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TCC ANGELICA DIDÁTICA NO ENSINO SUPERIOR 12-06-2017

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MARIA ANGELICA REIS GUIMARÃES PAREDES 
 
 
 
 
 
DIDÁTICA NO ENSINO SUPERIOR: IMPORTÂNCIA E CONTRIBUIÇÃO NA 
FORMAÇÃO DOCENTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Campinas 
2017
2 
 
 
 
DIDÁTICA NO ENSINO SUPERIOR: IMPORTÂNCIA E CONTRIBUIÇÃO NA 
FORMAÇÃO DOCENTE 
 
 
Maria Angélica Reis Guimarães Paredes 1 
 
 
Resumo 
 
Introdução: a didática para a educação dá significado ao processo de ensino-aprendizagem e 
está composto por práticas e teorias intrínsecas. Deve-se entender a dualidade que existe entre 
teoria e prática, com a finalidade de ressignifica-las, elas não podem ser dissociadas, pois 
integram as partes do todo educacional. Objetivo: analisar a importância da Didática na 
construção e reconstrução da identidade profissional do Docente se valorizando e valorizando 
o aluno enquanto ser social. Metodologia: bibliográfica, considera-se obras publicadas pelos 
principais teóricos da esfera educacional que explicam e justificam a importância da Didática 
na formação docente. 
 
Palavras-chave: Didática. Ensino-aprendizagem. Docente. 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Antigamente o conhecimento que era sistematizado e consolidado nas 
Universidades estava ao alcance de todos através das bibliotecas e das aulas magnas dos 
docentes, onde eram adquiridas e reproduzidas as informações e práticas profissionais. 
 
1 Aluna do Curso de Didática do Ensino Superior da UNIASSELVI. E-mail: angelicaparedes@live.com.pt 
3 
 
Hoje, apesar das bibliotecas conterem todo este acervo nas universidades, as 
fontes de produção do conhecimento são múltiplas em diversos espaços e ambientes como 
institutos e organismos de pesquisas vinculados às universidades, empresas, ONG’s, órgãos 
públicos e privados, industrias, laboratórios direcionados para projetos que intervêm na 
realidade e realizam programas e políticas governamentais em todos os estames e tudo isso 
graças aos computadores. 
Por meio de todo este desenvolvimento do conhecimento e sua produção, os 
campos científicos ficaram mais próximos para conseguirem explicar os fenômenos de forma 
mais adequada; assim, a multidisciplinaridade e a interdisciplinaridade começam a colaborar 
para o progresso da ciência. As ciências humanas e exatas se integram como um requisito 
para o desenvolvimento do homem em sua comunidade e do mundo e o acesso a todas estas 
informações hoje estão disponíveis a todas as pessoas imediatamente e em tempo real, 
conectando inclusive com os próprios pesquisadores e autores. 
Nenhum professor consegue ter o domínio de todos os conhecimentos de sua área 
e transmiti-lo sistematizado resumidamente para os discentes; estes, por conseguinte, acessam 
estes conhecimentos por meio dos recursos eletrônicos disponíveis e recebem um bombardeio 
de informações especialmente as que se referem à sua profissão, sem contar com a mediação 
do docente, já que às vezes as informações são desconhecidas até pelo próprio professor, é 
natural que isto possa ocorrer. 
O professor já não tem mais o status de expert em uma disciplina específica e 
compilando ao máximo as informações que devem ser transmitidas, e a centralidade está na 
aprendizagem, ou seja, antes o essencial era ensinar, transmitir informações, agora o foco é a 
aprendizagem. 
Partindo de um olhar didático, no decurso da história da educação, é evidente 
perceber que o processo de ensino-aprendizagem está composto por práticas e teorias 
inseparáveis. Assim, é indiscutível a afirmação sobre romper o dualismo que existe entre 
ambas, com a finalidade de ressignifica-las, pois são indissociáveis, integrante das partes do 
todo educacional. Para isso, é necessário entender sobre o trajeto histórico da Didática e seu 
comprometimento na formação docente. 
A motivação de pesquisar sobre este tema, surgiu da premência de compreender 
mais profundamente sobre o ensino da didática e a forma como ela colabora para a 
4 
 
estruturação da identidade do profissional docente. Frente a isso, salta o questionamento a 
uma reflexão: qual a importância da Didática e qual a sua contribuição na formação docente? 
Dessa forma, objetivo principal deste estudo é estudar sobre sua relevância na 
construção e reconstrução da identidade profissional do Docente se valorizando e valorizando 
o aluno como ser social. 
Este artigo é de cunho bibliográfico de obras publicadas pelos principais teóricos 
da esfera educacional que explicam e justificam a importância da Didática na formação 
docente. 
 
