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320-O_Papel_da_Fisioterapia_no_Prolapso_Uterino (1)

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O PAPEL DA FISIOTERAPIA NO PROLAPSO UTERINO 
Ana Gilza Pinheiro Pereira 1 
Email: anapinheiropereira@hotmail.com 
Dayana Priscila Maia Mejia, MSc. 2 
Pós-Graduação em Reabilitação em Ortopedia e Traumatologia com ênfase em Terapia Manual da 
Faculdade Faipe 
 
 
RESUMO 
O prolapso genital ocorre por fraqueza ou defeitos nos órgãos pélvicos de suspensão, que são 
constituídos de ligamentos ou aqueles de sustentação, constituídos por fáscias e músculos. 
Sua avaliação constitui uma etapa importante do exame ginecológico, devendo, sempre que 
possível, ser classificado o grau de prolapso por meio de métodos padronizados. O prolapso 
de órgão pélvico (POP) é definido como o deslocamento das vísceras pélvicas no sentido 
caudal, em direção ao hiato genital. Pode ser um descenço da parede vaginal anterior e/ou 
posterior, assim como do ápice da vagina. Quando ocorre prolapsos da parede anterior da 
vagina denomina-se: uretrocele e cistocele, da parede posterior da vagina: retocele e prolapso 
do segmento apical da vagina: enterolcele e prolapso uterino. O objetivo deste trabalho foi 
realizar uma revisão bibliográfica sobre o papel da fisioterapia na prevenção e tratamento do 
prolapso uterino. 
 
Palavras-chave: Assoalho Pélvico. Prolapso Interino. Fisioterapia. 
1. INTRODUÇÃO 
O prolapso representa um problema socioeconômico importante. Entretanto, os dados 
epidemiológicos dessa enfermidade são difíceis de serem obtidos, uma vez que muitas 
mulheres escondem o fato, aceitando-o como consequência natural do envelhecimento ou dos 
partos vaginais. Na maioria dos estudos, a prevalência estimada é de 40% das mulheres. A 
cada ano cerca de 300–400 mil mulheres norte-americanas são submetidas a procedimentos 
cirúrgicos para correção de prolapso pélvico e incontinência urinária, com custo anual de um 
bilhão de dólares. Cerca de 30% dessas cirurgias são reoperações. 
O descenso genital tem etiologia multifatorial na qual estão associados fatores genéticos e 
ambientais. Os fatores de risco incluem envelhecimento, paridade, histerectomia, obesidade e 
constipação intestinal. Na população brasileira, os fatores de risco identificados foram parto 
vaginal, macrossomia fetal e história familiar positiva. 
As dificuldades na condução dessa patologia se iniciaram, no passado, com as dúvidas sobre o 
conceito de normalidade e enfermidade. Considerando-se a escassez de trabalhos que a 
definissem melhor, o Instituto Norte-Americano de Saúde (NIH) criou um consenso baseado 
na opinião de especialistas levando-se em conta a classificação criada pela Sociedade 
Internacional de Continência (ICS) em 1995. Essa classificação adotava um sistema com ter-
 
1 Graduanda do Curso de Pós-Graduação em Reabilitação em Ortopedia e Traumatologia com ênfase em 
Terapia Manual da Faculdade Faipe 
2 Graduada em Fisioterapia. Especialista do Ensino Superior, Mestranda em Bioética e Direito em Saúde. 
2 
 
minologia padronizada para descrever a posição anatômica dos órgãos genitais, função do 
trato urinário inferior e relaxamento das estruturas pélvicas. 
Apesar de não oferecer risco de morte, as distopias genitais oferecem grande morbidade em 
mulheres que as apresentam. O tratamento conservador é indicado para os graus mais leves de 
prolapsos e envolve mudança de hábitos gerais e fisioterapia. Os prolapsos em graus mais 
avançados são tratados através de procedimento cirúrgico. Porém, a fisioterapia também se 
faz necessária nos períodos pré e pós-cirúrgicos. Os estudos utilizados nesta pesquisa foram 
publicados no período de 2000 a 2010, nos idiomas português e inglês, que estivessem 
relacionados às distopias genitais e seu tratamento, manifestações, fatores de risco, qualidade 
de vida e incidência. Diante das informações obtidas, fica claro que a fisioterapia é eficaz no 
tratamento de prolapsos genitais de baixo grau, onde, independentemente do compartimento 
acometido, os exercícios perineais demonstraram resultados positivos. Tais resultados não se 
apresentam somente para o tratamento conservador, mas também indicam que a fisioterapia é 
eficaz como coadjuvante nas correções cirúrgicas. 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA 
2.1 Assoalho Pélvico 
O Assoalho Pélvico é formado de músculos, ligamentos e fáscias colocados de forma a 
sustentar as vísceras pélvicas, proporcionar uma ação esfincteriana para a uretra, reto e vagina 
na mulher e permitir a passagem de um feto condizentemente. È composto dos diafragmas 
pélvicos inferior e superior, e dos septos vesicovaginais e retovaginais, que unem os dois 
diafragmas, o períneo e o cóccix. As estruturas necessárias inserem ligamentos cervicais 
transversos e os músculos grandes glúteos (CUNNINGHAN, 2000). 
 
