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Câncer do Colo do Útero
SISTEMA GINECOLÓGICO
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Pelve normal. Útero, tubas uterinas e ovários normais.
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Câncer do Colo do Útero
Doença causada pela multiplicação anormal de células do colo uterino, localizado no fundo da vagina
Diversas alterações precedem a transformação em câncer e podem ser tratadas de forma precoce!
Número estimado de novos casos de câncer do colo uterino no Brasil (2010) = 18.430
Número de mortes = 4.812 (2008)
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COLO NORMAL
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Fatores de risco
Infecção persistente pelo vírus HPV é o maior fator de risco (quase 100% dos casos!) – Doença sexualmente transmissível
Relações sexuais desprotegidas
Diversidade de parceiros
Início precoce da atividade sexual
Presença de outras DST’s (também no parceiro)
Tabagismo aumenta a chance de câncer do colo uterino!
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A CITOLOGIA ONCOPARASITÁRIA continua sendo o método mais eficiente para a prevenção do câncer de colo uterino
Deve ser realizado em todas as mulheres com atividade sexual com periodicidade que não ultrapasse 2 anos de intervalo. 
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EXAME CITOLÓGICO
COLPOCITOLOGIA ONCOPARASITÁRIA COP
OBJETIVOS
SELECIONAR AS PACIENTES NORMAIS
DIAGNOSTICAR A ETIOLOGIA DAS INFECÇÕES VAGINAIS
SUSPEITAR DE DOENÇA MALÍGNA DO COLO UTERINO
 
 BIÓPSIA 
 
 HISTOPATOLÓGICO CÂNCER
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COLPOCITOLOGIA ONCOPARASITÁRIA
COP
ASPECTOS MICROBIOLÓGICOS
FLORA BACTERIANA ou LACTOBACILOS ou BACILOS DE DÖDERLEIN
PRESENÇA OU NÃO, DE:
. Gardnerella vaginallis
Cândida albicans
Trichomonas vaginalis
Neisseria gonorrheae
Clamydia trachomatis
Vírus – Papiloma Vírus Humano - HPV
Outros
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COP - INTERPRETAÇÃO DO LAUDO CLASSIFICAÇÃO DE PAPANICOLAOU
Classe – I – Normal, ausência de agentes causadores de infecção
 Leve
Classe – II – Processo inflamatório Moderado
 - Flora bacteriana Intenso
 - Presença ou não de agente causador de infecção
 - Presença de células relacionadas a processo inflamatório 
Classe – III – Presença de alterações celulares – atipia celular
 Leve Moderada
. Classe – IV – Presença de alterações celulares – atipia celular
 Intensa “Ca in situ” 
. Classe – V – Presença de alterações celulares conclusivas para malignidade
 “Ca invasor”
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Vacina HPV tipos
6, 11, 16 e 18
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HISTORIA NATURAL HPV
CERVIX 
NORMAL
INFEC
HPV
LESÂO
PRECANC
CÂNCER
PROGRESSÃO
REGRESSÃO
INVASÃO
SEM 
INFECÇÃO
INFECÇÂO
VACINA
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HPV – Papiloma Vírus Humano
Vírus que infectam as células do colo uterino e promovem um aumento da sua proliferação
Transmissão através do sexo
Diferentes subtipos que levam a maior ou menor risco do desenvolvimento de câncer
Pode ocorrer o surgimento de condilomas (verrugas) nos pequenos lábios e vagina
A ausência de lesões visíveis não significa que não há infecção, principalmente dos subtipos de alto risco para o desenvolvimento de câncer!
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Câncer de Colo do Útero
No início a doença não apresenta nenhum sintoma e por isso são tão importantes as avaliações médicas periódicas!
Possíveis sintomas:
Sangramento vaginal (durante ou após o ato sexual)
Corrimento vaginal
Dor
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Prevenção
Detecção precoce das lesões precursoras do câncer de colo uterino
Exame preventivo
Prevenção da infecção pelo HPV
Uso de preservativos de barreira
Usar camisinha significa evitar as doenças transmitidas sexualmente, o câncer do colo do útero e uma gravidez fora de hora.
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Detecção precoce
Exame preventivo – Papanicolau
É a coleta de material do colo do útero por meio de espátula e escovinha
Feito em postos ou unidades de saúde da rede pública que tenham profissionais capacitados
Deve ser realizado em toda mulher dos 25 aos 59 anos de idade
Pode e deve ser feito em toda mulher a partir de 3 anos após a primeira relação sexual
Os dois primeiros exames devem ser feitos com o intervalo de um ano. Se os resultados desses exames forem normais o exame passará a ser feito a cada 3 anos.
Mulheres grávidas também podem fazer o exame!
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Preventivo
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Orientações para realização do preventivo
Não estar menstruada (regulada)
Não ter relação sexual (mesmo com camisinha) nos 2 dias que antecedem o exame 
Não usar duchas ou medicamentos vaginais nos 2 dias que antecedem o exame
Em caso de sangramento fora do período menstrual a mulher deve ser avaliada por um médico!
