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Camila Medeiros (+ Livro Biologia Celular e Molecular - Junqueira & Carneiro 9ª ed.) CONTOLE GENÉTICO... mitose e meiose ... REVISANDO CONCEITOS: IMPORTÂNCIA BIOLÓGICA DA MITOSE: Manutenção e perpetuação do número cromossômico da espécie. IMPORTÂNCIA BIOLÓGICA DA MEIOSE: Aumenta a variabilidade genética por causa do crossing-over e também da recombinação de genes devido à junção dos gametas. Possibilita a manutenção do cariótipo de cada espécie. QUAL A FUNÇÃO DO NÚCLEO? Depositar a informação genética e controlar o ciclo celular. Também controla a reposição de células mortas por apoptose que precisam ser repostas. FASES DA CÉLULA: NÚCLEO INTERFÁSICO (a fase de intérfase corresponde a 95% do ciclo): cromatina no núcleo NÚCLEO MITÓTICO: visualização de cromossomos. ... CICLO CELULAR: Quando ocorre o ciclo celular? A todo o momento, mas não em todas as células (neurais, musculares cardíacas e musculares esqueléticas em fase adulta); Envolve crescimento, proliferação, reparação e reprodução; Altera-se de célula em célula (principalmente o tempo que está associado às conformações físicas do meio intra e extracelular); Envolve processos desde a formação celular até a divisão celular em duas células-filhas; EVENTOS REGULADOS PELO SISTEMA DE CONTROLE: DNA de cada cromossomo é replicado; Cromossomos replicados são segregados. ERROS: Na grande maioria envolvem o material genético. FASES DA INTÉRFASE G0: G1 LONGO - senescência (metabolismo baixo para a divisão celular – neurônios, células musculares). G1 e G2: monitoramento e crescimento celular. S: duplicação do DNA. REPRODUÇÃO: MÓRULA BLASTOCISTO: divisão muito rápida, não acontece crescimento evidenciado na fase G1 e G2 (Intérfase: somente S.) Camila Medeiros (+ Livro Biologia Celular e Molecular - Junqueira & Carneiro 9ª ed.) CÉLULAS DO FÍGADO As células do fígado através de estímulos de perda, saem de G0 para haver novas replicações/divisões. FATORES DE CRESCIMENTO: São moléculas biologicamente ativas, que regulam direta e externamente o ciclo celular. É uma cascata de reações que tocam nas proteínas da membrana plasmática para haver um novo ciclo celular. Os fatores de crescimento agem fundamentalmente controlando a progressão de G1-S, impulsionando-as a atravessar o ponto R no final de G1 e a continuar, então, o ciclo de divisão. Se não forem estimuladas nessa etapa do ciclo, as células são incapazes de passar o ponto R e entram no estágio denominado de G0. Esse mecanismo de regulação do ciclo por fatores de crescimento e de diferenciação extranucleares envolve, logicamente, a ação de receptores de membrana estimulando vias de sinalização intranucleares, que, por sua vez, deverão agir de maneira reguladora sobre as proteínas centrais que fazem o controle do ciclo celular. ... PONTOS DE CHECAGEM: G1, final de G2 e saída da mitose PSIU! Caso esteja algo errado, a célula tenta concertar o ciclo ou sofre a apoptose celular. Camila Medeiros (+ Livro Biologia Celular e Molecular - Junqueira & Carneiro 9ª ed.) CÉLULAS CANCERÍGENAS: Não reconhece os pontos de checagem e os estímulos por contato motivadas pelo glicocálice danificado (BLOQUEIO DE PARADA – glicocálice danificado – células sem espaço percebem por sinais mecânicos que não há necessidade de maiores divisões), possuindo um tempo curto de ciclo celular; Anti-angiogênese agem no tratamento do câncer, impedindo o surgimento de novos vasos para não haver a migração de células cancerígenas. ... SISTEMA DE CONTROLE DO CICLO CELULAR: PROTEÍNAS QUINASES CICLICAMENTE ATIVADAS: Moléculas responsáveis por disparar e coordenar a progressão do ciclo celular, especialmente com a descoberta do envolvimento da fosforilação de proteínas nesse controle; Esse controle é determinado por uma família de enzimas quinases de proteínas, denominadas quinases dependentes de ciclina, ou da silgla Cdk. Uma quinase de proteína tem como atividade básica a fosforilação de proteínas- substrato, o que consiste em transferir um grupo fosfato do doador ATP, ou GTP, para AA aceptores desse fosfato, como serinas ou treoninas. Camila Medeiros (+ Livro Biologia Celular e Molecular - Junqueira & Carneiro 9ª ed.) As Cdk são ativadas e inativadas ao longo do ciclo, promovendo, em consequência, padrões cíclicos de fosforilação de proteínas que desencadeiam ou regulam os principais eventos do ciclo. A atividade das Cdk oscila em resposta à associação com proteínas regulatórias denominadas ciclinas. Cdk fosforila só quando está associada a ciclina. Há mudanças cíclicas nos níveis de ciclina. Essas proteínas possuem uma sequência BOX, necessária para ligar-se e ativar a Cdk, atuando em diferentes combinações, em pontos específicos do ciclo. As moléculas de Cdk quase não alteram no ciclo. O complexo ciclina-Cdk comanda o exército de proteínas para diferentes atividades. Existem 4 classes do complexo ciclina-Cdk: G1/S – ciclina (forma-se no final de G1 e compromete a célula com a duplicação de seu seu DNA – ativa as proteínas relacionadas ao processo pré-replicativo); S – ciclina (forma-se no início de S e são necessárias para