O músculo levantador do ânus se divide em pubococcígeo, ileococcígeo e 
puborretal, os músculos bulbocavernoso, transverso superficial do períneo e o 
isquiocavernoso compõem o diafragma urogenital, e também a fáscia endopélvica 
que é composta pelos ligamentos pubo-vesical, redondo do útero, úterossacro e 
ligamento cervical transverso e são importantes para manter a estruturas pélvicas em 
suas posições. Os músculos do assoalho pélvico são constituídos de 70% de fibras 
do tipo I (fibras de contração lenta) e 30% de fibras do tipo II (fibras de contração 
rápida). Assim as fibras do tipo I são responsáveis pela ação antigravitacional dos 
músculos do assoalho pélvico, mantendo o tônus constante e também na manutenção 
da continência no repouso. E as do tipo II são recrutadas durante aumento súbito da 
pressão abdominal contribuindo assim para o aumento da pressão de fechamento 
uretral (POLDEN, 2002). 
 
A saúde dos músculos pélvicos é fundamental para manter a integridade e o bom 
funcionamento da vagina e da uretra e a posição dos órgãos dentro da pélvis. Os músculos 
pélvicos controlam o fluxo de urina, a contração (aperto) da vagina e o bom fechamento do 
ânus. Tanto a uretra quanto o ânus têm um esfíncter (músculos especiais que funcionam como 
fechaduras) que garantem a retenção da urina e fezes. O assoalho pélvico é composto de 
várias camadas de músculos suspensos como uma “rede” pendurada em dois pontos, na frente 
e atrás da pélvis. Além dessa rede, os músculos também formam um triângulo, (RETT, 2004). 
 
3 
 
 
As estruturas do assoalho pélvico (AP) feminino funcionam como uma unidade, sendo 
importante a relação anatômica-funcional entre todas estas para a manutenção da função 
normal. De acordo com a International Continence Society (ICS), o termo “músculos do AP” 
(MAP) refere-se à camada muscular que dá suporte aos órgãos pélvicos e fecha a abertura 
pélvica na contração, sendo importante na prevenção da perda involuntária de urina e no 
conteúdo retal, além de ter relação com a função sexual. Acredita-se que a contribuição de 
fatores como cirurgias pélvicas extensas podem resultar em danos na vascularização pélvica e 
inervação autonômica dos MAP, o que pode levar a uma série de disfunções associadas ao 
sistema urinário, anorretal e genital, além de interferir na qualidade de vida sexual (HIGA et 
al, 2008). 
Os músculos do assoalho pélvico (MAP), são constituídos por agrupamentos musculares 
identificados como diafragma pélvico e diafragma urogenital (atualmente denominado 
membrana perineal), os quais dão suporte às visceras abdominais e pélvicas (FREITAS et al., 
2006). O Diafragma Pélvico é formado pelos músculos do levantador do ânus e coccígeos. 
Este é atravessado a frente pela vagina e uretra e ao centro pelo canal anal. O Diafragma 
Urogenital (membrana perineal) forma a porção inferior do assoalho pélvico. Consiste dos 
músculos ísquio cavernoso, bulbo esponjoso, transversosuperficial e profundo do períneo, 
que juntos com o levantador do ânus, a cada lado rodeiam o canal vaginal (RUBINSTEIN, 
2001 e FREITAS et al., 2006). 
A MAP pode ser fortalecida a partir de exercícios simples, chamados Exercícios de Kegel, que 
consistem em contrações simples desta musculatura, (RETT, 2004). Estes exercícios são realizados a 
partir da contração da MAP (músculos sentidos ao redor da vagina). Muitas mulheres não conseguem 
contraí-los, por não conhecerem ou não estarem habituadas a sentí-los. Porém felizmente existem 
técnicas que ajudam a mulher a identificar e exercitar estes músculos, (RETT, 2004). 
Um assoalho pélvico saudável tem um bom tônus (firmeza) e elasticidade. Entretanto a idade, 
a falta de exercícios em geral, algumas cirurgias, como a histerectomia e mesmo a gravidez e 
parto (seja ele vaginal ou cesariana) fazem com que estes músculos fiquem mais fracos, e a 
“rede” fique arriada, (DINIZ, s/a). 
 