2 A DIDÁTICA NO ENSINO SUPERIOR 
 
Durante muito tempo o Ensino Superior sustentou a concepção de que, para ser 
bom professor universitário era suficiente a utilização de uma comunicação fluente e 
conhecimentos consolidados sobre a disciplina a lecionar. Esta justificativa estava associada 
ao fato de que o corpo discente do ensino básico, era composto por crianças e adolescentes 
que necessitariam do auxílio de pedagogos (grego: paidós = criança; gogein = conduzir). 
Entretanto, no caso dos discentes universitários, com uma “personalidade 
formada” e possuírem a clareza do que pretendem, não requisitariam dos seus professores 
maior competência para transmitir os conhecimentos e responder aos possíveis 
questionamentos. 
Antigamente o maior cuidado era com o preparo dos pesquisadores, pois achavam 
que quanto melhores fossem neste mister, mais competentes seriam como professores. Porém, 
recentemente as autoridades educacionais começaram a dar maior atenção com o preparo dos 
professores para o Ensino Superior, considerando que o Professor Universitário ou de 
qualquer outro nível de ensino necessita não somente de conhecimentos específicos na área 
que irá lecionar, mas também de habilidades pedagógicas proporcionando uma aprendizagem 
efetiva e eficaz. 
O Professor Universitário necessita conter uma perspectiva de mundo, como ser 
humano que é, de ciência e de educação adequadas às especificidades inerentes à sua função. 
Os déficits nas formações dos professores universitários são cada vez mais evidentes em cada 
curso, identificando-se que a principal razão é a “falta de didática”. 
5 
 
Na Didática existe um comprometimento com o ensino direcionado para os 
discentes, com a mudança nas relações de opressão e dominação e com a democratização do 
saber; com a concepção da sala de aula como espaço de evolução do saber didático-prático. 
Ela é conceituada como teoria pedagógica de cunho prático, ou seja, teoria que busca 
respostas a demandas da sociedade à área pedagógica, sobre a prática no cotidiano da sala de 
aula, por meio de princípios estruturados na realidade concreta dessa prática, envolvendo um 
saber tecnológico que implique técnicas e regras sobre como ensinar. 
Dessa forma, atualmente muitos professores pretensos à docência em cursos 
universitários vem fazendo, com uma frequência cada vez maior, cursos de Didática do 
Ensino Superior, ofertados no nível de pós-graduação, por instituições de Ensino Superior. 
 
2.1 Didática: Definição e um breve panorama histórico 
 
O termo “didática” originou-se no grego “techné didaktiké” e se traduz como a 
técnica de ensinar, porém, hoje se define como a área da educação designada aos estudos de 
metodologias de ensino, que mais adequadamente venham a atender as necessidades do aluno, 
ou seja, que proporcionem a aprendizagem de forma efetiva para o docente e discente. Sua 
definição está bem além da simples concepção, e já é um conceito estudado desde a 
antiguidade, pois toda a sua historicidade está vinculada ao surgimento do ensino, durante o 
progresso da sociedade como uma tarefa planificada e com intençãodirecionada a instruir 
(LIBÂNEO, 2013, p. 57). 
Em uma definição mais ampla, o dicionário Aurélio da Língua Portuguesa define: 
s.f. Arte de ensinar; o procedimento pelo qual o mundo da experiência e da cultura é 
transmitido pelo educador ao educando, nas escolas ou em obras especializadas. / Conjunto de 
teorias e técnicas relativas à transmissão do conhecimento (AURÉLIO, 2010, p.102). 
Jan Amos Comenius (1592-1670), na Didática Magna (1651) declara os primeiros 
entendimentos como a “arte de ensinar”, reconhecendo o direito à educação e seu valor em 
referência ao ato de ensinar e aprender para cada pessoa humana. Considerando a distinção 
entre ensinar e aprender, seu pensamento versa sobre a arte universal de ensinar tudo a todos 
da forma correta e simples, visando resultados, mas, evitando o desgaste entre docentes e 
discentes; com um ensino consolidado, profundo (COMENIUS, 2016, p. 13). 
6 
 
