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Informativo_stf_1045

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11 DE MARÇO DE 2022
Edição 1045/2022
DADOS DO 
INFORMATIVO
11 de Março de 2022
Edição 1045/2022
http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/informativoSTF/anexo/Informativo_Dados/Dados_InformativosSTF.xlsx
Secretaria-Geral da Presidência
Pedro Felipe de Oliveira Santos
Gabinete da Presidência
Patrícia Andrade Neves Pertence
Diretoria-Geral
Edmundo Veras dos Santos Filho
Secretaria de Altos Estudos, Pesquisas e Gestão da Informação
Alexandre Reis Siqueira Freire 
Coordenadoria de Difusão da Informação
Thiago Gontijo Vieira
Equipe Técnica
Jean Francisco Corrêa Minuzzi 
Anna Daniela de Araújo M. dos Santos 
Diego Oliveira de Andrade Soares 
João de Souza Nascimento Neto
Luiz Carlos Gomes de Freitas Júnior 
Mariana Bontempo Bastos
Renan Arakawa Pamplona
Ricardo Henrique Pontes
Tays Renata Lemos Nogueira
Capa e projeto gráfico
Flávia Carvalho Coelho Arlant
Diagramação
Neir dos Reis Lima e Silva
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Supremo Tribunal Federal — Biblioteca Ministro Victor Nunes Leal)
Informativo STF [recurso eletrônico] / Supremo Tribunal Federal. N. 1, (1995) – . Brasília : STF, 1995 – .
Semanal.
O Informativo STF, periódico semanal do Supremo Tribunal Federal, apresenta, de forma objetiva e concisa, resumos das teses e 
conclusões dos principais julgamentos realizados pelos órgãos colegiados – Plenário e Turmas –, em ambiente presencial e virtual. 
http://portal.stf.jus.br/textos/verTexto.asp?servico=informativoSTF
ISSN: 2675-8210.
1. Tribunal supremo, jurisprudência, Brasil. 2. Tribunal supremo, periódico, Brasil. I. Brasil. Supremo Tribunal Federal (STF). Secretaria de 
Altos Estudos, Pesquisas e Gestão da Informação. 
CDDir 340.6
Permite-se a reprodução desta publicação, no todo ou em parte, sem alteração do conteúdo, desde 
que citada a fonte.
ISSN: 2675-8210
INFORMATIVO STF. Brasília: Supremo Tribunal Federal, Secretaria de Altos Estudos, Pesquisas e Gestão da 
Informação, n. 1045/2022. Disponível em: http://portal.stf.jus.br/textos/verTexto.asp?servico=informativoSTF. 
Data de divulgação: 11 de Março de 2022. 
http://portal.stf.jus.br/textos/verTexto.asp?servico=informativoSTF
http://portal.stf.jus.br/textos/verTexto.asp?servico=informativoSTF
EDIÇÃO 1045/2022 | INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
MINISTRO
LUIZ FUX
Presidente [3.3.2011]
MINISTRA 
ROSA MARIA PIRES WEBER
Vice-presidente [19.12.2011]
MINISTRO 
GILMAR FERREIRA MENDES
Decano [20.6.2002]
MINISTRO 
ENRIQUE RICARDO LEWANDOWSKI
[16.3.2006]
MINISTRA 
CÁRMEN LÚCIA ANTUNES ROCHA
[21.6.2006]
MINISTRO 
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
[23.10.2009]
MINISTRO 
LUÍS ROBERTO BARROSO
[26.6.2013]
MINISTRO 
LUIZ EDSON FACHIN
[16.6.2015]
MINISTRO 
ALEXANDRE DE MORAES
[22.3.2017]
MINISTRO 
KASSIO NUNES MARQUES
[5.11.2020]
MINISTRO 
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
[16.12.2021]
EDIÇÃO 1045/2022 | INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
Nota
Explicativa
Colegiado
1 INFORMATIVO
O Informativo STF, periódico semanal de jurisprudência do Supremo Tribunal Federal 
(STF), apresenta, de forma objetiva e concisa, resumos das teses e conclusões dos 
principais julgamentos realizados pelos órgãos colegiados – Plenário e Turmas 
–, em ambiente presencial e virtual. A seleção dos processos noticiados leva em 
consideração critérios de relevância, novidade e contemporaneidade da temática 
objeto de julgamento.
1.1 PLENÁRIO
DIREITO CONSTITUCIONAL – ORGANIZAÇÃO DOS PODERES
Prerrogativa de foro: defensor público e procurador 
de Estado 
 
