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(16) PENAL - GRUPO 5_unlocked

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ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. 
A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis 
Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: (67) 9959-0304 
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Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: (67) 9959-0304 
O crime hediondo é um dos atos passíveis de punição que possui tratamento mais severo pela Justiça, assim 
como crimes de tortura, tráfico de entorpecentes e drogas afins e terrorismo. Após condenação, os envolvidos 
deixam de ter direito a pagamento de fiança, anistia, graça e indulto, de acordo com a Lei 8072 de 25 de julho 
de 1990, sancionada pelo então presidente Fernando Collor. “A anistia, a graça e o indulto são benefícios, isto 
é, espécies de indulgência ou clemência concedidas pelo Estado ao réu”, explica Paula Micheletto Cometti, 
juíza de direito do Estado de São Paulo. 
Anistia é o esquecimento jurídico de uma infração penal, ou seja, o Estado renuncia o direito de punir. 
Caso o anistiado cometa um novo delito, ele não será considerado reincidente. 
Graça e indulto são benefícios de perdão concedidos pelo Presidente da República, que pode delegá-los aos 
ministros do Estado, ao procurador-geral da República ou ao advogado geral da União. 
A diferença é que a graça é concedida individualmente e o indulto tem caráter coletivo. 
A pena deve ser cumprida inicialmente em regime fechado. Anteriormente a Lei dos Crimes Hediondos previa 
que a pena deveria ser cumprida integralmente em regime fechado, mas o Supremo Tribunal Federal 
reconheceu a inconstitucionalidade deste dispositivo e posteriormente a Lei 11.464/2007 mudou a redação, 
passando a permitir a progressão de regime. 
A progressão de regime (passagem do condenado de um regime mais rigoroso para outro mais leve como a 
semiliberdade) será possível após o cumprimento de 2/5 da pena, se o réu for primário, e de 3/5, se reincidente. 
A regra geral para outros crimes prevê que essa mudança de regime só pode ser realizada após o condenado 
ter completado um sexto da pena. A liberdade condicional somente será concedida se o condenado, não 
reincidente, cumprir mais de 2/3 da pena. 
A regra geral para a possibilidade de concessão do livramento condicional é de 1/3 se o condenado não for 
reincidente e desde que tenha bons antecedentes. Fica a critério do juiz decidir se o condenado poderá apelar 
da sentença em liberdade. 
O período de reclusão varia de acordo com a complexidade do crime. 
São considerados crimes hediondos: 
Homicídio quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, 
e homicídio qualificado; 
Latrocínio (roubo seguido de morte); 
Extorsão qualificada pela morte; 
Extorsão mediante sequestro e na forma qualificada; 
Estupro/estupro de vulnerável; 
Epidemia com resultado de morte, ou seja, propagação de vírus que cause epidemia e resulte na morte de 
pessoas; 
Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais; 
Genocídio, tentado ou consumado; 
Exploração sexual infantil (Lei sancionada pela Presidenta Dilma Roussef em 21 de maio de 23014) 
 
 
1 . (TRF-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2004) Com relação aos crimes hediondos, é 
INCORRETO afirmar que: 
 A) o juiz decidirá fundamentadamente se o réu poderá aguardar em liberdade, em caso de sentença 
condenatória. 
B) os crimes hediondos são insuscetíveis de anistia. 
C) os crimes hediondos são insuscetíveis de graça e indulto. 
D) o crime de epidemia com resultado morte não é considerado crime hediondo. 
E) a pena pela prática de crime hediondo será cumprida integralmente em regime fechado. 
 
 
 
 
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Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: (67) 9959-0304 
 
2 . (OAB-SP, Cespe - Exame de Ordem - 2008) Assinale a opção correta com relação aos crimes de 
estupro e atentado violento ao pudor. 
A) O crime de estupro, quando cometido em sua forma simples, só se enquadra na definição legal de crime 
hediondo, se dele resultar lesão corporal de natureza grave ou morte da vítima. 
B) O crime de atentado violento ao pudor com violência presumida não se enquadra na definição legal de 
crime hediondo, se dele não resultar lesão corporal de natureza grave ou morte da vítima. 
C) O crime de estupro com violência presumida não se enquadra na definição legal de crime hediondo, se dele 
não resultar lesão corporal de natureza grave ou morte da vítima. 
D) Os crimes de estupro e atentado violento ao pudor, quando cometidos em sua forma simples ou com 
violência presumida, enquadram-se na definição legal de crimes hediondos, recebendo essa qualificação ainda 
quando deles não resulte lesão corporal de natureza grave ou morte da vítima. 
E) N.R.A. 
 
3 . (OAB - Exame de Ordem - 2008) Acerca dos crimes hediondos, assinale a opção correta. 
A) O rol dos crimes enumerados na Lei n.º 8.072/1990 não é taxativo. 
B) É possível o relaxamento da prisão por excesso de prazo. 
C) O prazo da prisão temporária em caso de homicídio qualificado é igual ao de um homicídio simples. 
D) Em caso de sentença condenatória, o réu não poderá apelar em liberdade, independentemente de 
fundamentação do juiz. 
E) N.R.A. 
 
4 . (TRF-5ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2008) Considere: I. Extorsão mediante sequestro. II. 
Peculato. III. Epidemia com resultado de morte. IV. Moeda falsa. São crimes hediondos os indicados, 
APENAS, em 
A) II, III e IV. 
B) II e III. 
 C) I e III. 
D) III e IV. 
E) I, II e III. 
 
5 . Os crimes hediondos são: 
A) imprescritíveis, somente. 
B) insuscetíveis de graça anistia, admitindo apenas o indulto. 
C) inafiançáveis e insuscetíveis de anistia, admitindo a 1 graça e o indulto. 
D) imprescritíveis, insuscetíveis de graça, anistia e indulto, além de inafiançáveis. 
E) inafiançáveis, e insuscetíveisde graça, anistia e indulto 
 
6 . Qual o prazo da prisão temporária para os crimes hediondos? 
A) 5 dias, improrrogável. 
B) 5 dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade. 
C) 15 dias, improrrogável. 
D) 30 dias, prorrogável por igual período, em caso de extrema e comprovada necessidade. 
E) 30 dias, improrrogável. 
 