A didática é investigada e legitimada por diversos teóricos há muitos séculos, 
pesquisadores e autores dedicados a constatar e argumentar acerca de distintos métodos 
educacionais vigentes, que que possuíam como única finalidade potencializar a educação. Seu 
processo evolutivo, desde os jesuítas, e perpassando por exemplo por Comênius, Rousseau, 
Dewey, Snyders, Paulo Freire, Saviani, e muitos outros, permitiu à educação escolar percorrer 
um vasto trajeto na perspectiva da teoria e prática. 
No percurso da história houve períodos de larga difusão de novas tendências 
educacionais que se tornaram célebres como Teorias de Ensino estabelecendo um paralelismo 
entre a Didática e estas teorias é necessário, considerando que a sua trajetória aconteceu 
concomitantemente aos episódios de cada etapa em que se desenvolveu a educação. Assim 
seguem elencadas: 
A Pedagogia Tradicional, traduz uma fase que a educação era essencialmente 
religiosa, e sua finalidade era levar o homem a se superar e se tornar o melhor que pudesse. O 
ensino consistia em suplantar a teoria em detrimento da prática, colocando o professor como o 
elemento central, o que detinha o conhecimento, com aulas que faziam uma exposição 
mecanizada dos conteúdos, até enciclopédico, completamente dissociados das experiências 
cotidianas do aluno e dissonantes das realidades sociais. Assim, ela era entendida como a 
associação e regras que assegurassem aos professores as informações essenciais ao seu 
trabalho, separando a teoria da prática, sendo o ensino concebido como um meio de 
doutrinação e a prática como o emprego da teoria (VEIGA, 2013). 
A Pedagogia Renovada, também denominada como Escola Nova e sua concepção 
educativa consistia em “aprender a aprender”, ou seja, era mais importante a apreensão do 
conhecimento, embora muitas vezes desqualifique o saber em si mesmo. Nesta perspectiva, a 
Didática era compreendida como a junção de ideias e métodos, centralizado na perspectiva 
técnica do processo de ensino, baseado nas premissas psicológicas ou pedagógicas e 
experimentais, consolidados cientificamente a contar de experiências construídas na teoria, 
porém desprezando a conjuntura sócio-política-econômica vigente (VEIGA, 2013). 
Neste caso, o conteúdo era ajustável, com abertura e espontaneidade, onde o início 
era o conhecimento vulgar indo para conhecimento cientifico e a função do professor era 
prestar simples auxilio, e sua intervenção somente ocorria se fosse necessário. Ainda hoje 
existem educadores que são influenciados por esta tendência pedagógica, dado que é 
7 
 
disseminada amplamente nos cursos de licenciatura. Assim, pela própria ingerência da 
Pedagogia Nova na legislação educacional e nos cursos de formação para o magistério, o 
docente foi vencido pela sua ideologia (VEIGA, 2013). 
A Pedagogia Tecnicista está estruturada na teoria behaviorista conduzida por 
objetivos pré-definidos e construídos com técnica; dela procede a terminologia “aprender a 
fazer” considerando que o resultado do ensino sobrepõe o próprio aluno e professor (VEIGA, 
2013). A função principal da Didática desde as premissas da Pedagogia Tecnicista buscava 
desenvolver uma forma não-psicológica, fixando-se na esfera generalizada da Tecnologia 
Educacional, e sua atenção se detinha na eficiência e a eficácia processual do ensino; assim, a 
Didática é entendida como ferramenta estratégica para alcançar os resultados idealizados no 
processo ensino-aprendizagem (VEIGA, 2013). 
A Pedagogia Crítica consiste na valorização da escola como fração de uma 
conjuntura social e procura a transformação social por meio da democracia, pois ela resgata a 
união das atividades educativas dentro da prática social encadeando suas especificidades 
teóricas e práticas (SAVIANI, 2012, p. 10). 
Os conteúdos lecionados ao aluno estão indissociáveis do ambiente social real da 
vida à qual estas pessoas estão incorporados, integralizando um significado verdadeiro, 
humanista e social ao que é orientado; sua busca fundamental é que a didática crítica supere a 
formalidade da abordagem tradicional, evitando os efeitos da espontaneidade escolanovista, 
combatendo o direcionamento desmobilizador do tecnicismo e recuperando as tarefas 
nomeadamente pedagógicas, sem prestigio desde o discurso reprodutivista. Assim, a Didática 
tem o compromisso de buscar entender e avaliar a verdade social onde está introduzida a 
escola (VEIGA, 2013). 
Em resumo, o caminho da ressignificação da Didática tem distintas características, 
obedecendo períodos históricos, políticos e sociais; e é influenciada pelas mais variadas 
correntes pedagógicas, sendo ainda hoje muito inspirada, considerando-se que o homem se 
reescreve a partir de sua história e seu conhecimento se renova a cada instante de sua 
existência. 
Dessa forma, a didática se define pelo principal ramo de estudos da Pedagogia, 
investigando os fundamentos, condições e modos de realização da instrução e do ensino, 
convertendo objetivos sociopolíticos e pedagógicos em objetivos de ensino, selecionando 
8 
 