AMICUS
CURIAE
ÁUDIO
DO TEXTO
TESE FIXADA
Nos termos do artigo 102, I, r, da Constituição Federal (CF) (1), é competência exclusiva 
do Supremo Tribunal Federal (STF) processar e julgar, originariamente, todas as ações 
ajuizadas contra decisões do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Conselho Nacional 
do Ministério Público (CNMP) proferidas no exercício de suas competências constitu-
cionais, respectivamente, previstas nos artigos 103-B, § 4º, e 130-A, § 2º, da CF (2).
RESUMO
Possui plausibilidade e verossimilhança a alegação de que constituição estadual 
não pode atribuir foro por prerrogativa de função a autoridades diversas daque-
las arroladas na Constituição Federal (CF).
As normas que estabelecem hipóteses de foro por prerrogativa de função são 
excepcionais e, como tais, devem ser interpretadas restritivamente (ADI 2.553) (1). 
Ramo do Direito 
Tese oficial
Notícia do jul-
gamento com 
ênfase nas 
conclusões e 
nos principais 
fundamentos 
Título do resumo
INFOGRÁFICO
Indica
a realização 
de audiência 
pública no STF
AUDIÊNCIA
PÚBLICA
Estudo bibliográ-
fico relacionado 
ao processo
LEITURAS
EM PAUTA
Indica
a participação 
de “amigos 
da Corte”
AMICUS
CURIAE
Vídeo da sessão 
de julgamento
VÍDEO DO
JULGAMENTO
Áudio 
da notícia
ÁUDIO
DO TEXTO
Objetivo de 
Desenvolvimento 
Sustentável 
com o qual 
o processo
se relaciona
Resumo 
em síntese
http://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/
EDIÇÃO 1045/2022 | INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
SUMÁRIO
1 INFORMATIVO
1.1 PLENÁRIO
DIREITO ADMINISTRATIVO
 » Processo Administrativo
• Processo administrativo e princípio da publicidade - ADI 5371/DF
DIREITO CONSTITUCIONAL
 » Competência Legislativa
• Concessão de porte de arma de fogo a procuradores estaduais por lei 
estadual - ADI 6985/AL
• Lei estadual: SAC e atendimento telefônico gratuito - ADI 4118/RJ 
 » Defensoria Pública
• Constitucionalidade do poder de requisição da Defensoria Pública - ADI 
6852/DF, ADI 6862/PR, ADI 6865/PB, ADI 6867/ES, ADI 6870/DF, ADI 6871/CE, 
ADI 6872/AP, ADI 6873/AM, ADI 6875/RN 
 » Índios
• Proteção territorial em terras indígenas não homologadas - ADPF 709 MC-
segunda-Ref/DF
DIREITO ELEITORAL
 » Campanha Eleitoral
• Forma de cálculo do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) 
- ADI 7058 MC/DF 
EDIÇÃO 1045/2022 | INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
1.2 SEGUNDA TURMA
DIREITO PROCESSUAL PENAL
 » Provas
• Procedimento para reconhecimento de pessoas - RHC 206846/SP 
2.1 EVOLUÇÃO DO AMBIENTE VIRTUAL
2.2 PASSO A PASSO DAS SESSÕES VIRTUAIS
2.3 PROCESSOS SELECIONADOS
• Incidência de IPI sobre bacalhau seco e salgado (Tema 502 RG) ............... 24
• Reconhecimento das entidades religiosas como instituição de assistência 
social (Tema 336 RG) ................................................................................................ 24
• Efetivação de servidores públicos sem aprovação em concurso público (Tema 
1157 RG) ........................................................................................................................ 25
• Incidência de PIS e COFINS sobre valores retidos a título de comissão de 
administradores cartão de crédito (Tema 1024 RG) ......................................... 25
• Utilização da complementação extraordinária de recursos do FUNDEF/FUNDEB 
para pagamento de professores .......................................................................... 25
• Indenização de servidores da área da saúde que ficaram incapacitado 
durante a pandemia do Covid-19 ......................................................................... 26
• Poderes investigatórios do Ministério Público .................................................... 26
• Prerrogativa da Defensoria Pública ..................................................................... 26
• Piso salarial de médicos e cirurgião-dentista .................................................... 27
• Iniciativa legislativa para organização do Ministério Público estadual ....... 27
• Vacinação compulsória ........................................................................................... 27
3 INOVAÇÕES NORMATIVAS STF
EDIÇÃO 1045/2022 | 
8
INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
1 INFORMATIVO
O Informativo, periódico semanal de jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), 
apresenta, de forma objetiva e concisa, resumos das teses e conclusões dos principais 
julgamentos realizados pelos órgãos colegiados – Plenário e Turmas –, em ambiente 
presencial e virtual. A seleção dos processosnoticiados leva em consideração critérios 
de relevância, novidade e contemporaneidade da temática objeto de julgamento.
1.1 PLENÁRIO
DIREITO ADMINISTRATIVO – PROCESSO ADMINISTRATIVO
Processo administrativo e princípio 
da publicidade - ADI 5371/DF
 
ÁUDIO
DO TEXTO
TESE FIXADA: 
“Os processos administrativos sancionadores instaurados por agências regula-
doras contra concessionárias de serviço público devem obedecer ao princípio da 
publicidade durante toda a sua tramitação, ressalvados eventuais atos que se 
enquadrem nas hipóteses de sigilo previstas em lei e na Constituição”.
RESUMO:
Em regra, a imposição de sigilo a processos administrativos sancionadores, ins-
taurados por agências reguladoras contra concessionárias de serviço público, é 
incompatível com a Constituição.
Isso porque (i) a regra no regime democrático instaurado pela Constituição de 1988 é a 
publicidade dos atos estatais, sendo o sigilo absolutamente excepcional; (ii) a Constituição 
Federal afasta a publicidade em apenas duas hipóteses: informações cujo sigilo seja 
imprescindível à segurança do Estado e da sociedade e proteção à intimidade, vida 
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=4834219
https://drive.google.com/file/d/1FR1ZxWFsU_ZUAqJiL3uonfzG31cPMdPy/view?usp=sharing
EDIÇÃO 1045/2022 | 
9
INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
privada, honra e imagem das pessoas; (iii) essas exceções constitucionais, regulamen-
tadas pelo legislador especialmente na “Lei de Acesso à Informação”, devem ser inter-
pretadas restritivamente, sob forte escrutínio do princípio da proporcionalidade; e (iv) 
o STF deve se manter vigilante na defesa da publicidade estatal, pois retrocessos à 
transparência pública têm sido recorrentes. 
Com base nesse entendimento, o Plenário, por unanimidade, julgou procedente o 
pedido formulado e declarou a inconstitucionalidade do art. 78-B da Lei 10.233/2001.
ADI 5371/DF, relator Min. Roberto Barroso, julgamento virtual finalizado em 25.2.2022 (sexta-feira), 
às 23:59
DIREITO CONSTITUCIONAL – COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
Concessão de porte de arma de 
fogo a procuradores estaduais por 
lei estadual - ADI 6985/AL
AMICUS
CURIAE 
ÁUDIO
DO TEXTO
RESUMO:
A concessão de porte de arma a procuradores estaduais, por lei estadual, é incom-
patível com a Constituição Federal.
A Constituição Federal (CF) atribuiu à União a competência material para autorizar e 
fiscalizar o armamento produzido e comercializado no País (CF, art. 21, VI) (1). Também 
outorgou ao legislador federal a competência legislativa correspondente para ditar 
normas sobre material bélico (CF, art. 22, XXI) (2). 
Além disso, a competência atribuída aos estados em matéria de segurança pública 
não pode se sobrepor ao interesse mais amplo da União no tocante à formulação de 
uma política criminal de âmbito nacional, cujo pilar central constitui exatamente o esta-
belecimento de regras uniformes, em todo o País, para a fabricação, comercialização, 
circulação e utilização de armas de fogo. Há, portanto, preponderância do interesse 
da União nessa matéria, quando confrontado o eventual interesse do estado-membro 
em regulamentar e expedir autorização para o porte de arma de fogo (3).
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=4834219
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=4834219
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6244195
https://drive.google.com/file/d/1Yd46B81wzmwEP-EC2Q5ws1_pk6XlFWXM/view?usp=sharing
http://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/index.html
EDIÇÃO 1045/2022 | 
10
INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
Assim, não existe espaço de conformação para que o legislador subnacional outorgue 
o porte de armas de fogo a categorias funcionais não contempladas pela legislação 
federal.
Com base nesse entendimento, o Plenário, por unanimidade, julgou procedente o pedido 
formulado em ação direta para declarar a inconstitucionalidade do art. 81, VII, da LC 
7/1991(4) do Estado de Alagoas.
(1) CF/1988: “Art. 21. Compete à União: (...) VI - autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico;”
(2) CF/1988: “Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: (...) XXI - normas gerais de organização, 
efetivos, material bélico, garantias, convocação, mobilização, inatividades e pensões das polícias militares e 
dos corpos de bombeiros militares; (Redação dada pela EC 103/2019)”
(3) Precedente: ADI 3112.
(4) LC 7/1991 do Estado de Alagoas: “Art. 81. São prerrogativas do Procurador de Estado: (...) VII – portar arma, 
valendo como documento de autorização a cédula de identidade funcional visada pelo Procurador-Geral do 
Estado e pelo Secretário Estadual de Segurança Pública”
ADI 6985/AL, relator Min. Alexandre de Moraes, julgamento virtual finalizado em 25.2.2022 (sexta-
feira), às 23:59
DIREITO CONSTITUCIONAL – COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
Lei estadual: SAC e atendimento 
telefônico gratuito - ADI 4118/RJ 
 
