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ACADÊMICAS: Barbára Carolyne Dinalva Bueno Isabela Vilaça Letícia Souza Lorrayne Felicio DOCENTE: Erika Viana IMUNOLOGIA REJEIÇÃO A TRANSLANTES TRANSPLANTE O QUE É ? • É a retirada de células, tecidos ou órgãos de um mesmo (indivíduo), doador afim de restabelecer uma função perdida. DEFINIÇÕES • DOADOR: Aquele que fornece o enxerto • RECEPTOR OU HOSPEDEIRO: Aquele que recebe o enxerto ENXERTO TIPOS DE TRANSPLANTE AUTÓLOGO: • Transplante de um indivíduo para si mesmo, não há rejeição por ser tecido do próprio organismo. • Exemplos: • PONTE DE SAFENA • ENXERTOS DE PELE SINGÊNICO Transplante realizados entre indivíduos geneticamente idênticos. EXEMPLO: Univitelinos/ Monozigóticos, ratos clonados. ALOGÊNICO Transplantes feitos em indivíduos geneticamente diferentes porém, da mesma espécie. Este tipo de transplante é o enxerto mais utilizado, Normalmente mais rejeitado, Antígenos são chamados de ALOANTÍGENOS. EXEMPLOS: Rim, Fígado, Coração. XENOGÊNICO Transplante entre indivíduos de espécies diferentes. Enxerto fortemente rejeitado, Antígenos são chamados de XENOANTÍGENOS. A rejeição do transplante ocorre por que o sistema imune do receptor ataca o órgão transplantado. • Células de defesa T e B Mecanismo de rejeição de transplante Antígenos responsáveis pela rejeição, são aqueles sistema de antígenos de HISTOCOMPATIBILIDADE os (MHC). COMPLEXO PRINCIPAL DE HISTOCOMPATIBILIDADE ( MHC) O complexo de histocompatibilidade (MHC) é responsável por apresentar antígenos associados a células para serem reconhecidas pelos linfócitos T que podem ser: Bactérias, Fungos, Vírus, Protozoários, Células não próprias ou incompatível com MHC. As células B e T reconhecem diferentes substâncias como antígenos reconhecendo- os de uma forma diferente. Os linfócitos B podem reconhecer proteína, ácidos nucléicos (DNA/ RNA), polissacarídeos e alguns lipídios. Os linfócitos T reconhecem e interagem com os antígenos, promovem uma ativação e proliferação dos linfócitos CD4 e CD8. CLASSE DAS MOLÉCULAS DO MHC MHC- classe I: Reconhecem antígenos intracelulares (vírus), São reconhecidos pelos LT CD8 São proteínas fragementadas no citoplasma, Expressas em todas as células nucleadas Genes: HLA-A; HLA-B; HLA-C MHC- classe II: Reconhecem antígenos extracelulares oriundas de (bactérias, fungo e protozoário), São reconhecidos pelos LT TCD4, Expressa nas células apresentadoras de antígenos APC (macrófago, células dendritica e linfócitos B). Genes: HLA-DP HLA-DQ HLA- DR FUNÇÃO DO MHC A função do complexo principal de histocompatibilidade é apresentar antígenos próprios ou externos em uma forma que possa ser reconhecida pelas células T específicas. Manifestações clínicas da rejeição Em transplantações clinicas, podem ocorrer três tipos principais de rejeição: hiperaguda, aguda e crónica. Independentemente do tipo de rejeição, sinais de perigo incluem febre, sintomas febris, hipertensão, edemas ou aumento súbito de peso, mudança no ritmo cardíaco, falta de ar e dor e sensibilidade no local do transplante. REJEIÃO HIPERAGUDA Caracterizada pela formação de trombos no enxerto imediatamente após o transplante, Ocorre minutos ou dias após a transplantação, Mediada por reações naturais dos Anticorpos IgG contra o MHC estranho e contra as células endoteliais do doador com consequente ativação do complemento e destruição vascular. REJEIÇÃO AGUDA A rejeição aguda é a mais comum, ocorrendo frequentemente nos primeiros 6 meses após a transplantação., Após 6 meses, o corpo adapta-se ao novo órgão e a rejeição aguda é menos provável Este tipo de rejeição é mediado por linfócitos T e anticorpos, sofrem expansão clonal e causam destruição de tecidos. A necrose da parede do vaso com inflamação aguda, caracteriza esse tipo de rejeição. REJEIÇÃO CRÔNICA Caracterizada por fibrose e anormalidades vasculares, Perda de função do enxerto, durante um período prolongado, Pode desenvolver em qualquer enxerto vascularizado entre 6 meses e um ano. MEDICAMENTOS IMUNOSSUPRESSORES O QUE É? Os imunossupressores são medicamentos, com a capacidade de suprimir a resposta imunológica do organismo para que assim o mesmo possa permitir a aceitação de um órgão transplantado. SISTEMA IMUNE O sistema imunológico reconhece, defende e protege o organismo contra infecções, e rejeita tudo o que é estranho. Pacientes submetidos a transplante de órgãos são geralmente mantidos em tratamento com o regime de três drogas: Inibidor da calcineurina , Inibidor da proliferação ou diferenciação dos linfócitos T, Corticostreóides. Imunossupressores são usados para modular a resposta imune de três maneiras: imunossupressão, tolerância e imunoestimulação. Quatro classes principais desses fármacos compreendem: Glicocorticoides, Inibidores da calcineurina, Agentes antiproliferativos e antimetabólitos, Anticorpos. O QUE PODE SER DOADO APÓS A MORTE? Há duas situações de morte: a morte encefálica, que é a morte do encéfalo (cérebro+tronco encefálico): e os ógãos que podem ser doados são: O coração, Os dois pulmões, O fígado, Os rins, O pâncreas, O intestino. OBS: Os tecidos como córneas, ossos, pele e válvulas cardíacas também podem ser doados nesta situação. Morte por coração parado: somente os tecidos (córneas, ossos, pele e válvulas cardíacas) podem ser doados. No Brasil, não é permitido o transplante de nenhum outro órgão, como por exemplo: pênis, útero, mão e outras partes do corpo humano. 24 QUE ÓRGÃOS PODEM SER DOADOS EM VIDA? Órgãos que podem ser doados: Parte de um dos pulmões, parte do fígado, um dos rins. Tecidos que podem ser doados: ossos, medula óssea, cordão umbilical, sangue e esperma. CURIOSIDADES REFERÊNCIAS 1. Bryon D. Johnson, Emily E. Becker, Robert L. Truitt (1999), Transplantation Graft-vs.-host and graft-vs.-leukemia reactions after delayed infusions of donor T-subsets, American Society for Blood and Marrow, 2. Goldsby, Richard A.; Kindt, Thomas J.; Osborne, Bárbara A.; Kuby,Janis (2003). Immunology. Freeman, fifth edition. 3. Stanley R. Riddell, Marc Gavin, Yoshiki Akatsuka, Makoto Murata, Philip D. Greenberg, Edus H. Warren (2001), Autologous Blood and Marrow Transplantation X: Proceedings of the Tenth International Symposium, Chapter 7, Karel A. Dicke & Armand Keating Obrigada!!!
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