõem de vantagens institucionais para agir em nome do particular lesado. O acordo deve ser, portanto, homologado como proposto, de maneira a pacificar a controvérsia espelhada nos autos, sem que isso implique qualquer comprometimento do STF com as teses jurídicas nele veiculadas, especialmente aquelas que pretendam, explícita ou implicitamente, vincular terceiras pessoas ou futuras decisões do Judiciário. ADPF 165/DF, rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgamento em 1º.3.2018. (ADPF-165) Parte 1: Parte 1: Parte 2: Parte 2: (Informativo 892, Plenário) Meio Ambiente Código Florestal e constitucionalidade O Plenário concluiu julgamento conjunto de ações diretas de inconstitucionalidade e de ação declaratória de constitucionalidade em que se discute diversos dispositivos da Lei 12.651/2012 (Código Florestal) (Informativo 884 e 891). O Tribunal julgou parcialmente procedente a ADC 42, para: i) por maioria, vencidos os Ministros Edson Fachin e Gilmar Mendes, e, em parte, o Ministro Alexandre de Moraes, declarar a inconstitucionalidade das expressões “gestão de resíduos” e “instalações necessárias à realização de competições esportivas estaduais, nacionais ou internacionais”, contidas no art. 3º, VIII, b; ii) por maioria, dar interpretação conforme a Constituição ao art. 3º, VIII e IX, de modo a se condicionar a intervenção excepcional em APP, por interesse social ou utilidade pública, à inexistência de alternativa técnica e/ou locacional à atividade proposta, vencidos, em parte, os Ministros Gilmar Mendes e Celso de Mello; iii) por maioria, reconhecer a constitucionalidade do art. 3º, XIX, vencidos, em parte, os Ministros Cármen Lúcia (Presidente) e Ricardo Lewandowski, que declaravam inconstitucional, por arrastamento, o art. 4º, I; iv) por maioria, vencidosos Ministros Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, declarar a inconstitucionalidade das expressões “demarcadas” e “tituladas”, contidas no art. 3º, parágrafo único; v) por unanimidade, reconhecer a constitucionalidade do art. 4º, III; vi) por maioria, dar interpretação conforme ao art. 4º, IV, para fixar a interpretação de que os entornos das nascentes e dos olhos d’água intermitentes configuram área de preservação ambiental, vencidos os Ministros Gilmar Mendes e, em parte, Marco Aurélio e Cármen Lúcia (Presidente); vii) por maioria, vencidos os Ministros Cármen Lúcia (Presidente) e Ricardo Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art. 4º, §1º; viii) por maioria, vencidos os Ministros Cármen Lúcia (Presidente) e Ricardo Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art. 4º, § 4º; ix) por unanimidade, reconhecer a constitucionalidade do art. 4º, § 5º; x) por unanimidade, reconhecer a constitucionalidade do art. 4º, § 6º, e incisos; xi) por maioria, vencidos, em parte, os Ministros Marco Aurélio e Ricardo Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art. 5º; xii) por maioria, vencidos os Ministros Luiz Fux (relator), Marco Aurélio, Edson Fachin, Roberto Barroso e Ricardo Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art . 7º, § 3º; xiii) por unanimidade, reconhecer a constitucionalidade do art. 8º, § 2º; xiv) por maioria, vencidos os Ministros Marco Aurélio, Edson Fachin, Roberto Barroso, Rosa Weber e Ricardo Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art. 12, § 4º; xv) por maioria, vencidos os Ministros Marco Aurélio, Edson Fachin, Roberto Barroso, Rosa Weber e Ricardo Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art. 12. § 5º; xvi) por maioria, reconhecer a constitucionalidade do art. 12, § 6º, vencidos os Ministros Cármen Lúcia (Presidente), Edson Fachin e Rosa Weber; xvii) por maioria, reconhecer a constitucional do art. 12, § 7º, vencidos os Ministros Cármen Lúcia (Presidente), Edson Fachin e Rosa Weber; xviii) por maioria, reconhecer a constitucionalidade do art. 12, § 8º, vencidos os Ministros Cármen Lúcia (Presidente), Edson Fachin e Rosa Weber; xix) por maioria, vencido o Ministro Edson Fachin, reconhecer a constitucionalidade do art. 13, § 1º; xx) por maioria, vencidos os Ministros Edson Fachin e Rosa Weber e, em parte, os Ministros Marco Aurélio e Ricardo Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art. 15; xxi) por maioria, vencidos os Ministros Luiz Fux (relator), Marco Aurélio, Edson Fachin, Roberto Barroso e Ricardo Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art. 