7 . Nos crimes hediondos para o condenado obter o livramento condicional, além de preencher alguns 
requisitos previstos no artigo 83 do Código Penal, qual o tempo mínimo de cumprimento da pena? 
A) mais de 1/3 se o condenado não for reincidente em crime doloso e tiver bons antecedentes. 
B) mais de 1/2 se o condenado for reincidente em crime doloso. 
C) mais de 1/2 se o condenado não for reincidente específico em crime desta natureza. 
D) mais de 2/3 se o condenado não for reincidente específico em crimes dessa natureza. 
E) mais de 2/3 se o condenado não for reincidente em crime doloso e tiver bons antecedentes. 
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A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis 
Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 
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8 . O participante e o associado que denunciar o bando ou quadrilha, possibilitando o seu 
desmantelamento, nos casos de crimes hediondos, será beneficiado da seguinte forma: 
A) não há nenhuma previsão na lei que dispõe sobre os crimes hediondos (Lei 8.072/90), porém será 
beneficiado de acordo com o disposto no Código Penal, como atenuante genérica. 
B) terá a pena reduzida em 1/2. 
C) terá a pena reduzida de 1/3 a 2/3. 
D) terá a pena reduzida de 1/2 a 2/3. 
E) terá a pena reduzida a 1/3. 
 
9 . Com relação aos crimes hediondos: 
I. Em caso de sentença condenatória, o juiz não poderá conceder ao réu o direito de apelar em 
liberdade, em razão de que a própria lei proíbe a concessão da liberdade provisória. 
II. Somente a mulher poderá ser sujeito passivo do crime hediondo de estupro. 
III. Somente a mulher poderá ser sujeito passivo do crime hediondo de atentado violento ao pudor. 
IV. Somente o homem poderá responder como sujeito ativo do crime hediondo de estupro, não se 
admitindo que a mulher figure como partícipe. 
 
a) As alternativas I, II e IV estão corretas. 
b) Somente a alternativa II está correta. 
c) Todas as alternativas estão corretas. 
d) Somente a alternativa III está incorreta. 
e) As alternativas I e II estão corretas. 
 
 
10 . (TJ-PR - Contador - 2005) Acerca dos crimes hediondos (Lei 8.072/90), é correto afirmar que: 
A) deve o juiz, de acordo com as circunstâncias do caso concreto, estabelecer se o crime, em tese, é ou 
não é hediondo, independentemente de estar previsto na lei como tal. 
B) a Lei 8.072/90 abrange também os delitos militares. 
C) a proibição de liberdade provisória, nos processos por crimes hediondos, não veda o relaxamento de 
prisão. 
D) cumprida mais da metade da pena, o juiz poderá conceder livramento condicional ao condenado por 
crime hediondo, a pena privativa de liberdade igual ou superior a dois anos. 
E) tem direito ao benefício da delação eficaz ou premiada o agente que, praticando o crime de extorsão 
mediante sequestro em concurso, denuncia o coautor à autoridade, ainda que o sequestrado não seja 
libertado. 
 
GABARITO 
 1 - D 
2 - D 
3 - B 
4 - C 
5 - E 
6 - D 
7 - D 
8 – C 
9 - B 
10 - C 
 
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multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
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Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
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O Estatuto da Criança e do Adolescente é conhecido pela sociedade brasileira por ECA (as primeiras letras 
das palavras Estatuto Criança e Adolescente). 
 A Lei que deu vida ao ECA é de Nº 8.069, de 13 de julho de 1990 e esta foi sancionada pelo ex-
Presidente do Brasil Fernando Collor de Mello. 
O ECA nada mais é do que um instrumento de cidadania. Na verdade o ECA é uma lei, fruto da luta de 
movimentos sociais, profissionais e de pessoas preocupadas com as condições e os direitos infanto-juvenis 
no Brasil. 
O ECA foi especialmente criado para revelar os direitos e os deveres das crianças e dos adolescentes. 
Também há nesteestatuto os direitos e deveres dos adultos. 
O ECA também dispõe sobre a proteção integral das crianças e dos adolescentes. O art. 3° do ECA assegura-
lhes a proteção integral que se traduz em todas as oportunidades e facilidades "a fim de lhes facultar o 
desenvolvimento físico, mental, moral espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade”. 
O ECA garante que todas as crianças e adolescentes, independentemente de cor, etnia ou classe social, sejam 
tratados como pessoas que precisam de atenção, proteção e cuidados especiais para se desenvolverem e 
serem adultos saudáveis. 
Antes do surgimento do ECA, existia apenas o Código de Menores (uma lei de 1979), uma lei voltada 
apenas para os menores de 18 anos, pobres, abandonados, carentes ou infratores. 
Vale a pena lembrar ainda que o ECA respeita as demais leis internacionais que mencionam os direitos das 
crianças e dos adolescentes, como: a Declaração dos Direitos da Criança (Resolução 1.386 da ONU - 20 de 
novembro de 1959); as regras mínimas das Nações Unidas para administração da Justiça da Infância e da 
Juventude - Regras de Beijing (Resolução 40/33 - ONU - 29 de novembro de 1985); as Diretrizes das 
Nações Unidas para prevenção da Delinquência Juvenil - diretrizes de Riad (ONU - 1º de março de 1988 - 
RIAD) entre outros. 
 
 
 
Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, 
dentre outras, as seguintes medidas: 
I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade; 
II - orientação, apoio e acompanhamento temporários; 
III - matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental; 
IV - inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à criança e ao adolescente; 
V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial; 
VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e 
toxicômanos; 
VII - abrigo em entidade; 
VIII - colocação em família substituta. 
Parágrafo único. O abrigo é medida provisória e excepcional, utilizável como forma de transição para a 
colocação em família substituta, não implicando privação de liberdade. 
VII - acolhimento institucional; (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência 
VIII - inclusão em programa de acolhimento familiar; (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência 
IX - colocação em família substituta. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência 
 
§ 1o O acolhimento institucional e o acolhimento familiar são medidas provisórias e excepcionais, 
utilizáveis como forma de transição para reintegração familiar ou, não sendo esta possível, para colocação 
em família substituta, não implicando privação de liberdade. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) 
Vigência. 
 
