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Vasos da cabeça e do pescoço

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Angiologia da cabeça e do pescoço
ARTÉRIAS
O suprimento sanguíneo da cabeça e do pescoço deve-se às artérias carótida comum e vertebral.
A artéria carótida comum sobe pelo pescoço protegida por músculos e pela bainha carótica. Dentro da bainha carótica, é acompanhada pelo nervo vago e pela veia jugular interna. Ao nível da cartilagem tireoide, ela se bifurca em:
Artéria carótida interna: continua o trajeto da artéria carótida comum, e, sem emitir ramos cervicais, penetra a cavidade do crânio pelo canal carótico. Divide-se em:
Artéria anterior do cérebro
Artéria média do cérebro
As duas se ramificam para banhar a maior parte do encéfalo. A parte posterior do encéfalo é banhada pela artéria vertebral, que atinge a cavidade do crânio pelo forame magno. Ramos das artérias do encéfalo comunicam-se entre si por anastomoses, das quais uma é particularmente de grande importância, o círculo arterioso do cérebro (Polígono de Willis), disposto em torno da sela turca.
Artéria caróticotimpânica: nasce da carótida interna na parte petrosa do temporal e dirige-se à cavidade timpânica.
Artéria oftálmica: atravessa o canal óptico e penetra a parede lateral da órbita, para então tomar direção medial. Possui 11 ramificações agrupadas em 3 grupos:
GRUPO I: laterais ao nervo óptico. São:
Artéria lacrimal: Atravessa irrigando a glândula lacrimal. Emite um ramo zigomático que se anastomosa com a artéria temporal profunda anterior. Pode haver um ramo meningeo recorrente, que penetra a fissura orbital inferior e se anastomosa com a artéria meningea média (desta forma unindo a artéria carótida interna com a externa).
Artéria Central da retina: emite ramos medial e lateral, formando uma rede de malhas fechadas na face profunda da retina.
GRUPO II: superiores ao nervo óptico. São:
Artéria supra-orbital: percorre o teto da orbita, abandonando esta pela incisura infraorbital. Termina em ramos palpebrais e frontais.
Artérias ciliares posteriores curtas: são de 6 a 8, circundam o nervo óptico e penetram a esclera (parte branca do olho), ramificando-se na face externa da coroide (camada entre a retina e a esclera) ate os processos ciliares.
Artérias ciliares posteriores longas: são duas, uma medial (nasal) e uma lateral (temporal). Situam-se entre a esclera e a coroide, ramificando-se e formando o circulo arterioso maior da Iris.
Artéria muscular superior: irriga os músculos reto superior, reto medial, obliquo superior e levantador da pálpebra superior.
Artéria muscular inferior: irriga os músculos reto inferior, reto lateral e obliquo inferior.
OBS: as duas artérias musculares dão origem às artérias ciliares anteriores, que se ramificam no circulo arterioso maior da Iris.
GRUPO III: são emitidas medialmente ao nervo óptico. Sâo:
Artéria etmoidal posterior: penetra o forame etmoidal posterior, em direção à cavidade craniana, emitindo ramos meningeos. Atravessa a lamina cribforme e atinge a cavidade nasal, irrigando a parte postero-superior às conchas nasais.
Artéria etmoidal anterior: Penetra o forame etmoidal anterior para alcançar a lamina cribforme. Emite um ramo meningeo, irriga a região Antero-superior da hipófise, e anastomosa-se com a artéria esfenopalatina.
OBS: as duas artérias etmoidais enviam ramos para o bulbo do olho.
Artéria palpebral superior: passa por debaixo do músculo orbicular do olho para atingir a parte livre da pálpebra. Anastomosa-se com ramos da artéria temporal superficial.
Artéria palpebral inferior: nasce junto à artéria palpebral superior, mas dirige-se à pálpebra inferior. Emite a artéria do canal nasal. Termina na rafe lateral das pálpebras, e anastomosa-se com a artéria transversa da face.
OBS: As artérias palpebrais emitem ramos para pele, conjuntiva, gl ândulas ciliares, glândulas tarsais e para o músculo orbicular do olho.
