Relatorio - Formas farmacêuticas liquidas (Pt 01)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
RELATORIO - FARMACOTÉNCICA DAS SOLUÇÕES;
Grupo: 
Jadon Araújo Macêdo Silva; 
Myrelle Ferreira Dias; 
Radimila dos Santos Almeida;
Disciplina: Farmacotécnica;
Professor: Dr. Pablo Queiroz Lopes.
João Pessoa – PB
2019
INTRODUÇÃO
Em termos físico-químicos, as soluções podem ser preparadas a partir de qualquer combinação de sólidos, líquidos e gases. Em termos farmacêuticos, soluções ‘são preparações líquidas que contém uma ou mais substâncias químicas dissolvidas num solvente adequado ou numa mistura de solventes mutuamente miscíveis.’
Além do fármaco, nas soluções estão presentes outros solutos. Estes geralmente são incluídos para corar, aromatizar, edulcorar a solução, ou para conferir estabilidade. Ao se formular ou preparar uma solução, o farmacêutico precisa utilizar informações sobre a solubilidade e a estabilidade de cada um dos solutos presentes em relação ao solvente ou ao sistema solvente empregado.
Na maioria das vezes, as soluções farmacêuticas não são saturadas com soluto. A concentração dos preparos farmacêuticos costuma ser expressa em termos de porcentagem, embora nas preparações muito diluídas possam ser usadas expressões concentração proporcional.
Alguns compostos podem ser solúveis em dado solvente, porém, com solubilização muito lenta, consumindo um longo período de tempo. Para acelerar o processo de dissolução, é preciso empregar alguma técnica, como por exemplo o calor, reduzir o tamanho das partículas do soluto, um agente solubilizante ou forte agitação a preparação da solução. No entanto, os produtos farmacêuticos não podem ser mantidos em temperaturas elevadas, e o efeito final do calor é simplesmente aumentar a velocidade de dissolução, e não aumentar a solubilidade.
Além de elevar a temperatura do solvente para aumentar a velocidade de dissolução, é possível diminuir o tamanho das partículas do soluto. Isso pode ser feito pela pulverização do soluto com gral e pistilo, em pequena escala, ou com micronizador industrial, em larga escala.
PRATICA 01 – PREPARAÇÃO DE SOLUÇÃO ANTISSÉPTICA;
Formula:
Sulfato de zinco: antisséptico, adstringente e cicatrizante;
Sulfato de cobre: antisséptico;
Ácido pícrico: queratoplástico, antisséptico e adstringente;
Cânfora: antipruriginoso e antisséptico;
Água destilada: veiculo;
Materiais:
Balança de precisão;
Vidro de relógio;
Espátulas;
Cálices;
Bastão de vidro;
Kit de filtração;
Gaze;
Operações farmacêuticas:
Pesagem;
Trituração;
Filtração;
Técnica:
	Dissolver o sulfato de zinco, sulfato de cobre e o ácido pícrico na água destilada. Em seguida triturar a cânfora em q.s álcool e adicionar à solução. Deixar em repouso por 24 horas, logo após completar o volume.
Características Farmacopeias: 
Sulfato De Zinco: Pó cristalino branco ou cristais incolores transparentes. Inodoro, de gosto adstringente e fluorescente. À temperatura de 280 °C torna-se anidro. Muito solúvel em água e praticamente insolúvel em etanol. 
Sulfato De Cobre: Cristais, pó ou grânulos azuis. Em contato com o ar fluoresce lentamente. Aquecido a 250 °C até peso constante perde entre 33,0 a 36,5% de seu peso. Muito solúvel em água e pouco solúvel em etanol. Irritante. 
Ácido Pícrico: Cristais amarelos ou placas umedecidas com água. Explode quando aquecido rapidamente ou submetido a choque. Para transporte seguro, 10% a 20% de água são geralmente adicionados. 
