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Curso de Administração Pública Disciplina: Legislação Tributária e Comercial Nome do aluno: Rodrigo Corrêa Pimenta Polo: Volta Redonda Matrícula: 19213110267 Atividade Avaliativa 1 – sobre as aulas 1, 2 e 3 Aula 1 1. Selecione uma reportagem dos últimos três meses que tratem de matérias relativas a "impostos". Verifique se são abordados alguns dos princípios estudados e, após sua leitura, faça um resumo de sua pesquisa confrontando o conteúdo da matéria publicada com os conhecimentos auferidos no material didático. Comissão mista aprova MP do salário mínimo, nova faixa de isenção do IR e tributação de "offshores" - InfoMoney www.infomoney.com.br (Por Marcos Mortari 8 ago 2023 18h58-Atualizado 3 dias atrás) Na reportagem em questão, vemos o detalhamento de alguns tópicos que estão sendo modificados e impactados com a medida provisória 1172/2023 do reajuste do salário-mínimo e da medida provisória 1171/2023 que ajusta a faixa de isenção da tabela do imposto de renda pessoa física e da tributação dos “offshores” mantidos pelos brasileiros no exterior. https://www.infomoney.com.br/politica/comissao-mista-aprova-mp-do-salario-minimo-nova-faixa-de-isencao-do-ir-e-tributacao-de-offshores/ https://www.infomoney.com.br/politica/comissao-mista-aprova-mp-do-salario-minimo-nova-faixa-de-isencao-do-ir-e-tributacao-de-offshores/ https://www.infomoney.com.br/autor/marcos-mortari/ http://www.infomoney.com.br/ Observamos a atuação da comissão mista de orçamento do Congresso Federal analisando a medida provisória para posterior aprovação (com força de lei) pelo Presidente da República. Vemos aqui o princípio da Legalidade sendo respeitado. Onde no caso da medida provisória 1171/2023, caso não seja sancionada pelo Presidente do executivo até o dia 28 de agosto perde seus efeitos. A CF/88, em seu artigo 5º, inciso II, estabelece que “[…] ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei [...]” (BRASIL, 1988). A matéria cita também a atualização da faixa de isenção do IRPF, de R$ 1.903,98 para R$ 2.112,00, uma clara citação do princípio da Capacidade Contributiva. Em outro ponto, o texto informa a tentativa de modificação da estrutura de tributação da renda aferida por pessoas físicas residentes no país em aplicações financeiras feitas no exterior, e que caso seja aprovado, criará uma janela de transição para o contribuinte atualizar o valor de seus bens mantidos no exterior. Podemos então, enxergar um efeito parecido com o que nos conceitua o princípio da Anterioridade, ou da não surpresa. 2. Legalidade e anterioridade são princípios de Direito Tributário; discorra sobre eles informando sua importância na garantia dos direitos do contribuinte e identifique os artigos pertinentes aos princípios mencionados, na Constituição Federal de 1988. O Princípio da legalidade regula e norteia a criação de leis para o recolhimento de tributos (CF/88, em seu artigo 5º, inciso II,) estabelece que ninguém é obrigado a fazer ou não alguma coisa em virtude da lei. Sendo assim, para a criação, mudanças de tributos terão de ser feitas por meio de uma lei. Dessa maneira, o princípio da legalidade garante ao contribuinte a existência de lei para criar e cobrar o tributo, e não será cobrada uma obrigação tributaria antes da criação da lei, conforme dito acima. Na constituição federal de 1988 pode ser encontrado em seu artigo 5º. Já o princípio da anterioridade no direito tributário, também conhecido como princípio da não surpresa, veda a cobrança de tributos no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou. Tem como princípio da anterioridade o objetivo de limitar o poder do Estado no tempo da cobrança de um novo tributo instituído. Na constituição federal pode ser encontrado em seu artigo 150 inciso III. O princípio da anterioridade tributária é um meio de garantir previsibilidade ao contribuinte, evitando cobrança ou majoração de tributos repentinos. Princípio da anterioridade tributária: tire suas dúvidas! (aurum.com.br) - 12/08/2023 Princípios do Direito Tributário: conheça os 6 principais (aurum.com.br) – 12/08/2023 Rodrigues, Luiz Antônio Barroso Direito e legislação tributária / Luiz Antônio Barroso Rodrigues. – Florianópolis : Departamento de Ciências da Administração / UFSC; [Brasília] : CAPES : UAB, 2011. 