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semana 3

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Olá, estudante!
Escreva um texto dissertativo sobre o ofício do aluno, a relação professor-aluno e a função da escola a partir do comentário de dois casos publicados por seus colegas no Fórum temático da semana. Caso não haja relatos significativos para seu embasamento, procure em notícias ou outros artigos na internet, lembrando sempre de fazer a devida referência. Comente os dois casos identificando neles os temas: a escola e a disciplina/indisciplina, o ofício do aluno e a relação pedagógica.
O seu texto deve ter entre 500 e 700 palavras, o que dá cerca de uma página e meia. Inicie com um resumo dos casos escolhidos, apresentados na introdução como exemplos dos temas indicados. A seguir, cada um dos temas deve ser ampliado conforme a bibliografia e/ou videografia básica e de aprofundamento disponível e explicado a partir dos casos. O texto deve ser claro e coerente e não apresentar erros gramaticais. 
Faça seu trabalho em um editor de textos, salve em PDF e envie aqui pelo AVA.
Introdução
A didática consiste em analises e desenvolvimento de técnicas e métodos que podem ser utilizados para ensinar determinado conteúdo para um indivíduo ou um grupo, portanto é voltada especialmente a docentes para que consigam atingir o objetivo de aprendizagem e desenvolvimento do aluno.
A seguir alguns relatos sobre a experiência de alunos e professores.
Segundo Erika Branco Moraes Amaral em 9 Novembro de 2018 para o fórum temático da semana 3, a preocupação maior que ela tinha no ensino fundamental era passar de ano, portanto procurava seguir as regras e dedicar-se, sendo considerada uma aluna disciplinada. Houve professores que tornaram o processo aprendizagem mais prazeroso e outros nem tanto, e citou o uso da autoridade do professor para acanhar o aluno e diminuir participação como algo negativo.
Segundo Daiany de Souza Ferreira Tanamachi em 9 Nov em 9:45, 2018 para o fórum temático da semana 3, nos relatou a importância que uma boa professora pode contribuir, proporcionando aula participativa e disciplinada ao mesmo tempo, e as consequências positivas que isso desencadeou para a sua vida e profissão.
Ao analisar comentários postados no fórum temático, foi possível fazer uma conexão com a disciplina didática da UNIVESP, focando em disciplina/indisciplina, o ofício do aluno e a relação pedagógica.
Didática 
Termo de origem grega (didaktiké), a didática foi instituída no século XVI como ciência reguladora do ensino. Mais tarde Comenius atribuiu seu caráter pedagógico ao defini-la como a arte de ensinar.
Nos dias atuais, a definição de didática ganhou contornos mais amplos e deve ser compreendida enquanto um campo de estudo que discute as questões que envolvem os processos de ensino. Nessa perspectiva a didática pode ser definida como um ramo da ciência pedagógica voltada para a formação do aluno em função de finalidades educativas e que tem como objeto de estudo os processos de ensino e aprendizagem e as relações que se estabelecem entre o ato de ensinar (professor) e o ato de aprender (aluno). Nesta perspectiva a didática passa a abordar o ensino ou a arte de ensinar como um trabalho de mediação de ações pré-definidas destinadas à aprendizagem, criando condições e estratégias que assegurem a construção do conhecimento.
Nesse contexto, a Didática enquanto campo de estudo visa propor princípios, formas e diretrizes que são comuns ao ensino de todas as áreas de conhecimento. Não se restringe a uma prática de ensino, mas se propõe a compreender a relação que se estabelece entre três elementos: professor, aluno e a matéria a ser ensinada. Ao investigar as relações entre o ensino e a aprendizagem mediadas por um ato didático, procura compreender também as relações que o aluno estabelece com os objetos do conhecimento. Para isso privilegia a análise das condições de ensino e suas relações com os objetivos, conteúdos, métodos e procedimentos de ensino.
Entretanto, postular que o campo de estudo da Didática é responsável por produzir conhecimentos sobre modos de transmissão de conteúdos curriculares através de métodos e conhecimentos não deve reduzir a Didática a visão de estudo meramente tecnicista. Ao contrário, a produção de conhecimentos sobre as técnicas de ensino oriundos desse campo de estudo tem por objetivo tornar a pratica docente reflexiva, para que a ação do professor não seja uma mera reprodução de estratégias presentes em livros didáticos ou manuais de ensino. Não basta ao professor reproduzir pressupostos teóricos ou programas disciplinares pré-estabelecidos, as informações acumuladas na prática ao longo do processo ensino-aprendizagem devem despertar a capacidade crítica capaz de proporcionar questionamentos e reflexões sobre essas informações a fim de garantir uma transformação na prática. Como um processo em constante transformação, a formação do educador exige esta interligação entre a teoria e a prática como forma de desenvolvimento da capacidade crítica profissional.
PEREIRA, LUCILA CONCEICAO. Didática. Disponível em: < https://www.infoescola.com/pedagogia/didatica/>. Acesso em: 12 de novembro de 2018.
Relatos : 
 