§ 2o Sem prejuízo da tomada de medidas emergenciais para proteção de vítimas de violência ou abuso 
sexual e das providências a que alude o art. 130 desta Lei, o afastamento da criança ou adolescente do 
convívio familiar é de competência exclusiva da autoridade judiciária e importará na deflagração, a pedido 
do Ministério Público ou de quem tenha legítimo interesse, de procedimento judicial contencioso, no qual se 
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garanta aos pais ou ao responsável legal o exercício do contraditório e da ampla defesa.(Incluído pela Lei 
nº 12.010, de 2009) Vigência 
 
§ 3o Crianças e adolescentes somente poderão ser encaminhados às instituições que executam programas 
de acolhimento institucional, governamentais ou não, por meio de uma Guia de Acolhimento, expedida pela 
autoridade judiciária, na qual obrigatoriamente constará, dentre outros: (Incluído pela Lei nº 12.010, de 
2009) Vigência 
 
I - sua identificação e a qualificação completa de seus pais ou de seu responsável, se conhecidos; (Incluído 
pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência. 
II - o endereço de residência dos pais ou do responsável, com pontos de referência; (Incluído pela Lei nº 
12.010, de 2009) Vigência. 
III - os nomes de parentes ou de terceiros interessados em tê-los sob sua guarda; (Incluído pela Lei nº 
12.010, de 2009) Vigência. 
IV - os motivos da retirada ou da não reintegração ao convívio familiar. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 
2009) Vigência. 
 
§ 4o Imediatamente após o acolhimento da criança ou do adolescente, a entidade responsável pelo 
programa de acolhimento institucional ou familiar elaborará um plano individual de atendimento, visando 
à reintegração familiar, ressalvada a existência de ordem escrita e fundamentada em contrário de 
autoridade judiciária competente, caso em que também deverá contemplar sua colocação em família 
substituta, observadas as regras e princípios desta Lei. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência 
 
§ 5o O plano individual será elaborado sob a responsabilidade da equipe técnica do respectivo programa 
de atendimento e levará em consideração a opinião da criança ou do adolescente e a oitiva dos pais ou do 
responsável. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência 
 
§ 6o Constarão do plano individual, dentre outros: (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência. 
 
I - os resultados da avaliação interdisciplinar; (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência. 
II - os compromissos assumidos pelos pais ou responsável; e (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) 
Vigência. 
III - a previsão das atividades a serem desenvolvidas com a criança ou com o adolescente acolhido e seus 
pais ou responsável, com vista na reintegração familiar ou, caso seja esta vedada por expressa e 
fundamentada determinação judicial, as providências a serem tomadas para sua colocação em família 
substituta, sob direta supervisão da autoridade judiciária. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência. 
 
§ 7o O acolhimento familiar ou institucional ocorrerá no local mais próximo à residência dos pais ou do 
responsável e, como parte do processo de reintegração familiar, sempre que identificada a necessidade, a 
família de origem será incluída em programas oficiais de orientação, de apoio e de promoção social, sendo 
facilitado e estimulado o contato com a criança ou com o adolescente acolhido. (Incluído pela Lei nº 
12.010, de 2009) Vigência 
 
§ 8o Verificada a possibilidade de reintegração familiar, o responsável pelo programa de acolhimento 
familiar ou institucional fará imediata comunicação à autoridade judiciária, que dará vista ao Ministério 
Público, pelo prazo de 5 (cinco) dias, decidindo em igual prazo. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) 
Vigência. 
 
§ 9o Em sendo constatada a impossibilidade de reintegração da criança ou do adolescente à família de 
origem, após seu encaminhamento a programas oficiais ou comunitários de orientação, apoio e promoção 
social, será enviado relatório fundamentado ao Ministério Público, no qual conste a descrição 
pormenorizada das providências tomadas e a expressa recomendação, subscrita pelos técnicos da entidade 
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ou responsáveis pela execução da política municipal de garantia do direito à convivência familiar, para a 
destituição do poder familiar, ou destituição de tutela ou guarda. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) 
Vigência 
 
§ 10. Recebido o relatório, o Ministério Público terá o prazo de 30 (trinta) dias para o ingresso com a ação 
de destituição do poder familiar, salvo se entender necessária a realização de estudos complementares ou 
outras providências que entender indispensáveis ao ajuizamento da demanda. (Incluído pela Lei nº 12.010, 
de 2009) Vigência. 
 
§ 11. A autoridade judiciária manterá, em cada comarca ou foro regional, um cadastro contendo 
informações atualizadas sobre as crianças e adolescentes em regime de acolhimento familiar e institucional 
sob sua responsabilidade, com informações pormenorizadas sobre a situação jurídica de cada um, bem 
como as providências tomadas para sua reintegração familiar ou colocação em família substituta, em 
qualquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência 
 
§ 12. Terão acesso ao cadastro o Ministério Público, o Conselho Tutelar, o órgão gestor da Assistência 
Social e os Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente e da Assistência Social, aos 
quais incumbe deliberar sobre a implementação de políticas públicas que permitam reduzir o número de 
crianças e adolescentes afastados do convívio familiar e abreviar o período de permanência em programa 
de acolhimento. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência. 
 
 
 
A reprodução do material disponibilizado neste blog é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. 
A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e multa (artigo 184/CP), sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e 
morais cabíveis (artigos 101 a 110 da Lei 9610/98 - Lei dos Direitos Autorais) Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
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1 - ( EJEF - 2008 - TJ-MG - Juiz ) 
Sobre as leis que regulam as armas de fogo no Brasil, é CORRETO afirmar: 
a) Aquele que deixa de observar as cautelas necessárias e permite que menor de 18 (dezoito) anos se apodere 
de arma de fogo de sua posse ou propriedade não pode ser punido, eis que os crimes previstos no Estatuto do 
Desarmamento só admitem o dolo como elemento subjetivo do tipo. 
b) O agente que mantém em sua residência arma de fogo de uso permitido, sem o devido registro em seu 
nome, incorre no delito de porte ilegal de arma, previsto no art. 14 da Lei n. 10.826, de 22 dezembro de 
2003.. 
c) A fim de verificar a classificação e a definição de armas de fogo, deve-se consultar a parte final do 
Estatuto do Desarmamento, eis que, em suas Disposições Gerais, consta o rol de armamentos restritos, 
permitidos e proibidos. 
d) A lei expressamente consagra a proibição de porte de arma de fogo em todo o território nacional, 
ressalvadas algumas hipóteses específicas, como os integrantes das Forças Armadas e as empresas de 
segurança privada e de transporte de valores, os quais poderão portar armas de fogo, desde que obedecidos 
os requisitos legais e regulamentares. 
 