ÁUDIO
DO TEXTO
RESUMO:
É válida lei estadual que obrigue empresas prestadoras de serviços de televisão 
por assinatura e estabelecimentos comerciais de vendas no varejo e no atacado 
— que já possuam Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) — a fornecerem 
atendimento telefônico gratuito a seus clientes.
Sem que haja previsão normativa federal a desautorizar, o norte exegético do princí-
pio federativo atrai solução que preserve a competência do ente federado menor à 
luz do art. 24 da Constituição Federal (CF) (1).
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc103.htm#art1
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=2194197
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6244195
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6244195
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=2633282
https://drive.google.com/file/d/18_DqXTvjtWJHeIpuK9CBkw-F2w6cqqbV/view?usp=sharing
EDIÇÃO 1045/2022 | 
11
INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
No que tange ao direito do consumidor, sob o viés do fortalecimento do “federalismo 
centrífugo”, não fere o modelo constitucional de repartição de competências legislação 
estadual supletiva do disposto na Lei 8.078/1990 (Código de Defesa do Consumidor), 
particularmente se orientada a ampliar a esfera protetiva do consumidor e limitados 
os seus efeitos ao espaço próprio do ente federado que a edita (2).
Sob o enfoque dos atuais contornos da repartição constitucional de competências — 
particularmente delineados pela evolução do federalismo de cooperação —, o exercício 
da competência concorrente está chancelado pelos §§ 1º e 2º do art. 24 da CF, haja 
vista o nítido caráter de suplementação do arcabouço jurídico protetivo das relações de 
consumo que a obrigação de gratuidade no serviço de atendimento telefônico traduz. 
Com esses entendimentos, o Plenário conheceu do pedido formulado em ação direta 
de inconstitucionalidade apenas quanto ao art. 1º da Lei 5.273/2008 do Estado do Rio 
de Janeiro (3). No mérito, por maioria, julgou improcedente a pretensão. Vencidos os 
ministros Gilmar Mendes, André Mendonça e Nunes Marques.
(1) CF/1988: “Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: (...) 
V – produção e consumo; (...) § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á 
a estabelecer normas gerais. § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a 
competência suplementar dos Estados. § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão 
a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. § 4º A superveniência de lei federal 
sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.”
(2) Precedentes: ADI 5.462 e ADI 4.351.
(3) Lei 5.273/2008-RJ: “Art. 1º Obrigam-se, no âmbito do território do Estado do Rio de Janeiro, as empresas 
de televisão por assinaturas (TV a Cabo), estabelecimentos comerciais de venda no varejo e atacado, que 
possuam serviço de atendimento ao consumidor - SAC, a colocaremà disposição de seus clientes atendimento 
telefônico gratuito, através do prefixo 0800, para efetuar reclamações, esclarecimento de dúvidas e prestação 
de outros serviços. Parágrafo único. A empresa que, visando atender o dispositivo desta Lei, divulgar, mas 
não disponibilizar efetivamente o serviço telefônico através do prefixo 0800, terá sua inscrição estadual 
cassada, após regular processo administrativo.”
ADI 4118/RJ, relatora Min. Rosa Weber, julgamento virtual finalizado em 25.2.2022 (sexta-feira), 
às 23:59
DIREITO CONSTITUCIONAL – DEFENSORIA PÚBLICA
Constitucionalidade do poder de requisição da 
Defensoria Pública - ADI 6852/DF, ADI 6862/PR, 
ADI 6865/PB, ADI 6867/ES, ADI 6870/DF, ADI 6871/
CE, ADI 6872/AP, ADI 6873/AM, ADI 6875/RN 
AMICUS
CURIAE 
ÁUDIO
DO TEXTO 
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=4917577
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=3806258
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=2633282
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=2633282
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6181989
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6188505
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6188587
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6188693
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6189090
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6189098
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6189114
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6189115
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6189117
https://drive.google.com/file/d/1t5FwoUZVz-jXm9rihAwSQKVY2SkIUk2Q/view?usp=sharing
http://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/
EDIÇÃO 1045/2022 | 
12
INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
RESUMO:
A Defensoria Pública detém a prerrogativa de requisitar, de quaisquer autorida-
des públicas e de seus agentes, certidões, exames, perícias, vistorias, diligências, 
processos, documentos, informações, esclarecimentos e demais providências 
necessárias à sua atuação.
Delineado o papel atribuído à Defensoria Pública pela Constituição Federal (CF), resta 
evidente não se tratar de categoria equiparada à Advocacia, seja ela pública ou 
privada, estando, na realidade, mais próxima ao desenho institucional atribuído ao 
próprio Ministério Público.
Ao conceder tal prerrogativa aos membros da Defensoria Pública, o legislador buscou 
propiciar condições materiais para o exercício de suas atribuições, não havendo que 
se falar em qualquer espécie de violação ao texto constitucional, mas, ao contrário, em 
sua densificação. Nesse sentido, a retirada da prerrogativa de requisição implicaria, 
na prática, a criação de obstáculo à atuação da Defensoria Pública, a comprometer 
sua função primordial, bem como a autonomia que lhe foi garantida. 
O Plenário, por maioria, em análise conjunta, julgou improcedentes os pedidos formulados 
em ações diretas. 
ADI 6852/DF, relator Min. Edson Fachin, julgamento virtual finalizado em 18.2.2022 (sexta-feira) às 
23:59
ADI 6862/PR, relator Min. Edson Fachin, julgamento virtual finalizado em 18.2.2022 (sexta-feira) 
às 23:59
ADI 6865/PB, relator Min. Gilmar Mendes, julgamento virtual finalizado em 18.2.2022 (sexta-feira) 
às 23:59
ADI 6867/ES, relator Min. Gilmar Mendes, julgamento virtual finalizado em 18.2.2022 (sexta-feira) 
às 23:59
ADI 6870/DF, relator Min. Gilmar Mendes, julgamento virtual finalizado em 18.2.2022 (sexta-feira) 
às 23:59
ADI 6871/CE, relator Min. Gilmar Mendes, julgamento virtual finalizado em 18.2.2022 (sexta-feira) 
às 23:59
ADI 6872/AP, relator Min. Gilmar Mendes, julgamento virtual finalizado em 18.2.2022 (sexta-feira) 
às 23:59
ADI 6873/AM, relator Min. Gilmar Mendes, julgamento virtual finalizado em 18.2.2022 (sexta-feira) 
às 23:59
ADI 6875/RN, relator Min. Alexandre de Moraes, julgamento virtual finalizado em 18.2.2022 (sexta-
feira) às 23:59
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6181989
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6181989
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6188505
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6188505
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6188587
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6188587
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6188693
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6188693
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6189090
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6189090
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6189098
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6189098
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6189114
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6189114
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6189115
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6189115
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6189117
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6189117
EDIÇÃO 1045/2022 | 
13
INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
DIREITO CONSTITUCIONAL – ÍNDIOS
Proteção territorial em terras 
indígenas não homologadas - ADPF 
709 MC-segunda-Ref/DF
AMICUS
CURIAE 
ÁUDIO
DO TEXTO
RESUMO: 
É necessário que a União e a Fundação Nacional do Índio (FUNAI) executem e imple-
mentem atividade de proteção territorial nas terras indígenas, independentemente 
de sua homologação.
Nos termos do art. 231 da Constituição Federal (CF/1988) (1), a União tem o dever (e 
não a escolha) de demarcar as terras indígenas. No caso, a não homologação das 
demarcações dessas terras deriva de inércia deliberada do Poder Público, em afronta 
ao direito originário dos índios. 
Ademais, ao afastar a proteção territorial em terras não homologadas, a FUNAI sinaliza 
a invasores que a União se absterá de combater atuações irregulares em tais áreas, 
o que pode constituir um convite à invasão de terras que são sabidamente cobiça-
das por grileiros e madeireiros, bem como à prática de ilícitos de toda ordem. Além 
disso, a suspensão da proteção territorial abre caminho para que terceiros passem a 
ali transitar, o que põe em risco a saúde dessas comunidades, expondo-as a eventual 
contágio por COVID-19 e outras enfermidades.
Com base nesse entendimento, o Plenário ratificou a medida cautelar já concedida 
para determinar: (i) a suspensão imediata dos efeitos do Ofício Circular 18/2021/CGMT/
DPT/FUNAI e do parecer 00013/2021/COAF-CONS/PFE-FUNAI/PGF/AGU; e (ii) a imple-
mentação de atividade de proteção territorial nas terras indígenas pela FUNAI, inde-
pendentemente de estarem homologadas. O ministro André Mendonça acompanhou 
o voto do relator com ressalvas.
(1) CF/1988: “Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, 
e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, 
proteger e fazer respeitar todos os seus bens.”
ADPF 709 MC-segunda-Ref/DF, relator Min. Roberto Barroso, julgamento virtual finalizado em 
25.2.2022 (sexta-feira), às 23:59
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5952986
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5952986
https://drive.google.com/file/d/126aRCJj0ai-6Mu1gYElYyFYWY9Rlv6DX/view?usp=sharinghttps://drive.google.com/file/d/126aRCJj0ai-6Mu1gYElYyFYWY9Rlv6DX/view?usp=sharing
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5952986
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5952986
http://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/index.html
http://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/index.html
http://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/index.html
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INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
DIREITO ELEITORAL – CAMPANHA ELEITORAL
DIREITO CONSTITUCIONAL – ORÇAMENTO
Forma de cálculo do Fundo Especial 
de Financiamento de Campanha 
(FEFC) - ADI7058 MC/DF 
AMICUS
CURIAE 
ÁUDIO
DO TEXTO 
VÍDEO DO
JULGAMENTO
 