74p. : il. https://www.aurum.com.br/blog/principios-do-direito-tributario/ https://www.aurum.com.br/blog/principio-da-anterioridade-tributaria/ Peço-lhes, por gentileza, que incluam as referências bibliográficas das citações, inclusive páginas eletrônicas visitadas. Se houver citações diretas (com as palavras do autor) incluam a fonte da pesquisa, como no seguinte exemplo: Segundo BRITO (2009, p. 140)... As citações com mais de três linhas devem ser feitas com recuo, as citações de até três linhas ficam no texto, entre aspas. As citações indiretas são feitas quando utilizamos nossas palavras para narrar o que o autor escreveu (a regra é a mesma: autor deve ser mencionado, o ano da publicação e a página do material impresso ou o endereço eletrônico, com a data de acesso). Aula 2 1. Estabeleça um paralelo comparativo, indicando as principais semelhanças e distinções, entre as espécies de tributos. No artigo 3º do Código Tributário Nacional, a definição de tributo é a seguinte: “Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.” Dentre suas principais semelhanças podemos destacar que os tributos surgem como uma obrigação imposta pelo governo nas autarquias federal, estadual e municipal. Isso significa que o pagamento de impostos serve para custear as despesas que o Estado tem. As espécies tributarias são impostos, taxas e contribuição de melhorias e outros, segundo o artigo 4 do CTN para sua distinção basta verificar o seu fato gerador. O imposto está previsto na constituição federal de 88. É uma cobrança desvinculada e rigorosa, assim, podemos dizer que o imposto é um tributo não vinculado, pois, o Estado nada tem o que fazer em relação ao particular para cobrá−lo. Os impostos visam preservar o princípio da Capacidade Contributiva em respeito a capacidade dos agentes passivos. Diferentemente das taxas, que consistem em uma quantia cobrada em dinheiro. Refere−se ao valor cobrado por conta de determinada prestação de serviço de um órgão público, seja na esfera federal, municipal ou estadual. São tributos vinculados a uma prestação de um serviço estatal, por exemplo, em algumas cidades são cobrada a taxa de coleta de lixo, pode se dizer que a taxa cobrada é local e será onerada somente por aqueles que utilizam o serviço. Em outro exemplo de tributo, podemos citar a Contribuição de melhoria é o tipo de tributo definido pelo Código Tributário Nacional, pago pelo contribuinte e que tem benefício direto para ele mesmo. Por exemplo, em casos de obras públicas, em que a valorização dos imóveis perto da obra aumenta, uma parte da contribuição pode ser para custear essas obras. 2. Estabeleça um paralelo comparativo, indicando as principais semelhanças e distinções, entre taxa e tarifa. Taxa é o modelo de tributo, que quando paga, corresponde a uma direta contraprestação, cobrada pelo Estado. O pagamento é compulsório, independente da vontade do contribuinte, e de acordo com o art. 77 do CTN, a taxa possui como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. É uma espécie de tributo, e portanto, de pagamento obrigatório para os serviços típicos do Estado. Algunsexemplos: paga-se uma taxa e em contrapartida recebe-se um alvará de funcionamento; paga-se uma taxa de coleta de lixo domiciliar e em contrapartida tem-se a prestação de um serviço de coleta de lixo. O serviço domiciliar de coleta de lixo é financiado com a receita das taxas, pois é possível fazer a divisão do serviço de coleta de lixo; paga-se