 
2 - ( CESPE - 2009 - PC-RN - Escrivão de Polícia) 
Em relação às disposições da Lei n.º 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento), assinale a opção 
correta. 
a) Será aplicada multa à empresa de produção ou comércio de armamentos que realizar publicidade para 
venda, estimulando o uso indiscriminado de armas de fogo, exceto nas publicações especializadas. 
b) Durante o prazo de que a população dispõe para entregá-la à Polícia Federal, o delito de posse de arma de 
fogo foi claramente abolido pela referida norma. 
c) É amplamente admissível a consideração da arma desmuniciada como majorante no delito de roubo, 
porquanto, ainda que desprovida de potencialidade lesiva, sua utilização é capaz de produzir temor maior à 
vítima. 
d) A utilização de arma de brinquedo durante um assalto acarreta a majoração, de um terço até metade, da 
pena eventualmente aplicada ao criminoso. 
e) É permitido o porte de arma de fogo aos integrantes das guardas municipais dos municípios com mais de 
cinquenta mil e menos de quinhentos mil habitantes, mesmo fora de serviço. 
 
3 - ( MPE-PR - 2008 - Promotor de Justiça) 
Analise as proposições seguintes e, na seqüência, assinale a opção correta: 
 
I. Constitui figura equiparada ao crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e, portanto, 
com as mesmas penas, a conduta de portar arma de fogo com numeração adulterada, independentemente do 
agente ter sido, ou não, também o responsável pela mencionada alteração. 
 
II. A responsabilidade objetiva e a inversão do ônus da prova são institutos albergados para a caracterização 
dos crimes previstos no Código de Defesa do Consumidor. 
 
III. O crime de dispensa ou de inexigibilidade de licitação, previsto no artigo 89 Lei Federal nº 8.666/93, não 
pode ter como sujeito ativo servidor público municipal, eis que se trata de norma penal em branco que 
reclama norma jurídica complementadora – com a possibilidade, portanto, de se constituir em regra de 
âmbito municipal e oriunda de ente federativo que não detém competência constitucional para legislar sobre 
direito penal. 
 
IV. A Lei Federal nº 9.034/95 – que dispõe sobre a utilização de meios operacionais para a prevenção e 
repressão de ações praticadas por organizações criminosas – define expressamente organizações criminosas 
e associações criminosas, mediante a indicação taxativa dos crimes por elas praticados. 
 
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V. A Lei Federal nº 11.340/07 (que versa sobre a violência doméstica e familiar contra a mulher) tornou 
expressamente insuscetível de liberdade provisória a prática dos crimes nela estabelecidos. 
 
a) todas as alternativas estão incorretas. 
b) as alternativas I, IV e V estão incorretas. 
c) somente a alternativa I está correta. 
d) as alternativas I e III estão corretas. 
e) somente as alternativas II, III e V estão incorretas. 
 
 
4 -( MPE-SP -2010 - MPE-SP - Promotor de Justiça ) Assinale a alternativa correta: 
a) constitui causa de aumento de pena, nos crimes de disparo de arma de fogo e porte ilegal de arma de fogo, 
sua prática por parte de integrantes das empresas de segurança privada e de transporte de valores. 
b) o crime de omissão de cautela (art. 13 da Lei nº 10.826/03 – Lei do Desarmamento) sujeita o autor às 
penas de um a dois anos de detenção, na hipótese de deixar de observar as cautelas necessárias para impedir 
que qualquer cidadão se apodere de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua posse ou que 
sejam de sua propriedade. 
c) o crime de posse irregular de arma de fogo (art. 12 da Lei nº 10.826/03) não distingue, no seu 
apenamento, se a arma, acessório ou munição são de uso permitido ou restrito. 
d) com o advento da Lei nº 10.826/03, a contravenção de porte ilegal de arma, prevista no art. 19 da Lei das 
Contravenções Penais, passou a ter como objeto apenas munições em geral e armas brancas. 
e) acionar munição em lugar habitado ou em via pública, desde que essa conduta não tenha como finalidade 
a prática de outro crime, constitui a contravenção penal descrita no art. 28 da Lei das Contravenções Penais. 
 
5 - ( CESPE - 2011 - PC-ES - Escrivão de Polícia) 
Com relação à legislação especial, julgue o item que se segue. 
De acordo com entendimento do Superior Tribunal de Justiça, o simples fato de portar arma de fogo de uso 
permitido com numeração raspada viola o previsto no art. 16, da Lei n.º 10.826/2003, por se tratar de delito 
de mera conduta ou de perigo abstrato, cujo objeto imediato é a segurança coletiva. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
6 - ( TJ-DFT - 2007 - Juiz ) 
Assinale a alternativa correta: 
a) Por ser mais benéfica ao sujeito, aplica-se a lei que vigorava ao tempo em que o mesmo mantinha dentro 
de seu domicílio arma de fogo sem registro, se após a entrada em vigor da nova Lei n. 10.826/2003 o mesmo 
continuou a mantê-la ilegalmente. 
b) Com a entrada em vigor da Lei n. 10.826/2003, nem todos os delitos nela previstos tiveram eficácia no 
prazo que a mesma fixou, ou seja, após cento e oitenta dias, pois dependiam de regulamentação. Em que 
pese isso, ainda que não ocorrida aludida regulamentação, não se pode ter por presumida a ausência de dolo, 
ou seja, a boa-fé, considerando-se a inexistência de fato típico, se o fato se deu antes do decurso do citado 
prazo. 
c) Considerando a reabertura, com o advento da Lei 10.826/2003, para a regularização ou destruição da 
arma de fogo possuída ilegalmente, foram beneficiados pela abolitio criminis, em razão da aplicação 
retroativa do estatuto, aqueles sujeitos que, na vigência da Lei n. 9.437/97, já tinham sido flagrados com a 
arma de fogo sem registro e estavam sendo investigados em inquérito policial. 
d) As condutas consistentes em possuir ou manter sob sua guarda acessório ou munição de uso permitido 
não constituem novas figuras incriminadoras, de forma que a Lei n. 10.826/2003 não pode ser considerada 
novatio legis incriminadora, podendo, portanto, retroagir para alcançar fatos ocorridos antes de sua vigência. 
 
