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Trab. de Direito Civil pertenças partes integrantes e benfeitorias

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DIREITO, 2° PERÍODO 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO DE DIREITO CIVIL I 
(PARTE GERAL) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PORTO VELHO – RO 
2015 
 
2 
Acadêmicos: D. S. C.; 
 Ítalo da S. Rodrigues; 
 A. F. S.; 
 L. S. C.; 
 P. S. L.; 
 W. dos S. S.. 
 
 
 
PERTENÇAS, PARTES INTEGRANTES E BENFEITORIAS 
 
 
 
 
 
 
 
Venho, em nome de todos os integrantes que 
compõem este grupo e com o auxílio e colaboração 
dos mesmos, explanar de forma sucinta, porém 
clara neste trabalho, a respeito dos assuntos 
referentes a PERTENÇAS, PARTES INTEGRANTES E 
BENFEITORIAS, expressos entre os Artigos 92, ao 97 
do CC vigente, e assuntos estes, alguns dos quais 
fazem parte da disciplina de Direito Civil (parte 
geral), ministrada pelo Professor Acir Teixeira 
Grecia, desde já, agradecemos a atenção. 
 
 
 
 
3 
Sumário 
Introdução............................................................................................... 4 
Dos Bens Reciprocamente Considerados. .................................................. 5 
Bens Principais e Acessórios. ................................................................... 5 
Pertenças. ............................................................................................... 5 
Os Produtos e os Frutos. ......................................................................... 6 
Benfeitorias. ............................................................................................ 7 
Acessões naturais. ................................................................................... 8 
Referências Bibliográficas ........................................................................ 9 
 
 
 
 
4 
Introdução 
 
Através deste trabalho, abordaremos os assuntos referentes aos bens 
reciprocamente considerados, cujo está expresso dentre os artigos 92 ao 
97 do Código Civil de 2002, o qual vige atualmente em nosso ordenamento 
jurídico, almejamos passar para os demais colegas a fixação dos conteúdos 
referentes a pertenças, partes integrantes e benfeitorias, temas estes o 
qual constituem objeto de nosso trabalho. Temos por objetivos o êxito em 
aprimorar nossos conhecimentos jurídicos nos assuntos 
supramencionados, para isso, procuraremos facilitar o entendimento de 
todos sobre os assuntos em questão, salientando suas importâncias de 
modo direto, com o enfoque também nas diferenças de um para os outros, 
analisando suas respectivas normas. Diante do exposto, procuramos 
exemplificar cada um, para que a fixação dos leitores e espectadores da 
apresentação deste, fique mais branda. 
 
 
5 
Dos Bens Reciprocamente Considerados. 
 
Bens Principais e Acessórios. 
O artigo 92 do Código Civil nos disciplina sobre bens, nos quais temos coisas 
principais e acessórias, o artigo supramencionado reza nos seguintes termos: 
 Art. 92. Principal é o bem que existe sobre si, abstrata ou concretamente; 
acessório, aquele cuja existência supõe a do principal. 
Logo temos coisa principal como aquela que independe de outra para sua 
existência e para exercer sua função e finalidade, e coisa acessória como aquela que 
supõe a existência de uma principal, nossos estudos aqui, tem por objetivo a análise das 
coisas acessórias, porém esta, por sua vez, não se faz possível se não diferenciarmos da 
coisa principal. 
Exemplos: Nos imóveis, o solo é a coisa principal sendo acessório tudo aquilo em que 
nele se incorporar permanentemente, No exemplo dos móveis, podemos citar um 
lustre, que é o principal enquanto a lâmpada é o acessório. É importante ressaltar que 
tais disposições se aplicam também os bens incorpóreos. 
 E importante ressaltarmos aqui o princípio da GRAVITAÇÃO JURÍDICA, que pela 
distinção feita acima, o bem acessório acompanha o principal (acessorium sequitur suur 
principale). Para que tal não ocorra, é necessário que tenha sido convencionado o 
contrato. Por exemplo: a venda de um veículo, convencionando-se a retirada de alguns 
acessórios. 
Pertenças. 
 Há uma divergência doutrinária acerca deste assunto, uma vez que pertenças 
são bens que não obedecem o princípio da gravitação jurídica, assim sendo, para a 
pertença ser cobrada por direito, teria que ser convencionada no contrato como parte 
integrante, portanto, a concepção mais aceita atualmente é que pertenças não são 
bens acessórios. No entanto, Maria Helena Diniz, fala que o princípio 
supramencionado só é utilizado pelas partes integrantes, integrando deste modo as 
pertenças ao rol de bens acessórios. 
Pertenças é uma inovação que por influência do código alemão, foi introduzida 
pelo Código Civil Brasileiro vigente, o Código de 2002, descrito primeiramente no Art. 
93. Prescreve, com efeito, o artigo art. ͦ93. 
 
