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MHC e REJEIÇÃO DE TRANSPLANTES - Aula 5 pdf

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14/09/2015
1
Profº Evaldo Moreira
» MHC (complexo principal de
histocompatibilidade) é um conjunto de genes
polimorfos que codificam proteínas MHC,
também conhecidas por HLA (antígeno
leucocitário humano). Essas proteínas são
responsáveis pela apresentação de antígenos
aos linfócitos T e a descriminação do que é
próprio ou não próprio do indivíduo;
» Os genes do MHC estão localizados no
cromossomo 6 e são herdados dos pais.
O que é um gene?
Sequência de DNA capaz de codificar um produto
funcional.
Como as proteínas são formadas?
Os linfócitos T só são capazes de conhecer antígenos quando
são a eles apresentados por células especializadas nessa
função.
Células Dendríticas
Macrófagos
Linfócitos B
Moléculas Classe I e Classe II
 Classe I – apresentam peptídeos (Ag intracelular)
aos linfócitos T citotóxicos CD8
 Classe II – apresentam peptídeos (Ag extracelular)
aos linfócitos T auxiliares CD4
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» MHC Classe I
Estão presentes na superfície de todas as células
nucleadas, o que é apropriado ao seu papel de
apresentar antígenos aos linfócitos T citotóxicos CD8
sendo composto por uma cadeia que atravessa a
membrana celular, sendo capazes de se ligar a
peptídeos de origem viral ou tumoral.
A apresentação acontecendo os linfócitos T CD8
promovem a morte da célula alvo.
» MHC Classe II
Presentes na superfície de algumas células (APCs) que
fagocitam e processam antígenos. É composto por duas
cadeias que atravessam a membrana celular e
apresentam fragmentos antigênicos processados aos
linfócitos T auxiliar CD4.
A apresentação acontecendo os linfócitos T CD4 liberam
citocinas que estimulam uma resposta imunológica
adequada.
Tanto MHC de classe I como de classe II são
codominantes, ou seja, ambos alelos herdados do
pai e da mãe são expressos . E isso garante uma
grande variabilidade de reconhecimentos de
antígenos.
» A descoberta do MHC: 1940 – George Snell
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Estrutura gênica do MHC humano. Os genes de classe I:
HLA-A, B e C; Classe II: HLA-DR, DQ e DP; Classe III: TAP,
LMP e DM codificam proteínas não expressas nas
superfícies celulares.
» MHC e a Resposta Imune
Complexos de antígenos peptídicos são apresentados
pelas moléculas MHC das células chamadas de APCs.
» Processamento Antigênico
As vias de processamento de antígenos convertem
antígenos proteicos derivados do espaço
extracelular ou do citosol em peptídeos e
transportam esses peptídeos em moléculas do
MHC para exibi-los aos linfócitos T.
» Processamento antigênico no MHC de classe I
» Processamento antigênico no MHC de classe II
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» MHC Classe I Linfócitos T CD8 » MHC Classe II Linfócitos T CD4
» Transplante: 
 É um termo usado em imunologia que se refere a 
transferir células, tecidos ou órgãos de um local para 
o outro;
 Um importante avanço da medicina;
 O sistema imunológico é capaz de rejeitar tecidos 
transplantados.
» Tipos de transplantes:
 Autotransplante;
 Isotransplante;
 Alotransplante;
 Xenotranspante.
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» Autotransplante
(auto enxerto):
Corresponde a 
transferência de 
tecidos de um local 
para outro de uma 
mesmo indivíduo.
Normalmente não provocam rejeição, pois o MHC é
próprio ao indivíduo.
» Isotransplante (isoenxerto):
Realizado em indivíduos geneticamente idênticos, 
como os gêmeos univitelinos. 
Devido a semelhança do MHC entre gêmeos idênticos
não existe rejeição importante ao transplante.
» Alotransplante
(aloenxerto):
Corresponde a 
transferência de tecidos 
entre membros de uma 
espécie, geneticamente 
diferentes, porém 
compatíveis.
Devido a diferença genética, o tecido pode ser
reconhecido como não próprio e ser rejeitado .
» Xenotransplante (xenoenxerto):
Nesse tipo de transplante considera-se a transferência 
de tecido entre espécies diferentes.
A diferença genética é muito grande, o que leva a uma
intensa rejeição pelo sistema imune. É uma alternativa
promissora para o futuro.
» O sucesso do transplante está na capacidade de
controlar a resposta imunológica;
» O processo de reconhecimento de antígenos
transplantados pode ocorrer por duas vias:
 Direta: os receptores dos linfócitos T do receptor
são capazes de reconhecer antígenos na superfície
das células do órgão transpantado;
 Indireta: requer que uma APC apresente o Ag aos
linfócitos T CD4.
» Tipos de Rejeição aos Órgãos Transplantados
São 3 tipos diferentes de rejeição: hiperaguda, aguda
e crônica.
1. Hiperaguda: pouco tempo depois do transplante a
rejeição acontece. Esse tipo de rejeição deve-se à
resposta imunológica mediada por imunoglobulinas
contra o MHC classe I presente nas células do órgão
transportado, ativação do SC e destruição vascular.
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6
2. Aguda: acontece nos primeiros seis meses após o
transplante. A rejeição aguda é mediada por linfócitos
T que se infiltram no tecido e provocam a destruição
de tecidos.
3. Crônica: acontece lentamente e compromete o
órgão transplantado, com hipertrofia e fibrose. Pode
acontecer em qualquer tipo de transplante e seus
mecanismos ainda não estão estabelecidos.
DOADOR
RIMRIM
RECEPTOR ARECEPTOR B
MCH 
COMPATÍVEL
MCH 
INCOMPATÍVEL
PERDA DO RIM 
TRANSPLANTADO
» Terapia Imunossupressora
Tem como objetivo prevenir a rejeição do órgão
transplantado. Essa terapia é realizada com
medicamentos que podem comprometer o
funcionamento do sistema imunológico, reduzindo a
resposta imunológica. Pessoas que fazem uso dessa
terapia se tornam imunocomprometidos.

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