4 
 
 
O assoalho pélvico forma a porção inferior da cavidade abdomino-pélvica (THOMPSON et 
al., 2006, apud FRANCESCHET, 2009), sendo que sua força refere-se ao grau de contração 
voluntária máxima, com recrutamento do maior número de fibras possíveis (BO et al., 2005 e 
ROSENBAUM, 2007, apud FRANCESCHET, 2009). Os eventos que ocorrem durante a vida 
da mulher, como a gravidez, o parto, o aumento de peso, a menopausa e o envelhecimento 
acabam por afetar a força dos músculos do assoalho pélvico e outras estruturas que dão 
suporte aos órgãos pélvicos (FRANCESCHET et al., 2009). 
A disfunção do assoalho pélvico feminino é a condição clínica que acomete um número 
crescente de mulheres a cada ano, tendo como consequência as incontinências urinária e fecal, 
as distopias genitais, as anormalidades do trato urinário inferior, os prolapsos genital e retal, 
as disfunções sexuais, a dor pélvica crônica, os problemas menstruais, dentre outras 
(MORENO, 2009; NAGIB et al., 2005; KORELO et al.,2011). 
Existem várias classificações possíveis de serem adotadas para sistematizar o grau de lesão 
dos defeitos do assoalho pélvico, a maioria das classificações se baseia no grau de prolapso da 
cúpula vaginal ou do útero. Tais classificações levam em conta o aspecto anatômico e às 
vezes funcional dos prolapsos. Porém, parece mais importante identificar qual defeito do 
aparelho de sustentação que causa determinada alteração, do que simplesmente classificar o 
grau de prolapso (RAMOS, 2000). 
 
E destaca da seguinte forma: 
 
 Anterior - ruptura da fáscia pubocervical (uretrocele e cistocele ) 
 Posterior - ruptura do septo reto vaginal (retocele) 
5 
 
 Apical - ruptura do complexo ligamentar cardinal útero sacral do anel pericervical. 
(prolapso uterino ou cúpula vaginal, enterocele) 
 Distal - (alargamento do hiato vaginal e destruição do corpo perineal), diminuição da 
distância vagina-ânus, mudança na orientação da placa dos elevadores, eixo do útero 
apontando para o hiato, facilitando o descenso (RAMOS, 2000) 
 
2.2 Prolapso Uterino 
 
O prolapso genital pode ser definido como o deslocamento inferior dos órgãos pélvicos em 
direção ao hiato genital decorrente de desarmonia entre as forças de retenção das vísceras 
pélvicas e as forças que as projetam para fora da pelve. As quais podem ser decorrentes de 
fatores congênitos, como os de origem neurológica, acarretando paralisia flácida dos 
músculos do assoalho pélvico (AP), defeitos estruturais ou bioquímicos do tecido 
endopélvico, ou ainda fatores como: histórico de partos, idade avançada, alterações posturais, 
obesidade ou prática de atividades que exijam aumentos repetitivos da pressão abdominal, 
sendo estes mais comuns (MORENO, 2004) 
Dentre todos os fatores causais, o parto vaginal é a origem mais comum de lesões do AP. 
Durante o trabalho de parto, a musculatura do assoalho pélvico (MAP) sofre um significante 
estiramento de suas fibras, além do suportável. Todas as mulheres, durante o parto vaginal, 
sofrem algum grau de estiramento em sua musculatura, porém somente algumas 
experimentam lesões (ASHTONMILLER & DELANCEY; 2009) 
 
