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Questão 1/7 - Legislação Aplicada Determinado contribuinte pratica a importação de uma mercadoria ilegal. Em fiscalização, percebe-se a ilegalidade das mercadorias e aplica-se a pena de perdimento de bens. No caso, subsiste a necessidade de pagar os tributos devidos pela importação, tais como imposto sobre produtos industrializados, PIS/PASEP e COFINS. Ao caso acima foi aplicado o princípio do “non olet” que determina: Nota: 20.0 A A impossibilidade de o tributo constituir uma sanção a um ato ilícito, por isso, não pode ser aplicado no direito brasileiro. B A tributação de atividades ilícitas, pois o direito tributário não se importa com a moralidade ou ilicitude do fato gerador. Você acertou! Gabarito: A resposta correta é a: ‘b’. O Princípio "non olet", ou seja, para o Estado o dinheiro não tem cheiro. Por isso, para o Estado não interessa a origem lícita ou ilícita para a cobrança de tributos. Pensar de maneira diferente, apenas premiaria duas vezes o contribuinte por praticar uma atividade ilegal. (fls. 5 da rota 1) C A possibilidade de se estabelecer o tributo como uma pena a um ato ilícito, tal como ocorre com a imposição de multas. D A aplicação da estrita legalidade tributária. E A vinculação da atividade tributária a fato geradores lícitos. Questão 2/7 - Legislação Aplicada O Sistema Integrado de Comércio Exterior - SISCOMEX O Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX) foi criado pelo Decreto nº 660, de 25 de setembro de 1992, passando a operar em 1993 como uma interface eletrônica entre os exportadores e os diversos órgãos governamentais que intervêm no comércio exterior. Por meio da informatização de processos, buscava-se simplificar as operações brasileiras de exportação. Em 1997, o SISCOMEX foi ampliado com a criação de um novo módulo para as operações de importação. Segundo o Decreto nº 660/1992, “o Siscomex é o instrumento administrativo que integra as atividades de registro, acompanhamento e controle das operações de comércio exterior, mediante fluxo único, computadorizado, de informações”. O SISCOMEX foi, portanto, projetado para ser o instrumento pelo qual a legislação de comércio exterior seria executada. Todos as medidas administrativas incidentes sobre as importações e sobre as exportações deveriam, assim, ser implementadas mediante o SISCOMEX. Disponível em: http://portal.siscomex.gov.br/conheca-o-portal/O_Portal_Siscomex Conforme o texto acima, todas as operações realizadas no âmbito do comércio exterior devem ser implementadas utilizando-se o SISCOMEX. A Lei nº. 9.716/98 criou um tributo que determina a cobrança de R$ 30,00 por cada Declaração de Importação realizada. A espécie tributária utilizada foi: Nota: 20.0 A O imposto porque trata-se de uma atividade não vinculada do Estado. B A contribuição incidente sobre o domínio econômico porque incide sobre atividades econômicas de importação. C A taxa uma vez que trata-se de exercício do poder de polícia da União. Você acertou! Trata-se de uma taxa decorrente do exercício do poder de polícia da União. (fls. 8 da rota 1) D A tarifa porque remunera um serviço público E A contribuição para auxilia na manutenção do sistema. Questão 3/7 - Legislação Aplicada Leia o texto: “ (...) uma lei descreve hipoteticamente um estado de fato, um fato ou um conjunto de circunstâncias de fato, e dispõem que a realização concreta, no mundo fenomênico, do que foi descrito, determina o nascimento de uma obrigação de pagar um tributo”. ATALIBA, Geraldo. Hipótese de incidência tributária. 