Ahh o tempo de escola... os anos era 90 quando aprendi a ler e a escrever e desde então, sempre tive facilidade com português. Anos mais tarde, até o ensimo médio, já estava entusiasmada com literatura, gramática e redação. São disciplinas que me agradavam e por isso conseguia aprender com mais facilidade. Mas é preciso dedicar esse espaço também à professora "S", docente de postura exigente, os alunos a respeitavam, "S" não subia o tom de voz em sala de aula e sabia explicar de todas as formas, ela também gostava de ouvir as ideias dos alunos e por isso me sentia a vontade de perguntar ou comentar.
"S" era dedicada. Professora de português, literatura e redação sempre tinha um trabalho criativo nas mãos. "S" sabia exigir até postura dos alunos para ler uma composição.
Atualmente, jornalista que sou, ganho a vida escrevendo, lendo e interpretando os mais variados textos que, no passado, a professora "S" cobrava com maestria e eu nem se quer percebia sua intuição.
dayane
O tempo em que estive na escola foi uma época em que a minha maior preocupação era passar de ano. Os primeiros anos, do pré e E.F. I foram a época mais marcante  que  passei de todos os anos como aluna. 
Sempre estudei no período da manhã, da Pré-Escola ao Ensino Médio. 
Aos seis anos de idade conheci amigos que levei comigo até quase o fim dos anos de escola. É claro que vários mudaram de escola, mas muitos continuaram. Até a 8.ª série a composição da turma foi a mesma, salvo a transferência de um ou outro.  Sinto saudades de algumas das amizades que fiz naquela época. 
Quanto aos professores, a professora da minha 1ª série foi inesquecível, Dona M. A., ela sempre foi carinhosa com os alunos, embora mantivesse sua autoridade em sala de aula. Nunca ousei tomar qualquer liberdade com ela, que ela não tivesse consentido. Essa professora querida me ensinou a ler, fazer as operações matemáticas, em um época em que entravamos no primeiro ano sem saber ainda ler, escrever e realizar as operações matemáticas, sabíamos pouco na verdade. 
Estudei sempre em escola pública, de onde trago comigo lembranças boas e umas nem tanto.
Lembro que na 3ª série tínhamos uma professora da qual eu tinha muito medo, não conseguia falar com ela, por isso não tirava dúvidas que eu tinha na disciplina de matemática. Isso acarretou uma série de dificuldades nos anos seguintes, principalmente as questões relacionadas às divisões com 2, 3 ou mais números na chave, operações de divisão com números decimais. Tudo isso dificultou a minha história com a disciplina até o fim da minha vida escolar no Ensino Médio. Eu fazia as contas, mas tinha dificuldade e odiava a disciplina. Muito embora eu odiasse a matemática, existia momentos em que eu gostava de um determinado tópico da disciplina e parecia até que não a odiava tanto como eu pensava. 
Enfim outros professores passaram pela minhavida, e eu me lembro de vários deles, embora eles não se lembrem de mim. Passaram por suas vidas tantos alunos, e eu tenho plena consciência, que não fui uma aluna marcante, da qual algum professor se lembre por ter feito a diferença na escola. A bem da verdade, fui apenas mais uma aluna, não fiz nada que impressionasse pela minha capacidade intelectual, mas também nunca fui indisciplinada. De todos os longos anos em que passei dentro da mesma escola, nunca fui levada à direção. Sempre respeitei os meus professores e me colocava na condição de aprendiz e, que ali, quem sabia das coisas era o professor. 
Eu adotei uma postura meio que invisível na sala de aula, não falava com os professores, a menos que fosse solicitado e ainda com tremedeira nas pernas e voz. Acho que era medo de passar vergonha ou me sentir exposta ao ridículo. Mas até hoje sou assim, prefiro tirar minhas dúvidas com colegas ou vou atrás para entender sozinha mesmo. 
Eu não quero que meu filho, que está no 5º ano, antiga 4ª série, adote a mesma postura que eu tive e mantenho em minha vida, não quero que ele tenha medo de verbalizar o que sente, o que não entendeu e peça ajuda ao seu professor, mesmo que ela tenha uma figura de autoridade muito forte; quero que ele se sinta à vontade em sua escola, com os colegas e professores, é lógico que sempre respeitando cada um, de acordo com a posição que ocupa dentro da escola.  
A postura que eu adotei na escola me tornou invisível aos olhos dos meus professores, pois não realizei nada de realmente importante e que pudesse causar orgulho a eles, fui simplesmente mais uma. 
Quanto ao aprendizado, aprendi e, se hoje sei um pouco de cada coisa, foi na escola e também por mim, que sempre observei as coisas e me disponibilizei a entendê-las. O que você não aprende na escola, lugar onde deveria, terá que ser aprendido de alguma maneira e por sua conta. 
 O Ensino Fundamental é de suma importância para a formação do aluno, para dar prosseguimento aos estudos de maneira satisfatória. O saber escrever corretamente, ler e compreender o que é lido, as operações matemáticas bem entendidas, as demais disciplinas, que esclarecem como as coisas aconteceram e ainda como acontecem na vida, cada uma explorando uma área do conhecimento, e ao mesmo tempo se interligando; enfim, o entendimento de tudo isso, facilita muito ao estudante no seu caminhar pela vida escolar, no entendimento do mundo e das coisas que acontecem nele. Então, eu posso dizer, com convicção, que o Ensino Fundamental é realmente fundamental para nossas vidas, a educação é fundamental para que um cidadão seja formado em sua plenitude de direitos e deveres, contribuindo para que todos tenhamos um país melhor, um mundo melhor e que  ainda possamos nos sentir seres humanos realizados. 
 
Editado por Erika Branco Moraes Amaral em 9 Nov em 9:45
MARIN, A. J. Didática geral. In: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. Prograd. Ca-
derno de Formação: formação de professores didática geral. São Paulo: Cultura Acadêmica,
2011, p. 16-32, v. 9.

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