Artéria supratroclear: Nasce da artéria oftálmica e toma direção supero-medial e envia alguns ramos para a parte medial da pálpebra. Divide-se em dois ramos: superficial (irriga a pele do nariz) e profundo (irriga o músculo occipitofrontal e corrugador do supercílio). Anastomosa-se com a artéria supraorbital e supratroclear do lado oposto.
Artéria dorsal do nariz: è o ramo terminal da artéria oftálmica. Tem direção ínfero-medial, enviando ramos para o saco lacrimal e para o dorso do nariz. Termina anastomosando-se com a artéria angular (ramo terminal da artéria facial)
OBS: Os ramos terminais da artéria carótida interna são: artéria anterior do cérebro, artéria média do cérebro, artéria comunicante posterior e artéria coróidea. Exceto pela coróidea, estas contribuem, junto a artéria comunicante anterior, artéria cerebral posterior e artéria basilar, para a formação do Circulo Arterioso do Cérebro, ou Polígono de Wilis. 
As artérias carótidas internas originam, de cada lado, uma artéria anterior do cérebro e uma artéria média do cérebro. 
As artérias anteriores do cérebro se comunicam através da artéria comunicante anterior.
A artéria cerebral média e a artéria cerebral posterior(ramo da artéria basilar) se comunicam pela artéria comunicante posterior.
Artéria carótida externa: Na altura do colo da mandíbula, se divide em seus ramos terminais. Percorre a glândula parótida de baixo para cima. São ramos da artéria carótida externa:
Artéria tireoidea superior: Primeira ramificação da artéria carótida externa, de baixo para cima. Curva-se inferiormente para buscar a glândula tireoide e a laringe, onde se ramifica em ramos colaterais:
Ramos infra-hioides: perde-se na região infra-hioidea.
Ramo esternoicleidomastoide: penetra o músculo esternocleidomastoide
Laríngea superior: ramifica-se nos músculos e na mucosa da laringe (da epiglote à base da língua).
Laríngea inferior: corre junto ao nervo vago. Irriga os músculos da laringe, o constritor inferior da faringe e a mucosa da zona sub-epiglotica da laringe. Anatomosa-se com a artéria laríngea superior.
 Após emitir seus ramos colaterais, emite três ramos terminais: medial, lateral e posterior, que se ramificam no interior da glândula tireoide e anastomosam-se com ramos da artéria tireoidea inferior.
Artéria lingual: è o segundo ramo e é emitida ao nível do ápice do corno maior do osso hioide. Emite ramos:
Ramos supra-hioides: irriga músculos supra-hioides e anastomosa-se com a artéria homônima do lado oposto.
Ramos dorsais da língua : situado na parte dorsal da língua, irriga base da língua, epiglote, e pilar anterior do véu palatino.
 Possui dois ramos terminais: artéria profunda da língua, que segue até o ápice lingual irrigando músculos e mucosa, e na região sublingual, surge a artéria sublingual, que supre a glândula sublingual, mucosa e músculos do soalho da boca.
Artéria facial: è o terceiro ramo e se inicia perto do ângulo da mandíbula. Pode ter origem junto à artéria lingual para depois ramificar-se. Dirige-se para cima e para frente, sulcando a face posterior da glândula submandibular, soltando aí:
ramos glandulares: distribuem-se pela glândula submandibular e pelos linfonodos submandibulares.
artéria palatina ascendente, que esse dirige ao palato mole, irrigando as tonsilas palatinas, a tuba auditiva e o véu palatino. Pode emitir:
Artéria pterigoidea, irrigando o músculo pterigoide medial. Esta pode se destacar diretamente da artéria facial com maior raridade.
 OBS: pode acontecer de uma artéria tonsilar destacar-se diretamente da carótida externa ou da facial.
Então, contorna a base da mandíbula e emite:
artéria submentoniana, que segue para a frente acompanhando a base da mandíbula até o mento, enviando ramos para as estruturas próximas, principalmente para o músculo milo-hioide e ventre anterior do digástrico. Também irriga a glândula submandibular e a mucosa do soalho da boca, terminando perto do lábio inferior, onde anastomosa-se com as artérias labial inferior, mentoniana e submentoniana do lado oposto.