VÍDEO DO
JULGAMENTO
 
Parte 1 Parte 2
RESUMO: 
Não cabe ao Supremo Tribunal Federal (STF) adentrar o mérito da opção legislativa 
para redesenhar a forma de cálculo do valor do Fundo Especial de Financiamento 
de Campanha (FEFC) (Lei 14.194/2021, art. 12, XXVII) (1).
Muito embora reconheça-se a possibilidade de o STF adentrar no controle de normas 
orçamentárias (2), é imprescindível guardar certa deferência institucional em relação 
às opções feitas pelas Casas Legislativas, em especial quando esse diálogo vem aper-
feiçoado pela análise e rejeição de veto formulado pelo chefe do Poder Executivo (3).
O FEFC é um importante instrumento ao atual modelo de financiamento de campanhas 
eleitorais, voltando-se a suprir o processo eleitoral com condições materiais de exis-
tência. Decorre de uma opção legítima do legislador de, em atenção ao que decidido 
pelo STF na ADI 4650, conferir os meios necessários para que as mais diversas can-
didaturas se façam presentes no jogo democrático.
A fixação da verba pública destinada ao FEFC é campo de atuação eminentemente 
político, e o resultado de tal processo, desde que respeitadas as regras previamente 
fixadas, em nada pode representar desvio de finalidade. 
Com base nesse entendimento, o Plenário, por maioria, indeferiu medida cautelar em 
ação direta de inconstitucionalidade. Vencidos os ministros Roberto Barroso, Rosa 
Weber, Cármen Lúcia, e, em maior extensão, os ministros André Mendonça (relator) e 
Ricardo Lewandowski.
(1) Lei 14.194/2021: “Art. 12. O Projeto de Lei Orçamentária de 2022, a respectiva Lei e os créditos adicionais 
discriminarão, em categorias de programação específicas, as dotações destinadas a: (...) XXVII - Fundo 
Especial de Financiamento de Campanha, financiado com recursos da reserva prevista no inciso II do § 4º 
do art. 13, no valor correspondente a 25% (vinte e cinco por cento) da soma das dotações para a Justiça 
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6325835
https://drive.google.com/file/d/1cH7batoatnAwtuw7A4yFC8HUG93M2lNw/view?usp=sharing
https://www.youtube.com/watch?v=JWM1mc8ank8
https://www.youtube.com/watch?v=2gvEjViaM8M
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=4136819
http://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/index.html
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15
INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
Eleitoral para exercício de 2021 e as constantes do Projeto de Lei Orçamentária para 2022, acrescentado do 
valor previsto no inciso I do art. 16-C da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997;”
(2) Precedente: ADI 4048
(3) Precedente: ADI 5468
ADI 7058 MC/DF, relator Min. André Mendonça, redator do acórdão Min. Nunes Marques, julgamento 
finalizado em 3.3.2022 
1.2 SEGUNDA TURMA
DIREITO PROCESSUAL PENAL – PROVAS
Procedimento para reconhecimento 
de pessoas - RHC 206846/SP 
 