iniciar a duplicação do DNA – ativa as proteínas relacionadas ao processo replicativo, alterando e ativando proteínas para abrir a forquilha de replicação); M – ciclina (promove eventos da mitose – condensação da cromatina, ruptura do envelope, fragmentação do RE e golgi, formação do fuso...). PSIU! A maioria das células expressa mais uma classe de ciclinas, as ciclinas de G1, que promovem a transposição (alteração) do ponto de restrição R ou start, no final do período G1. o FASE G1: Complexo G1-Cdk é responsável pela decisão da célula de entrar ou não em divisão, sendo ativado por fatores extranucleares; Na transição de G1 para S, é ativado o complexo G1/S-Cdk, que estimula a duplicação do centrossomo e desencadeia a fosforilação de outras proteínas celulares que irão participar da síntese de DNA, comprometendo a célula a iniciar a fase S. o FASE S: Complexo S-Cdk (permanece alta durante todo o período G2)), ativado no final de G1, desencadeia definitivamente a replicação do DNA. Ao final da replicação do DNA, evita a re-replicação, promovendo a dissociação de algumas proteínas presentes no complexo pré-replicativo, o que causa a desmontagem do complexo, garantindo que cada origem de replicação seja lida uma única vez. o FASE M: Complexo M-Cdk (aumenta durante o período G2 e início de M). Esse complexo induz a condensação cromossômica, a fragmentação do envoltório nuclear e a reorganização do citoesqueleto, para a montagem do fuso. Condensação cromossômica fosforila proteínas presentes no complexo condensina, bem como as histonas H1 e H3, ativando essas proteínas e fazendo com que atuem na condensação cromossômica. Desmontagem do envoltório nuclear resulta principalmente da fosforilação de resíduos específicos de serina presentes nas laminas da lâmina nuclear, o que provoca a separação dos filamentos de laminas em dímeros individuais. Em consequência, as membranas nucleares se fragmentam em vesículas, que se dispersam. Camila Medeiros (+ Livro BiologiaCelular e Molecular - Junqueira & Carneiro 9ª ed.) Montagem do fuso A desmontagem dos microtúbulos do citoesqueleto ocorre quando o M-Cdk fosforila a MAP (proteínas associadas aos microtúbulos), reduzindo a estabilidade dos microtúbulos. Ao mesmo tempo, fosforila e ativa as catastrofinas, que são proteínas motoras que fazem o desmonte dos microtúbulos. O equilíbrio entre estas duas atividades do M-Cdk causa, por um lado, o desmonte dos microtúbulos do citoesqueleto e, por outro, a utilização das moléculas de tubulina livre para a polimerizar os microtúbulos do fuso de divisão. Separação das cromátides-irmãs Ocorre na transição da metáfase para a anáfase. O complexo M-Cdk fosforila a enzima separase que degrada o complexo coesina, que unia as duas cromátides pelos centrômeros-irmãos, os quais migram agora para os polos opostos da célula. Fim do ciclo celular As ciclinas M são degradas pela via ubiquitina-proteossomos, inativando o complexo M-Cdk, permitindo que as fosfatases desfosforilem os muitos substratos das Cdk que haviam sido fosforilados no início da mitose. Isso leva à desmontagem do fuso, à descondensação cromossômica e à restauração do envoltório nuclear e, portanto, leva a célula a sair da mitose e a progredir para a intérfase do próximo ciclo. ... IMPORTÂNCIA DOS PONTOS DE CHECAGEM: Os pontos de checagem interrompem o complexo-Cdk (suprimi a atividade da Cdk) quando há erros notórios. ... PROTEÍNAS DE SUPRESSÃO DO CICLO CELULAR: A p53 é uma proteína citoplasmática que produz proteínas (p21 – proteína inibidora de Cdk) para inibir o Cdk quando há DNA danificado no ciclo celular, principalmente na fase S. A proteína p53 traduz a p21 que se encaixa ao complexo ciclina-Cdk com a finalidade de desativar a continuidade do ciclo. É possível também que também a proteína p53 auxilie de algum modo na correção do DNA; outra função desse gene relaciona-se com sua capacidade de desencadear os mecanismos de apoptose quando existe dano no DNA. O gene p53 é considerado uma espécie de defensor permanente do DNA. Seu papel como gene supressor de câncer decorre de sua atividade sobre as células com DNA defeituoso, que é o caso de todas as células cancerosas. Camila Medeiros (+ Livro Biologia Celular e Molecular - Junqueira & Carneiro 9ª ed.) Proteína do RETINOBLASTOMA (Rb): Essa proteína controla negativamente o ciclo nesta etapa. Enquanto a pRB permanecer desfosforilada, ela restringe o crescimento celular bloqueando a progressão da célula e evitando que ela ultrapasse o ponto de restrição da fase G1 para a fase S. A pRb é mantida fosforilada nas fases S, G2 e durante a mitose. Apenas após a mitose, quando os níveis de Cdk-ciclina ficam muito reduzidos, ela volta ao seu estado ativo desfosforilada. ... HPV e Neoplasia: Verrugas = provocada pelos vírus para proliferação celular. VÍRUS HPV (os mais graves) liberam o: E7 Fosforaliza de maneira indireta a Rb continuamente, consequentemente muito Cdk; Faz o papel do fator de crescimento. E6 Diminui o número de p53 na célula através da destruição por via ubiquitina- proteossomos – muito Cdk
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