O tronco da artéria facial sobe obliquamente pela face, ao lado do ângulo da boca. Aí, é muito sinuosa para se adaptar à grande mobilidade de lábios e bochechas,assim como a artéria lingual se adapta as modificações de forma da língua. Aí ela solta:
Artéria labial inferior: pode ter origem comum à artéria labial superior. Anastomosa-se com a homônima do lado oposto.
Artéria labial superior: pode ter origem comum à artéria labial inferior. Emite ramos para a asa do nariz e septo nasal. Anastomosa-se com as artérias infraorbital, transversa da face e bucal.
Cada qual acompanhando a margem livre do respectivo lábio, profundamente ao músculo orbicular da boca. Em ambos os lábios, as artérias labiais esquerdas e direitas superior e inferior se anastomosam no plano mediano, de modo a formar circulo arterioso da boca, que circunda a rima da boca. Pode acontecer da artéria sublabial existir abaixo da artéria labial inferior.
	O restante do trajeto da artéria facial acompanha o sulco nasolabial até o ângulo medial do olho, onde ela termina como artéria angular, que se anastomosa com a artéria dorsal do nariz (ramo da artéria oftálmica, ramo da carótida interna). Uma série de ramos colaterais menores destacam-se da artéria facial próximo às estruturas faciais:
Artéria massetérica: irriga o músculo masseter.
Artéria lateral do nariz: destina-se à asa do nariz.
Artéria occipital: è a quarta ramificação e desprende-se da parte posterior da artéria carótida externa ao nível da origem da artéria facial. Termina nos planos superficiais da região occipital para irrigar o couro cabeludo. Ao longo de seu trajeto, emite ramos:
Artéria esternocleidomastóidea: destinada ao músculo homônimo.
Ramos musculares: para os músculos da nuca e ventre posterior do digástrico.
Artéria estilomastoidea: irriga a cavidade timpânica, células mastoideas e canais semicirculares. Pode não ser ramo da artéria occipital, neste caso, sendo ramo da artéria auricular posterior.
Ramo meningeo posterior: penetra o crânio pelo forame mastoideo, pelo forame jugular ou pelo forame magno.
Artéria cervical posterior: é inconstante, destinada à pele da parte posterior do pescoço.
Possui dois ramos terminais: interno e externo, se distribuindo pelo couro cabeludo da região occipitoparietal, anastomosando-se com o ramo mastoideo da artérias auricular posterior, ramo parietal da artéria temporal superficial e artéria occipital do lado oposto. O ramo interno as vezes emite uma artéria parietal, que penetra a cavidade craniana pelo forame parietal, junto a uma veia emissária.
Artéria auricular posterior: Surge acima (ou de tronco comum) da artéria occipital, logo abaixo do meato acústico externo e dirigindo-se para cima e para trás. Passa por entre o meato acústico externo e o processo mastoide e termina no couro cabeludo anastomosando-se com ramos das artérias occipital e temporal superficial. Emite ramos:
Artéria Parotídea: para a glândula parótida, e, eventualmente, glândula estilomastoidea. Emite:
Artéria timpânica posterior: anastomosa-se com o ramo timpânico da artéria maxilar e forma um circulo arterioso em volta do tímpano.
Seus ramos terminais são: auricular (anterior): percorre a parte craniana da orelha externa; e mastoideo (posterior), que anastomosa-se com a artéria occipital e a temporal superficial.
Artéria faríngea ascendente: é o menor dos ramos da artéria carótida externa. Nasce da parte medial da artéria carótida externa e sobe verticalmente ao lado da faringe até a base do crânio, contribuindo para a vascularização da faringe e músculos pré-vertebrais. Emite:
Ramo meningeo posterior: penetra o forame jugular, ou lacero ou canal condilar.