Estudos epidemiológicos sugerem que muitas destas mulheres não se recuperam 
completamente após uma lesão durante o parto, além de terem um risco 11 vezes 
maior de desenvolverem prolapsos genitais no futuro. (RAHN et al., 2009) 
Demonstrou-se que a prevalência de prolapsos genitais em mulheres de idade entre 
18 e 83 anos é superior a 21%, podendo chegar a 30% em mulheres de 50 a 89 anos. 
Estima-se que em 2050, o Brasil terá uma população de mulheres idosas de 
aproximadamente 9 milhões, com idade igual ou superior a 80 anos. Sendo a idade 
avançada um fator de risco, é esperado que nos próximos 30 anos o número de 
mulheres que procurarão assistência médica por desordens no AP será duplicado 
(RODRIGUES et al., 2008). 
 
Vários são os sintomas que podem estar associados aos compartimentos anatômicos onde 
existe o prolapso. Quando está presente na parede vaginal anterior, os sintomas relatados são, 
geralmente, relacionados à micção, como: incontinência ou retenção urinária e urgência 
miccional; quando no compartimento posterior, os sintomas estão, na maioria dos casos, 
associados a disfunções da defecação.Porém, outros sintomas gerais, como: sensação de peso, 
desconforto, dor vaginal ou queixas sexuais podem estar presentes independentemente do 
compartimento acometido. Os sintomas não estão presentes em todas as mulheres com 
distopias genitais, nem estão, necessariamente, relacionados ao grau do prolapso, no entanto, 
representam um impacto significativo na qualidade de vida. (BEREK, 2008; BARACHO, 
2007; MORENO, 2009; FRITEL et al., 2009) 
 
Segundo Baracho (2007) as principais queixas urinárias envolvem: 
 
(A) hiperatividade detrusora: teorias apontam que o relaxamento de ligamentos, 
músculos e fáscias do AP pode gerar estímulos nos receptores nervosos que 
provavelmente existem na bexiga, acarretando contrações involuntárias do músculo 
detrusor; ou ainda, as alterações anatômicas causadas e o desequilíbrio entre as 
forças musculares posterior e anterior da parede vaginal, causam um estiramento 
póstero-inferior inadequado da vagina, ativando o reflexo da micção. 
6 
 
(B) Incontinência urinária de esforço e obstrução miccional: é comum que mulheres 
com defeitos no suporte vaginal apresentem hipermobilidade do colo vesical 
associada a perda de urina aos esforços. 
 
Moreira et al. (2002) observaram que a mobilidade do colo vesical é maior nas mulheres com 
IUE. Mulheres com prolapsos leves estão mais propensas a terem IUE, enquanto em estágio 
avançados, estão mais vulneráveis a obstrução miccional (BARACHO, 2007; HOVE et al., 
2009) 
Quando há um descenso da bexiga na cavidade pélvica, ocorre um desalinhamento das 
estruturas, dificultando o controle na abertura e fechamento uretral. Quando o prolapso é 
muito acentuado, a contração do músculo levantador do ânus não atua sobre a uretra, mas, 
sobre a região posterior da bexiga, há então um redirecionamento da uretra ao nível de colo 
vesical e, consequentemente, ocorre a retenção ou obstrução urinária. (OLIVEIRA& 
CARVALHO, 2007) É comum existir IUE oculta. Devido a obstrução, a perda de urina aos 
esforços só é notada após uma redução do prolapso em testes pré-cirúrgicos. (BARACHO, 
2007) As disfunções miccionais estão, geralmente, acompanhadas de sintomas como micção 
prolongada e interrompida e mudança de posição para iniciar a micção. (MORENO, 2009) 
 