 Art. 93. São pertenças os bens que, não constituindo partes integrantes, se 
destinam, de modo duradouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento de 
outro. 
As pertenças são bens que se acrescem a coisa principal, são, via de regra, bens 
móveis, aqueles que não constituindo partes integrantes, estão relacionados de forma 
 
6 
duradoura aos serviços, ornamentação ou até mesmo facilitação dos serviços de um 
bem principal, logo não integram física ou substancialmente outro bem, apenas 
melhoram seu aproveitamento, utilidade ou aparência. 
Segundo Orlando Gomes as pertenças são as coisas destinadas a conservar ou 
facilitar o uso das coisas principais, sem que dessas sejam partes integrantes. 
Pontes de Miranda traça quatro características em relação das pertenças. A 
saber: 
I- Existência da coisa principal; 
II- Seja determinada individualmente 
III- Que seja utilizada para o fim da coisa principal; e 
IV- Que o uso do tráfico (negócio/comércio) considera que pode haver 
pertença. 
As pertenças estão a serviço da finalidade economia de outro bem, porém 
mantem sua individualidade e autonomia. As pertenças podem ser destacadas do bem 
principal, podendo portanto, ser objeto de relação jurídica própria, sendo que, como 
regra, não seguem a sorte do bem principal. 
Para fixar: São pertenças os bens móveis que o proprietário intencionalmente empregar 
na exploração industrial de um imóvel, no seu aformoseamento ou na sua comodidade 
 O Art. 9ͦ4 demonstra a distinção entre parte integrante e pertenças ao proclamar: 
 Art. 94. Os negócios jurídicos que dizem respeito ao bem principal não abrangem 
as pertenças, salvo se o contrário resultar da lei, da manifestação de vontade, ou 
das circunstâncias do caso. 
Verifica-se pelo referido dispositivo, que as pertenças não seguem a regra “os 
acessórios seguem o principal”, deixando-a a aplicar-se somente nas partes integrantes, 
portanto, os negócios jurídicos alusivos ao bem principal não alcançarão as pertenças, 
com exceto se o contrário advier de disposições normativas, de vontade das partes ou 
das circunstâncias do caso. 
Partes integrantes são acessórios, que unidos ao principal, formam com ele um todo, 
sendo desprovido de existência própria, embora mantenham sua identidade. O Art. 9ͦ5 
faz referência aos frutos e produtos. A seguir. 
 Art. 95. Apesar de ainda não separados do bem principal, os frutos e produtos 
podem ser objeto de negócio jurídico. 
 
Os Produtos e os Frutos. 
Os produtos são utilidades que se retiram da coisa, diminuindo-lhe a quantidade, 
porque não produzem periodicamente. Distinguem-se dos frutos, pois, a colheita destes 
não diminui o valor nem a substância da fonte, e como mencionado, os produtos podem 
 
7 
acarretar o esgotamento das substancias da fonte. Podemos citar como exemplo de 
produto as pedrasde uma mina, ou petróleo de um poço, entre outros. 
Os frutos são utilidades que uma coisa produz periodicamente. Nascem e renascem 
da coisa sem acarretar-lhe destruição ao todo ou em parte, (ex.: as frutas brotadas das 
árvores, o leite dos animais, os vegetais espontaneamente fornecidos pelo solo, etc.). 
Eles se caracterizam por três elementos, são eles: 
 
 Periodicidade; 
 Inalterabilidade da substância da coisa principal; e 
 Separabilidade desta. 
Eles podem ser classificados quanto a origem em: 
 Naturais – São aqueles que se desenvolvem e se renovam periodicamente 
por força da própria natureza, como os frutos das árvores, os vegetais, as 
crias dos animais, etc. 
 Industriais – Assim se denominam os que aparecem pela mão do homem, 
isto é, os que surgem em razão da atuação ou indústria do homem sobre a 
natureza, como a produção de uma fábrica. 
 Civis – São os rendimentos produzidos pela coisa em virtude de sua utilização 
por outrem que não o proprietário, como os juros e os aluguéis. 
Clóvis Beviláqua classifica os frutos, quanto ao seu estado, em: 
 Pendentes – Enquanto unidos a coisa que o produziu; 
 Percebidos ou Colhidos – Depois de separados; 
 Estantes – Os separados e armazenados ou acondicionados para a venda; 
 Percipiendos – Os que deveriam ser, mas não foram colhidos ou percebidos; 
e 
 Consumidos – Os que não existem mais porque foram consumidos. 
 