uma taxa para a retirada de um passaporte. A principal característica da taxa é a presença de uma atividade estatal, divisível, destinada a um indivíduo ou para um grupo de indivíduos determináveis. Desta forma, parte da doutrina afirma que a tarifa seria aquela percebida pelo particular, incluindo-se as sociedades de economia mista e empresas públicas, em contrapartida da prestação de um serviço público, distinguindo-a da remuneração que o Estado percebe ao exercer alguma atividade econômica. Por conseguinte, a tarifa seria uma espécie do gênero preço público, e não apenas sinônimo deste termo. Entende-se também como um valor cobrado pelo uso de algum serviço público não essencial e uma obrigação ex voluntate, ou seja, voluntária/contratual, tratando-se de uma espécie de preço público. Tarifa tem significação de pauta, por onde se fixa, ou se determina, a exata quantia a ser cobrada, em razão de um tributo, de um preço ou de uma taxa. Por vezes, a tarifa exprime o próprio valor estipulado, ou seja, o preço, ou a quantia anotada na tabela, ou na pauta, e que deve ser cobrada, quando ocorrente o fato em que é devida. Em realidade, a tarifa, mesmo neste estrito sentido, não significa nem imposto nem taxa. Exprime a quantia, a importância, o quanto, em que se fixam o imposto, a taxa, ou o preço de alguma coisa, ou o catálogo de mercadorias, com os respectivos preços”. Em suma, ambas têm como objetivo uma contraprestação de serviço público, apesar de na tarifa haver um objetivo econômico, característica esta não encontrada nas taxas. As tarifas podem ser cobradas por pessoas jurídicas de direito público ou privado, mas se estiver se tratando de serviço público propriamente estatal ou essenciais ao interesse público, se obrigatório, impositivo se faz que seja a contraprestação cobrada por meio de taxa por pessoa jurídica de direito público. Quanto aos demais serviços públicos, ou seja, os não essenciais, a contraprestação ocorrerá por meio de tarifa. Um exemplo seria a prestação de serviços por uma concessionária de energia elétrica ou telefonia. Quais são as diferenças entre tarifa e tributo? (r7.com) - 12/08/2023 Tarifa (pucsp.br) - 12/08/2023 Art. 77 do Código Tributário Nacional - Lei 5172/66 | Jusbrasil - 12/08/2023 3. Escolha três impostos na fl. 31 do Material Didático, Quadro 1 (um federal, um estadual e um municipal), e explique-os apontando a hipótese de incidência, o sujeito ativo e passivo, a base de cálculo e a alíquota. Imposto federal Imposto sobre Importação (II) - Imposto sobre a importação de produtos estrangeiros (II) incide sobre a importação de mercadorias estrangeiras e sobre a bagagem de viajante procedente do exterior. No caso de mercadorias estrangeiras, a base de cálculo é o valor aduaneiro e a alíquota está indicada na Tarifa Externa Comum (TEC). No caso da bagagem, a base de cálculo é o https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10581843/artigo-77-da-lei-n-5172-de-25-de-outubro-de-1966 https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/297/edicao-1/tarifa https://investidorsardinha.r7.com/aprender/diferencas-tarifa-tributo/ valor dos bens que ultrapassem a cota de isenção e a alíquota é de cinquenta por cento. Sujeito ativo: União Sujeito passivo: Contribuinte Imposto estadual Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) - O tributo IPVA é de competência dos Estados e do Distrito Federal, conforme previsto no artigo 155, inciso III, da Constituição Federal (BRASIL, 1988). Incide sobre a propriedade de veículo automotor, abrangendo veículos terrestres, como automóveis, motos, ônibus e caminhões, e outros, como aeronaves e embarcações. O fato gerador do IPVA é a propriedade de veículo automotor. A base de cálculo do IPVA é o valor venal do veículo. Cada estado cobra uma alíquota diferente relacionada ao IPVA, variando de 1% a 4% do valor venal do carro para todas as