2.3 O papel da Fisioterapia no Prolapso Uterino 
 
A aplicação da Fisioterapia em âmbito ginecológico deu-se a partir da área obstétrica desde o 
século XIX, sendo posteriormente o campo de interesse ampliado a diversos casosginecológicos (POLDEN e MANTLE, 1993). 
O prolapso genital resulta de uma perda de suporte dado pelo tecido conjuntivo, ligamentos e 
fáscias, causando desta forma, o relaxamento da musculatura do assoalho pélvico 
(BARACHO, 2002). 
O prolapso genital é uma indicação frequente para cirurgia ginecológica. Segundo Brasileiro 
et al (2005, p.20) “é uma afecção comum, sendo responsável por 4.000 procedimentos 
cirúrgicos por ano nos Estados Unidos”. 
Entretanto, a intervenção cirúrgica isoladamente pode fazer com que haja recidiva de prolapso 
genital, já que a disfunção da musculatura perineal não é corrigida com o ato cirúrgico. Sendo 
assim, supõe-se que o tônus da musculatura do assoalho pélvico permanece com a mesma 
qualidade, uma vez que Haddad e Rossi (2000) descrevem que após o tratamento cirúrgico, 
deve-se ressaltar a importância da utilização de técnicas para fortalecimento muscular, e 
ainda, que os exercícios melhoram inclusive a flexibilidade das fáscias. 
A prevenção visa à realização de exercícios que aumenta a força do esfíncter externo da 
bexiga fortalecer a musculatura pélvica, mais especificadamente o músculo elevador do ânus; 
evitar contraturas; manter a tonicidade muscular; melhorar a capacidade de recrutamento da 
musculatura, melhorar a transmissão de pressões na uretra e também a coordenação reflexa 
durante o esforço; reforçando assim o mecanismo de continência e a coordenação reflexa 
durante o esforço (XHARDEZ, 2001). 
A reeducação pélvica perineal, a contração do intróito vaginal contra a resistência, exercícios 
descontraturantes; exercícios de Kegel e outros são algumas técnicas Fisioterapêuticas que 
podem ser utilizadas de forma preventiva. O fortalecimento desses músculos é muito 
importante não só na gestão da incontinência urinária, mas sim durante toda a vida; pois os 
mesmos agem como uma rede para apoiar o útero, a bexiga, intestinos e outros órgãos do 
arcabouço pélvico (VIANA, 2001). 
 
 
7 
 
Diversos estudos científicos indicam uma correlação positiva da Fisioterapia na 
abordagem de pacientes com IUE, demonstrando que esta é perfeitamente passível 
de tratamento conservador, sendo a primeira opção de escolha por 2/3 das mulheres 
com IUE se informadas sobre as alternativas não cirúrgicas e cirúrgicas. Essa 
modalidade terapêutica vem sendo utilizada como uma nova opção no tratamento da 
IU, seja no pré- operatório de modo adjuvante, naqueles casos de falhas do 
tratamento cirúrgico ou como tratamento isolado na expectativa de uma melhor 
qualidade de vida. O fisioterapeuta não está apenas qualificado para cuidar do 
cliente individual, ele também pode ser ativo na educação dos membros da 
comunidade sobre os mecanismos de continência e incontinência, e os possíveis 
fatores que possam interferir neste mecanismo, visto que a tendência contemporânea 
é a abordagem integral do paciente. Assim, o interesse em elaborar estratégias para 
resolver o problema, vem sendo renovado e buscando técnicas de baixo custo e 
menor risco para os pacientes (POLDEN, 2002). 
Desde 1999 a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a assistência fisioterapêutica 
em pacientes com incontinência urinária de esforço de leve a moderada como primeiro 
tratamento, sendo que após a intervenção fisioterapêutica, por aproximadamente três meses, é 
que se deve avaliar a necessidade das alternativas cirúrgicas ou farmacológicas. (O 
COFFITO, 2002). 
A força muscular é a quantidade máxima de força que um músculo ou grupo 
muscular pode gerar em um padrão específico de movimento e em uma determinada 
velocidade. O termo treinamento de força tem sido usado para descrever um tipo de 
exercício que requer que os músculos se movam (ou tentem se mover). O grau de 
benefício que um programa de treinamento de força pode transferir para o 
desempenho de um exercício e está muito relacionado ao treinamento de potência 
muscular e este está em função da velocidade de execução de movimento e da força 
desenvolvida pelo músculo, caracterizando assim a definição de potência como 
sendo a velocidade em que se desempenha o trabalho, sendo esta altamente 
dependente da força. Muitos são os trabalhos que evidenciam a importância da força 
e potência muscular. Os treinamentos destas variáveis têm-se demonstrado efetivos 
na melhoria de várias capacidades físicas, bem como o aumento da massa muscular 
(SIMÃO, 2001). 
Então esses treinamentos visam a melhora na coordenação muscular e na flexibilidade o que 
garantirá menor risco de lesão E esses ganhos de força ocorrem devido à capacidade dos 
músculos de desenvolverem tensão e do sistema nervoso de ativá-los, o que desencadeará um 
maior recrutamento de unidades motora. O diâmetro do músculo corresponde ao volume da 
fibra e são através de exercícios elaborados especificamente para desenvolver força que o 
tamanho dessas fibras musculares esqueléticas pode ser aumentado. Isso é chamado de 
hipertrofia (JUNQUEIRA, RIBEIRO & SCIANNI, 2004). 
Todos os exercícios de fortalecimento promovem: hipertrofia devido ao aumento no 
tamanho das fibras musculares, que acontece por aumento na síntese protéica e 
diminuição da degradação de proteínas, fenômeno que leva de seis a oito semanas 
para ocorrer; maior eficiência de recrutamento de fibras musculares pelos 
mecanismos de neurofacilitação (ou aprendizado motor); aumento da capacidade 
oxidativa e volume 1 das mitocôndrias; aumento da densidade óssea, do conteúdo 
mineral ósseo e de hidroxiprolina; alterações nas células do corno anterior da 
medula espinhal e aumento da resistência de tendões e ligamentos. Como as fibras 
do tipo I (que representa 70% da musculatura do assoalho pélvico) são responsáveis 
pela ação antigravitacional dos músculos do assoalho pélvico e as do tipo II (que 
representa os restantes 30%) são recrutadas durante aumento súbito da pressão 
abdominal contribuindo assim para o aumento da pressão de fechamento uretral, os 
exercícios que trabalham com essa musculatura podem melhorar sua função e essa 
sustentação do fortalecimento muscular se deve à mudança funcional das fibras 
musculares. A força muscular é então adquirida através da prática de exercícios 
8 
 