conteúdos e metodologias em prol destes objetivos, estabelecendo os elos entre ensino e 
aprendizagem, considerando o desenvolvimento das capacidades mentais dos alunos 
(LIBÂNEO, 2013, p. 25; 26). 
O teórico Libâneo frisa a expressiva importância do ramo da didática validando 
que existe uma estreita ligação entre a Didática e a mente do aluno, sendo esta responsável 
pelo seu desempenho e conhecimento, sendo ainda, incumbida pela organização do ensino, 
considerando que é por meio da didática que ocorrem as metodologias de cada disciplina, 
melhor explicando, é a forma como o respectivo conteúdo será trabalhado. 
 
2.2 A Didática na Formação de Professores 
 
Basicamente a Didática explana acerca da teoria geral do ensino e, 
disciplinarmente é entendida como um estudo estruturado, investigativo e prático (LIBÂNEO, 
2012). 
As últimas mudanças nos sistemas pedagógicos traduzem uma expansão 
didática”, pois seu ressinificado indica uma revisão do ensino enquanto prática social, das 
análises e mudanças que têm causado neste âmbito. 
A didática e seu ensino incorporam distintas dimensões que visam estabelecer um 
vínculo entre seus iguais, denominado “triangulo didático”. Assim, os componentes que 
integram o conjunto didático (conteúdo, professor, aluno e as situações de ensino-
aprendizagem) são articulados com os socioculturais, linguísticos, éticos, estéticos, 
comunicacionais e midiáticos (LIBÂNEO, 2012). Frente a isto, entende-se que a estruturação 
de novos conhecimentos ocorre paralelamente à relação professor-aluno, já que este aplica no 
cotidiano escolar sua vivência na conjuntura social que vivencia, com o auxílio mediador do 
docente (ciente do que conhece previamente), respaldando-o, assim, atransformar essas 
vivências em conhecimentos importantes e significativos. 
Existem professores que enxergam seus alunos como os agentes essenciais dos 
processos educativos, atentos em conhecer suas aptidões, necessidades e interesses, 
auxiliando-os na coleta das informações, no aperfeiçoamento de novas habilidades, na 
mudança de atitudes e comportamentos, etc.; sua atuação é, portanto, de facilitador da 
aprendizagem, segundo a linguagem usada por Carl Rogers (1902-1987). Os educadores 
9 
 
progressistas, se preocupam com uma educação para a transformação, constituindo os 
exemplos mais evidentes desta postura, considerando que seus alunos são instigados a 
expressar suas ideias, pesquisar de forma independente e busca as formas para seu 
desenvolvimento individual e social. 
Existem professores que agem com exagero quanto a dimensão a ser atribuída às 
qualidades pessoais de amor, tolerância, compreensão, amizade, abnegação e carinho, fadando 
seu dever de ensinar às suas cogitações internas; se firmam no princípio de Carl Rogers que 
afirma que “ninguém ensina ninguém”, e grande parte dos professores acabam por se eximir 
da obrigação de ensinar. 
Muitos professores universitários não acreditam que esta controvérsia exista, já 
que grande parte deles aprendeu seu ofício literalmente fazendo; não receberam o preparo 
pedagógico especifico, nem tem oportunidades para participar em cursos, seminários ou 
reuniões acerca dos métodos de ensino e avaliação da aprendizagem, ficando a pedagogia 
fadada ao talento natural de cada professor. Por conseguinte, cada professor acaba com a 
concepção do ensino como transmissão de conhecimento por meio de aulas expositivas, 
mantendo-se conservadores às inovações pedagógicas, sobretudo em relação à tecnologia do 
material de ensino. 
Isto não expressa que os professores em geral descuidem da qualidade de ensinar 
o que se dedicam, mas normalmente não tem incentivos para investir no seu desenvolvimento 
pedagógico e, muitas vezes, nem possui informação suficiente para solucionar dificuldades 
concretas, na estruturação racional dos conhecimentos que vai obtendo. 
Dessa forma, o ensino é muito mais que a mera transmissão de conhecimento, 
exige métodos e ferramentas para que a ação educativa se desenvolva cabalmente, pois o 
professor transmite informações para que, em fusão com a perspectiva de mundo de cada 
educando, possa se transformar no conhecimento de cada um, onde o professor somente 
facilita este processo de apreensão do conhecimento. 
Apesar da polêmica que existe, facilmente se pode constatar que o ensino é bem 
mais eficiente com a participação dos alunos, pois estes tornam as aulas bem mais 
interessantes e dinâmicas quando recheadas de questionamentos, conduzindo, assim, as aulas 
a outros rumos, em consonância com as respostas dos alunos, pois uma resposta estimula 
outra informação, que, por conseguinte, suscita outra pergunta e, consequentemente, outra 
10 
 