O exame é rápido e indolor!
A mulher deve sempre retornar ao local onde foi realizado o exame, de acordo com as orientações, para receber o resultado
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E se o resultado der alguma alteração?
O médico poderá solicitar a repetição do exame ou a realização de outros tipos de exame
Em casos necessários será indicado o tratamento
Lembre-se: o tratamento das lesões precursoras é capaz de prevenir a transformação em câncer em quase 100% dos casos!
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Vacinas
Disponível no sistema particular
Ministério da Saúde estuda sua inclusão no S.U.S.
Proteção contra 2 ou 4 subtipos do HPV
16 e 18 – Subtipos de alto risco para o câncer de colo uterino
16,18, 6 e 11 – Também subtipos relacionados ao desenvolvimento dos condilomas (verrugas genitais)
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CÂNCER DE OVÁRIO
Provoca mais mortes do que qualquer outro câncer do aparelho reprodutor feminino 
Difíceis de detectar
Contraceptivos orais parecem ter efeito protetor
Nuliparidade,infertilidade,hereditariedade e ca mama são fatores de risco
Risco aumenta com a idade
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TUMORES DE OVÁRIO
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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
São inespecíficos
Aumento perímetro abdominal
Pressão pélvica
Dor lombar
Distensão abdominal
Constipação
Dor pélvica
Dor na perna
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ESTÁGIO
I O câncer está contido no ovário (ou 	ovários)
II Também envolveu outros órgãos 	dentro da pelve como trompa, 	útero, bexiga, cólon 	sigmóide ou 	reto
III Além dos ovários, atinge 	revestimento do abdome, ou 	espalhou-se para linfonodos 
IV Está em um ou dois ovários e existe 	metástase para fígado, pulmões
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TRATAMENTO MÉDICO
Quimioterapia 
Remoção cirúrgica
Ooforectomia
Histerectomia total com as Trompas de Falópio
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CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Depende do plano de tratamento da paciente
Apoio emocional
Medidas de conforto e informação
Controle da dor
Controle de sinais de dificuldades respiratórias
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Ovário direito. Está
Ovário direito. Está sendo retirado tumor 
cístico que resultou ser teratoma benigno.
Ovário direito. Está sendo retirado tumor
 cístico que resultou ser teratoma benigno.
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OVULAÇÃO
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Ovário direito normal mostrando folículo que acabou de romper (ovulação). 
Ovário direito normal mostrando folículo que acabou de romper (ovulação). 
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MIOMA
TUMOR BENIGNO DO ÚTERO
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MIOMA
Ocorrem em 20 a 40 % das mulheres durante vida reprodutiva
Originam-se no tecido muscular uterino
Solitários ou múltiplos
Grande maioria benigno
Podem ser dentro do útero, na parede ou externos
Motivo comum para histerectomia
Podem causar menorragia de difícil controle
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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Podem ser assintomáticos
Podem produzir sangramento vaginal anormal
Dor lombar
Dor pélvica
Distensão abdominal
Constipação
Menorragia (sangramento excessivo) e metrorragia (sangramento irregular)
Interferência na fertilidade
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TRATAMENTO
Dependem do tamanho, da localização, dos sintomas , da idadee dos planos reprodutivos da mulher
Em geral, desaparecem na menopausa
Podem ser retirados por cirurgia (miomectomia)
Histerectomia (retirada do útero)
Medicamentos que simulam menopausa (temporários)
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Miomas uterinos. Aquele localizado na parte superior da foto é classificado como subseroso. O abaulamento logo abaixo esconde um mioma intramural (dentro da musculatura uterina). 
Dois miomas subserosos pediculados. 
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Grande mioma subseroso com porção intramural. Cirurgia foi realizada completamente por videolaparoscopia. 
Grande mioma subseroso pediculado. Cirurgia foi realizada completamente por videolaparoscopia.
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Pequeno mioma subseroso apoiado sobre grande mioma intramural de 8 cm. Cirurgia realizada na sua totalidade por videolaparoscopia. Veja nas fotos a seguir a sequência da cirurgia. 
 Mioma já retirado da parede uterina. 
Sutura realizada por videolaparoscopia depois da retirada do mioma
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Grande mioma intramural (dentro da parede uterina). 
 Após retirada e sutura. 
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Vemos a retirada de mioma intramural retirado por "saca-mioma". 
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Anexo esquerdo, composto da tuba uterina e do ovário (estrutura branca). É possível ver um pequeno mioma na parede uterina. 
MIOMA
OVÁRIO
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LINFEDEMA
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E lembre-se sempre...
 A saúde é um direito de todos e dever do Estado. Em caso de dificuldade para marcação de consultas e exames em seu município, procure a Secretaria Municipal de Saúde ou o Conselho Municipal de Saúde para orientações e providências.
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 Obrigada!
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