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resumo biossegurança

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Biossegurança 
Precauções-São medidas pré estabelecidas de acordo com a era de transmissão do agente,para evitar a sua disseminação na unidade de saúde
 PADRÃO
 
 ESPECIAIS
Descontanimação dos artigos deve ser descontaminada de acordo com a rotina do hospital
Precaução Padrão
Devem ser seguidas para TODOS OS PACIENTES, independente da suspeita ou não de infecções
Higienização das mãos: lave com água e sabonete ou friccione as mãos com álcool a 70% (se as mãos não estiverem visivelmente sujas) antes e após o contato com qualquer paciente, após a remoção das luvas e após o contato com sangue ou secreções
Evitar a transmissão de agentes infecciosos entre pacientes e profissionais
CONTATO:
DIRETO:De uma pessoa para a outra
INDIRETO:Uma pessoa contamina o objetivo que é usado em outros pacientes
RESPIRATÓRIAS
GOTÍCULAS:5 micras =0,005mm
AEROSSÓIS:Microgotículas menor que 0,005mm
Use luvas apenas quando houver risco de contato com sangue, secreções ou membranas mucosas. Calce-as imediatamente antes do contato com o paciente e retire-as logo após o uso, higienizando as mãos em seguida
Use óculos, máscara e/ou avental quando houver risco de contato de sangue ou secreções, para proteção da mucosa de olhos, boca, nariz, roupa e superfícies corporais
Descarte, em recipientes apropriados, seringas e agulhas, sem desconectá-las ou reencapá-las 
Precaução de Contato
 