7 - ( FCC - 2010 - MPE-RS - Secretário de Diligências) 
 
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Em relação aos crimes previstos no Estatuto do Desarmamento (Lei n° 10.826/2003), é INCORRETO 
afirmar que será 
a) punido o comércio ilegal de arma de fogo, acessório ou munição. 
b) punida a omissão de cautela. 
c) punida a posse irregular de arma de fogo de uso permitido. 
d) punida a posse ou porte legal de arma de fogo de uso restrito. 
e) punido o porte ilegal de arma de fogo de uso permitido. 
 
8 - ( UPENET - 2010 - PE - Agente Penitenciário ) 
Assinale a alternativa CORRETA. 
a) O registro de arma de fogo e a expedição do porte de arma respectivo são de competência do Poder 
Executivo estadual. 
b) Segundo o entendimento do Supremo Tribunal Federal, o crime de porte ilegal de arma de fogo de uso 
permitido é afiançável pela Autoridade Judiciária. 
c) O crime de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido não se consome, se a arma estiver 
desmuniciada. 
d) O crime de omissão de cautela é de ação penal pública condicionada à representação do ofendido. 
e) As alternativas "B" e "C" estão corretas. 
 
9 - ( CESPE - 2009 - PC-RN - Delegado de Polícia) 
Em 17/2/2005, Vitor foi surpreendido, em atitude suspeita, dentro de um veículo estacionado na via 
pública, por policiais militares, que lograram êxito em encontrar em poder do mesmo duas armas de 
fogo, sem autorização e em desacordo com determinação legal, as quais eram de sua propriedade, 
sendo um revólver Taurus, calibre 38, com numeração de série raspada, e uma garrucha, marca 
Rossi, calibre 22. 
De acordo com a situação hipotética acima, com o Estatuto do Desarmamento e com a jurisprudência 
do STF, assinale a opção correta. 
a) Vitor praticou a conduta de portar arma de fogo com numeração suprimida. 
b) A conduta de ser proprietário de arma de fogo não foi abolida, temporariamente, pelo Estatuto do 
Desarmamento. 
c) A posse pressupõe que a arma de fogo esteja fora da residência ou local de trabalho. 
d) Vitor praticou a conduta de possuir arma de fogo. 
e) A conduta de portar arma de fogo foi abolida, temporariamente, pelo Estatuto do Desarmamento. 
 
10 - ( VUNESP - 2010 - MPE-SP - Analista de Promotoria I) Levando-se em consideração, 
exclusivamente, os tipos penais da Lei n.º 10.826/03, conhecida como Estatuto do Desarmamento, 
aquele que é o responsável legal pela empresa e, em desacordo com determinação legal ou 
regulamentar, possui arma de fogo de uso permitido no seu local de trabalho, 
a) comete, em tese, o crime de omissão de cautela. 
b) não comete crime algum, mas mera infração administrativa. 
c) comete, em tese, o crime de posse ilegal de arma de fogo ou simulacro. 
d) comete, em tese, o crime de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido. 
e) comete, em tese, o crime de posse irregular de arma de fogo de uso permitido. 
 
 
GABARITOS: 
1 - D 2 - A 3 - C 4 - A 5 - C 6 - B 7 - D 8 - E 9 - A 10 - E 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
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ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
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ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
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O estatuto do idoso é uma lei de proteção aos idosos que assegura-lhes: 
Distribuição gratuita de medicamentos e próteses dentárias pelos poderes públicos; 
Nos contratos novos feitos pelos planos de saúde não poderá haver reajustes em função da idade 
após os 60 anos; 
Desconto mínimo de 50% no ingresso de atividades culturais e de lazer, além de preferência no 
assento aos locais onde as mesmas estão sendo realizadas; 
Proibição e limite de idade para vagas de empregos e concursos, salvo os acessos em que a 
natureza do cargo exigir; 
O critério para desempate de concursos será a idade, favorecendo-se aos mais velhos; 
Idosos com 65 anos ou mais que não tiverem como se sustentar terão direito ao benefício de um 
salário mínimo; 
Processos judiciais envolvendo pessoas com mais de 60 anos terão prioridades, nos programas 
habitacionais para aquisição de imóveis e transporte coletivo urbano e semi-urbano gratuito para 
maiores de 65 anos. 
 
Para que a lei que deu vigor ao Estatuto do Idoso tenha real valor é necessário seguir todos itens 
citados acima. 
Cidadãos são acima de tudo pessoas que fazem parte da sociedade e estabelecem seus valores 
como pessoas dignas. 
A cidadania tem dois aspectos: o institucional, porque envolve o reconhecimento explícito e a 
garantia de certos direitos fundamentais, embora sua institucionalização nunca seja constante e 
irredutível; e o processual, porque as garantias civis e políticas. 
Para poder explicar melhor sobre a cidadania vamos citar um exemplo. Antigamente só quem 
poderia votar eram homens e maiores de 21 anos ou seja, mulheres não faziam parte da 
cidadania, mas hoje em dia, existe uma lei que obriga todos a votarem, é por isso que se deve 
respeitar o outro, porque estamos lidando com cidadãos. 
Outro exemplo fundamental é quando nascemos e somos registrados, já nos tornamos cidadãos e 
temos nossos direitos, mas somos realmente considerados cidadãos quando tiramos o título de 
eleitor e a carteira de identidade, então nos integramos realmente como parte da cidadania. 
 
