Buscar

EDs - 9º PERÍODO-arquitetura e urbanismo

Prévia do material em texto

1-B 
A Carta de Petrópolis foi elaborada no 1º Seminário Brasileiro para Preservação e Revitalização de Centros Históricos, em 1987. Nela, é tratada a questão de preservação e consolidação da cidadania, ao reforçar a necessidade de dar ao patrimônio função na vida da sociedade.
A preservação do sítio histórico urbano deve ser pensada desde o planejamento urbano, entendido como processo contínuo e permanente. É fundamental a ação integrada de órgãos federais, estaduais e municipais, bem como a participação da comunidade interessada.
Os instrumentos de proteção descritos no documento são: tombamento, inventário, desapropriação, isenção e incentivos fiscais, normas urbanísticas e a declaração de interesse cultural (IPHAN – Carta de Petrópolis, 1987).
2-C
 Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: 
      I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; 
      II - orçamento; 
      III - juntas comerciais; 
      IV - custas dos serviços forenses; 
      V - produção e consumo; 
      VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição; 
      VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico; 
      VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico; 
      IX - educação, cultura, ensino e desporto; 
      X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas; 
      XI - procedimentos em matéria processual; 
      XII - previdência social, proteção e defesa da saúde; 
      XIII - assistência jurídica e defensoria pública; 
      XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência; 
      XV - proteção à infância e à juventude; 
      XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis. 
3-D
 De acordo com os processos e fases de restauração.
4-B
Bem Tombado – Normalmente reservado aos bens de maior importância histórica. Não pode sofrer nenhuma espécie de alteração. Até mesmo obras de visem a conservação do monumento devem ter a autorização do Serviço de Patrimônio.
Bem Preservado – Quando pertence a um conjunto arquitetônico cujas características representem a identidade cultural de um bairro, localidade ou entorno de um bem tombado. Neste caso, são mantidos fachadas, telhados e volumetria. São permitidas modificações internas, desde que se integrem aos elementos arquitetônicos preservados.
Bem Tutelado -É a forma mais branda de proteção. É o imóvel situado no entorno dos bens preservados ou tombados.  Pode ser substituído ou modificado, após análise e aprovação do órgão de tutela. Não possuem valor de conjunto, mas estão sujeitos a restrições para não descaracterizar o conjunto protegido. 
5-D 
Existem outros profissionais que também acompanham o processo de conservação preventiva, a depender do alvo específico em que se quer preservar.
6-A
Esta é a correta pois, os processos analíticos de gestão ambiental não devem ser padronizados para atender à maioria dos museus, atendendo de maneira individual e personalizada cada caso. 	
Os processos bem-sucedidos são aqueles que priorizam fatores causais e riscos.
A avaliação das estratégias de gestão deve fazer parte do diagnóstico de conservação.
A consulta às pessoas que trabalham no museu deve ser levada em consideração pelos avaliadores que preparam o plano diagnóstico de conservação.
7-A 
É competência da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios a proteção dos documentos, das obras e de outros bens de valor histórico, artístico e cultural, bem como dos monumentos, das paisagens naturais notáveis e dos sítios arqueológicos.
Compete à União promover e proteger o patrimônio cultural brasileiro.	
Não compete a leis complementares estabelecer incentivos para a produção e o conhecimento de bens e valores culturais.
O tombamento dos sítios históricas dos antigos quilombos deverá ser determinado por lei federal.
8-C
A Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), em 1956, resultou a Recomendação de Nova Delhi, que possui um conteúdo que apoia princípios internacionais sobre pesquisas e preservação arqueológicas. Este documento define a proteção do patrimônio arqueológico, programas educativos, instituição de órgãos governamentais e criação de acervo como responsabilidades do Estado (IPHAN – Recomendação de Nova Delhi, 1956).
9-E 
Em 1964, no II Congresso Internacional de Arquitetos e Técnicos dos Monumentos Históricos, o Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS) elaborou a Carta de Veneza, com o foco na carência de um plano internacional para conservar e restaurar os bens culturais numa ação interdisciplinar.
Primeiramente, monumento histórico é definido como uma criação isolada, sítio urbano ou rural que testemunha uma civilização particular, evolução significativa ou acontecimento histórico. Posteriormente descreve sua finalidade como sendo a busca de conservação e restauração dos monumentos, visando preservar tanto a obra propriamente dita, quanto o seu testemunho histórico.