resposta. Neste caso, as aulas vão sempre demandar uma revisão, contando com a 
participação dos alunos. 
Sendo assim, pode-se afirmar que a didática é a ciência imprescindível que atenta 
em utilizar adequadamente suas estratégias de ensino, visando estimular nos alunos a 
fomentação do aprender, despertando neles a necessidade da crítica, da criatividade e da 
formação para o pleno exercício da cidadania. É sabido que não é suficiente auxiliar na 
apropriação do conhecimento, mas o oferecer possibilidades para a produção e/ou construção 
própria de cada indivíduo. 
 
3 A PREMÊNCIA DA DIDÁTICA AOS DOCENTES DO ENSINO DE TERCEIRO 
GRAU 
 
O estímulo da investigação das dificuldades pedagógicas deve conduzir cada 
docente a uma análise crítica, à uma conscientização das suas responsabilidades, da sua forma 
de desempenhar suas funções, novos meios de sistematização de mediação do saber. 
Esta é a razão pela qual é premente se trazer uma melhoria na preparação dos 
docentes, pois considerar o ensino como uma arte, não lhe descaracteriza como científico. Se 
for considerado o termo no seu mais abrangente conceito, como uma forma especial de 
conhecer a realidade, se pode identificar que esta forma de esforço vem sendo ampliado 
metodicamente pelos estudiosos do campo educacional. 
 
3.1 Análises teóricas sobre Ensino-aprendizagem 
 
O ensino e a aprendizagem existem desde os primórdios do homem, por exemplo, 
nas tribos os pais ensinavam os filhos o atendimento de suas necessidades, a suplantar as 
agruras do clima e desenvolver a caça. Atualmente este conceito deve ser discutido 
extensivamente, bem como utilizado, pois cada situação de ensino-aprendizagem pode ser 
única e apenas as pessoas que tem uma postura mais aberta podem aprender e ensinar em 
todas as situações de sua existência (PILETTI, 2011). 
A relação que existe entre o ensino e a aprendizagem pode ser observada no 
próprio ambiente acadêmico, por meio de atividades desenvolvidas pelo professor, onde a 
11 
 
didática se manifesta na organização do ensino, traçando os objetivos, estabelecendo os 
métodos a serem aplicados e planejando as ações conjuntas a serem desenvolvidas 
(RODRIGUES, 2013). Assim, o processo deve partir do nível de conhecimento, pois as 
experiências que favorecem a transferência progressiva das habilidades cognitivas 
interligando o ensino a aprendizagem. 
Assim, estes interagem entre dois momentos essenciais: a transmissão e 
assimilação ativa, sendo de conhecimentos ou habilidades e compete ao professor ensinar de 
forma que exista uma organização didática dos conteúdos proporcionando condições de 
aprendizagem, para que ele tenha controle e avaliação da aprendizagem. Deve ser observado 
que não se aprende apenas uma coisa de cada vez, mas diversas, pois para que ocorra a 
aprendizagem é necessário que se queira aprender. Por esta razão, é importante que o docente 
motive os alunos com recursos didáticos, métodos e procedimentos, criando um ambiente que 
facilite a aprendizagem (PILETTI, 2011). 
Entende-se, então, que a didática é a sistematização dos conhecimentos e da 
experiência humana e o processo de ensino só se consuma quando o aluno aprende, sendo que 
o aluno que se apropria do conhecimento por meio de métodos, conceitos e instrumentos 
cognitivos, e necessita do professor como mediador didático, ou seja, que intervenha 
intencionalmente na formação (KARGER; FOLLMANN; SCHMITT, 2014). 
Dessa forma, o ensino deve ser motivador da aprendizagem, orientando, 
conduzindo como fator preponderante na estimulação intelectual, pois se for para considerar o 
processo de aprendizagem como uma ação conjugada entre professor e aluno, onde o primeiro 
incentiva e orienta o segundo nas atividades adequadamente para promover a aprendizagem; 
se pode afirmar, assim, que a aula é um meio didático básico de organização do processo de 
ensino (LIBÂNEO, 2013). 
Em outra perspectiva, o ensino-aprendizagem, o professor que tem êxito é o que 
consegue, falando, conduzir o aluno até o íntimo dos movimentos dos seus pensamentos; sua 
aula desafia, não faz dormir, os alunos não ficam cansados, nem dormem e, somente se 
cansam, se for por seguir a dinâmica do seu pensamento no pausar e duvidar (FREIRE, 2011, 
p. 83). 
Libâneo e Alves (2012) afirmam que a atividade de ensino e aprendizagem deve 
consistir na apropriação dos conhecimentos, e deve ser realizado de forma que os alunos 
12 
 
