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etica eutanasia

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IMPORTÂNCIA DA ÉTICA NA APLICAÇÃO DA EUTANÁSIA 
De acordo com o ‘Código de Ética do Médico Veterinário’, ao exercer o procedimento, o veterinário deve esta preparado para evitar a dor e sofrimento do animal. Assim que a eutanásia é aceita e justificada é observada os princípios básicos de saúde pública, legislação de proteção aos animais e normas (CFMV, 2002). E antes de aplicar o procedimento é passar todas as informações para o proprietário sob os procedimentos que serão abordados e explicando sua eficiência e a segurança para o animal, de acordo com (SPINOSA & SPINOSA, 2006). E assim que o método for escolhido o mesmo tem que ser cientificamente comprovado e aceito, para atender os padrões éticos estabelecidos na Resolução 1.000 de 11 de maio de 2012, pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV, 2012a).
A eutanásia animal é indicada quando o animal está com a saúde comprometida de forma irreversível, a fim de eliminar a dor ou o sofrimento que não possam ser controlados pelo uso de analgésicos e de sedativos, ou por meio de outros tratamentos. E este procedimento pode ser aplicado quando o bicho trás risco à fauna nativa ou ao meio ambiente, ou seja, quando ele foi utilizado para pesquisas cientificas e também quando o valor de tratamento for mais alto que sua atividade produtiva se destina ou com os recursos financeiros do proprietário (CFMV, 2012a) e não tem mais medidas a serem tomadas segundo, (CONCEA, 2013), os animais que são utilizados em atividades científicas e de ensino, os critérios e os procedimentos a serem adotados devem atender recomendações contidas nas ‘Diretrizes da Prática de Eutanásia do CONCEA.
De acordo com as normas regulamentadas e diretrizes vigentes do código de ética, a eutanásia deve ser usada a favor dos animais irracionais, e quando não houver mais esperança e qualidade de vida avaliada por um profissional, Médico Veterinário, para que não ocorra importância do procedimento. E caso não houver recursos para manter o animal vivo devera sempre avaliar a situação e buscar o bem estar do paciente. E (BOTONI et al., 2012) relata que os animais submetidos á eutanásia estejam em ambiente tranquilo e adequado, respeitando os princípios básicos norteadores desse método; atestar a morte do animal, observar a ausência dos parâmetros vitais; manter os prontuários com os métodos e as técnicas empregados sempre disponíveis para fiscalização pelos órgãos competentes; esclarecer as proprietário ou responsável legal pelo animal, quando for o caso, sobre o ato da eutanásia; e local onde ira ser executado, tem que ser longe de outros animais; um local silencioso e bem iluminado, e deveria conversar com o animal antes da sua morte, assim, ira passar tranquilidade e ele se acostume com o manuseio. E é feito a sedação e anestesia, fazendo que o mesmo não sofra.
E afim que, reduzir danos e princípios da ética médica devem ser considerados, como desempenhar a atividade de maneira que evitem lesões adicionais ou reduza seu risco, por não causar danos; a beneficência, pelo bem; a autonomia, e suas escolhas e baseado em justiça, pelo tratamento de animais e pessoas de forma justa e igual a todos (CREMERJ, 2006). 
DIRETRIZES PROFISSIONAIS E CONFIRMAÇÃO DA MORTE DO ANIMAL
A pessoa responsável pela eutanásia deve ser capacitada para identificar o momento da morte do animal. Alguns indicadores auxiliam nessa identificação, tais como:
Ausência de movimentos torácicos e sinais de respiração. Tal confirmação não é suficiente, pois a parada respiratória sempre antecede a cardíaca e pode ser reversível.
Perda do reflexo corneal, que é avaliado por compressão digital da córnea com retração reflexa do globo ocular.
Ausência de batimentos cardíacos e pulso. Podem ser constatadas com a utilização de estetoscópio, palpação torácica e compressão digital de artéria superficial.
 Perda da coloração das membranas mucosa. Tal característica ocorre pela ausência do fluxo sanguíneo.
Perda do brilho e umidade das córneas.
Avaliação do Rigor mortis
No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) é o órgão responsável pela normatização e fiscalização destes procedimentos.
Referências 
BOTONI, L.S.; VEADO, J.C.C.; VAL, A.P.C. Distanásia ou eutanásia: quando você colocaria o ponto final? Medvep. Revista Científica de Medicina Veterinária – Pequenos Animais e Animais de Estimação, v.10, n.32, p.108-111, 2012.
SPINOSA, H. S.; SPINOSA, F. R. N.; Eutanásia. In: SPINOSA, H. S.; GÓRNIAK, S. L.; BERNARDI, M. M. Farmacologia Aplicada à Medicina Veterinária. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 4ed., p.790 – 794, 2006.
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA VETERINÁRIA - CFMV. Resolução N° 722 de 16 de agosto de 2002. Aprova o Código de ética do Médico Veterinário. Publicada no DOU de 16/12/2002, Seção 1, p.162-164. 2002.
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA VETERINÁRIA - CFMV. Resolução N° 1.000 de 11 de maio de 2012. 2012a. Dispõe sobre procedimentos e métodos de eutanásia em animais e dá outras providências. Publicada no DOU de 17/05/2012, Seção 1, p.124-125. 2012.
MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE CONTROLE DE EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL – CONCEA. Diretrizes da prática de eutanásia do CONCEA. Brasília, DF. 2013. 54p. Disponível em:< https://www.ufmg.br/bioetica/ceua/wp-content/uploads/2016/06/eutanasia_concea.pdf>. Acesso em 12/11/2018.

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