Artéria timpânica inferior: irriga a parede inferior da cavidade timpanica
Artéria temporal superficial: Continua o trajeto vertical da artéria carótida externa. Inicia-se atrás do colo da mandíbula, em plena massa glandular da glândula parótida. Na região, emite:
Artéria facial transversa, que nasce ao nível do colo da mandíbula e trajeta sobre o músculo masseter em direção à bochecha. Divide-se em ramos terminais superficial (anastomosa-se com artérias facial, bucal e infaorbital) e profundo, destinado ao masseter.
Ramo articular: destinado á ATM
Ramo auricular anterior: destinada ao pavilhão da orelha
Ramo zigomatico-orbital: destina-se ao músculo orbicular do olho, anastomosando-se com a artéria palpebral superior.
Passa entre a ATM e o Meato acústico externo, chegando na região temporal. Nessa região, ela corre entre a pela e a aponeurose epicrânica e bifurca-se em dois ramos terminais: Ramo frontal e Ramo parietal, que vascularizam as regiões frontal e parietal, respectivamente.
Artéria maxilar: irriga todas as regiões profundas da face e os dentes superiores e inferiores. Surge da artéria carótida interna dentro da glândula parótida, contornando por trás o colo da mandíbula e cursando horizontalmente a fossa infratemporal. Cruza a fissura pterigomaxilar e desaparece na fossa pterigopalatina. Dá os ramos:
Artéria timpânica anterior: penetra a fissura timpanoescamosa para irrigar a mucosa da cavidade timpânica.
Artéria meningea média: nasce próxima ao inicio da artéria maxilar, sendo seu maior ramo. Atravessa o forame espinhoso para penetrar a cavidade do crânio. Emite ramos:
Artéria timpânica superior: segue o hiato do nervo petroso superficial maior e atinge a cavidade timpânica.
Ramo petroso
Ramos ganglionares: destinados ao gânglio trigeminal
Ramo para o músculo tensor do tímpano
Ramos temporais
Artéria meningea acessória: inconstante, e também pode originar-se da artéria meningea média. Penetra o forame oval para irrigar o gânglio trigeminal e a dura-mater adjacente.
Artéria alveolar inferior: segunda ramificação da artéria maxilar. Desce seguindo o ramo da mandíbula. Antes de penetrar o forame da mandíbula, emite :
Ramo milohioide: percorre o sulco milohioide e depois a superfície do músculo milohioide.
Então, a artéria alveolar inferior penetra o forame da mandíbula (junto ao nervo alveolar inferior). O trajeto intraósseo, pelo canal da mandíbula, termina com mudança de nome para artéria incisiva, entrando em contato anastomotico com a artéria do outro lado. 
Os pequenos ramos que abandonam o trajeto da artéria alveolar inferior, que vão em direção aos dentes e aos processos alveolares, são os:
Ramos dentais (pulpares): ganham o canal da raiz do dente através do forame apical e suprem a polpa dentaria.
Ramos peridentais (ósseos): sobem por pequenos canais nos septos intralveolares e inter-radiculares. Irrigam não somente o osso alveolar, mas também, perfurando-o, suas ramificações atingem o periodonto e parte da gingiva.
No canal da mandibula, ao nível de pré-molares, bifurca-se em:
Artéria mentoniana: que deixa o interior da mandíbula pelo forame mentoniano e rega os tecidos moles do mento. Anastomosa-se com a artéria labial inferior e submentoniana.
Artéria incisiva: è o ramo terminal da artéria alveolar inferior. Emite ramos dentais e peridentais para irrigar incisivos e caninos inferiores. Na linha mediana, anastomosa-se com a homônima oposta.
Artéria massetérica: atravessa a incisura da mandíbula e atinge o músculo masseter pela sua face medial.
Artéria temporal profunda posterior: sobe entre o crânio e a face profunda do músculo temporal, o qual penetra.
Artéria temporal profunda anterior: possui mesmo trajeto que a artéria temporal profunda posterior, mas irriga a parte mais volumosa do músculo temporal.
Ramos pterigoideos: curtos ramos destinados aos músculos pterigoide lateral superior, pterigoide lateral inferior e pterigoide medial.
Artéria bucal: ramo descendente para o músculo bucinador e a mucosa da bochecha. Anastomosa-se com ramos da artéria facial.