O abandono ao idoso no Brasil se intensifica na precariedade da assistência prestada pelo 
Estado. 
Muitas vezes sabemos que os nossos velhinhos são excluídos de tudo, só que isso ocorre devido 
a falta de consciência. 
Se nós jovens pararmos para pensar que futuramente iremos ficar velhos, procuraríamos dar 
valor a convivência com idosos. 
 
Quem é que quer ser tratado como um objeto sem valor? Ninguém. 
Pois é isso que está acontecendo no Brasil. Muitas famílias levam os idosos para morar em 
asilos e quando eles chegam lá acabam sendo tratados como animais. 
Muitos deles não têm uma boa alimentação, um bom tratamento médico e nem psicológico. E 
conseqüentemente acabam provocando a morte antecipada dos nossos velhinhos. 
O Brasil deveria investir mais recurso diante dessa situação, porque se calcularmos a 
porcentagem de idosos está aumentando cada vez mais. 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin- OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
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O governo ajuda aos idosos. Existe uma lei que os defendem mas, ainda precisa se fazer mais 
por eles. O Estatuto do Idoso é um conjunto de leis que tem por objetivo defender e proteger aos 
cidadãos que já atingiram uma certa meta de idade. 
Em nossa lei brasileira é considerado idoso aquele que tem igual ou acima de 60 anos. O 
estatuto existe para que não se deixe no esquecimento, é uma prova que os idosos tem direitos 
que devem ser cumpridos. 
 
Quanto à saúde diz-se que os idosos devem ter tudo que necessitam, como um atendimento 
médico gratuito. O estatuto do idoso diz que o governo deve ter uma atenção maior para com os 
idosos. 
 
Em caso de suspeita de maus tratos a idosos deve-se avisar alguma autoridade local. Deve-se ter 
a participação do idoso nas atividades culturais e de lazer, e seus direitos lhes diz que deve pagar 
apenas metade ou ter seus assentos assegurados. Mesmo tendo seus direitos descritos em 
estatuto ainda há preconceito ao idoso no que diz respeito ao trabalho, porém eles podem exigir 
exercer algumas atividades que estiverem ao seu alcance, considerando suas condições físicas, 
intelectuais e psíquicas. 
 
Velho não quer dizer doente, geralmente associamos velhice a enfermidade. Sabe-se que há 
mais debilitação física e doenças entre as pessoas de 80 anos do que entre as pessoas jovens. 
Algumas condições são especialmente comuns entre os velhos. 
A artrite e o reumatismo constituem importantes exemplos do tipo de aflição física comumente 
definido como crônica e encontradas com mais freqüência entre pessoas idosas. 
É cômodo, mas não exato, concluir que a velhice, em si represente uma espécie de enfermidade 
generalizada. 
Tem havido, estudos bem planejados que ajudam a estabelecer a distinção entre velhice e 
doença. Uma das mais importantes dentre essas investigações foi dirigida por uma eminente 
equipe de médicos e psicólogos. 
Encontram-se, entretanto, algumas diferenças nítidas mesmo entre o mais saudável dos velhos e 
os jovens 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
Enciclopédia Mundo Globalizado – Volume Único – Ano 2003 
Enciclopédia Britânica do Brasil – Digital – Ano 2000 
http://www.coladaweb.com/sociologia/cidadania-e-o-estatuto-do-idoso 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
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ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
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multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
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Art. 19. Os casos de suspeita ou confirmação de violência praticada contra idosos serão objeto 
de notificação compulsória pelos serviços de saúde públicos e privados à autoridade sanitária, 
bem como serão obrigatoriamente comunicados por eles a quaisquer dos seguintes órgãos: 
I – autoridade policial; 
II – Ministério Público; 
III – Conselho Municipal do Idoso; 
IV – Conselho Estadual do Idoso; 
V – Conselho Nacional do Idoso. 
§ 1o Para os efeitos desta Lei, considera-se violência contra o idoso qualquer ação ou omissão 
praticada em local público ou privado que lhe cause morte, dano ou sofrimento físico ou 
psicológico. 
§ 2o Aplica-se, no que couber, à notificação compulsória prevista no caput deste artigo, o 
disposto na Lei no 6.259, de 30 de outubro de 1975. 
 
O disposto neste artigo está em harmonia com a diretriz constitucional do art. 230 que preceitua 
como dever da família, da sociedade e do Estado em amparar a pessoa idosa, assegurando sua 
participação na sociedade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhe o direito a 
vida. 
Por esta razão, os casos de suspeita ou confirmação de violência praticada contra idosos serão 
objeto de notificação compulsória pelos serviços de saúde públicos e privados à autoridade 
sanitária, bem como serão obrigatoriamente comunicados por eles a qualquer a autoridade 
policial, ou o Ministério Público, ou o Conselho Municipal do Idoso, na falta deste o Conselho 
Estadual do Idoso e ainda, o Conselho Nacional do Idoso. 
Será considerada violência contra o idoso qualquer ação ou omissão praticada em local público 
ou privado que lhe cause morte, dano ou sofrimento físico ou psicológico. O legislador 
preocupou-se em abranger por completo o que pode significar atos violentos praticados em face 
da pessoa idosa, coibindo inclusive condutas que lhes causem sofrimento físico e psicológico. 
O legislador no § 2o deste artigo remete à Lei Federal 6259/75, reforçando ao profissional de 
saúde e aos estabelecimentos de saúde a necessidade de notificação compulsória destes à 
autoridade competente de casos de violência em face do idoso de que se tenha conhecimento. 
A notificação compulsória é independente da responsabilidade profissional do profissional de 
saúde em relação à suspeita ou constatação de crime contra a pessoa idosa. 
 
http://www.direitocom.com/estatuto-do-idoso-comentado/titulo-ii-dos-direitos-fundamentais-do-artigo-8-ao-42/capitulo-iv-do-direito-a-saude-do-artigo-15-ao-19/artigo-19-7 
 
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A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. 
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LEI Nº 12.830, DE 20 DE JUNHO DE 2013. 
Dispõe sobre a investigação criminal conduzida pelo delegado de polícia. 
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte 
Lei: 
 
Art. 1o Esta Lei dispõe sobre a investigação criminal conduzida pelo delegado de polícia. 
 