17, § 3º; xxii) por unanimidade, reconhecer a constitucionalidade do art. 44; xxiii) por maioria, dar interpretação conforme a Constituição ao art. 48, § 2º, para permitir compensação apenas entre áreas com identidade ecológica, vencidos o Ministro Edson Fachin e, em parte, os Ministros Luiz Fux (relator), Cármen Lúcia (Presidente), Alexandre de Moraes, Roberto Barroso e Gilmar Mendes; xxiv) por maioria, dar interpretação conforme a Constituição ao art. 59, §4º, de modo a afastar, no decurso da execução dos termos de compromissos subscritos nos programas de regularização ambiental, o risco de decadência ou prescrição, seja dos ilícitos ambientais praticados antes de 22.7.2008, seja das sanções deles decorrentes, aplicando-se extensivamente o disposto no § 1º do art. 60 da Lei 12.651/2012, segundo o qual “a prescrição ficará interrompida durante o período de suspensão da pretensão punitiva”, vencidos os Ministros Luiz Fux (relator), Marco Aurélio, Edson Fachin, Roberto Barroso e Ricardo Lewandowski, e, em parte, o Ministro Gilmar Mendes; xxv) por maioria, dar interpretação conforme a Constituição ao art. 59, § 5º, de modo a afastar, no decurso da execução dos termos de compromissos subscritos nos programas de regularização ambiental, o risco de decadência ou prescrição, seja dos ilícitos ambientais praticados antes de 22.7.2008, seja das sanções deles decorrentes, aplicando-se extensivamente o disposto no § 1º do art. 60 da Lei 12.651/2012, segundo o qual “a prescrição ficará interrompida durante o período de suspensão da pretensão punitiva”, vencidos os Ministros Luiz Fux (relator), Marco Aurélio, Edson Fachin, Roberto Barroso e Ricardo Lewandowski, e, em parte, o Ministro Gilmar Mendes; xxvi) por maioria, vencidos os Ministros Luiz Fux (relator), Marco Aurélio, Roberto Barroso e Ricardo Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art. 60; xxvii) por maioria, vencidos os Ministros Marco Aurélio e Ricardo Lewandowski, e, em parte, o Ministro Edson Fachin, reconhecer a constitucionalidade do art. 61-A; xxviii) por maioria, vencidos os Ministros Marco Aurélio, Edson Fachin e Ricardo Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art. 61-B; xxix) por maioria, vencidos os Ministros Marco Aurélio, Edson Fachin e Ricardo Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art. 61- C; xxx) por maioria, vencidos os Ministros Marco Aurélio, Cármen Lúcia, Rosa Weber e Ricardo Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art. 63; xxxi) por maioria, vencidos os Ministros Marco Aurélio, Edson Fachin, Rosa Weber e Ricardo Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art. 66, § 3º; xxxii) por maioria, vencidos os Ministros Marco Aurélio, Edson Fachin, e, em parte, o Ministro Ricardo Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art. 66, § 5º; xxxiii) por maioria, vencidos os Ministros Marco Aurélio, Edson Fachin, e, em parte, o Ministro Ricardo Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art. 66, § 6º; xxxiv) por maioria, vencidos os Ministros Marco Aurélio, Cármen Lúcia (Presidente), Edson Fachin, Rosa Weber e Ricardo Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art. 67; xxxv) por maioria, vencido, em parte, o Ministro Edson Fachin, reconhecer a constitucionalidade do art. 68; e xxxvi) por unanimidade, reconhecer a constitucionalidade do art. 78-A. A Corte julgou parcialmente procedente a ADI 4901, para: i) por maioria, vencidos os Ministros Marco Aurélio, Edson Fachin, Roberto Barroso, Rosa Weber e Ricardo Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art. 12, § 4º; ii) por maioria, vencidos os Ministros Marco Aurélio, Edson Fachin, Roberto Barroso, Rosa Weber e Ricardo Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art. 12, § 5º; iii) por maioria, reconhecer a constitucionalidade do art. 12, § 6º, vencidos os Ministros Cármen Lúcia (Presidente), Edson Fachin e Rosa Weber; iv) por maioria, reconhecer a constitucionalidade do art. 12, § 7º, vencidos os Ministros Cármen Lúcia, Edson Fachin e Rosa Weber; v) por maioria, reconhecer a constitucionalidade do art. 12, § 8º, vencidos os Ministros Cármen Lúcia (Presidente), Edson Fachin e Rosa Weber; vi) por maioria, vencido o Ministro Edson Fachin, reconhecer a constitucionalidade do art. 13, § 1º; vii) por maioria, vencidos os Ministros Edson Fachin e Rosa Weber e, em