específicos para o assoalho pélvico baseados no preceito de que os movimentos 
voluntários repetidos proporcionam aumento da força muscular e seus efeitos 
benéficos incluem desenvolvimento, melhora, restauração ou manutenção da força, 
da resistência, da mobilidade, da flexibilidade, do relaxamento, da coordenação e da 
habilidade através dos movimentos (MACHADO, 2008). 
O fisioterapeuta tem sido um membro importante da equipe de obstetrícia durante anos, na 
verdade, desde 1912. Assim a terapeuta Mennie Randall junto com o obstetra J. S. Fairbairn 
no Hospital St. Thomas desenvolveram interesses especiais no tratamento da gravidez, parto e 
puerpério. Mais tarde o campo de interesse estendeu-se a casos ginecológicos. Por volta dos 
anos 50, Arnold Kegel, médico ginecologista, foi o primeiro a introduzir o treinamento da 
musculatura do assoalho pélvico feminino para tratar a incontinência urinária. Em seu 
primeiro estudo ele obteve 84% de cura de mulheres com incontinência urinária, onde o 
protocolo incluía palpação vaginal e observação clínica da contração voluntária da 
musculatura do assoalho pélvico e o uso do biofeedback para mensurar a pressão vaginal 
durante os exercícios. Hoje existe uma variedade de aparelhos de biofeedback usados na 
prática clínica para ajudar no treinamento da musculatura do assoalho pélvico feminino 
(POLDEN, 2002).O Biofeedback pode ajudar os pacientes a adquirirem maior controle sobre 
a atividade do músculo do assoalho pélvico, reduzindo uma atividade, ou ajudando no 
treinamento parautilização do músculo mais apropriado. A informação provinda do 
biofeedback uroginecológico atua como um estimulador externo ao paciente, até que os 
músculos ganhem força e gerem maior sensação interna. Para paciente que têm pouca ou 
nenhuma “sensação” da musculatura correta que deve ser ativada durante o exercício. A 
utilização do biofeedback de EMGs na prática clínica apresenta vários benefícios, tanto para o 
paciente, quanto para o terapeuta: 
Para o paciente: 
Aumenta a consciência da atividade psicofisiológica, reação e recuperação da estimulação; 
Aumenta auto-eficácia e confiança na sua capacidade de auto-regulação psicofisiológica; 
Aprende a usar o relacionamento entre pensamento, comportamento e funcionamento 
fisiológico; Fornecimento de uma terapia não farmacológica, segura e eficaz. 
Para o Terapeuta: 
Fonte valorosa de diagnóstico terapêutica; Velocidade e a continuidade com o que a 
informação é fornecida ao terapeuta é ao paciente; Avaliação e documentação de mudanças 
psico-fisiológico a sessão e o tratamento (POLDEN,2002). 
 