ÁUDIO
DO TEXTO 
VÍDEO DO
JULGAMENTO
 
VÍDEO DO
JULGAMENTO
 
Parte 1 Parte 2
RESUMO: 
A desconformidade ao regime procedimental determinado no art. 226 do CPP deve 
acarretar a nulidade do ato e sua desconsideração para fins decisórios, justifi-
cando-se eventual condenação somente se houver elementos independentes para 
superar a presunção de inocência.
O reconhecimento de pessoas, presencial ou por fotografia, deve observar o procedi-
mento previsto no art. 226 do Código de Processo Penal (CPP) (1), cujas formalidades 
constituem garantia mínima para quem se encontra na condição de suspeito da prá-
tica de um crime e para uma verificação dos fatos mais justa e precisa. 
A inobservância do procedimento descrito na referida norma processual torna inválido 
o reconhecimento da pessoa suspeita, de modo que tal elemento não poderá funda-
mentar eventual condenação ou decretação de prisão cautelar, mesmo se refeito e 
confirmado o reconhecimento em juízo. Se declarada a irregularidade do ato, eventual 
condenação já proferida poderá ser mantida, se fundamentada em provas indepen-
dentes e não contaminadas (2). 
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=2602344
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=4920998
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6325835
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6325835
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6263072
https://drive.google.com/file/d/1dyG9C6e6Mb0bdNmEWZQilz3L75AGBA3d/view?usp=sharing
https://www.youtube.com/watch?v=nmC5dCS-s7k
https://youtu.be/OP4ifiV8_Lg?t=4421
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INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
A realização do ato de reconhecimento pessoal carece de justificação em elementos 
que indiquem, ainda que em juízo de verossimilhança, a autoria do fato investigado, 
de modo a se vedarem medidas investigativas genéricas e arbitrárias, que potencia-
lizam erros na verificação dos fatos.
Com base nesses entendimentos, a Segunda Turma, por maioria, deu provimento a 
recurso ordinário em habeas corpus.
(1) CPP: “Art. 226 - Quando houver necessidade de fazer-se o reconhecimento de pessoa, proceder-se-á pela 
seguinte forma: I - a pessoa que tiver de fazer o reconhecimento será convidada a descrever a pessoa que 
deva ser reconhecida; Il - a pessoa, cujo reconhecimento se pretender, será colocada, se possível, ao lado 
de outras que com ela tiverem qualquer semelhança, convidando-se quem tiver de fazer o reconhecimento 
a apontá-la; III - se houver razão para recear que a pessoa chamada para o reconhecimento, por efeito 
de intimidação ou outra influência, não diga a verdade em face da pessoa que deve ser reconhecida, a 
autoridade providenciará para que esta não veja aquela; IV - do ato de reconhecimento lavrar-se-á auto 
pormenorizado, subscrito pela autoridade, pela pessoa chamada para proceder ao reconhecimento e por 
duas testemunhas presenciais. Parágrafo único. O disposto no III deste artigo não terá aplicação na fase 
da instrução criminal ou em plenário de julgamento.”
(2) Precedentes: HC 75.331; HC 172.606; HC 157.007; RHC 176.025.
RHC 206846/SP, relator Min. Gilmar Mendes, julgamento em 22.2.2022
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=75907
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5720109
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=753883484
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=758357635
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6263072
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INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
2 PLENÁRIO VIRTUAL EM EVIDÊNCIA
O Plenário Virtual em Evidência consiste na seleção e divulgação dos principais 
processos liberados para julgamento pelos colegiados do STF em ambiente virtual, 
com destaque especial para as ações de controle de constitucionalidade e processos 
submetidos à sistemática da Repercussão Geral.
O serviço amplia a transparência das sessões virtuais do Supremo Tribunal Federal 
(STF) por meio da difusão de informações sobre os processos que foram apresentados 
para julgamento nesse ambiente eletrônico.
As informações e referências apresentadas nesta edição têm caráter meramente 
informativo e foram elaboradas a partir das pautas e calendários de julgamento 
divulgados pela Assessoria do Plenário, de modo que poderão sofrer alterações 
posteriores. Essa circunstância poderá gerar dissonância entre os processos divulgados 
nesta publicação e aqueles que vierem a ser efetivamente julgados pela Corte.
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INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
2.1 EVOLUÇÃO DO AMBIENTE VIRTUAL
2007
CRIAÇÃO DO PLENÁRIO VIRTUAL (PV) PARA 
APRECIAÇÃO SOBRE A EXISTÊNCIA DE 
REPERCUSSÃO GERAL (RG) 
• Permitiu aos ministros do STF 
deliberarem se determinada matéria 
apresenta ou não RG; 
• Requisito introduzido pela Emenda 
Constitucional (EC) 45/2004 (Reforma 
do Judiciário) para admissibilidade de 
Recurso Extraordinário (RE); 
• Celeridade na análise de temas de 
RG: o Plenário Virtual funciona 24 
horas por dia e é possível que os 
ministros o acessem de forma remota, 
permitindoa votação mesmo estando 
fora de seus gabinetes; 
• Inicialmente, apenas os ministros 
e os tribunais cadastrados tinham 
acesso ao sistema. 
2010
Emenda Regimental 42 
(2/12/2010)SS
O MÉRITO DE TEMAS DE REPERCUSSÃO 
GERAL PASSOU A SER JULGADO NO 
PLENÁRIO VIRTUAL 
• Requisito: manifestação do relator 
pela reafirmação de jurisprudência 
dominante da Corte; 
• Aumento da celeridade no julgamento 
de mérito de temas de RG.
1 Art. 323-a. O julgamento de mérito de questões com repercussão
geral, nos casos de reafirmação de jurisprudência dominante da
Corte, também poderá ser realizado por meio eletrônico. (Incluído
pela Emenda Regimental n. 42, de 2 de dezembro de 2010)
http://www.stf.jus.br/ARQUIVO/NORMA/EMENDAREGIMENTAL042-2010.PDF
http://www.stf.jus.br/ARQUIVO/NORMA/EMENDAREGIMENTAL042-2010.PDF
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INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
2019
Resolução 642 
(14/06/2019) 
• Dispôs sobre o julgamento de 
processos em listas, virtuais ou 
presenciais;
• Definiu que as sessões virtuais serão 
realizadas semanalmente, com 
início, em regra, às sextas-feiras;
• Previu que o ministro relator 
inserirá ementa, relatório e voto no 
ambiente virtual;
2020
Emenda Regimental 53 
(18/03/2020)
• Todos os processos de competência 
do Tribunal poderão, a critério 
do relator ou do ministro vistor 
com a concordância do relator, 
ser submetidos a julgamento em 
listas de processos em ambiente 
presencial ou eletrônico, observadas 
as respectivas competências das 
Turmas ou do Plenário.
2016
CRIAÇÃO DO AMBIENTE 
DAS SESSÕES VIRTUAIS
Emenda Regimental 51
(22/06/2016)2
Resolução 587
(29/07/2016)3
Ambiente eletrônico de 
julgamento em Plenário e Turmas
Competência: apreciação de agravos 
internos e embargos de declaração. 
2 Art. 21-b. O Relator poderá liberar para julgamento listas de 
processos em ambiente presencial ou eletrônico. (Incluído pela 
Emenda Regimental n. 52, de 14 de junho de 2019) Parágrafo 
único. A critério do Relator, poderão ser submetidos a julgamento 
em ambiente eletrônico, observadas as respectivas competências 
das Turmas ou do Plenário, os seguintes processos: 
I – agravos internos, regimentais e embargos de declaração; 
II – medidas cautelares em ações de controle concentrado; 
V – demais classes processuais cuja matéria discutida tenha 
jurisprudência dominante no âmbito do STF. 
3 Art. 1º Os agravos internos e embargos de declaração 
poderão, a critério do relator, ser submetidos a julgamento em 
ambiente eletrônico, por meio de sessões virtuais, observadas 
as respectivas competências das Turmas ou do Plenário. (...)
http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/noticiaNoticiaStf/anexo/Resolucao642alterada.pdf
http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/noticiaNoticiaStf/anexo/Resolucao642alterada.pdf
http://www.stf.jus.br/ARQUIVO/NORMA/EMENDAREGIMENTAL053-2020.PDF
http://www.stf.jus.br/ARQUIVO/NORMA/EMENDAREGIMENTAL053-2020.PDF
