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FORMULÁRIO DE RESENHA
 Validação de horas_________________
Visto do professor__________________ 
Nome do aluno: Maria Rosilene Bitencourt RA: 187579211647					
Prof. Supervisor: Jefferson Bertholini
	Dados do material
	FONTE DO MATERIAL UTILIZADO ( BIBLIOGRAFIA/ABNT)
LOPES, Juliana dos Santos. O atendimento à criança: uma proposta humanista relacional. Encontro ACP. 
	TÍTULO DO TEXTO:
O atendimento à criança: uma proposta humanista relacional 
	ASSUNTO ABORDADO PELO AUTOR(A) (TÓPICOS):
-A Pessoa Criança
-A comunicação e o expressar da criança
-O ser da criança
-O brincar
-A relação humanista
-Psicomotricidade relacional
-O contato
-A comunicação através do brincar
-As dimensões do brincar
-O desenvolvimento humano
	RESUMO DO TEXTO E ANÁLISE CRÍTICA:
O texto inicia com um medo muito comum com a psicoterapia infantil, “como eu terapeuta entrarei em contato com a criança? Como estabelecerei essa relação de forma que a criança entenda aquilo que eu quero passar para ela e que da mesma forma eu compreenda aquilo que ela quer me passar?”.
O sair de traz da mesa é algo bastante complexo para o estagiário que está pela primeira vez se colocando atrás dessa mesa, assumindo a postura e a função de psicoterapeuta, sair desta posição é a única forma de entrar em contato com a criança, isso não quer dizer que seja fácil.
Acostumados a usar a fala como meio principal de comunicação, quando há a necessidade de outro meio para se comunicar, para entrar em contato com o outro surge um novo desafio, o que eu quero expressar e como? 
Para compreender o que deve ser expresso durante a psicoterapia dentro da ACP, sendo ela uma terapia lúdica ou não, o texto busca seis condições proposto por ROGERS para se ter como referencia, sendo elas sobre manter um verdadeiro contato com o cliente que está em um estado de vulnerabilidade, de angustia, para tanto, o terapeuta naquele momento deve estar num estado de acordo interno para que possa acolher este cliente, aceita-lo de forma incondicional, de forma empática e que o cliente perceba que esta sendo acolhido incondicionalmente e empaticamente.
A criança é um ser em desenvolvimento, sendo assim a sua fala também está em desenvolvimento, por tanto a sua forma de comunicação será mais primitiva, anterior à fala verbal, usando das habilidades e experiências adquiridas durante a sua vida, principalmente com relação aos seus vínculos afetivos. Este ‘ser no mundo’ utiliza do seu corpo para viver, expressar-se, se fazer visto e ser compreendido neste mundo em que se encontra, nem que precise usar birra para isso, gritar, correr... Aquilo que lhe é possível fazer ele o fará para se comunicar. Do mesmo modo a fase do desenvolvimento em que a criança está também influencia na forma dela ser, por exemplo, existe uma idade em que a criança se torna mais opositora, isto é natural, pois ela esta reconhecendo que há limites, e que ela está se integrando em um mundo com regras, e se opor a estas regras pode ser uma forma de entender como elas funcionam e qual a sua importância. 
Por tanto no humanismo antes de avaliar, diagnosticar, investigar os sintomas, busca-se compreender a pessoa e sua forma de se comunicar, encontra-la. Para isso o foco inicial é na relação.
É necessário estar disponível para ela, aceitando-a como ela é, valorizando-a, permitindo que ela se sinta como alguém de valor. A criança que guia a sessão, que guia a brincadeira, de acordo com o seu jeito de ser e se comunicar, por tanto compreender e agir de acordo com a sua expansividade, ou timidez, a sua iniciativa, ou sua espera de instruções, é de extrema importância para que o brincar ocorra, para isso, se a criança não tem muita iniciativa o terapeuta deve auxilia-la mostrando as possibilidades, porem a criança que deve escolher o que fazer, que deve da sua maneira guiar a sessão, só assim será possível conhece-la, conhecer como ela age no mundo e nas suas relações.
A partir do brincar compreendemos então como a criança é, se comporta, se comunica, interage com o mundo, se vincula com as coisas, lugares e pessoas, como estabelece suas relações e como desenvolve sua identidade, seu sentindo de existência, como entende as suas relações, se o seu ser é significativo para outrem, da mesma forma como sua identidade se afirma para si mesma, como se da a suas relações sociais e espirituais. Para tanto é necessário que o terapeuta também aprenda a brincar e a se expressar usando esta linguagem lúdica, que é a linguagem do corpo, que interaja com essa relação de forma autentica, e que o ambiente seja propicio para isso, evitando estímulos que o afastem desta relação e acrescentem preocupações que não pertencem aquele momento.
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Assinatura do (a) Aluno (a)

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