Este documento defende que a conservação exige uma manutenção constante, sendo sempre favorecida quando sua destinação é útil para a sociedade, mas vale ressaltar que não podem ocorrer mudanças de disposição ou decoração da construção. Outro ponto levantado é a proibição de deslocamento do monumento, salvo quando sua preservação exige tal ação, ou quando há interesses nacional e internacional.
A restauração é tratada como uma ação de caráter excepcional, tendo por objetivo a conservação e revelação dos valores estéticos e históricos do monumento, se fundamentando essencialmente no respeito ao material original e aos documentos, bem como à época de criação. Como diretriz importante, os elementos que substituírem as partes faltantes devem ser integrados de forma harmoniosa, porém é imprescindível que se distinguem das partes originais a fim de que a restauração não falsifique o objeto em questão (IPHAN – Carta de Veneza, 1964).
10-E
11-C 
Três formas de retração são as mais importantes em produtos à base de cimento:
Retração química: a reação química entre o imento e a água se dá com redução de volume (contração de cerca de 25% de seu volumeoriginal).
Retração de secagem: a quantidade excedente de água, empregada no preparo do concreto ou argamassa para a obtenção da trabalhabilidade necessária, permanece livre no interior da massa. Em sua evaporação ocorre retração de volume.
Retração por carbonatação: A reação é acompanhada de redução de volume.
12-C
A restauração é tratada como uma ação de caráter excepcional, tendo por objetivo a conservação e revelação dos valores estéticos e históricos do monumento, se fundamentando essencialmente no respeito ao material original e aos documentos, bem como à época de criação. Como diretriz importante, os elementos que substituírem as partes faltantes devem ser integrados de forma harmoniosa, porém é imprescindível que se distinguem das partes originais a fim de que a restauração não falsifique o objeto em questão (IPHAN – Carta de Veneza, 1964).
13-E 
A Carta de Petrópolis foi elaborada no 1º Seminário Brasileiro para Preservação e Revitalização de Centros Históricos, em 1987. Nela, é tratada a questão de preservação e consolidação da cidadania, ao reforçar a necessidade de dar ao patrimônio função na vida da sociedade. A preservação do sítio histórico urbano deve ser pensada desde o planejamento urbano, entendido como processo contínuo e permanente. É fundamental a ação integrada de órgãos federais, estaduais e municipais, bem como a participação da comunidade interessada. Os instrumentos de proteção descritos no documento são: tombamento, inventário, desapropriação, isenção e incentivos fiscais, normas urbanísticas e a declaração de interessecultural (IPHAN – Carta de Petrópolis, 1987).
14-B
No ano de 1972, foi aprovada na Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) a Recomendação Paris sobre a Proteção do Patrimônio Mundial, Cultural e Natural, no qual é proposto um programa de proteção nacional e internacional de bens por meio da promoção da consciência de preservação para as gerações presentes e futuras (IPHAN – Recomendação Paris, 1972).
15-A 
A Carta de Washington foi criada pelo Conselho Internacional dos Monumentos e dos Sítios (ICOMOS), no ano de 1986, em Washington (EUA), é a Carta Internacional para a Salvaguarda das Cidades Históricas. Este documento diz respeito às grandes ou pequenas cidades, centros ou bairros históricos, com seu ambiente natural ou edificado, que expressam valores próprios das civilizações urbanas tradicionais. Salvaguardar as cidades históricas significa adotar medidas para proteção, conservação e restauro, assim como ao seu desenvolvimento coerente e à sua adaptação harmoniosa à vida contemporânea. Os valores a preservar são:
Forma urbana definida pela malha fundiária e pela rede viária;
As relações entre edifícios, espaços verdes e espaços livres;
A forma e o aspecto dos edifícios (interior e exterior) definidos pela sua estrutura, volume, estilo, escala, materiais, cor e decoração;
As relações da cidade com o seu ambiente natural ou criado pelo homem;
As vocações diversas da cidade adquiridas ao longo da sua história.
Segundo esta Carta, qualquer ataque a estes valores comprometeria a autenticidade da cidade histórica (IPHAN – Carta de Washington, 1986).