Cânfora: Cristais, brancos ou incolores, massas cristalinas ou grânulos. Odor característico penetrante, sabor aromático pungente. Volatiliza-se lentamente à temperatura ambiente. Pouco solúvel em água; muito solúvel em etanol, em clorofórmio e em éter etílico; facilmente solúvel em dissulfeto de carbono, hexano e em óleos fixos e voláteis. Faixa de fusão (5.2.2):174 °C a 179 °C.
Classificação:
Quanto ao uso: Uso externo;
Quanto à forma farmacêutica: Solução;
Quanto a indicação: Antisséptico para queimaduras;
Quanto a composição: Composto;
Quanto à prescrição: alopático;
Quanto à preparação: Oficinal;
Cálculos efetuados:
Para 1000 ml de solução:
Sulfato de zinco -> 15 g;
Sulfato de cobre -> 12 g;
Ácido pícrico -> 6g;
Cânfora -> 2g;
Água destilada -> q.s.p 1000 ml;
Sulfato de zinco:
15 g __ 1000 ml
X__30 ml
X = 0,45 g
Sulfato de cobre:
12 g __ 1000 ml
X __ 30 ml
X = 0,36 g
Ácido pícrico:
6 g __ 1000 ml
X __ 30 ml
X = 0,18 g
Cânfora:
2 g __ 1000 ml
X __ 30 ml
X = 0,06 g
Água destilada q.s.p 30 ml -> 30 ml – 1,05 = 28,95 ml.
Orientação farmacêutica:
Uso externo; aplicar no local afetado com auxílio de gaze; 
Manter o frasco fechado e armazenar em local limpo e seco; 
Cuidado com roupas e tecidos; 
Em caso de complicações, procurar medico ou farmacêutico;
PRATICA 02 – PREPARAÇÃO DE ALCOOL SALICILATO;
Formula:
Ácido salicílico: antifúngico e antisséptico tópico;
Álcool: Veiculo e antisséptico;
Materiais:
Balança de precisão;
Vidro de relógio;
Espátulas;
Cálices;
Bastão de vidro;
Kit de filtração;
Gaze;
Operações farmacêuticas:
Pesagem;
Filtração;
Técnica:
	Pesar o acido salicílico de acordo com os cálculos, adicionar o álcool e dissolver com auxílio do bastão vidro.
Características Farmacopeias: 
Ácido bórico: Formula e forma molecular: H3BO3 - 61,83g/mol. Características físicas: Pó cristalino branco, untuoso ao tato, ou cristais brilhantes incolores. Solubilidade: Solúvel em água, facilmente solúvel em água fervente e glicerol a 85% (v/ v), solúvel em etanol. Conservação – Em recipientes bem fechados protegidos da luz.
Classificação:
Quanto ao uso: Uso externo;
Quanto à forma farmacêutica: Solução;
Quanto a indicação: Antisséptico/antifúngico e queratolitico;
Quanto a composição: simples;
Quanto à prescrição: alopático;
Quanto à preparação: Oficinal;
Cálculos efetuados:
Para 100 mL de solução:
4 g de ácido salicílico;
Álcool 70% q.s.p 100 mL;
Ácido salicilato:
4 g ___ 100 mL
X ___ 30 mL
X = 1,2 g;
Álcool
30 mL – 1,2 = 28,8 mL;
Orientação farmacêutica:
Uso externo; aplicar no local afetado com auxílio de gaze; 
Manter o frasco fechado e armazenar em local limpo e seco;
Em caso de complicações, procurar medico ou farmacêutico;
PRATICA 03 – PREPARAÇÃO DE SOLUÇÃO DE ÁGUA BORICADA;
Formula:
Ácido bórico: princípio ativo, adstringente, antisséptico;
Água destilada: veiculo;
Materiais:
Balança de precisão;
Vidro de relógio;
Espátulas;
Cálices;
Bastão de vidro;
Kit de filtração;
Gaze;
Operações farmacêuticas:
Pesagem;
Filtração;
Trituração;
Técnica: 
Pesar o ácido bórico de acordo com os cálculos, adicionar a água em quantidade suficiente e dissolver com auxílio do bastão de vidro.