Artéria alveolar superior posterior: destaca-se da artéria maxilar junto à tuberosidade da maxila e divide-se em:
Ramo gengival: tem percurso curto e sinuoso até a gengiva e mucosa alveolar da região molar e ramos que penetram se tornam intraósseos
Os ramos da artéria alveolar superior posterior que se tornam intraósseos perfuram os forames alveolares da tuberosidade da maxila e percorrem canais alveolares em direção aos dentesposteriores. Finas colaterais destacam-se dela para suprir o osso e a mucosa que forra o seio maxilar. Emite :
Ramos dentais
Ramos peridentais
Semelhante aos homônimos na mandíbula
Artéria infraorbital: emitida quase junto à artéria alveolar superior posterior. Segue anteriormente e alcança o soalho da orbita pela fissura orbital inferior. Em seu curso, ocupa sucessivamente o sulco infraorbital, canal infraorbital e forame infraorbital, através do qual aflora na face para nutrir os tecidos moles próximos. Emite ramos:
Ramo orbital: destinado a glândula lacrimal, aos músculos intrínsecos do olho inferiores e pálpebra inferior.
Dentro do canal infraorbital, ela dá origem às:
Artérias alveolares superiores anteriores/médias: se comportam como suas homônimas posteriores, também enviando:
ramos dentais
ramos peridentais
Que se comportam exatamente como os demais ramos dentais e peridentais
Artéria palatina descendente: Nasce da artéria maxilar na fossa pterigopalatina. Desce pelo canal palatino maior, envia ramos para a cavidade nasal e surge na boca pelo forame palatino maior com nome de:
Artéria palatina maior: irriga o palato duro.
Artérias palatinas menores: destacam-se da artéria palatina descendente dentro do canal palatino maior e saem pelos forames palatinos menores para se distribuir no palato mole.
Artéria do canal pterigoide: penetra o canal do nervo pterigoide para atingir a faringe e a tuba auditiva.
Artéria esfenopalatina: é o ramo terminal da artéria maxilar, de calibre muito menor. Muda de nome ao atravessar o forame esfenopalatino. Divide-se em dois ramos:
Artérias nasais posteriores laterais: destinada à mucosa nasal, seios frontais, células etmoidais, narinas e seio maxilar.
Ramos septais posteriores: emitem ramificações para o septo nasal e soalho da cavidade nasal. Atingem a abertura superior do canal incisivo, o percorrendo, até atingir a parte anterior do palato duro. Anastomosam-se com a artéria palatina maior.
VEIAS
O sangue que as artérias conduzem da cabeça ao pescoço tem seu retorno garantido por uma série de vasos que podem ser assim agrupados:
Seios da dura-máter: São canais venosos intracranianos formados entre os dois folhetos que constituem a dura-máter cefálica. Seus nomes são devido à localização ou à forma.
Seio Sagital superior: Junto ao Seio reto são os responsáveis pela drenagem da maior parte do sangue intracraniano.
Seio Reto : Junto ao Seio Sagital Superior são os responsáveis pela drenagem da maior parte do sangue intracraniano.
Confluem a nível da Protuberância Occipital Interna, originando de cada lado, o Seio Transverso;
Seio transverso: Ocorre horizontalmente, sulcando a escama do occipital, e ao se curvar para baixo, troca seu nome para Seio Sigmóide;
Seio Sigmóide: Termina no Forame Jugular, no qual se inicia a Veia Jugular Interna, a gande responsável pelo recolhimento de quase todo o sangue venoso intracraniano.
Seio Cavernoso: Ao lado da hipófise 
Veias cerebrais e cerebelares: despejam seu conteúdo nos seios da dura-máter.
Veias diplóicas: correm na díploe e deságuam nos seios da dura-máter ou nas veias do couro cabeludo.
Veias emissárias: estabelecem anastomoses entre os seios da dura-máter e as veias extracranianas. Não possuem válvulas, permitindo que o sangue flua em uma direção ou mesmo na direção oposta. A dupla direção iguala a pressão venosa nos seios e nas veias extracranianas.