Art. 2o As funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais exercidas pelo delegado de polícia 
são de natureza jurídica, essenciais e exclusivas de Estado. 
 
§ 1o Ao delegado de polícia, na qualidade de autoridade policial, cabe a condução da investigação criminal 
por meio de inquérito policial ou outro procedimento previsto em lei, que tem como objetivo a apuração das 
circunstâncias, da materialidade e da autoria das infrações penais. 
 
§ 2o Durante a investigação criminal, cabe ao delegado de polícia a requisição de perícia, informações, 
documentos e dados que interessem à apuração dos fatos. 
 
§ 3o (VETADO). 
 
§ 4o O inquérito policial ou outro procedimento previsto em lei em curso somente poderá ser avocado ou 
redistribuído por superior hierárquico, mediante despacho fundamentado, por motivo de interesse público ou 
nas hipóteses de inobservância dos procedimentos previstos em regulamento da corporação que prejudique a 
eficácia da investigação. 
 
§ 5o A remoção do delegado de polícia dar-se-á somente por ato fundamentado. 
 
§ 6o O indiciamento, privativo do delegado de polícia, dar-se-á por ato fundamentado, mediante análise 
técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a autoria, materialidade e suas circunstâncias. 
 
Art. 3o O cargo de delegado de polícia é privativo de bacharel em Direito, devendo-lhe ser dispensado o 
mesmo tratamento protocolar que recebem os magistrados, os membros da Defensoria Pública e do 
Ministério Público e os advogados. 
 
Art. 4o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
 
Brasília, 20 de junho de 2013; 192o da Independência e 125o da República. 
 
DILMA ROUSSEFF 
José Eduardo Cardozo 
Miriam Belchior 
Luís Inácio Lucena Adams 
 
ATENÇÃO! A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito 
autoral é crime, punido com prisão e multa ,sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais . 
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LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006. 
 
Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e 
familiar contra a mulher, nos termos do § 8
o
 do art. 226 da 
Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de 
Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e 
da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e 
Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a 
criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar 
contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o 
Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras 
providências. 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte 
Lei: 
TÍTULO I 
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 
Art. 1
o
 Esta Lei cria mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos 
termos do § 8
o
 do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de 
Violência contra a Mulher, da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher 
e de outros tratados internacionais ratificados pela República Federativa do Brasil; dispõe sobre a criação dos Juizados 
de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; e estabelece medidas de assistência e proteção às mulheres em 
situação de violência doméstica e familiar. 
Art. 2
o
 Toda mulher, independentemente de classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura, nível 
educacional, idade e religião, goza dos direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sendo-lhe asseguradas as 
oportunidades e facilidades para viver sem violência, preservar sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, 
intelectual e social. 
Art. 3
o
 Serão asseguradas às mulheres as condições para o exercício efetivo dos direitos à vida, à segurança, à 
saúde, à alimentação, à educação, à cultura, à moradia, ao acesso à justiça, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à 
cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária. 
§ 1
o
 O poder público desenvolverá políticas que visem garantir os direitos humanos das mulheres no âmbito das 
relações domésticas e familiares no sentido de resguardá-las de toda forma de negligência, discriminação, exploração, 
violência, crueldade e opressão. 
§ 2
o
 Cabe à família, à sociedade e ao poder público criar as condições necessárias para o efetivo exercício dos 
direitos enunciados no caput. 
Art. 4
o
 Na interpretação desta Lei, serão considerados os fins sociais a que ela se destina e, especialmente, as 
condições peculiares das mulheres em situação de violência doméstica e familiar. 
TÍTULO II 
DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER 
CAPÍTULO I 
DISPOSIÇÕES GERAIS 
Art. 5
o
 Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou 
omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou 
patrimonial: 
I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou 
sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas; 
II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram 
aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa; 
III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, 
independentemente de coabitação. 
Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual. 
Art. 6
o
 A violência doméstica e familiar contra a mulher constitui uma das formas de violação dos direitos 
humanos. 
CAPÍTULO II 
DAS FORMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR 
CONTRA A MULHER 
Art. 7
o
 São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras: 
I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal; 
ATENÇÃO! A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito 
autoral é crime, punido com prisão e multa ,sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais . 
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II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da 
auto-estima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, 
comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, 
vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de 
ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação; 
III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar 
de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar 
ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force 
ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que 
limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos; 
IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição 
parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos 
econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades; 
V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria. 
TÍTULO III 
DA ASSISTÊNCIA À MULHER EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR 
CAPÍTULO I 
DAS MEDIDAS INTEGRADAS DE PREVENÇÃO 
Art. 8
o
 A política pública que visa coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher far-se-á por meio de 
um conjunto articulado de ações da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e de ações não-
governamentais, tendo por diretrizes: 
I - a integração operacional do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública com as áreas de 
segurança pública, assistência social, saúde, educação, trabalho e habitação; 
II - a promoção de estudos e pesquisas, estatísticas e outras informações relevantes, com a perspectiva de gênero 
e de raça ou etnia, concernentes às causas, às conseqüências e à freqüência da violência doméstica e familiar contra a 
mulher, para a sistematização de dados, a serem unificados nacionalmente, e a avaliação periódica dos resultados das 
medidas adotadas; 
III - o respeito, nos meios de comunicação social, dos valores éticos e sociais da pessoa e da família, de forma a 
coibir os papéis estereotipados que legitimem ou exacerbem a violência doméstica e familiar, de acordo com o 
estabelecido no inciso III do art. 1
o
, no incisoIV do art. 3
o
 e no inciso IV do art. 221 da Constituição Federal; 
IV - a implementação de atendimento policial especializado para as mulheres, em particular nas Delegacias de 
Atendimento à Mulher; 
V - a promoção e a realização de campanhas educativas de prevenção da violência doméstica e familiar contra a 
mulher, voltadas ao público escolar e à sociedade em geral, e a difusão desta Lei e dos instrumentos de proteção aos 
direitos humanos das mulheres; 
VI - a celebração de convênios, protocolos, ajustes, termos ou outros instrumentos de promoção de parceria entre 
órgãos governamentais ou entre estes e entidades não-governamentais, tendo por objetivo a implementação de 
programas de erradicação da violência doméstica e familiar contra a mulher; 
VII - a capacitação permanente das Polícias Civil e Militar, da Guarda Municipal, do Corpo de Bombeiros e dos 
profissionais pertencentes aos órgãos e às áreas enunciados no inciso I quanto às questões de gênero e de raça ou 
etnia; 
VIII - a promoção de programas educacionais que disseminem valores éticos de irrestrito respeito à dignidade da 
pessoa humana com a perspectiva de gênero e de raça ou etnia; 
IX - o destaque, nos currículos escolares de todos os níveis de ensino, para os conteúdos relativos aos direitos 
humanos, à eqüidade de gênero e de raça ou etnia e ao problema da violência doméstica e familiar contra a mulher. 
CAPÍTULO II 
DA ASSISTÊNCIA À MULHER EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR 
Art. 9
o
 A assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar será prestada de forma articulada e 
conforme os princípios e as diretrizes previstos na Lei Orgânica da Assistência Social, no Sistema Único de Saúde, no 
Sistema Único de Segurança Pública, entre outras normas e políticas públicas de proteção, e emergencialmente 
quando for o caso. 
§ 1
o
 O juiz determinará, por prazo certo, a inclusão da mulher em situação de violência doméstica e familiar no 
cadastro de programas assistenciais do governo federal, estadual e municipal. 
§ 2
o
 O juiz assegurará à mulher em situação de violência doméstica e familiar, para preservar sua integridade 
física e psicológica: 
I - acesso prioritário à remoção quando servidora pública, integrante da administração direta ou indireta; 
ATENÇÃO! A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito 
autoral é crime, punido com prisão e multa ,sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais . 
Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 16 (livros didáticos e congêneres) Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 
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II - manutenção do vínculo trabalhista, quando necessário o afastamento do local de trabalho, por até seis meses. 
§ 3
o
 A assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar compreenderá o acesso aos benefícios 
decorrentes do desenvolvimento científico e tecnológico, incluindo os serviços de contracepção de emergência, a 
profilaxia das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) e 
outros procedimentos médicos necessários e cabíveis nos casos de violência sexual. 
CAPÍTULO III 
DO ATENDIMENTO PELA AUTORIDADE POLICIAL 
Art. 10. Na hipótese da iminência ou da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, a autoridade 
policial que tomar conhecimento da ocorrência adotará, de imediato, as providências legais cabíveis. 
Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput deste artigo ao descumprimento de medida protetiva de urgência 
deferida. 
Art. 11. No atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar, a autoridade policial deverá, 
entre outras providências: 
I - garantir proteção policial, quando necessário, comunicando de imediato ao Ministério Público e ao Poder 
Judiciário; 
II - encaminhar a ofendida ao hospital ou posto de saúde e ao Instituto Médico Legal; 
III - fornecer transporte para a ofendida e seus dependentes para abrigo ou local seguro, quando houver risco de 
vida; 
IV - se necessário, acompanhar a ofendida para assegurar a retirada de seus pertences do local da ocorrência ou 
do domicílio familiar; 
V - informar à ofendida os direitos a ela conferidos nesta Lei e os serviços disponíveis. 
Art. 12. Em todos os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, feito o registro da ocorrência, 
deverá a autoridade policial adotar, de imediato, os seguintes procedimentos, sem prejuízo daqueles previstos no 
Código de Processo Penal: 
I - ouvir a ofendida, lavrar o boletim de ocorrência e tomar a representação a termo, se apresentada; 
II - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e de suas circunstâncias; 
III - remeter, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, expediente apartado ao juiz com o pedido da ofendida, para 
a concessão de medidas protetivas de urgência; 
IV - determinar que se proceda ao exame de corpo de delito da ofendida e requisitar outros exames periciais 
necessários; 
V - ouvir o agressor e as testemunhas; 
VI - ordenar a identificação do agressor e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes criminais, indicando a 
existência de mandado de prisão ou registro de outras ocorrências policiais contra ele; 
VII - remeter, no prazo legal, os autos do inquérito policial ao juiz e ao Ministério Público. 
§ 1
o
 O pedido da ofendida será tomado a termo pela autoridade policial e deverá conter: 
I - qualificação da ofendida e do agressor; 
II - nome e idade dos dependentes; 
III - descrição sucinta do fato e das medidas protetivas solicitadas pela ofendida. 
§ 2
o
 A autoridade policial deverá anexar ao documento referido no § 1
o
 o boletim de ocorrência e cópia de todos 
os documentos disponíveis em posse da ofendida. 
§ 3
o
 Serão admitidos como meios de prova os laudos ou prontuários médicos fornecidos por hospitais e postos 
de saúde. 
TÍTULO IV 
DOS PROCEDIMENTOS 
 CAPÍTULO I 
DISPOSIÇÕES GERAIS 
Art. 13. Ao processo, ao julgamento e à execução das causas cíveis e criminais decorrentes da prática de 
violência doméstica e familiar contra a mulher aplicar-se-ão as normas dos Códigos de Processo Penal e Processo 
Civil e da legislação específica relativa à criança, ao adolescente e ao idoso que não conflitarem com o estabelecido 
nesta Lei. 
Art. 14. Os Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, órgãos da Justiça Ordinária com 
competência cível e criminal, poderão ser criados pela União, no Distrito Federal e nos Territórios, e pelos Estados, 
para o processo, o julgamento e a execução das causas decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra 
a mulher. 
Parágrafo único. Os atos processuais poderão realizar-se em horário noturno, conforme dispuserem as normas de 
organização judiciária. 
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autoral é crime, punido com prisão e multa ,sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais . 
Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 16 (livros didáticos e congêneres) Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 
 Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: (67) 9959-0304 Page 7 
 
Art. 15. É competente, por opção da ofendida, para os processos cíveis regidos por esta Lei, o Juizado:

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