 
Indicações: infecção ou colonização por microrganismo multirresistente, varicela, infecções de pele e tecidos moles com secreções não contidas no curativo, impetigo, herpes zoster disseminado ou em imunossuprimido, etc
Use luvas e avental durante toda manipulação do paciente, de cateteres e sondas, do circuito e do equipamento ventilatório e de outras superfícies próximas ao leito. Coloque-os imediatamente antes do contato com o paciente ou as superfícies e retire-os logo após o uso, higienizando as mãos em seguida
Quando não houver disponibilidade de quarto privativo, a distância mínima entre dois leitos deve ser de um metro
Equipamentos como termômetro, esfignomanômetro e estetoscópio devem ser de uso exclusivo do paciente
Precaução para gotículas
Indicações: meningites bacterianas, coqueluche, difteria, caxumba, influenza, rubéola, etc
Quando não houver disponibilidade de quarto privativo, o paciente pode ser internado com outros infectados pelo mesmo microrganismo. A distância mínima entre dois leitos deve ser de um metro
O transporte do paciente deve ser evitado, mas, quando necessário, ele deverá usar máscara cirúrgica durante toda sua permanência fora do quarto
Precaução para arossóis
Precaução padrão: higienize as mãos antes e após o contato com o paciente, use óculos, máscara cirúrgica e/ou avental quando houver risco de contato de sangue ou secreções, descarte adequadamente os pérfuro-cortantes
Mantenha a porta do quarto SEMPRE fechada e coloque a máscara antes de entrar no quarto
Quando não houver disponibilidade de quarto privativo, o paciente pode ser internado com outros pacientes com infecção pelo mesmo microrganismo. Pacientes com suspeita de tuberculose resistente ao tratamento não podem dividir o mesmo quarto com outros pacientes com tuberculose
O transporte do paciente deve ser evitado, mas quando necessário o paciente deverá usar máscara cirúrgica durante toda sua permanência fora do quarto
Introdução ao Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS)
Resíduos de Serviço de Saúde (RSS)
Todos os resíduos resultante das atividades exercidas pelos geradores de resíduos de saúde, definidos na RDC222/18
Geração De Resíduos
É o paradoxo do desenvolvimento cientifico e tecnológico gerando conflitos com os quais se depara o homem pós-moderno diante dos graves problemas sanitários e ambientais advindos de sua própria criatividade
Os resíduos dos serviços de saúde - RSS se inserem dentro desta problemática e vêm assumindo grande importância nos últimos anos
ANVISA e o Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA têm assumido o papel de orientar, definir regras e regular a conduta dos diferentes agentes, no que se refere à geração e ao manejo dos resíduos de serviços de saúde
RDC ANVISA nº 222/18 concentra sua regulação no controle dos processos de segregação, acondicionamento, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final
RDC CONAMA nº 358/05 trata do gerenciamento sob o prisma da preservação dos recursos naturais e do meio ambiente
NE - 6.05 e NE-3.05 CNEN – Gerenciamento dos rejeitos radioativos
Quem são os geradores de RSS?
Serviços de assistência domiciliar e de trabalhos de campo
 Laboratórios analíticos de produtos para saúde
Necrotérios, funerárias e serviços de embalsamamento
Serviços de medicina legal
Drogarias e farmácias
Estabelecimentos de ensino e pesquisa na área de saúde
Distribuidores de produtos farmacêuticos,Produtores de materiais e controles para diagnóstico in vitro
Unidades móveis de atendimento à saúde
Serviços de acupuntura e Serviços de tatuagem, dentre outros similares
O que é PGRSS?
Documento que aponta e descreve todas as ações relativas ao gerenciamento dos rss, contemplando todas as etapas, bem como ações de proteção à saúde pública, do trabalhador e do meio ambiente
ETAPAS DO MANEJO
Segregação DO RSS
Os RSS devem ser segregados no momento de sua geração, conforme classificação por Grupos constante no Anexo I desta Resolução, em função do risco presente
 Quando, no momento da geração de RSS, não for possível a segregação de acordo com os diferentes grupos, os coletores e os sacos devem ter seu manejo com observância das regras relativas à classificação do Anexo I
CLASSIFICAÇÃO DO RSS
Acondicionamento dos RSS 
Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes. A 
capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada tipo de resíduo 
Os resíduos sólidos devem ser acondicionados em saco constituído de material resistente a ruptura e vazamento, impermeável respeitando os limites de peso de cada saco, sendo
proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento
Os sacos devem estar contidos em recipientes de material lavável, resistente à punctura, ruptura e vazamento, com tampa provida de sistema de abertura sem contato manual, com cantos arredondados e ser resistente ao tombamento
 Os recipientes de acondicionamento existentes nas salas de cirurgia e nas salas de parto não necessitam de tampa para vedação
 Os resíduos líquidos devem ser acondicionados em recipientes compatível, resistentes, rígidos e com tampa rosqueada e vedante
Identificação dos tipos de resíduos
Conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos e recipientes conforme o manejo dos RSS
A identificação deve estar aposta nos sacos de acondicionamento, nos recipientes de coleta interna e externa, nos recipientes de transporte interno e externo, e nos locais de armazenamento, em local de fácil visualização, de forma indelével, utilizando-se símbolos, cores e frases, atendendo aos parâmetros referenciados na norma NBR 7.500 da ABNT
Identificação dos tipos de resíduos
Coleta e transporte interno dos RSS
Roteiro e horário previamente definido e em horários não coincidentes com a distribuição de roupas, alimentos e medicamentos, períodos de visita ou de maior fluxo de pessoas ou de atividades
Coleta separada de acordo com o grupo de resíduos e em recipientes específicos
Os recipientes devem ser de material rígido, lavável, impermeável, provido de tampa articulada, cantos e bordas arredondados, e serem identificados com o símbolo correspondente ao risco do resíduo neles contidos, de acordo com o Regulamento Técnico
 Devem ser providos de rodas revestidas de material que reduza o ruído. Os recipientes com mais de 400 L de capacidade devem possuir válvula de dreno no fundo
Armazenamento internoEsta nova modalidade de armazenamento foi criada para atender geradores de resíduos dos grupos B e C que apresentam volumes pequenos de resíduos destes grupos 
Estes poderão ficar armazenados em um local específico dentro da própria área de trabalho até que haja um volume significativo que justifique o custo com a coleta e o tratamento
O armazenamento interno de RSS químico ou rejeito radioativo pode ser feito no local de trabalho onde foram gerados
Armazenamento temporário
Armazenamento externo
Coleta e transporte externo dos rss
Remoção dos RSS do abrigo de resíduos (armazenamento externo) até a unidade de tratamento ou disposição final
Os veículos de transporte externo dos RSS não podem ser dotados de sistema de compactação ou outro sistema que danifique os sacos contendo os RSS, exceto para os RSS do Grupo D
 Os veículos de transporte externo dos RSS não podem ser dotados de sistema de compactação ou outro sistema que danifique os sacos contendo os RSS, exceto para os RSS do Grupo D
Utilização dos EPI e EPC (luvas, avental impermeável, máscara, botas e óculos de segurança, etc
Destinação
Os RSS que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico podem ser encaminhados para reciclagem, recuperação, reutilização, compostagem, aproveitamento energético ou logística reversa
Sempre que não houver indicação específica, o tratamento do RSS pode ser realizado dentro ou fora da unidade geradora
Os RSS tratados devem ser considerados como rejeitos e após o tratamento, o símbolo de identificação relativo ao risco do resíduo tratado deve ser retirado
Os rejeitos que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico devem ser encaminhados para:
Aterro sanitário 
Aterro de resíduos perigosos - classe I
Células especiais para RSS
Lixão ou vazadouro
 Aterro controlado
Tecnologias de tratamento dos RSS
GERENCIAMENTO DOS GRUPOS DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
A Anvisa não vai fazer a indicação de tipos de tratamento. Cada serviço gerador de RSS tem autonomia para utilizar processos de tratamento que atendam ao preconizado na legislação vigente
 Resolução 222/18 dispõe sobre os requisitos de Boas Práticas de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde
Saúde Ocupacional
O serviço deve garantir que os trabalhadores sejam avaliados periodicamente, seguindo a legislação específica, em relação à saúde ocupacional, mantendo registros desta avaliação
O serviço deve manter um programa de educação continuada para os trabalhadores e todos os envolvidos nas atividades de gerenciamento de resíduos,,que contemplem temas que visam orientar, motivar, conscientizar e informar permanentemente a todos os envolvidos sobre os riscos e procedimentos adequados de manejo, de acordo com os preceitos do gerenciam.ento de resíduos

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