3ed. Ed. Malheiros: São Paulo, 1993. p. 49. Os conceitos acima se referem, respectivamente: Nota: 0.0 A Fato gerador, obrigação tributária principal e base de cálculo. B Hipótese de incidência, fato gerador e base de cálculo. C Crédito tributário, fato gerador e alíquota. D Fato gerador, hipótese de incidência e alíquota. A lei descreve uma situação (hipótese de incidência), que uma vez concretizada pelo contribuinte no mundo dos fatos (fato gerador), dá origem à obrigação tributária. Alíquota é o percentual ou cifra aplicado à base de cálculo para se obter o valor do tributo. (fls. 13 da rota 1) E Hipótese de incidência, obrigação tributária e alíquota. Questão 4/7 - Legislação Aplicada Em caso de descumprimento de uma obrigação tributária a legislação frequentemente estabelece multa como sanção ao ato, de forma a assegurar efetividade na cobrança dos tributos. Ao analisar o conceito de tributo trazido pelo Código Tributário Nacional, depreende-se que a multa não se encaixa como espécie de tributo porque: Nota: 20.0 A O tributo deve ser pago em moeda, enquanto a multa pode ser fixada em serviços a comunidade. B O tributo dever ser instituído por meio de lei, enquanto a multa pode ser estabelecida por decretos, portarias, instruções normativas, etc. C O tributo é cobrado mediante atividade administrativa plenamente vinculada, enquanto a multa é aplicada por atividade administrativa discricionária. D O tributo não pode ser utilizado como sanção por ato ilícito, enquanto a multa configura uma pena pela prática de um ato ilícito. Você acertou! A multa configura sanção de ato ilícito, por isso não é tributo. (fls. 5 da rota 1) E O tributo é prestação pecuniária compulsória, enquanto a multa depende de um ato do Poder Público para ser aplicada. Questão 5/7 - Legislação Aplicada Observe a decisão do Supremo Tribunal Federal: “A criação de nova maneira de recolhimento do tributo, partindo-se de estimativa considerado o mês anterior, deve ocorrer mediante lei no sentido formal e material, descabendo, para tal fim, a edição de decreto, a revelar o extravasamento do poder regulamentador do Executivo.” [RE 632.265, rel. min. Marco Aurélio, j. 18-6-2015, P, DJE de 5-10-2015] Tal decisão do Supremo Tribunal Federal revela a aplicação do princípio da Nota: 0.0 A Da legalidade. No caso, trata-se de aplicação do princípio da legalidade, que veda a instituição ou majoração de tributo sem que lei preveja. (fls. 10 da rota 1) B Da igualdade. C Da vedação ao confisco. D Da capacidade tributária. E Da anterioridade. Questão 6/7 - Legislação Aplicada (questão opcional) Considere os seguintes conceitos: I. Concretização da situação hipotética prevista em lei. II. Situação descrita em lei, recortada pelo legislador entre inúmeros fatos do mundo fenomênico com aptidão de gerar uma obrigação tributária. III. Percentual ou cifra aplicado à base de cálculo para se obter o valor do tributo. Os conceitos acima se referem, respectivamente: Nota: 20.0 A Fato gerador, obrigação tributária principal e base de cálculo. B Hipótese de incidência, fato gerador e base de cálculo. C Crédito tributário, fato gerador e alíquota. D Fato gerador, hipótese de incidência e alíquota. Você acertou! A lei descreve uma situação (hipótese de incidência), que uma vez concretizada pelo contribuinte no mundo dos fatos (fato gerador), dá origem à obrigação tributária. Alíquota é o percentual ou cifra aplicado à base de cálculo para se obter o valor do tributo. (fls. 13 da rota 1) E Hipótese de incidência, obrigação tributária e alíquota. Questão 7/7 - Legislação Aplicada (questão opcional) O Brasil é um Estado Federado, isso implicar dizer que os seus entes federados são dotados de competência para implementar determinadas políticas públicas e também competência fiscal para criar tributos para fazer frente às despesas que tais políticas públicas gerem. Por isso, Constituição Federal indica qual o ente federado que poderá por sua legislação própria criar determinado tributo. De acordo com o texto acima pode-se afirmar que a Constituição Federal: Nota: 0.0 A Cria os tributos federais, mas o estaduais e municipais devem ser criados pelos respectivos entes. B Prevê a competência tributária de cada ente federado e determina qual tributo pode ser criado. Por isso, a Constituição Federal prevê a aptidão para cada ente criar seus impostos: federais, estaduais, distritais e municipais. A Constituição Federal, por si, não cria imposto algum, pois apenas determina qual ente tem a competência para criar determinado tributo. (fls. 4 da rota 2 e BROGINI, Gilvan. Tributação e benefícios fiscais no comércio exterior. Curitiba: Intersaberes, 2013. Capítulo 1.3) C Informa a capacidade tributária dos Entes, ou seja, qual membro da Federação poderá efetuar atos de cobrança dos tributos.