parte, os Ministros Marco Aurélio e Ricardo Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art. 15; viii) por unanimidade, reconhecer a constitucionalidade do art. 28; ix) por maioria, dar interpretação conforme a Constituição ao art. 48, § 2º, para permitir compensação apenas entre áreas com identidade ecológica, vencidos o Ministro Edson Fachin e, em parte, os Ministros Luiz Fux (relator), Cármen Lúcia (Presidente), Alexandre de Moraes, Roberto Barroso e Gilmar Mendes; x) por maioria, vencidos os Ministros Marco Aurélio, Edson Fachin, Rosa Weber e Ricardo Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art. 66, § 3º; xi) por maioria, vencidos os Ministros Marco Aurélio, Edson Fachin, e, em parte, o Ministro Ricardo Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art. 66, § 5º; xii) por maioria, vencidos os Ministros Marco Aurélio, Edson Fachin, e, em parte,o Ministro Ricardo Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art. 66, § 6º; xiii) por maioria, vencidos os Ministros Marco Aurélio, Cármen Lúcia (Presidente), Edson Fachin, Rosa Weber e Ricardo Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art. 67; e xiv) por maioria, vencido, em parte, o Ministro Edson Fachin, reconhecer a constitucionalidade do art. 68. O Tribunal julgou parcialmente procedente a ADI 4902, para: i) por maioria, vencidos os Ministros Luiz Fux (relator), Marco Aurélio, Edson Fachin, Roberto Barroso e Ricardo Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art . 7º, § 3º; ii) por maioria, vencidos os Ministros Luiz Fux (relator), Marco Aurélio, Edson Fachin, Roberto Barroso e Ricardo Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art. 17, § 3º; iii) por maioria, deu interpretação conforme a Constituição ao art. 59, §4º, de modo a afastar, no decurso da execução dos termos de compromissos subscritos nos programas de regularização ambiental, o risco de decadência ou prescrição, seja dos ilícitos ambientais praticados antes de 22.7.2008, seja das sanções deles decorrentes, aplicando-se extensivamente o disposto no § 1º do art. 60 da Lei 12.651/2012, segundo o qual “a prescrição ficará interrompida durante o período de suspensão da pretensão punitiva”, vencidos os Ministros Luiz Fux (relator), Marco Aurélio, Edson Fachin, Roberto Barroso e Ricardo Lewandowski, e, em parte, o Ministro Gilmar Mendes; iv) por maioria, deu interpretação conforme a Constituição ao art. 59, § 5º, de modo a afastar, no decurso da execução dos termos de compromissos subscritos nos programas de regularização ambiental, o risco de decadência ou prescrição, seja dos ilícitos ambientais praticados antes de 22.7.2008, seja das sanções deles decorrentes, aplicando-se extensivamente o disposto no § 1º do art. 60 da Lei 12.651/2012, segundo o qual “a prescrição ficará interrompida durante o período de suspensão da pretensão punitiva”, vencidos os Ministros Luiz Fux (Relator), Marco Aurélio, Edson Fachin, Roberto Barroso e Ricardo Lewandowski, e, em parte, o Ministro Gilmar Mendes; v) por maioria, vencidos os Ministros Luiz Fux (relator), Marco Aurélio, Roberto Barroso e Ricardo Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art. 60; vi) por maioria, vencidos os Ministros Marco Aurélio e Ricardo Lewandowski, e, em parte, o Ministro Edson Fachin, reconhecer a constitucionalidade do art. 61-A; vii) por maioria, vencidos os Ministros Marco Aurélio, Edson Fachin e Ricardo Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art. 61-B; viii) por maioria, vencidos os Ministros Marco Aurélio, Edson Fachin e Ricardo Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art. 61- C; ix) por maioria, vencidos os Ministros Marco Aurélio, Cármen Lúcia (Presidente), Rosa Weber e Ricardo Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art. 63; x) por maioria, vencidos os Ministros Marco Aurélio, Cármen Lúcia (Presidente), Edson Fachin, Rosa Weber e Ricardo Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art. 67; e xi) por unanimidade, reconhecer a constitucionalidade do art. 78-A. A Corte julgou parcialmente procedente a ADI 4903, para: i) por maioria, vencidos os Ministros Edson Fachin e Gilmar Mendes, e, em parte, o Ministro Alexandre de Moraes, declarar a inconstitucionalidade das expressões “gestão de resíduos” e “instalações necessárias à realização de competições esportivas estaduais, nacionais ou internacionais”, contidas