categorias e/ou “cilindradas”. Sujeito ativo: Estado ou DF Sujeito passivo: Proprietário do veículo automotor Imposto municipal Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbano (IPTU) - A competência para instituição do IPTU é dos Municípios, nos moldes do artigo 156, inciso I, da Constituição Federal (BRASIL, 1988). A hipótese de incidência é a propriedade de imóvel construído ou não, situado em zona urbana, o artigo 32 do Código Tributário Nacional estipula que o fato gerador além da propriedade de bem imóvel, incidirá também para aqueles que têm a posse ou o domínio útil. A base de cálculo é o valor venal do imóvel, ou seja, o valor de venda em situação exigida pelo mercado imobiliário. As alíquotas são valores percentuais que incidem sobre a base de cálculo quando é praticado o fato gerador, resultando no aspecto quantitativo do imposto, no caso do IPTU as alíquotas são fixadas por lei de cada município. Sujeito ativo: Municípios Sujeito passivo: Proprietário ou o domínio útil de imóvel urbano Aula 3 1. Diferencie as causas extintivas das causas suspensivas do crédito tributário. Ao se tratar do conceito de suspensão do crédito tributário estamos falando de situações onde a legislação permite o adiamento da exigência do tributo ao particular. Segue as causas suspensivas do crédito tributário: moratória, depósito integral do montante tributado, interposição de recurso administrativo, concessão de liminar ou tutela antecipada contra a Fazenda Pública, parcelamento. Já na extinção do crédito tributário ocorre a extinção da própria obrigação tributária, onde segundo o CTN, quando um dos elementos do crédito tributário (sujeito ativo, passivo e o crédito tributário) é atingido pelas causas que a legislação permite, desaparece a obrigação de pagar o tributo. Essas causas são previstas em um rol taxativo no artigo 156, do CTN (BRASIL, 1966), o qual segue: pagamento, remissão, compensação, transação, prescrição, decadência, conversão de depósito em renda, pagamento antecipado e homologação do lançamento, decisão final em ação de consignação em pagamento, decisão administrativa irreformável e que não mais possa ser objeto de ação anulatória, decisão judicial passada em julgado, dação em pagamento em bens imóveis. 2. Selecione uma das espécies de tributos estudadas, de preferência uma modalidade que você já foi sujeito passivo, e identifique seu fato gerador. IPTU (Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbano) Tributo que possui natureza de imposto, pois o fato gerador é relativo ao contribuinte, ou seja, a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, de um imóvel urbano. 3. Populares fizeram uma manifestação à beira de uma estrada em péssimas condições com faixas nas quais se lia: "Pagamos IPVA. Logo, exigimos estradas melhores". Essa reivindicação, tecnicamente, está correta em vista do conceito de imposto como fonte de receita não vinculada? O princípio da não vinculação ou da não afetação, plasmado no art. 167, IV, da Constituição da República, tem a ver com o elemento finalístico dos impostos. Como se sabe, o imposto é espécie de tributo desvinculado nas duas “pontas”. Explica-se: nos impostos, não há vinculação quanto ao fato gerador, o qual não se origina de qualquer atividade estatal específica relativa ao contribuinte; tampouco há vinculação no que se refere ao produto arrecadado,já que a receita oriunda dos impostos deve ser vertida para as despesas genéricas do Estado, notadamente as despesas relacionadas aos serviços públicos. Portanto, a manifestação é lícita, mas a vinculação ao pagamento do IPVA, que é um imposto, com a manutenção de estradas não é uma afirmação correta, do ponto de vista técnico e jurídico da lei. Façam com dedicação! Prazo para entrega: até 13/08/2023 às 23h e 55min. Atividade Avaliativa 1 – sobre as aulas 1, 2 e 3
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