compreendam/aprendam a composição das atividades, considerando os contextos 
socioculturais e institucionais onde o ensino é realizado. 
 
3.2 O professor: seus métodos de ensino 
 
Em função dos métodos de ensino estar obrigatoriamente vinculados aos objetivos 
gerais e específicos,as decisões de selecioná-los para utilização didática, depende de uma 
metodologia mais ampla do processo educativo. 
Normalmente dizem que as atividades docentes são de caráter essencialmente 
práticos, considerando que se concentra sobre “ o que fazer” em um contexto que a 
expectativa cobre ele exige o aprimoramento de ações identificadas como situações de ensino. 
Esta concepção pode estar fundada apenas na racionalidade ou na adesão de formas de agir 
dos docentes apreciados ou também pode se apoiar em orientações teóricas que forneçam 
elementos que ajudem a pensar sobre a própria prática docente, pois o mais importante é que 
suas atividades não resultem somente de uma repetição de outros padrões anteriormente 
vividos por docentes mais experientes. 
As transformações ocorridas nas formas de ensino com a utilização das 
tecnologias, os desafios crescentes forçados aos professores e a inserção de novos meios e 
formas, acaba exigindo dos professores novas metodologias de ensino. Assim, todas as 
atenções estão voltadas para as transformações da sociedade e a necessidade de mudar as 
formas tradicionais de ensinar, aprimorando de forma constante as práticas e saberes os 
saberes docentes (VAILLANT; MARCELO, 2012). 
Entretanto, isto não significa que não se possa aprender através de diálogos com 
pessoas que já exercem a atividade docente ou tenham a expectativa de exercê-la futuramente, 
pois é possível perceber que estas discussões conduzem a outras formas de ensinar que 
poderiam proporcionar rendimentos mais aceitáveis no que se refere ao aproveitamento 
escolar. 
Miranda (2006) explana que a expansão e diversidade de Instituições de Ensino 
Superior, induz que busquem novas práticas e estratégias que as façam destacar-se sobre as 
demais. Entretanto, no entendimento de Canterle e Favaretto (2008), os desafios demandados 
às IES se referem à gestão e a qualidade, em uma conjuntura essencialmente dinâmica, 
13 
 