http://www.stf.jus.br/ARQUIVO/NORMA/EMENDAREGIMENTAL051-2016.PDF
http://www.stf.jus.br/ARQUIVO/NORMA/EMENDAREGIMENTAL051-2016.PDF
http://www.stf.jus.br/ARQUIVO/NORMA/RESOLUCAO587-2016.PDF
http://www.stf.jus.br/ARQUIVO/NORMA/RESOLUCAO587-2016.PDF
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INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
Resolução 675 
(22/04/2020) 
• Atualização do sistema implementada 
em maio de 2020 permitiu que o 
relatório e os votos dos ministros sejam 
disponibilizados no sítio eletrônico do 
STF durante a sessão de julgamento 
(alterou a Resolução 642); 
• As sustentações orais por meio 
eletrônico serão automaticamente 
disponibilizadas no sistema de 
votação dos Ministros e ficarão 
disponíveis no sítio eletrônico do 
STF durante a sessão de julgamento 
(alterou a Resolução 642).
• Iniciada a sessão virtual, os 
advogados e procuradores 
poderão realizar esclarecimentos 
exclusivamente sobre matéria 
de fato, por meio do sistema de 
peticionamento eletrônico do STF, 
os quais serão automaticamente 
disponibilizados no sistema de 
votação dos Ministros."Resolução 684 
(21/05/2020) 
• Iniciado o julgamento, os demais 
ministros têm até seis dias úteis 
para se manifestar (alterou a 
Resolução 642).
• As sessões em ambiente virtual 
do Supremo Tribunal Federal (STF) 
passaram a ter duração de 6 dias 
úteis. Início: sexta-feira, à 0h; Término: 
sexta-feira seguinte, às 23h59.
PAINEL COVID
PAINEL JULGAMENTOS VIRTUAIS
Resolução 690 
(1º/06/2020)
• O ministro que não se pronunciar 
terá sua não participação registrada 
na ata do julgamento (alterou a 
Resolução 642).
• Não alcançado o quórum de votação 
ou havendo empate na votação, o 
julgamento será suspenso e incluído 
na sessão virtual imediatamente 
subsequente, a fim de que sejam 
colhidos os votos dos ministros 
ausentes (alterou a Resolução 642).
Resolução 669 
(19/03/2020)
• Medidas cautelares em ações de 
controle concentrado, referendo 
de medidas cautelares e de 
tutelas provisórias e demais 
classes processuais, inclusive 
recursos com repercussão 
geral reconhecida, cuja matéria 
discutida tenha jurisprudência 
dominante no âmbito do STF, 
puderam ser submetidos a 
julgamento virtual no STF (alterou a 
Resolução 642).
• Nas hipóteses de cabimento de 
sustentação oral previstas no 
regimento interno do Tribunal, 
faculta-se aos habilitados nos autos 
o encaminhamento das respectivas 
sustentações por meio eletrônico 
após a publicação da pauta e 
até 48 horas antes de iniciado o 
julgamento em ambiente virtual 
(alterou a Resolução 642). 
http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/noticiaNoticiaStf/anexo/Resolucao675.pdf
http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/noticiaNoticiaStf/anexo/Resolucao675.pdf
http://www.stf.jus.br/ARQUIVO/NORMA/RESOLUCAO684-2020.PDF
http://www.stf.jus.br/ARQUIVO/NORMA/RESOLUCAO684-2020.PDF
http://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=448822&ori=1
http://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=448822&ori=1
http://www.stf.jus.br/ARQUIVO/NORMA/RESOLUCAO690-2020.PDF
http://www.stf.jus.br/ARQUIVO/NORMA/RESOLUCAO669-2020.PDF
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INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
2.2 PASSO A PASSO DAS SESSÕES VIRTUAIS
No âmbito do Supremo Tribunal Federal, o sistema colegiado de julgamento em 
ambiente eletrônico ocorre por meio de sessões de julgamento realizadas em tempo 
real, por videoconferência e sessões de julgamento inteiramente realizadas em ambiente 
eletrônico (sessões virtuais). 
As inovações reforçaram as medidas adotadas pelo STF para reduzir a circulação interna 
de pessoas e o deslocamento laboral como forma de prevenção ao novo coronavírus.
INCLUSÃO EM PAUTA PARA 
JULGAMENTO VIRTUAL
O ministro relator pode submeter a 
julgamento em sessão no ambiente 
virtual qualquer classe e incidente 
processual, a seu critério.
1
SUSTENTAÇÃO ORAL
Após a publicação da pauta e até 48 
horas antes do início do julgamento, 
os advogados, os procuradores e 
demais habilitados podem encaminhar 
sustentação oral. 
O envio das mídias é feito pelo Sistema 
de Peticionamento Eletrônico, que gera 
um protocolo de recebimento e registro 
no andamento processual. 
Além disso, os arquivos são 
disponibilizados imediatamente aos 
gabinetes dos ministros.
3
PUBLICAÇÃO DA PAUTA E DO 
CALENDÁRIO DE JULGAMENTO
As listas dos processos liberados para 
julgamento são divulgadas no site do 
STF, e a pauta é publicada no Diário 
de Justiça Eletrônico (DJe), respeitado 
o prazo de 5 dias úteis entre a data 
da publicação da pauta e o início do 
julgamento (art. 935 do CPC).
2
RELATOR: INCLUSÃO 
DO RELATÓRIO E VOTO
O relator insere, no sistema virtual, 
relatório e voto, que são disponibilizados 
no site do STF durante toda a sessão de 
julgamento virtual.
4
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INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL: 
VOTAÇÃO
Iniciado o julgamento virtual, os demais 
ministros têm até 6 dias úteis para 
votar. As possibilidades de manifestação 
são: acompanhar o relator, com ou sem 
ressalva de entendimento; divergir do 
relator; ou acompanhar a divergência, 
com ou sem ressalvas.
Assim como no Plenário físico,não 
há qualquer impedimento para que 
um ministro modifique seu voto até 
o fim da sessão. Caso um ministro 
modifique seu voto, a alteração 
aparecerá em vermelho, indicando 
novo posicionamento.
As partes, os advogados e toda a 
sociedade podem acompanhar, em 
tempo real, a sessão de julgamento 
e visualizar os votos dos ministros 
e demais manifestações, que ficam 
disponíveis no site do STF durante toda 
a sessão de julgamento virtual (on-line 
e em tempo real).
5
PEDIDO DE VISTA
Os ministros podem ainda pedir vista 
ou destaque para julgamento no 
ambiente presencial. 
As devoluções de vistas de processos 
iniciados em sessão presencial, a 
critério do ministro vistor e com a 
concordância do relator, também 
podem ter seu julgamento continuado 
em ambiente virtual.
7
QUESTÕES DE FATO E 
MEMORIAIS
Os advogados, os procuradores e 
demais habilitados podem realizar 
esclarecimentos sobre matéria de 
fato e apresentar memoriais durante 
a sessão de julgamento, que serão 
automaticamente disponibilizados no 
sistema de votação dos ministros.
6
DESTAQUE PARA JULGAMENTO 
NO AMBIENTE PRESENCIAL
No caso de pedido de destaque feito por 
qualquer ministro, o relator encaminhará 
o processo ao órgão colegiado 
competente para julgamento presencial, 
com a publicação de nova pauta e 
reinício do julgamento, desconsiderando-
se os votos já proferidos.
8
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INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
QUÓRUM
No Plenário, não alcançado o quórum 
de votação mínimo de seis votos, 
ou havendo empate na votação, o 
julgamento será suspenso e incluído 
na sessão virtual imediatamente 
subsequente, a fim de que sejam 
colhidos os votos dos ministros ausentes.
No julgamento de habeas corpus ou de 
recurso de habeas corpus, proclamar-
se-á, na hipótese de empate, será 
proclamada a decisão mais favorável 
ao paciente.
A declaração de constitucionalidade 
ou inconstitucionalidade de lei ou ato 
normativo deverá ser pronunciada por 
maioria qualificada de 6 votos em um 
mesmo sentido.
9
PLACAR DE VOTOS
O acesso ao placar, inclusive parcial, 
de determinado julgamento pode 
ser feito por meio da aba “Sessão 
Virtual”, disponível na página de 
acompanhamento processual dos 
processos que estiverem em pauta.
11
AUSÊNCIA DE MANIFESTAÇÃO
O ministro que não se pronunciar no prazo 
regimental terá sua não participação 
registrada na ata do julgamento.
10
12CONCLUSÃO DO JULGAMENTO
Finalizado o julgamento virtual e 
alcançados os quóruns regimentais, o 
resultado será computado às 23h59 do 
dia previsto para o término da sessão. 
A decisão de julgamento será divulgada 
no andamento processual, e o respectivo 
acórdão publicado no DJe.
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INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
2.3 PROCESSOS SELECIONADOS
Julgamento Virtual: 11/03/2022 a 18/03/2022 
RE 627280/RJ
Relator(a): ROBERTO BARROSO 
 