16-D
DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL
Art. 1º Constitue o patrimônio histórico e artístico nacional o conjunto dos bens móveis e imóveis existentes no país e cuja conservação seja de interesse público, quer por sua vinculação a fatos memoráveis da história do Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico.
§ 1º Os bens a que se refere o presente artigo só serão considerados parte integrante do patrimônio histórico o artístico nacional, depois de inscritos separada ou agrupadamente num dos quatro Livros do Tombo, de que trata o art. 4º desta lei.
§ 2º Equiparam-se aos bens a que se refere o presente artigo e são também sujeitos a tombamento os monumentos naturais, bem como os sítios e paisagens que importe conservar e proteger pela feição notável com que tenham sido dotados pelo natureza ou agenciados pelo indústria humana.
17-E 
Esses três fatores afetam os sítios e edificações, sendo necessários processos de restauração, já que não foi possível realizar a preservação dos mesmos.
18-D
Dependendo da condição ambiental existente, o edifício pode durar mais ou menos tempo, precisando de mais ou menos cuidados e manutenção. Correntes de ar, tempestades, lugares muito úmidos, ou muito secos, cupins, dentre outros aspectos, afetam diretamente as edificações.
19-D 
Além de novas estratégias, cada sítio deve ser tratado de uma forma diferente, levando em consideração as condicionantes do local, e adotando estratégias que contemplem aquele projeto de modo que não degrade e nem destrua.
20-B
O Inventário Nacional é uma metodologia de pesquisa desenvolvida pelo Iphan para produzir conhecimento sobre os domínios aos quais são atribuídos sentidos e valores e que, portanto, constituem marcos e referências de identidade 
21-C
"O processo de identificação e seleção de bens culturais está na base de toda a atividade patrimonial. Já durante o processo da Revolução Francesa,em 1790, a Assembleia Nacional ordenou o inventário e a classificação dos bens recuperados pela nação, que deviam ser preservados para a posteridade.24 Na Espanha, foi em 1802 que a Coroa editou o primeiro decreto relativo à identificação sistemática de bens de valor histórico e artístico e, a partir de 1835 criaram-se comissões artísticas e culturais destinadas a realizar o “inventário dos objetos de ciência e belas artes que se encontram nos conventos suprimidos”. Diante deste quadro de intervenção do Estado na atribuição de valor a bens culturais, desenvolveu-se, no ocidente, uma íntima relação entre o manejo do patrimônio cultural e a metodologia dos inventários. Metodologia esta que remonta ao sentido de atribuição de valor pecuniário, tal como o termo era utilizado antes de sua aplicação na gestão do patrimônio cultural.Uma listagem organizada e metódica de bens e valores pertencentes a alguém, com fins de atribuição de valor econômico." (RIBEIRO e SILVA,2010) Só é possível preservar aquilo que se conhece.
22-E
É realizado todo o levantamento, e antes de fazer um estudo aprofundado para realização de um diagnóstico, leva-se em consideração, a documentação já existente, e que está disponível para estudo.
23-A 
É de suma importância saber qual a data dos levantamentos e verificações, pois por exemplo em relação a uma patologia na edificação, dependendo de quando foi constatada, em relação a data de projeto, pode ter aumentado, mudando assim aspectos do projeto.
24-B
Que é o órgão mais próximo do patrimônio, e que pode interferir mais rapidamente.
25-A 
Recalque é o termo utilizado em engenharia civil para designar o fenômeno que ocorre quando uma edificação sofre um rebaixamento devido ao adensamento do solo sob sua fundação. O recalque é a principal causa de trincas e rachaduras em edificações, principalmente quando ocorre o recalque diferencial, ou seja, uma parte da obra rebaixa mais que outra gerando esforços estruturais não previstos e podendo até levar a obra à ruína.
26-E
Deste modo, as novas edificações não devem destoar do contexto da paisagem, pois o mesmo conta uma história e está sendo preservado.