Características farmacopeias:
Classificação:
Quanto ao uso: Uso externo;
Quanto à forma farmacêutica: Solução;
Quanto a indicação: Antisséptico e cicatrizante;
Quanto a composição: simples;
Quanto à prescrição: alopático;
Quanto à preparação: Oficinal;
Cálculos efetuados:
Para 100 mL de solução:
3 g de ácido bórico;
Água destilada q.s.p 100 mL;
Ácido bórico:
3 g ___ 100 mL
X ___30 mL
X = 0,90 g;
Água destilada:
30 mL – 0,90 = 29,1 mL;
Orientação farmacêutica:
Uso externo; aplicar no local afetado com auxílio de gaze; 
Manter o frasco fechado e armazenar em local limpo e seco;
Em caso de complicações, procurar medico ou farmacêutico;
PRATICA 04 – PREAPAÇÃO DE TINTURA DE IODO FORTE (6%);
Formula:
Iodo: Princípio ativo;
Álcool: Veiculo;
Materiais:
Balança de precisão;
Vidro de relógio;
Espátulas;
Cálices;
Bastão de vidro;
Kit de filtração;
Gaze;
Gral de vidro;
Pistilo;
Operações farmacêuticas:
Pesagem;
Pulverização;
Filtração;
Técnica: 
	Adicionar o iodo ao álcool, até a completa dissolução.
Características farmacopeias:
Iodo: Apresenta-se na forma de cristais finos, violáceos e com brilho metálico. Muito pouco solúvel em água,solúvel em metanol, e pouco solúvel em glicerina. Em soluções com altas concentrações de iodetos, torna-se muito solúvel.
Classificação:
Quanto ao uso: Uso externo;
Quanto à forma farmacêutica: Solução;
Quanto a indicação: Antisséptico, anti-inflamatório e fungicida;
Quanto a composição: simples;
Quanto à prescrição: alopático;
Quanto à preparação: Oficinal;
Cálculos efetuados:
Para 100 mL de solução:
6,0 g de Iodo;
Álcool q.s.p 100 mL;
Iodo:
6,0 g ___ 100 mL
X ___ 30 mL
X = 1,8 g;
Orientação farmacêutica:
Medicamento de uso externo;
Manter longe do alcance das crianças;
Em caso de persistência dos sintomas e ferimentos profundos, mordidas de animais e queimaduras graves, o médico deverá ser consultado;
PRATICA 05 – PREPARAÇÃO DE PERMANGAMANATO DE POTÁSSIO;
Formula:
Permanganato de potássio: Princípio ativo antimicótico;
Água destilada; Veiculo;
Materiais:
Balança de precisão;
Vidro de relógio;
Espátulas;
Cálices;
Bastão de vidro;
Kit de filtração;
Gaze;
Operações farmacêuticas:
Pesagem;
Dissolução;
Filtração;
Técnica: 
	Adicionar o permanganato de potássio ao veículo, até a completa dissolução;
Características farmacopeias:
Permanganato de potássio: Apresenta-se na forma de cristais violeta escuro com brilho metálico inodoros, inalteráveis ao ar. Facilmente solúvel em água fervente, entretanto, menos solúvel em água fria. Podem ocorrer explosões perigosas se colocado em contato com substâncias orgânicas ou facilmente oxidáveis, tanto em solução como no estado seco.
Classificação:
Quanto ao uso: Uso externo;
Quanto à forma farmacêutica: Solução;
Quanto a indicação: Antisséptico, anti-inflamatório e fungicida;
Quanto a composição: simples;
Quanto à prescrição: alopático;
Quanto à preparação: Oficinal;
Cálculos efetuados:
Para preparação de 100 mL de solução:
1 g de permanganato de potássio;
Água destilada q.s.p 100 mL;
Permanganato de potássio:
1 g ___ 100 mL
X ___ 30 mL
X = 0,03 g;
Orientação farmacêutica:
Medicamento de uso externo;
Manter longe do alcance das crianças;
Sinais de irritação local, suspender o uso;
Em caso de persistência dos sintomas o médico deverá ser consultado;