Incidência de IPI sobre bacalhau seco e salgado (Tema 502 RG)
Controvérsia sobre se o bacalhau seco e salgado pode ser considerado 
produto industrializado para efeitos de incidência do IPI.
RE 630790/SP
Relator(a): ROBERTO BARROSO 
 
Reconhecimento das entidades religiosas como instituição de assistência 
social (Tema 336 RG)
Controvérsia a envolver o reconhecimento das atividades filantrópicas exercidas 
por entidades religiosas para efeito da imunidade tributária, de modo a abranger 
não só os impostos sobre o seu patrimônio, renda e serviços, mas também os 
impostos sobre a importação de bens a serem utilizados na consecução de 
seus objetivos estatutários.
REPERCUSSÃO
GERAL
REPERCUSSÃO
GERAL
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=3920968
http://portal.stf.jus.br/jurisprudenciaRepercussao/verAndamentoProcesso.asp?incidente=3920968&numeroProcesso=627280&classeProcesso=RE&numeroTema=502
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=3958617
http://portal.stf.jus.br/jurisprudenciaRepercussao/verAndamentoProcesso.asp?incidente=3958617&numeroProcesso=630790&classeProcesso=RE&numeroTema=336
http://portal.stf.jus.br/jurisprudenciaRepercussao/verAndamentoProcesso.asp?incidente=3920968&numeroProcesso=627280&classeProcesso=RE&numeroTema=502
http://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/
http://portal.stf.jus.br/jurisprudenciaRepercussao/verAndamentoProcesso.asp?incidente=3958617&numeroProcesso=630790&classeProcesso=RE&numeroTema=336
http://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/
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INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
ARE 1306505/AC
Relator(a): ALEXANDRE DE MORAES 
 
Efetivação de servidores públicos sem aprovação em concurso público 
(Tema 1157 RG)
Controvérsia a envolver a efetivação de servidores públicos admitidos sem 
concurso público antes da promulgação da Constituição Federal de 1988 e 
em período não abrangido pela estabilidade excepcional do artigo 19 do Ato 
das Disposições Constitucionais Transitórias.
RE 1049811/SE
Relator(a): ALEXANDRE DE MORAES 
 
Incidência de PIS e COFINS sobre valores retidos a título de comissão 
de administradores cartão de crédito (Tema 1024 RG)
Controvérsia sobre se as taxas pagas às administradoras de cartões de 
crédito e débito devem ser incluídas, pelas empresas vendedoras, na sua 
base de cálculo do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição 
para Financiamento da Seguridade Social (Cofins).
ADPF 528/DF
Relator(a): ALEXANDRE DE MORAES
Utilização da complementação extraordinária de recursos do FUNDEF/
FUNDEB para pagamento de professores
Controvérsia sobre a possibilidade da utilização da complementação 
extraordinária de recursos provenientes da diferença do FUNDEF/FUNDEB, obtidos 
na justiça, para pagamento dos profissionais do magistério. Jurisprudência: 
ADI 2238, ARE 1066281 AgR
REPERCUSSÃO
GERAL
REPERCUSSÃO
GERAL
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6083656
http://portal.stf.jus.br/jurisprudenciaRepercussao/verAndamentoProcesso.asp?incidente=6083656&numeroProcesso=1306505&classeProcesso=ARE&numeroTema=1157
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5193219
http://portal.stf.jus.br/jurisprudenciaRepercussao/verAndamentoProcesso.asp?incidente=5193219&numeroProcesso=1049811&classeProcesso=RE&numeroTema=1024
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5497412
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=2147534
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=1829732
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5239739
http://portal.stf.jus.br/jurisprudenciaRepercussao/verAndamentoProcesso.asp?incidente=6083656&numeroProcesso=1306505&classeProcesso=ARE&numeroTema=1157
http://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/
http://portal.stf.jus.br/jurisprudenciaRepercussao/verAndamentoProcesso.asp?incidente=5193219&numeroProcesso=1049811&classeProcesso=RE&numeroTema=1024
http://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/
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EDIÇÃO 1045/2022 | 
26
INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
ADI 6970/DF
Relator(a): CÁRMEN LÚCIA 
 