27-B 
Em 1964, no II Congresso Internacional de Arquitetos e Técnicos dos Monumentos Históricos, o Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS) elaborou a Carta de Veneza, com o foco na carência de um plano internacional para conservar e restaurar os bens culturais numa ação interdisciplinar. Primeiramente, monumento histórico é definido como uma criação isolada, sítio urbano ou rural que testemunha uma civilização particular, evolução significativa ou acontecimento histórico. Posteriormente descreve sua finalidade como sendo a busca de conservação e restauração dos monumentos, visando preservar tanto a obra propriamente dita, quanto o seu testemunho histórico. Este documento defende que a conservação exige uma manutenção constante, sendo sempre favorecida quando sua destinação é útil para a sociedade, mas vale ressaltar que não podem ocorrer mudanças de disposição ou decoração da construção. Outro ponto levantado é a proibição de deslocamento do monumento, salvo quando sua preservação exige tal ação, ou quando há interesses nacional e internacional. A restauração é tratada como uma ação de caráter excepcional, tendo por objetivo a conservação e revelação dos valores estéticos e históricos do monumento, se fundamentando essencialmente no respeito ao material original e aos documentos, bem como à época de criação. Como diretriz importante, os elementos que substituírem as partes faltantes devem ser integrados de forma harmoniosa, porém é imprescindível que se distinguem das partes originais a fim de que a restauração não falsifique o objeto em questão (IPHAN – Carta de Veneza, 1964).
28-E
Art. 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem:
I - as formas de expressão;
II - os modos de criar, fazer e viver;
III - as criações científicas, artísticas e tecnológicas;
IV - as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais;
V - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.§ 1º O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de acautelamento e preservação.
§ 2º Cabem à administração pública, na forma da lei, a gestão da documentação governamental e as providências para franquear sua consulta a quantos dela necessitem.
§ 3º A lei estabelecerá incentivos para a produção e o conhecimento de bens e valores culturais.
§ 4º Os danos e ameaças ao patrimônio cultural serão punidos, na forma da lei.
§ 5º Ficam tombados todos os documentos e os sítios detentores de reminiscências históricas dos antigos quilombos.
§ 6º É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular a fundo estadual de fomento à cultura até cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida, para o financiamento de programas e projetos culturais, vedada a aplicação desses recursos no pagamento de: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
29-B 
DECRETO-LEI Nº 25, DE 30 DE NOVEMBRO DE 1937. Organiza a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional.
30-D
DECRETO-LEI Nº 25, DE 30 DE NOVEMBRO DE 1937.
Parágrafo único. Feita a transferência, dela deve o adquirente dar imediato conhecimento ao Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Art. 12. A alienabilidade das obras históricas ou artísticas tombadas, de propriedade de pessôas naturais ou jurídicas de direito privado sofrerá as restrições constantes da presente lei.
Art. 13. O tombamento definitivo dos bens de propriedade partcular será, por iniciativa do órgão competente do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, transcrito para os devidos efeitos em livro a cargo dos oficiais do registro de imóveis e averbado ao lado da transcrição do domínio.
§ 1º No caso de transferência de propriedade dos bens de que trata êste artigo, deverá o adquirente, dentro do prazo de trinta dias, sob pena de multa de dez por cento sôbre o respectivo valor, fazê-la constar do registro, ainda que se trate de transmissão judicial ou causa mortis.
§ 2º Na hipótese de deslocação de tais bens, deverá o proprietário, dentro do mesmo prazo e sob pena da mesma multa, inscrevê-los no registro do lugar para que tiverem sido deslocados.
§ 3º A transferência deve ser comunicada pelo adquirente, e a deslocação pelo proprietário, ao Serviço do Patrimônio Histórico e Artistico Nacional, dentro do mesmo prazo e sob a mesma pena.
Art. 14. A. coisa tombada não poderá saír do país, senão por curto prazo, sem transferência de domínio e para fim de intercâmbio cultural, a juízo do Conselho Consultivo do Serviço do Patrimônio Histórico e Artistico Nacional.Art. 11. As coisas tombadas, que pertençam à União, aos Estados ou aos Municípios, inalienáveis por natureza, só poderão ser transferidas de uma à outra das referidas entidades.
31-D 
Patrimônio Cultural. 
É o conjunto de bens materiais e/ou imateriais, que contam a história de um povo através de seus costumes, comidas típicas, religiões, lendas, cantos, danças, linguagem superstições, rituais, festas. Uma das principais fontes de patrimônio cultural está nos sítios arqueológicos que revelam a história de civilizações antigas. Através do patrimônio cultural é possível conscientizar os indivíduos, proporcionando aos mesmos a aquisição de conhecimentos para a compreensão da história local, adequando-os à sua própria história. Daí a sua importância.