3. METODOLOGIA 
 
Foi realizada uma revisão de literatura, com levantamento em artigos indexados nas bases de 
Higa, Baracho e outros. Para a busca foram utilizadas as seguintes palavras-chaves: lesão, 
tratamento e fisioterapia do perineo. 
Foram encontrados vários artigos referentes ao tema, durante o período de março de 2012 a 
julho de 2014. 
Segundo Marconi e Lakatos (2007), a metodologia está diretamente relacionada com o 
problema a ser estudado; a escolha dependerá dos vários fatores relacionados com a pesquisa, 
9 
 
a natureza dos fenômenos, o objeto da pesquisa, os recursos financeiros, a equipe humana e 
outros elementos que possam surgir no campo da investigação. 
Buscou-se amparo nos trabalhos já publicados acerca do tema, como também é inevitável que 
se utilize os recursos que a internet propicia, a partir da consulta livre de trabalhos, notícias e 
informações pertinentes ao tema proposto. 
Delineamento da Pesquisa 
Em conformidade com o tipo de pesquisa a ser realizado neste projeto, torna-se pertinente a 
utilização da pesquisa qualitativa, considerando o objeto de estudo a ser investigado. Goulart 
e Carvalho, (2005) declaram que: 
 
“[...] a pesquisa qualitativa tem muito a oferecer no entendimento do universo 
organizacional e da prática administrativa. Embora tenha grande valia para a 
administração, a pesquisa de natureza quantitativa pode não ser mais suficiente, em 
muitos casos, para entender organizações complexas, seus processos, estruturas, 
contexto e inter-relações.” 
 
Sobre a pesquisa qualitativa, Oliveira (2007) pontua que “a pesquisa qualitativa tem um 
processo de reflexão e análise da realidade através da utilização de métodos e técnicas para 
compreensão detalhada do objeto de estudo em seu contexto histórico e/ou segundo sua 
estruturação.” 
Tipo de Pesquisa 
De acordo com Vergara (2007), os tipos de pesquisa podem ser definidos por dois critérios 
básicos: quanto aos fins e quanto aos meios. Quanto aos fins, esta pesquisa será exploratória, 
pois, segundo a autora supracitada: “proporciona maior familiaridade com o problema, com 
vistas a torná-lo mais explícito, havendo o aprimoramento de ideias”. Ainda quanto aos fins, 
a pesquisa atende ao caráter descritivo, pois “expõe características claras e bem delineadas de 
determinada população ou fenômeno, para isso envolve técnicas padronizadas e bem 
estruturadas de coletas de seus dados” (VERGARA, 2007). 
O objetivo da pesquisa descritiva é descrever as características de determinada população ou 
fenômeno, ou estabelecer relações entre variáveis. A utilização de técnicas padronizadas de 
coleta de dados, como o questionário e a observação sistemática, são muito comuns, ou seja, 
ela geralmente assume a forma de levantamento de dados ou ainda a forma de pesquisa 
bibliográfica e documental. 
Quanto aos meios utilizados para a compilação dos dados necessários à conclusão da 
pesquisa, a bibliográfica atende consideravelmente, visto que é a realizada com base em 
material publicado em livros, jornais, revistas, sites na internet, e que sejam disponibilizados 
ao público em geral. Uma vez que se tenha o registro das publicações, a consulta é realizada 
sem problemas de ordem autoral, desde que se façam as referências devidas à autoria. 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Até o presente momento, não há nenhum estudo sobre qual força é necessária para impedir a 
descida durante a tosse e outros esforços físicos, e não se sabe se a contração de apoio durante 
atividades diárias é o bastante para aumentar a força dos MAP para causar mudanças 
morfológicas. Não há nenhum estudo usando contração de apoio na prevenção ou no 
tratamento do POP. Uma hipótese interessante, porém difícil, é testar se as mulheres em risco 
para o POP podem impedir o prolapso realizando a contração de apoio durante todo aumento 
10 
 