Benfeitorias. 
Temos os assuntos referentes as benfeitorias, expressos nos artigos 96 e 97 do 
Código Civil, analisaremos primeiro o artigo 96 e seus parágrafos. A seguir: 
 Art. 96. As benfeitorias podem ser voluptuárias, úteis e necessárias. 
 § 1. ͦ São voluptuárias as de mero deleite ou recreio, que não aumentam o uso 
habitual do bem, ainda que o tornem mais agradável ou sejam de elevado 
valor. 
§ 2. ͦ São úteis as que aumentam ou facilitam o uso do bem. 
§ 3. ͦ São necessárias as que têm por fim conservar o bem ou evitar que se 
deteriore. 
 
 
8 
 Também são considerados bens acessórios as benfeitorias, qualquer que seja seu 
valor, antes de mais nada, vale ressaltar aqui, que benfeitorias são obras e despesas que 
se fazem em bem móvel ou imóvel para conservá-lo, melhorá-lo ou embelezá-lo. Desde 
o direito romano, classificam em três grupos as despesas ou as melhoras que podem ser 
feitas nos bens que nada mais é, que um reflexo do mencionado anteriormente, são elas 
benfeitorias necessárias, de uso, ou voluptuárias. 
O artigo supramencionado revela: 
 Necessárias, as benfeitorias que tem por fim “conservar o bem ou evitar que se 
deteriore” (ex.: troca de encanamento, ou de fiação elétrica); 
 Úteis, as que “aumentam ou facilitam o uso do bem” (ex.: construção de uma 
garagem.); e 
 Voluptuárias, as de “mero deleite ou recreio, que não aumentam o uso habitual 
do bem, ainda que o tornem mais agradável ou sejam de elevado valor (ex.: 
construção de uma piscina). 
Porém esta classificação encontrada no artigo a que se refere, não tem caráter 
absoluto, uma vez que uma mesma benfeitoria pode enquadrar-se em uma ou outra 
espécie, dependendo das circunstâncias na qual se enquadra o bem principal. Por 
exemplo, uma piscina, como mencionado no exemplo anterior, é considerada 
benfeitoria voluptuária em uma casa particular ou condomínio, mas útil, ou necessária 
em uma escoa de natação. 
Acessões naturais. 
Partiremos agora para a análise do artigo 97, que nos reza a respeito das acessões 
nos seguintes termos: 
 Art. 97. Não se consideram benfeitorias os melhoramentos ou acréscimos 
sobrevindos ao bem sem a intervenção do proprietário, possuidor ou detentor. 
As acessões a que refere-se o artigo acima é a de caso natural, há também acessões 
industriais, ou artificiais, expressas entre o artigo 1.253 a 1.259 do CC. mas estas, não 
fazem parte de nosso objeto de estudo, então voltemos ao dispositivo acima, onde nos 
revela que se em uma benfeitoria temos a parte do proprietário, possuidor ou detentor 
concorrendo para melhorar, conservar ou embelezar o bem, assim tem 
responsabilidades de direitos e deveres por estes atos, aqui nas acessões naturais isto 
não ocorre, pois as mudanças do bem ocorreram de forma natural. Lembrando que a 
acessão natural é o aumento do valor ou do volume do bem devido as forças naturais 
eventuais, estes fenômenos ocorrem em virtude de aluvião, avulsão, formação de ilhas 
e abandono de álveo. 
 Nesta hipótese de acessão natural, como já mencionado, não há benfeitorias, 
mas acréscimos decorrentes de fatos eventuais e inteiramente fortuito. Não são eles 
indenizáveis, porque, para a sua realização, não ocorre qualquer esforço do possuidor 
ou detentor. Sendo obra exclusiva da natureza, quem lucra é o proprietário do imóvel, 
sem compensação alguma para quem quer que seja. 
 
9 
Referências Bibliográficas 
 
- Maria Helena Diniz. - Código Civil anotado. 
2014. 17 edição. Editora Saraiva. 
 
 - Silvio Rodrigues. - Direito Civil – parte geral – vol. 1. 
 2007. 34 edição. Editora Saraiva. 
 
- Cristiano Chaves de Farias e Nelson Rosenvald. - Curso de Direito Civil – Parte geral e 
LINDB. 
 2014. 12 edição. Editora jusPODVM. 
 
- Carlos Roberto Gonçalves. - Direito Civil 1 – Esquematizado. 
 2011. 1 edição. Editora Saraiva.

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