32-C
A experiência pode ser levada em conta, mas não é um pré-requisito. Entretanto aquele que irá realizar o projeto, deve levar em consideração todo o estudo do lugar, o diagnóstico realizado, e entender como funciona um patrimônio e qual a sua importância.
33-B 
O Iphan é uma instituição federal vinculada ao Ministério da Cultura, responsável por preservar, divulgar e fiscalizar os bens culturais brasileiros, além de garantir a utilização desses bens pela atual e futuras gerações. Criado em novembro de 1937, o Iphan foi estruturado por intelectuais e artistas brasileiros da época e, há mais de 60 anos, responde pela proteção e conservação de grande parte dos bens culturais do país. A administração desses patrimônios é feita por meio de diretrizes, planos, instrumentos de preservação e relatórios que informam a situação dos bens, o que está sendo feito e o que ainda deve ser realizado.
34-A
DECRETO-LEI Nº 25, DE 30 DE NOVEMBRO DE 1937.
Art. 11. As coisas tombadas, que pertençam à União, aos Estados ou aos Municípios, inalienáveis por natureza, só poderão ser transferidas de uma à outra das referidas entidades.
Parágrafo único. Feita a transferência, dela deve o adquirente dar imediato conhecimento ao Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
35-B 
CORREÇÃO: Os grandes traçados rodoviários previstos no planejamento físico territorial não devem penetrar nas cidades históricas, mas somente facilitar o tráfego nas cercanias para permitir-lhes um fácil acesso. A circulação de veículos deve ser estritamente regulamentada no interior das cidades e dos bairros históricos; as áreas de estacionamento deverão ser planejadas de maneira que não degradem seu aspecto nem o do seu entorno. 
- De acordo com a Carta de Washington
36-B
O livro "A retórica da perda. Os discursos do patrimônio cultural no Brasil" traz uma leitura crítica às estruturas narrativas que concebem os patrimônios nacionais, em especial o caso Brasileiro. Utilizando-se da ideologia da perda, os historiadores “criam” o patrimônios nacionais, num processo que também pode ser entendido como contraditório, porque a perda também ocorre através de seus discursos (através da homogeneização das culturas e do passado).Terminologias como alegoria, objetificação, apropriação e autenticidade, extraídas de discursos extra-nacionais são aplicadas no contexto brasileiro, em especial na atuação de dois historiadores do SPHAN, Rodrigo Melo Franco de Andrade e Aloísio Magalhães, a fim de entender o processo de “brasilidade”.
37-C 
O centro histórico de uma cidade é, regra geral, a área mais antiga que se tornou progressivamente o centro da cidade moderna, e que coincide normalmente “com o núcleo de origem do aglomerado, de onde irradiaram outras áreas urbanas sedimentadas pelo tempo, conferindo assim a esta zona uma característica própria cuja delimitação deve implicar todo um conjunto de regras tendentes à sua conservação e valorização” (DGOTDU; 2005, 128). Apesar da delimitação de centro histórico não ser linear, esta é “facilitada no caso das pequenas cidades, que se tenham expandido pouco ou onde o desenvolvimento moderno é periférico” e, mais difícil no caso das “cidades grandes, formadas por períodos históricos múltiplos, e onde os conjuntos urbanos do século XIX podem ser legitimamente considerados como históricos” (Cavém; 2007, 15).
38-B
Quanto mais informações você conseguir sobre a edificação, e quanto mais dessas informações você conseguir entender e saber dar a importância, melhor será a construção do projeto, levando em consideração o maior número de aspectos, e tendo como resultado um melhor projeto.
39-A 
Cadastramento e pesquisa para entender o local de projeto, os aspectos importantes, o que deve ser preservado e o que pode ser modificado; 
Elaboração da proposta arquitetônica ou urbanística, levando em consideração todos as pesquisas; 
Execução da obra respeitando o projeto; 
Implementação do uso para que não seja uma restauração em vão, sem uso; 
Conservação preventiva para que haja o mínimo de problemas futuros.
40-B
O uso do edifício deve ser compatível com o mesmo, após a avaliação da situação da construção e seus elementos, posteriormente haver a pesquisa de um uso adequado tanto com o local quanto com o edifício.

Continue navegando