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UNIVERSIDADE TIRADENTES – UNIT
BACHARELADO EM DIREITO
	
PROCESSO CIVIL II
Aracaju – SE
2017
ÁLVARO BRITO DO NASCIMENTO NETO
EBERTON
HOMOLOGAÇÃO DE DECISÃO ESTRANGEIRA E DA CONCESSÃO DO EXEQUATUR À CARTA ROGATÓRIA
Trabalho apresentado ao curso de Direito da Universidade Tiradentes - UNIT, como requisito de nota parcial na disciplina Processo Civil II, sob a orientação do professor Alisson Fontes de Aragão, turma N10.
Aracaju – SE
2017
I – HOMOLOGAÇÃO DE DECISÃO ESTRANGEIRA E DA CONCESSÃO DO EXEQUATUR À CARTA ROGATÓRIA
A ação de homologação de decisão estrangeira poderá ser executada por meio de carta rogatória obedecendo oque dispor nos tratados em vigor no Brasil e o Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça e subsidiariamente ao Capitulo VI do Novo Código de Processo Civil referente aos arts. 960 a 965
Somente terá eficácia, as decisões tratadas no exterior, após a concessão de exequatur (“cumpra-se”) ás cartas rogatórias, sendo passível de homologação, a decisão judicial definitiva, assim como a decisão não judicial que, pela lei brasileira, tenha natureza jurisdicional.
Trata-se de competência do Superior Tribunal de Justiça autenticar as sentenças que ocorrerem fora do pais, mais o seu cumprimento depois de validado é de competência do juízo federal conforme regras de competência estabelecidas para o cumprimento das sentenças nacionais
É indispensável que alguns requisitos sejam atingidos para o acolhimento de decisão tida no estrangeiro: I- ser proferida por autoridade competente; II- ser precedida de citação regular, ainda que verificada à revelia; III- ser eficaz no pais em que foi julgada; IV- não ofender a coisa julgada brasileira; V- estar acompanhada de tradução oficial, salvo disposição que a dispense prevista em tratado.
A importância do julgamento ter sido decidido por autoridade competente no exterior advém da necessidade e do reconhecimento que o caso em questão seja válido tanto no pais de origem como no Brasil, desde que esteja de acordo com o entendimento legislativo nacional.
O decreto de lei 5.852/2006 é um tratado firmado entre os Estados Partes do Mercosul que propõe a dispensa de tradução de documentos administrativos necessários aos efeitos da imigração, visando garantir uma maior fluidez da circulação e dos contatos entre os beneficiários desse acordo.
Diz Pontes de Miranda que, “quanto ao requisito da homologação, não concerne ele à produção de eficácia da decisão estrangeira, mas só à sua importação” (Comentários. cit., t. VI, p. 364; sobre o tema, cf. Adriana Beltrame, Reconhecimento de sentenças estrangeiras, cit.)
O art. 961 em seu §2° do Código Civil prevê o aceite parcial de sentença estrangeira, podendo o órgão competente de julgar a ação dar provimento somente a parte do julgamento que for de seu entendimento.
Já o §5° traz a validação de efeitos, no Brasil, de resolução estrangeira de divórcio consensual independente da legitimação do Superior Tribunal de Justiça, entretanto o §6° traz a hipótese de que caso a questão seja suscitada, deverá o juiz de sua competência examinar a validade da questão, em caráter principal ou incidental. No que respeita à citação, “para homologação de sentença estrangeira de divórcio proferida em processo que tramitou contra pessoa residente no Brasil, indispensável que a citação tenha sido regular, assim considerada a que fora efetivada mediante carta rogatória” (STJ, SEC 4.611/FR, rel. Min. João Otávio de Noronha, Corte Especial, j. 07.04.2010).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. DIREITO PROCESSUAL CIVIL ESQUEMATIZADO. -6. ed.- São Paulo: Saraiva, 2016.- (Coleção Esquematizado'') 
NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL ANOTADO / OAB. – Porto Alegre: OAB RS, 2015. 842 p.
MEDINA, José Miguel Garcia. NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL COMENTADO [LIVRO ELETRONICO]: COM REMISSÕES E NOTAS COMPARATIVAS AO CPC/1973.-1. Ed.- São Paulo : Editora Revista dos Tribunais, 2015. 144 Mb ; PDF

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