no art. 3º, VIII, b; ii) por maioria, dar interpretação conforme a Constituição ao art. 3º, VIII e IX, de modo a se condicionar a intervenção excepcional em APP, por interesse social ou utilidade pública, à inexistência de alternativa técnica e/ou locacional à atividade proposta, vencidos, em parte, os Ministros Gilmar Mendes e Celso de Mello; iii) por maioria, vencidos os Ministros Gilmar Mendes, e, em parte, a Ministra Cármen Lúcia (Presidente), dar interpretação conforme a Constituição ao art. 3º, XVII, para fixar a interpretação de que os entornos das nascentes e dos olhos d´água intermitentes configuram área de preservação permanente; iv) por maioria, reconhecer a constitucionalidade do art. 3º, XIX, vencidos, em parte, os Ministros Cármen Lúcia (Presidente) e Ricardo Lewandowski, que declaravam inconstitucional, por arrastamento, o art. 4º, I; v) por maioria, vencidos os Ministros Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, declarar a inconstitucionalidade das expressões “demarcadas” e “tituladas”, contidas no art. 3º, parágrafo único; vi) por unanimidade, reconhecer a constitucionalidade do art. 4º, III; vii) por maioria, dar interpretação conforme ao art. 4º, IV, para fixar a interpretação de que os entornos das nascentes e dos olhos d’água intermitentes configuram área de preservação ambiental, vencidos o Ministro Gilmar Mendes e, em parte, os Ministros Marco Aurélio e Cármen Lúcia (Presidente); viii) por maioria, vencidos os Ministros Cármen Lúcia (Presidente) e Ricardo Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art. 4º, §1º; ix) por maioria, vencidos os Ministros Cármen Lúcia (Presidente) e Ricardo Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art. 4º, § 4º; x) por unanimidade, reconhecer a constitucionalidade do art. 4º, § 5º; xi) por unanimidade, reconhecer a constitucionalidade do art. 4º, § 6º, e incisos; xii) por maioria, vencidos, em parte, os Ministros Marco Aurélio e Ricardo Lewandowski, o Tribunal reconheceu a constitucionalidade do art. 5º; xiii) por unanimidade, reconhecer a constitucionalidade do art. 8º, § 2º; xiv) por maioria, vencidos, em parte, os Ministros Cármen Lúcia (Presidente) e Ricardo Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art. 11; xv) por maioria, vencidos os Ministros Relator, Marco Aurélio, Edson Fachin, Roberto Barroso e Ricardo Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art. 17, § 3º; xvi) por unanimidade, julgou constitucional o art. 62. Por fim, o Tribunal julgou parcialmente procedente a ADI 4937, para: i) por maioria, vencidos os Ministros Edson Fachin e Gilmar Mendes, e, em parte, o Ministro Alexandre de Moraes, declarar a inconstitucionalidade das expressões “gestão de resíduos” e “instalações necessárias à realização de competições esportivas estaduais, nacionais ou internacionais”, contidas no art. 3º, VIII, b; ii) por maioria, vencidos os Ministros Luiz Fux (relator), Marco Aurélio, Edson Fachin, Roberto Barroso e Ricardo Lewandowski, reconhecer a constitucionalidade do art . 7º, § 3º; iii) por maioria, vencido o Ministro Edson Fachin, reconhecer a constitucionalidade do art. 13, § 1º; iv) por unanimidade, reconhecer constitucional o art. 44; v) por maioria, dar interpretação conforme a Constituição ao art. 48, § 2º, para permitir compensação apenas entre áreas com identidade ecológica, vencidos o Ministro Edson Fachin e, em parte, os Ministros Luiz Fux (relator), Cármen Lúcia (Presidente), Alexandre de Moraes, Roberto Barroso e Gilmar Mendes; vi) por maioria, dar interpretação conforme a Constituição ao art. 59, §4º, de modo a afastar, no decurso da execução dos termos de compromissos subscritos nos programas de regularização ambiental, o risco de decadência ou prescrição, seja dos ilícitos ambientais praticados antes de 22.7.2008, seja das sanções deles decorrentes, aplicando-se extensivamente o disposto no § 1º do art. 60 da Lei 12.651/2012, segundo o qual “a prescrição ficará interrompida durante o período de suspensão da pretensão punitiva”, vencidos os Ministros Luiz Fux (relator), Marco Aurélio, Edson Fachin, Roberto Barroso e Ricardo Lewandowski, e, em parte, o Ministro Gilmar Mendes; vii) por maioria, dar interpretação conforme a Constituição ao art. 59, § 5º, de modo a afastar, no decurso da execução dos termos de compromissos
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