constituindo desafios que as impulsionam para a busca de novos caminhos de gerenciamento 
e eficiência para forneçam um ensino de qualidade à sociedade. 
Cumpre frisar que estudar os métodos ensino não termina com o conhecimento 
detalhado das especificidades de cada um deles, mas é essencial que se entenda a importância 
de saber “quando” utilizá-los e “como” ocorrerá esta utilização. O conhecimento é efetivo em 
contextos específicos de ensino, pois ajudará o docente a responder questionamentos como 
por exemplo: quando incorporar um novo método de ensino? Este método é congruente com 
as minhas crenças pessoais sobre a educação? Combina com meu estilo de ensinar? Será 
eficaz com os meus alunos? Este método supre os objetivos desta aula? Este método adotado 
está apropriado à disciplina ministrada? 
Os questionamentos acima elencados são essenciais para desenvolver um trabalho 
com coesão pedagógica com revisões metodológicas construindo um processo dialético, 
conforme afirma Anastasiou (2001, p. 9), “experiências com novas formas de enfrentamento 
dos quadro teórico-práticos dos cursos de graduação vem sendo feitas, ainda que 
numericamente minoritárias”, isto segundo a autora inclui a “construção coletiva de projetos 
pedagógicos institucionais e de cursos, revisões metodológicas para um processo dialético de 
construção do conhecimento, evidenciando atividades de ensino com pesquisa”. 
Nesta conjuntura, tanto os alunos quanto a sociedade vêm passando por mudanças 
com fortes paradigmas, e que por esta razão, as formas tradicionais de ensinar já não são 
praticáveis, já não têm a mesma eficiência do passado, estando ultrapassadas, o que demanda 
um aperfeiçoamento destas práticas docentes (VAILLANT; MARCELO, 2012). 
Compreende-se, assim, que os docentes universitários que tem competências 
didático-metodológicas, possuem um diferencial ao desenvolver seu trabalho em sala de aula, 
pois a autonomia, dedicação e domínio das tecnologias dispensadas são aspectos 
diferenciadores. Apesar do professor ser concebido com o papel principal da relação ensino-
aprendizagem, por ser ele quem organiza os recursos didáticos e os aplica, ele não controla 
todos os fatores referentes ao alunado, como por exemplo as necessidades, características e 
interesses próprios de cada aluno. 
Assim, é cabível ao docente a função primordial de, através das metodologias e 
didática, associar o conteúdo da disciplina a ser ministrada, escolhendo os recursos 
instrucionais adequados e estabelecendo o clima de aprendizado em sala de aula. 
14 
 
4 FORMAÇÃO PROFISSIONAL NA CONTEMPORANEIDADE: OS DESAFIOS DA 
DOCÊNCIA 
 
Todos os docentes quando se responsabilizam por uma disciplina no Ensino 
Superior tem consciência que irá formar profissionais e mantém o modelo de aulas teóricas 
bem estruturadas e a prática em estágios supervisionados com uma carga horária predefinida 
ou em laboratórios (quando possível). 
Os maiores desafios direcionam para uma formação profissional que se estrutura 
em ambientes profissionais verdadeiros ou com simulações que possibilitem conhecer esses 
novos padrões profissionais em suas respectivas realidades, incorporando essas experiências 
com informações e teorias que expliquem os fenômenos ou mesmo fundamentem a forma de 
realização de cada profissão. 
 
4.1 Teoria e prática: uma articulação necessária 
 
A formação do educador requer uma interdependência no que é prático e teórico, 
onde a teoria se define na pesquisa se fundindo aos problemas da realidade vivenciada, e, por 
conseguinte, se completa na teoria. Na perspectiva de serem pessoas integradas à sociedade e 
que mudam o meio ao realizarem sua prática, devem estar conscientes dos fundamentos 
teóricos para orientar-se dele, e, concomitantemente, dos fundamentos se alimentam na ação. 
Freire (2011, p. 43-44), versa acerca da importância da criticidade, onde o docente 
deve fazer a prática sobre a teoria reciprocamente. Por esta razão, a formação continuada dos 
professores culmina com o pensamento crítico sobre sua prática, e pensa com um olhar crítico 
o que já foi feito ou se está fazendo é que se aprimora as atividades que ainda se irá 
desenvolver, assim a própria fala teórica, declara que é preponderante pensar criticamente, de 
forma tão concreta que se possa confundir com a prática. 
Uma das áreas específicas da Didática está direcionada exatamente à permanente 
esta associação supracitada com outras esferas do conhecimento para fundamentar as 
habilidades e competências do professor durante o processo educativo. Assim, a formação de 
professores deve procurar a unicidade neste processo, pois isto envolve o reconhecimento 
premente da integração da teoria à prática e, de forma mais consolidada entre a didática e a 
15 
 