Indenização de servidores da área da saúde que ficaram incapacitados 
durante a pandemia do Covid-19
Controvérsia sobre a constitucionalidade da Lei 14.128/2021, de iniciativa do 
parlamento, que dispõe sobre compensação financeira a ser paga pela União 
aos profissionais e trabalhadores de saúde por incapacidade adquirida, durante 
o período de emergência de saúde pública decorrente da disseminação do 
novo Coronavírus. (SARS-CoV-2), por terem trabalhado no atendimento direto 
a pacientes acometidos pela doença.
ADI 3494/GO
Relator(a):ROSA WEBER 
Poderes investigatórios do Ministério Público
Controvérsia sobre a constitucionalidade ou não de norma estadual que permite 
a investigação de natureza penal conduzida diretamente pelo Ministério Público. 
Jurisprudência: RE 593727 (Tema 184).
ADI 6876/RO
ADI 6879/SP
Relator(a):ROSA WEBER 
Prerrogativa da Defensoria Pública
Controvérsia referente à prerrogativa da Defensoria Pública para requisitar 
documentos, informações, esclarecimentos,materiais e demais providências 
necessárias ao desempenho de sua função institucional. Jurisprudência: ADI 
5296
REPERCUSSÃO
GERAL
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6242600
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5569056
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=2294738
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=9336233
http://portal.stf.jus.br/jurisprudenciaRepercussao/verAndamentoProcesso.asp?incidente=2641697&numeroProcesso=593727&classeProcesso=RE&numeroTema=184
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6189118
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6189121
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6027729
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=4752359
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=4752359
http://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/
http://portal.stf.jus.br/jurisprudenciaRepercussao/verAndamentoProcesso.asp?incidente=2641697&numeroProcesso=593727&classeProcesso=RE&numeroTema=184
http://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/
EDIÇÃO 1045/2022 | 
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INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
ADPF 325/DF
Relator(a):ROSA WEBER 
Piso salarial de médicos e cirurgião-dentista
Controvérsia sobre a constitucionalidade da fixação do piso salarial de médicos 
e cirurgião-dentista em múltiplos do salário-mínimo nacional.
ADI 400/ES
Relator(a):NUNES MARQUES 
Iniciativa legislativa para organização do Ministério Público estadual
Controvérsia sobre a iniciativa legislativa do Governador de estado para 
propor lei de organização do Ministério Público estadual. Jurisprudência: ADI 
3802, ADI 4203.
ADPF 754 TPI-décima sexta-Ref/DF
Relator(a): RICARDO LEWANDOWSKI
Vacinação compulsória
Controvérsia sobre restrição ao exercício de certas atividades ou à frequência 
de determinados lugares imposta àqueles que se negam, sem justificativa 
médica ou científica, a tomar o imunizante ou a comprovar que não estão 
infectadas. Jurisprudência: ADI 6586 e ADI 6587
3 INOVAÇÕES NORMATIVAS STF
Resolução 764 de 24.2.2022 — Atualiza as medidas e orientações para funciona-
mento das atividades presenciais no Supremo Tribunal Federal durante a vigência da 
Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional decorrente da infecção humana 
pelo Coronavírus.
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=4622737
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5569056
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=1508740
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=2416741
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=2416741
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=2663289
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6034102
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6027729
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6033038
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6034076
http://www.stf.jus.br/arquivo/norma/resolucao764-2022.pdf
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – STF
Secretaria de Altos Estudos, Pesquisas e Gestão da Informação – SAE 
Coordenadoria de Difusão da Informação – CODI
codi@stf.jus.br
	1.1 Plenário
	DIREITO ADMINISTRATIVO – PROCESSO ADMINISTRATIVO
	Processo administrativo e princípio da publicidade - ADI 5371/DF
	DIREITO CONSTITUCIONAL – COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
	Concessão de porte de arma de fogo a procuradores estaduais por lei estadual - ADI 6985/AL
	Lei estadual: SAC e atendimento telefônico gratuito - ADI 4118/RJ 
	DIREITO CONSTITUCIONAL – DEFENSORIA PÚBLICA
	Constitucionalidade do poder de requisição da Defensoria Pública - ADI 6852/DF, ADI 6862/PR, ADI 6865/PB, ADI 6867/ES, ADI 6870/DF, ADI 6871/CE, ADI 6872/AP, ADI 6873/AM, ADI 6875/RN   
	DIREITO CONSTITUCIONAL – ÍNDIOS
	Proteção territorial em terras
indígenas não homologadas - ADPF 709 MC-segunda-Ref/DF
	DIREITO ELEITORAL – CAMPANHA ELEITORAL
	Forma de cálculo do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) - ADI 7058 MC/DF 
	1.2 Segunda Turma
	DIREITO PROCESSUAL PENAL – PROVAS
	Procedimento para reconhecimento de pessoas - RHC 206846/SP 
	2.1 EVOLUÇÃO DO AMBIENTE VIRTUAL
	2.2 PASSO A PASSO DAS SESSÕES VIRTUAIS
	2.3 Processos selecionados
	Incidência de IPI sobre bacalhau seco e salgado (Tema 502 RG)
	Reconhecimento das entidades religiosas como instituição de assistência social (Tema 336 RG)
	Efetivação de servidores públicos sem aprovação em concurso público (Tema 1157 RG)
	Incidência de PIS e COFINS sobre valores retidos a título de comissão de administradores cartão de crédito (Tema 1024 RG)
	Utilização da complementação extraordinária de recursos do FUNDEF/FUNDEB para pagamento de professores
	Indenização de servidores da área da saúde que ficaram incapacitado durante a pandemia do Covid-19
	Poderes investigatórios do Ministério Público
	Prerrogativa da Defensoria Pública
	Piso salarial de médicos e cirurgião-dentista
	Iniciativa legislativa para organização do Ministério Público estadual
	Vacinação compulsória
	3 INOVAÇÕES NORMATIVAS STF

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