na pressão intra-abdominal. Se é possível aprender a colocar a mão na boca antes e durante a 
tosse, sugerimos que se fosse possível aprender a contrair MAP antes e durante as tarefas 
simples e únicas, tais como tossir, ao levantar e ao executar exercícios abdominais. 
Entretanto, as atividades múltiplas e os movimentos repetitivos, tais como o andar, jogar 
tênis, atividade aeróbias e dança, podem não desempenhar contrações intencionais do MAP 
(BO, 2006). 
A teoria de base para intensidade treino de força (exercícios) dos MAP para tratamento do 
POP é que treinamento de força pode construir acumular estruturas de suporte da pelve 
levando o assoalho pélvico a uma posição permanente mais elevada dentro da pelve e pela 
hipertrofia aumentando a rigidez do MAP e do tecido conectivo. Isto facilitaria uma atividade 
automática mais eficaz da unidade motora (adaptação neural), impedindo a descida durante o 
aumento de pressão intra-abdominal. O treinamento pode igualmente levantar o assoalho 
pélvico e os órgãos no sentido cranial. As aberturas pélvicas podem estreitar-se e os órgãos 
pélvicos são protegidos durante os aumentos de pressão abdominal. DeLancey e 
colaboradores demonstraram que as mulheres com POP geraram 43% menos força e mais 
atrofia do MAP do que mulheres sem POP. Isso, então justifica e sinaliza a necessidade do 
treinamento dos MAP na tentativa de reabilitar o POP (BO, 2006). 
 
Diversos estudos científicos indicam uma correlação positiva da Fisioterapia na 
abordagem de pacientes com IUE, demonstrando que esta é perfeitamente passível 
de tratamento conservador, sendo a primeira opção de escolha por 2/3 das mulheres 
com IUE se informadas sobre as alternativas não cirúrgicas e cirúrgicas. Essa 
modalidade terapêutica vem sendo utilizada como uma nova opção no tratamento da 
IU, seja no pré- operatório de modo adjuvante, naqueles casos de falhas do 
tratamento cirúrgico ou como tratamento isolado na expectativa de uma melhor 
qualidade de vida. O fisioterapeuta não está apenas qualificado para cuidar do 
cliente individual, ele também pode ser ativo na educação dos membros da 
comunidade sobre os mecanismos de continência e incontinência, e os possíveis 
fatores que possam interferir neste mecanismo, visto que a tendência contemporânea 
é a abordagem integral do paciente. Assim, o interesse em elaborar estratégias para 
resolver o problema, vem sendo renovado e buscando técnicas de baixo custo e 
menor risco para os pacientes (POLDEN, 2002). 
Entretanto, não existem protocolos disponíveis a serem seguidos em prática clínica para 
tratamento do POP. O treinamento do MAP tem se mostrado efetivo em estudos controlados e 
randomizados e revisões sistemáticas no tratamento da incontinência urinária de esforço e 
incontinência mista.Não apresentam efeitos colaterais conhecidos e devem continuar sendo 
utilizados para tratar pacientes com POP. Entretanto há uma necessidade urgente para mais 
estudos controlados e randomizados de alta qualidade com protocolos de treinamento 
apropriados para avaliar o efeito do treinamento do MAP para prevenir e tratar prolapso (BO, 
2006). Baseado no conceito e recursos utilizados no fortalecimento dos MAP, no Reino 
Unido, 92% dos fisioterapeutas especialistas em saúde da mulher, trata ou assiste mulheres 
com POP, sendo o tratamento mais usado rotineiramente foi treinamento dos MAP com ou 
sem biofeedback (BO, 2006). 
 
 
5. CONCLUSÃO 
 
A fisioterapia dispõe de muitos recursos para combater a IUE, e tem demonstrado ser muito 
eficaz no tratamento desta patologia. Além disso, a eficácia do tratamento fisioterapêutico 
parece ultrapassar os limites fisiológicos e trazer benefícios também no campo sócio 
psicológico, influenciando no bem-estar, na autoestima e na qualidade de vida das pacientes. 
11 
 
Desta forma, pode-se concluir que este estudo veio a confirmar que o exercício 
cinesioterapêutico é um método barato, simples e satisfatório para curar, ou ao menos, 
melhorar significativamente a incontinência urinária de esforço em mulheres idosas; e que os 
exercícios do assoalho pélvico são eficazes no tratamento da incontinência urinária de esforço 
feminina. 
 È importante salientar que muitos estudos ainda são necessários, afim de melhor 
compreender esta patologia e de encontrar formas cada vez mais eficazes de tratá-la. Para isto, 
é preciso que sejam realizadas pesquisas sérias, com metodologia adequada e resultados 
comprovados, para que os protocolos e técnicas sejam cientificamente comprovados. 
 
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