epistemologia das ciências, rompendo com a dicotomia entre os conhecimentos disciplinares e 
os pedagógico-didáticos (Libâneo, 2012, p. 16). 
Dessa forma, entende-se que a imprescindibilidade da Didática está diretamente 
ligada à mediação das bases teórico-cientificas e a prática docente. Entretanto, muitos 
profissionais não compreendem a indispensabilidade de se apropriarem dos elementos 
teóricos para fundamentar suas ações, e tem a concepção de que sua simples atuação na sala 
de aula, como sua vocação natural o exime de fundamentá-la em uma teoria que a sustente 
(LIBÂNEO, 2013, p. 28). 
A formação eficaz ocorre apenas por meio de uma nova perspectiva na 
curiosidade epistemológica, considerando que não pode acontecer desarticuladamente, 
abandonando, em uma perspectiva, de exercitar a criticidade, e em outra, deixando de 
reconhecer o valor das emoções, da sensibilidade, do afeto e da intuição, pois o mais relevante 
não é que se permaneça suprido no estame dasintuições, mas subjuga-las a uma análise 
metódica e com rigor epistemológico (FREIRE, 2011, 51). 
Entende-se, neste caso, que a teoria e prática nunca estão dissociadas entre si, o 
que assegura pensamentos críticos ressignificando atitudes, considerando que, para assegurar 
o contentamento na prática é emergente manter uma relação consciente com a teoria e 
fundamentar-se nela em todas as atividades que irá aplicar em sala. 
 
4.2 A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE PROFISSIONAL DO DOCENTE DO 
ENSINO SUPERIOR 
 
O docente constrói sua identidade profissional, quando busca ressignificar sua 
prática através da construção de si mesmo todos os dias; sua formação deve estar alinhada 
com sua reflexão como educador atualizando constantemente os conteúdos apreendidos; se 
mantendo em permanente aprendizagem para o aprimoramento de suas competências 
profissionais e metodológicas. 
A identidade profissional depende de uma vivência, enquanto docente, 
responsável, ética, comprometida com a educação, dedicação, aplicação de competências e 
habilidades em prol do processo educacional, pois trata-se de um processo pedagógico, que 
16 
 
deve ocorrer encaminhando o professor a assumir uma ação abalizada no processo de ensino 
(Libâneo, 2012). 
Assim, os docentes devem repensar nas suas ações frente a sociedade e como 
pode contribuir com ela, considerando que a identidade não é intrínseca ao homem, ela é 
construída com as certezas e incertezas de relações sociais. 
Os conhecimentos estão vinculados, portanto, à sua utilidade para analisar e 
compreender os elementos e os significados da teoria, ou seja, os referenciais seriam definidos 
pela sua “pertinência” a uma situação real e aos fatos da vida real. Assim, quando se declara 
que a teoria é associada a uma situação real e aos fatos da vida real, se deve entender que o 
conhecimento está subordinado a uma situação real e que existe, portanto, uma ligação de 
subordinação, de respeito, de relativização, de pertencimento da teoria pela atividade prática. 
Dessa forma, se pode afirmar que o docente deve ser mais que um mero assistente 
na aprendizagem que se conforma em cativar e obter a atenção do alunado; sobretudo, deve 
promover um clima em que os discentes possam se construir e se reconstruir partindo da 
epistemologia cientifica da educação, que lhes assegura um significado cognitivo, gerando 
intrínseca ligação com a solidariedade, a democracia e o desenvolvimento humano como 
cidadão. 
Diante do exposto, pode-se concluir que o pensamento crítico sobre a relação 
entre teoria e prática, seria o diferencial que orientaria dialeticamente esta relação a uma nova 
práxis. Portanto, exercitar a docência, enquanto ação transformadora renovada tanto na teoria 
quanto na prática, exige essa consciência crítica. 
É pertinente lembrar que o professor é o centro de sua própria prática e escreve 
sua história todos os dias nos seus valores e atitudes como pessoa, como cidadão, 
estruturando, assim, sua identidade como profissional. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Conclui-se que a docência traça um percurso no qual constrói sua identidade 
profissional, sempre procura a ressignificação da sua prática através da construção de si 
mesmo. A formação fomenta a sua reflexão como educador e sua atualização sobre os 
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conteúdos apreendidos, assim, é importante a permanência de procura constante da 
aprendizagem para o aprimoramento de suas competências profissionais e metodológicas. 
Teoria e prática, segundo o abordado neste estudo, devem ser aliados, se 
complementando visando aplicar melhores ações aos problemas da realidade vivenciada na 
prática. A didática deve ser pensada por docentes como fonte de possibilidades de interação 
social, mediando uma construção idônea e eficaz dentro das relações. 
Sugere-se pesquisas constantes para esse tema, pois além de complexo, já que 
relata interações humanas como seres sociais, é um tema que necessita contínua atualização 
sendo utilizada a didática como instrumento relevante, uma engrenagem que faz extrema 
diferença dentro do fazer e realizar pedagógico. 
 
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