Sistema venoso vertebral: comunica-se com os seios da dura-máter, com as veias do couro cabeludo e forma plexos na parte posterior do pescoço.
Veias do couro cabeludo: Estabelecem conexões em forma de rede entre a pele e os ossos do neurocrânio. Destacam-se as veias:
Veia supraorbital
Veia Occipital
Veia temporal superficial
A Veia retromandibular tem trajeto descendente atrás da mandíbula que se faz no interior da glândula parótida, ao lado da artéria carótida externa. Ao alcançar o ângulo da mandíbula, normalmente, se bifurca num ramo anterior e num ramo posterior, logo que sai da parótida. O ramo anterior da veia retromandibular recebe a veia facial, formando a veia facial comum. O ramo posterior recebe a veia auricular posterior, proveniente da região mastoidea, e forma a veia jugular externa.
O Plexo Pterigóideo drena a região que a artéria maxilar nutre, próximo aos músculos pterigoides. São confluentes deste plexo as veias dos músculos da mastigação, da cavidade nasal, do palato, veias meningeas medias, veias dos dentes e de seus tecidos de suporte e as comunicações com a veia facial e com o seio cavernoso:
As veias alveolares superiores posteriores e anteriores e a veia alveolar inferior (com seus afluentes como veia mentoniana, veia milohioide, dentais e peridentais) seguem seus ramos arteriais homônimos pelos mesmos forames, canais e sulcos. 
Veia infraorbital
Veias emissárias para o seio cavernoso (forame oval principalmente, também redondo, lacero e espinhoso)
Veia profunda da face
O plexo pterigoideo resolve-se na(s) veia(s) maxilar(es), que se une(m) à veia temporal superficial. Dessa união forma-se a calibrosa veia retromandibular.
A veia temporal superficial que através das suas raízes:
Frontal
Parietal
Acompanha os ramos frontal e parietal da artéria temporal superficial.
A veia temporal superficial alcança a altura da face após cruzar verticalmente o arco zigomatico. A partir daí, começa a se aprofundar, penetrando a parótida e, ao nível do colo da mandíbula, recebe uma (ou duas) veias maxilares, formando então a veia retromandibular. 
OBS: A veia maxilar não acompanha a artéria maxilar.
A veia jugular externa, resultado da fusão entre veia auricular posterior (que provem da região mastoidea) com o ramo posterior da veia retromandibular, desce obliquamente o pescoço e desemboca no ângulo formando entre as veias jugular interna e subclávia. Um arco venoso jugular une o final de uma jugular externa à outra.
A veia jugular interna inicia-se no forame jugular e desce verticalmente o pescoço, terminando atrás da clavícula ao se unir com a veia subclávia. Ela recebe afluências de:
A veia facial começa onde termina a artéria facial, próximo ao ângulo medial do olho. Neste ponto, recebe o nome de :
A veia angular recebe o sangue do seio cavernoso pelas:
Veia oftálmica superior
Veia oftálmica inferior
Que percorrem a parede medial da orbita e ganham a cavidade do crânio pela fissura orbital superior (e a inferior, também pela fissura orbital inferior). São consideradas veias emissárias (sem válvulas, nas quais o sangue pode correr em ambas direções, dependendo da pressão intracraniana).
A veia facial percorre trajeto semelhante ao da artéria facial, recebe afluências que se assemelham a troncos arteriais, de:
Veia nasal externa
Veia labial inferior
Veia labial superior
Veia submentoniana
Veia palatina externa
Veia profunda da face, única sem correspondente arterial. Ela liga a veia facial ao plexo pterigoide.
Veia facial comum, formada pela afluência do ramo anterior da veia retromandibular na veia facial. Lança-se na veia jugular interna, normalmente junto à veia lingual e à veia tireoidea superior,de trajeto semelhante às artérias homônimas, formando o tronco tireolinguofacial, que termina na veia jugular interna.
A veia lingual recebe afluências de:
Veias dorsais da língua
Veia sublingual
Veia profunda da língua
Veia tireoidea superior
Veias faríngeas
Veia tireoidea media

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